Duas Caras - Parte 5

Um conto erótico de Guhhh!
Categoria: Homossexual
Contém 2183 palavras
Data: 20/09/2013 21:54:59

DUAS CARAS

CAPÍTULO 5

- Ei! Por acaso você esta pensando que eu vou te abandonar Arthur? – Falei abraçando ele por trás. – Eu sou seu sim... Seu amigo, não iria te abandonar. Vou continuar aqui. Isso se você deixar claro.

- Ta falando serio? – Falou se virando de frente comigo.

- Muito sério.

- Claro que eu quero que fique. – Falou ele já enxugando suas lágrimas.

- Que bom. Eu quero te ajudar também, você mesmo disse que não quer continuar nessa vida pra sempre, um apoiando o outro vamos conseguir. – Ele concordou com a cabeça, dei um beijo em sua testa.

- Você é incrível Bruno, faz tudo parecer tão mais fácil. Você veio trazer luz pra minha vida. – Disse encarando-me os olhos. Aproximando e me dando um beijo, o qual não correspondi. Ele me olhou e viu minha cara de reprovação por essa atitude. – Me desculpa. – Falou virando para o outro lado.

- Olha Arthur, eu queria poder me entregar a esse seu beijo, e te amar. Mas vamos com calma, por favor me entenda.

- O que é um beijo perto do que fez comigo na noite passada? – Falou.

- Perder a minha virgindade com você foi especial demais Arthur. Tive oportunidade de perder o cabaço com garotas e garotos, mas sempre tratei o sexo como uma coisa seria demais. E que só teria minha primeira vez com a pessoa que eu amasse. Como a minha longuíssima carreira de garoto de programa chegou ao fim. – Falei fazendo graça - E sem nenhuma transa. A noite de ontem é a mais especial que eu já tive. Acho que tem a probabilidade de ter ocorrido aquilo por que te amo. Só não sei disso ainda. Mas o seu cuzinho eu amei e muito. – Falei apertando sua bunda e rindo.

- Palhaço. – Falou ele rindo.

- Se eu vier a ter algo com você Arthur. Não irei te dividir com ninguém, nem com cliente. Ou seja o primeiro passo pra me conquistar é já ir planejando sua nova profissão. Por que dar, só se for pra mim.

- Muito engraçado Bruno. – Falou rindo. – Mas eu jurava que você seria uma excelente passiva.

- Hahaha. Não jure em vão. Depois de sentir a sensação de comer alguém pela primeira vez, e de experimentar um cuzinho como o seu, fez brotar em minhas veias os mais infames desejos de ser ativo.

- Estou com saudades daquele Bruno tímido de ontem. – Falou Arthur fazendo um bico lindo.

- Mas eu não. – Falei rindo. – Vamos dormir, eu estou com sono, e precisamos estar novinho em folha.

- Vamos. – Falou ele se virando. – Boa noite Bruno.

- Bom dia se quis dizer não é? – Falei dando um beijo em sua nuca. – E vê se evita os tripés dos negão viu, não quero você arrombado. – Falei rindo e me virando para dormir também. Ele riu também e adormeceu.

***

Acordei por volta de meio dia. Com um calor desgraçado que estava fazendo e com o Arthur deitado em meu peito. Fiquei um tempo observando-o, ele era realmente lindo. Estava aconchegado em meu peito, dormia como um anjo. A vontade que tinha era sim de se entregar a essa possível paixão. Mas tinha medo, de me machucar e machucar o Arthur, e principalmente medo de perder essa amizade que em tão poucos dias, parecia que já era de anos.

- A quanto tempo você esta me olhando? – Perguntou Arthur abrindo os olhos.

- Tempo suficiente pra perceber que você parece um anjo dormindo. Por que acordado... – Falei rindo.

- Por que acordado o que Bruno? – Falou ele sentando na cama.

- Nada. – Falei me sentando também. – Então, vamos almoçar, tomar café, jantar, o quê?

- Vamos almoçar já de uma vez. – Falou ele olhando o relógio.

