Não sei o que senti nesse momento. Raiva e desespero talvez sirvam para expressar o que vivi naquele banheiro depois que ela se retirou.
Saí daquele lugar, do trabalho. Fui à pousada onde ainda estava hospedada, preferi esquecer aquela situação, mas a expectativa dela ir até meu quarto naquela noite não me deixa em paz. Vivi cada segundo dominada pela ansiedade de encontrá-la, de finalmente tê-la em minha cama... já não suportava guardar tamanho desejo por aquela mulher!
Cheguei ao meu quarto, fui direto ao banho. Precisava urgentemente relaxar. Perdi o tempo que fiquei embaixo do chuveiro, deixei que aquela água caísse sobre mim, esperando que ela levasse todas as coisas ruins que eu estava sentindo. Saí do banho bem melhor! Enxuguei meu corpo, meus cabelos, penteie os cabelos e enxuguei-os novamente. Continuei com meu objetivo inicial, relaxar! Passei hidratante pelo corpo e finalmente escovei os dentes. Já no quarto, coloquei uma calcinha, uma camiseta qualquer e deitei. Estava cansada, conversando com uns amigos da minha cidade... até escutar o som da campainha.
Que sensação horrível! Meu coração parecia querer sair pela minha boca, meu estômago congelou.
Levantei-me e abri a porta.
Ah, aqueles olhos lindos! Só olhá-los para me amansar...
Cris: Oi! (com um belíssimo sorriso)
Julia: Oi! Entra...
Eu estava extasiada. Meu desejo estava à flor da pele, minha adrenalina foi a mil...
Ela me puxou e então nos beijamos, com carinho mas com muito desejo. Que beijo! Primeiramente calmo, depois intensificamos involuntariamente. Minha língua calmamente entrava em sua boca, ela sugava e mordia meus lábios, causando-me arrepios, deixando-me ofegante. Ela apertou-me contra seu corpo, sem desgrudar nossas bocas, e me encostou na parede. Alisava meu corpo todo. Segurou em minha cintura, pressionando sua perna contra minha vagina, esfregando. Nossas respirações eram falhas. Parei de beijá-la...
Cris (falou em meu ouvido): Quero te amar assim... quero você fraquinha para mim, entendeu? (depois nos beijamos carinhosamente)
Cris: Diz para mim o que você quer! (mordendo minha orelha, me fazendo suspirar e dar um leve gemidinho, cravei minhas unhas em suas costas)
Julia: Eu quero você. (beijou-me o pescoço)
Julia (gemendo): Acaba com esse tesão que eu estou sentindo, Cris!
Eu me arrepiava toda em seus braços, nos descontrolamos completamente. Começou a tirar minha blusa... Deixou-me livre para que pudesse me fazer sua. Beijei sua boca, ela segurou levemente meu cabelo com jeitinho. Gemi baixinho...
Cris: Olha a minha língua passeando por todo teu corpo... cada pedacinho teu me pertence, é meu. Você é minha.
Mordeu meu pescoço, soltou meus cabelos, desceu sua língua pelos meus seios, mordendo levemente os biquinhos, durinhos de tanto tesão. Ela os chupava, passava sua língua neles calmamente. Suas unhas em minha pele... ela também estava louca de tesão... se ajoelhou, beijou minha barriga, dando mordidinhas... Eu olhava, ou melhor, tentava à medida que arqueava meu corpo, contorcendo-me ao som dos meu gemidos.
Foi até minhas coxas, mordendo e beijando... tirou minha calcinha. Uma delicia tudo isso!!! Eu estava louca, praticamente implorando para ser chupada. Olhou-me nos olhos...
Julia (gemendo): Eu quero sentir você. Me faz tua, vai! Sente como eu estou. Ahhh... (disse jogando minha cabeça pra trás. Ela então subiu novamente e segurou meu rosto)
Cris: Diz que quer gozar pra mim, diz...! (foi se ajoelhando e eu gemendo)
Julia: Me chupa, vaii... Me faz gozar nessa tua boca gostosa!
Ela enfiou sua língua dentro de mim, bem no fundo. Meu corpo tremia de desejo. Ela me penetrava com a língua e eu me segurava em meus cabelos, pressionando-a ainda mais. Ela sentia o quão quente e excitada havia me deixado. Passou chupar o meu clítoris, com calma, parecia saborear o que saía de mim. Eu dizia coisas incompreensíveis, gemia baixinho...
Julia: Ai, que delíciiaa! (rebolando em sua boca)
Pressionou sua língua em meu clítoris e eu comecei a tremer na sua língua. Meu orgasmo se anunciou, espasmos tomaram conta de meu corpo. Colocou, então, 2 dedos em mim ao mesmo tempo em que me chupava, forte, forte... rápido. Minhas pernas começaram a tremer e gozei em sua boca. Ela se levantou e me pressionou contra a parede. Acelerou seus dedos, mais intenso, queria prolongar ainda mais o meu orgasmo. Eu me apoiei em meu pescoço, olhando em meus olhos, gemendo alto...
Julia: Ai... mais forte, Cris! Me faz tua. Hum...
Ela olhava enquanto eu gozava tudinho na sua mão, tremendo muito. Meu coração não sei o porquê não saiu pela minha boca. Eu foi caindo fraca em seus braços. Deitamos na cama e, em seguida, entreolhávamos-nos, tentando entender de onde vinha esse tesão todo...