- Ok, eu faço o almoço hoje. – Falei pulando da cama.

- Ta bom. Eu vou tomar um banho e passar uma pomada la embaixo. Aquele filho da puta arrebentou comigo ontem. – Falou ele fazendo uma cara de dor ao levantar.

- Ta doendo muito?

- Sim.

- Mais um motivo o qual não irei dar nunca. – Falei rindo.

Ele me encarou e disse:

- Veremos. – Deu uma risadinha e entrou no banheiro.

Fui organizar nosso almoço, uma coisa que eu aprendi foi cozinhar cedo, inúmeras vezes a qual tive de cozinhar minha própria comida das vezes que meus tios viajavam e me deixavam sozinho em casa.

Preparei um bife frito, arroz, feijão e uma salada de tomate.

O Arthur saiu do banheiro só enrolado na toalha. Parece que às vezes fazia isso só pra me tentar, mas eu já me acostumava com isso. Era só não olhar. Ele se vestiu e sentou-se na cadeira, claro sem antes fazer gestos de dor por estar com o rabo todo dolorido.

Enquanto comemos, conversamos mais sobre a ultima noite, e eu disse que teria que ir me encontrar com o cara da noite passada no final da tarde.

- Ele não quis mesmo transar com você? – Perguntou Arthur.

- Eu já disse que não.

- E se ele quisesse transar com você?

- Eu transaria oras, ele me pagou. – Falei rindo.

- E se eu te pagasse, transaria comigo? – Falou ele pegando a carteira do bolso e colocando em cima da mesa.

Eu o encarei e ele percebeu minha reprovação só pelo olhar.

- Se você soubesse esperar, talvez não precisa-se pagar por isso. – Falei colocando uma garfada de comida na boca.

Ele ficou quieto e me olhou. No fundo eu estava gostando do Arthur, mas quanto mais ele pressiona-se mais de difícil eu me fazia.

- E... Já sabe. – Falei encarando-o. – Você esta acostumado a dar. Eu não. E talvez eu não queira. E não tem nada de veremos Sr. Arthur. – Falei rindo e me levantando da mesa. – Terminei. – Peguei o prato e o lavei na pia.

O Arthur nada disse, apenas terminou de comer, eu peguei seu prato e lavei também. A tarde não tinha nada para fazer, decidi sair comprar algumas roupas, não iria ficar usando as do Arthur para sempre.

Ele não quis me acompanhar, disse que tinha coisas a resolver, fui ao shopping e comprei algumas regalias necessárias. Deu 5 da tarde e fui me encontrar com o Gabriel no lugar marcado. Ao chegar já lembrei-me da camionete da noite passada, ele baixou e vidro e mandou eu entrar. Ele estava muito bonito, com um terno azul marinho e uma bela camisa por baixo.

- Quanto ta o programa? – Perguntou ele quando entrei no carro.

- Sinto muito, não estou atendendo ainda. – Falei rindo.

- Ah! Mas pra mim você abre uma exceção não é? – Falou segurando minha mão.

- Vou pensar no seu caso deputado. – Nos dois caímos na risada.

- Bruno, eu vou te levar pra um lugar. – Quando eu ia perguntar pra onde iria me levar, ele colocou seu dedo em minha boca. – Não me pergunte aonde, só abre essa boca quando eu deixar, ok? – Falou ele me encarando.

Eu disse que sim com a cabeça, e ele seguiu com o carro, não demorou muito e eu pude reparar que ele tava me levando em direção a Câmara dos Deputados.

“Ainda bem que já me vesti com as roupas novas que comprei” – Pensei comigo ao ver ele estacionar o carro.

- Bruno agora vou te apresentar um pouco de onde eu trabalho e você mais pra frente vai poder acompanhar as nossas assembléias, eu quero você trabalhando comigo diretamente em meu gabinete se possível.

Ele me apresentou tudo la dentro, a Câmara dos Deputados, a Assembléia do Senado, exatamente tudo, eu fiquei impressionado. A cada passo que o Gabriel dava, uma pessoa diferente o cumprimentava. Realmente ele era uma pessoa influente e importante.

“Ele é um deputado federal, o que você esperava?” – Pensei comigo.

Passamos por um corredor onde ficavam vários gabinetes dos deputados, ate chegar ao seu, que estava seu nome Gabriel de Oliveira Marques, o partido e o estado de Minas Gerais. Entramos em seu gabinete, e a primeira coisa que ele fez, foi dispensar sua secretaria. Ficamos a sos. Seu gabinete era maravilhoso, com vários quadros de algumas cidades mineiras, alguns diplomas dele e mais fotos de sua posse, alem de fotos com pessoas importantes como com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

- Gabriel, por que esta fazendo isso por mim? – Falei. – Não quer me ter só como um secretario pra te fazer massagens e pra ficar fazendo horas extras pra outras coisas não é?

- Até que não seria uma idéia ruim, massagens e horas pra alguns serviços extras me parecem muito tentador. – Falou dando uma piscadinha para mim. – Mas não te quero como secretario,apesar de você ser bem bonitinho, jovem, e de ser simpático. Eu já tenho secretarias que atendem esse perfil.

- E o que eu vou fazer?

- Você primeiramente vai estudar. Fazer uma faculdade, você escolhe, contabilidade, administração, direito, o que te interessar, e durante meio período vai ser meu estagiário.

- Mas... – Ele me interrompeu.

- Tem nada de mas. Agora que você já conhece quase tudo por aqui, me acompanha até em casa? Encomendamos uma pizza e conversamos mais, preciso saber mais de você Bruno.

- Não sei. – Falei pensativo. – O Arthur vai ficar preocupado comigo.

- Quem é Arthur? Seu namorado? – Perguntou-me.

- Não. Meu amigo, estou morando com ele.

- Liga pra ele. Avisa que vai chegar mais tarde.

- Eu ligaria. Mas é que... – Ele me interrompeu novamente.

- Você não tem celular. Isso?

- Não. – Falei meio envergonhado. – Eu tinha, mas estragou, e não tinha dinheiro pra comprar outro.

- Eu tenho um em casa que não uso mais. Ele ainda funciona muito bem, eu te dou, preciso me comunicar com você

- Obrigado senhor. – Falei ainda envergonhado.

Ele me encarou.

- O que disse?

- Obrigado?

- Não. Depois disso!

- Senhor?

- Se eu fosse como a maioria dos deputados quase centenários que tem aqui, com cabelo que parece que sofreu ataque de geada, pele flácida, barriga caída, eu já teria me matado. – Falou rindo. – Por tanto corta essa de senhor.

- Mas eu vou trabalhar com você, tu é um deputado, fica mal um funcionário te chamando pelo nome na frente dos outros.

- Mas quando tiver eu e você, no intimo como agora, não tem nada de senhor.

- Tudo bem. Você realmente preza pela sua imagem. – Falei reparando. – Você é muito bonito. Nem tem cara de deputado. – Falei rindo.

- Então tenho cara de que?

- De um playboyzinho metido a andar de terno e gravata, começando que você parece ter uns 20 anos apenas.

- Vou considerar isso como um elogio. – Falou ele rindo.- Agora vamos.

Fomos embora para a casa dele, depois de alguns minutos chegamos. Conversamos durante um bom tempo, ele pediu pizza e durante a conversa ele me fez uma pergunta.

- Não sei você, mas eu estou com um calor desgraçado – Falou tirando sua camisa, exibindo seu belo peitoral.

- Não, eu estou bem. – Falei tentando não reparar nele.

- Tudo bem. – Falou, e tomou um gole de vinho. – Sabe, eu sou muito sozinho aqui.

- Pensei que como deputado e por ser um cara bonito e jovem, tinha muitas companhias.

- Pensou errado. – Falou serenamente. – Sabe Bruno. – Encarou-me e olhou no fundo dos meus olhos. – Ser deputado não é essa maravilha que deve imaginar. Não tem como ficar tendo muitas companhias, não posso ter o risco de me envolver com alguém que queira me dar um golpe ou manchar minha carreira política.

- Entendi.

- E outra. – Falou voltando a me encarar. – Preciso de uma companhia tipo a sua.

- Tipo a minha? – Perguntei assustado.

- Sim. Olhando pra você, nesses seus olhos parecem passar um filme da minha vida, eu me vejo em seus olhos.

- Mas Gabriel...

- Não terminei, não me interrompe. – Falou grossamente. – Por mais chato que possa ser para você ouvir varias vezes isso. Isso é a verdade.

Nada respondi, ficamos ali terminando de comer a pizza sem trocar palavras algumas. Ele voltou a me encarar e disse:

- Bruno, você quer vir morar comigo?

ContinuaAGRADECIMENTOS:

Oliveira Dan: Mais pra frente vai conseguir entender um pouco mais do Arthur, do por que dessa paixao repentina. Muito obrigado pelo seu comentario, e eu fiz cirurgia, por que alguns meses atrás sofri um acidente, e fiquei com um problema no ombro, por isso tive de fazer essa cirurgia quarta.

Geo Mateus: Olha se vai haver uma escolha do Bruno entre o Arthur e o deputado so lendo o conto, ainda nao decidi nada desse conto do meio para o fim, apenas algumas ideias mas que ainda nao foram para o papel haha, valeu cara por acompanhar, abraços.

HPD: muito obrigado, fico contente por estar te agradando com esse conto, valeu, abraços.

FabioStatz: valeu cara! :)

Kelvin!: O Arthur esta confundindo mesmo, e esta confundindo a cabeça do Bruno hahaha, valeu cara, abraços.

StüquenRedfield: muito obrigado

Alex20: Pode ser que sofra mesmo, talvez nao agora, mas la na frente sim, valeu cara por acompanhar, abraços

Alê12: Amigo, fico feliz que esteja gostando. Realmente em nossas historias, tambem acho parecida, ja reparei nisso, haha, beijão Ale.

Thiiiputra: valeu cara :) abraços

: Muito obrigado por estar acompanhando, abraços.

Geizinha: Muito obrigado, que bom que esta gostando :)

caamilaa: foi bom mesmo receber sua visita minha lora :) te adoro beijoos,

Jonas 33: valeu cara, que bom que gostou, abraços

Santis: você vai entender essas "bondades" logo logo Santis kkkk, muito obrigado :)

Muitoo obrigado a todos, comentem muito. Beijos e abraços a todos, ate amanha.

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Comentários

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Cara, tomara que ele não abandone o Arthur, mas acho que você faz um contraste bom com o Gabriel, só espero que ele te entenda e deixe tu ficar com o Arthur.

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pra começar o sabado, com um conto bom como esse, esperando proximo,

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muito estranho esse deputado, vamos ver o que pode acontecer entre eles haha, adorand o conto

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Hmmmmmmmmm esse deputado e interesse repentino são muito estranhos e suspeitos. Sabe a sabedoria popular: "nunca confie em político"? Então... Acho que o Bruno ainda vai aprender isso rsrs. Ah e torcendo para que a primeira vez do ex-GP seja com o Arthur; Agora tem que ficar com o ombro sem mexer por quanto tempo? E já voltou pra casa ou ainda está comendo comida de hospital? Haha

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Morar xom ele e abandonar o Arthur? Ah não! parabéns pela história

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boom demais, acho esse deputado muito suspeito, ele parece não valer nada...

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Comecei a ler seu conto hj e já me apaixonei, continue logo.

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So acho que esse deputado é muito apressadinho kk. Serà que o deputado vai fazer do Bruno um objeto sexual? E se esse Gabriel for sadomasoquista? Misericredo. Quero ver ate onde vai essa bondade!!!

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Bruno vai se apaixonar pelo deputado sera? kkkk tambem te adoro, beijos e melhoras ^.^

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hum, será que o Bruno vai aceitar e deixar o Arthur? maravilhoso, continua

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