ATENÇÃO: Salve galera da Casa, beleza? Então, como perdi meu outro perfil na Casa, decidi respostar os contos anteriormente postados e agora vou concluir com os contos que faltavam. Estou sempre acompanhando os contos aqui, acho que há ótimos contos neste site e gosto da riqueza dos detalhes. Então acho que os leitores merecem saber dos mínimos detalhes, principalmente quando os contos são inspirados em situações reais – caso do meu – então quero enriquecer ainda mais os meus relatos com os detalhes da minha história, desta vez não só focar o lado erótico da minha história com meu irmão Gabriel, mas também o lado emocional da coisa. Espero que gostem! CKH. Ramborger.
Capítulo 01.
Como todos que já leram meus contos anteriores já sabem, me chamo Claudiomar Henrique Ramborger e atualmentetenho vinte e três anos. Sou carioca, nasci e fui criado em Jacarepaguá. Meus pais me tiveram ainda muito jovens – minha mãe Elisa tinha dezoito anos quando nasci – e se juntaram em 1992, quando minha mãe engravidou pela segunda vez. Dessa gravidez, nasceu Gabriel, três anos mais novo que eu. Quando eu estava com seis anos – e Gabriel três – meu pai simplesmente meteu o pé e nos abandonou, nos largando com nossa mãe. Ele nunca mais deu as caras e Gabriel e eu fomos criados sempre ouvindo o quão desprezível era nosso pai: beberrão, irresponsável, vagabundo (odiava trabalhar), mulherengo e muitas outras “qualidades” que não vou nem perder tempo dizendo.
Para ser sincero, antes dos seis anos eu não me lembro de como minha mãe me tratava, mas depois que o meu pai a largou, ela se agarrou a meu irmão Gabriel e praticamente esqueceu que tinha um filho mais velho a cuidar. Eu sempre fui muito parecido com meu pai – sou basicamente um Xerox dele – e isso é tão aparente, que acho que minha mãe sempre se sentiu incomodada de ter que se lembrar para sempre do homem que a abandonou. Já meu irmãozinho caçula, Gabriel, “felizmente” puxou os genes da família dela e pouco lembrava o nosso pai cafajeste.
Eu sempre fui um sujeito emburrado e de poucos sorrisos (basicamente nenhum para ser sincero), além de ser muito mais desenvolvido fisicamente para a idade que eu tinha (sempre pareci mais velho do que de fato sou). Puxei os cabelos crespos e o físico avantajado do meu pai. Gabriel já é o oposto: sempre foi encantador e sorridente, magricelo e com cabelos negros muito lisos e escorridos. O meu irmãozinho sempre foi xodó em casa, na vizinhança, na escola e em qualquer lugar que passava. Carismático, jeitinho de bebê, delicado e muito educado, Gabriel sempre conquistou as pessoas, desde aquelas da sua idade até os mais velhinhos. As pessoas sempre estranharam o fato de sermos irmãos, por sermos tão diferentes um do outro. Muitos chegavam a pensar que um de nós – provavelmente eu – fosse adotado.
Quando ainda éramos bem crianças, nos dávamos muito bem. Eu me sentia o irmão protetor por ser mais velho. Muitas crianças da idade do Gabriel tentavam ser más com ele, provavelmente por inveja, já que ele sempre foi tão paparicado. E eu defendia meu irmãozinho com unhas e dentes! Certa vez quase quebrei a cara de um moleque cavalão que morava no mesmo condomínio que nós. Ele tentou expulsar Gabriel do balanço e quando vi a cena, caí em cima do cavalão, dando-lhe um soco bem dado na têmpora, que começou a sangrar instantaneamente. Gabriel tinha nove anos e eu doze nesta época (eu acho, me lembro bem da situação, mas não tão bem em que época ocorreu). Nossa mãe, além de me bater, colocou-me de castigo por um mês inteiro, mesmo que minha ação tenha sido nobre e justificada. Mas a gratidão e o reconhecimento do meu irmãozinho caçula foi mais que o suficiente para que eu não me arrependesse do que tinha feito, e me convencesse de que se fosse necessário, eu faria novamente.
As coisas começaram a ficar estranhas entre Gabriel e eu quando eu estava com quinze anos e ele doze. Tudo que meu irmãozinho queria ele conseguia com nossa mãe, entretanto eu já não ganhava mais nada, nem mesmo um pouco de carinho, que facilmente Gabriel conseguia dela. Todas as minhas atitudes passaram a ser consideradas por nossa mãe como rebeldias da adolescência. E todas as vezes que eu tentava argumentar, Gabriel era exposto como modelo de perfeição, alguém que eu deveria me espelhar como pessoa.
Então aquele amor protetor que eu sentia por meu irmão deu lugar a muita raiva e inveja. Passei a culpar meu irmão de roubar todo o carinho e atenção de nossa mãe só para ele. Com dezesseis anos eu então desisti de brigar com Gabriel por amor, por carinho, por atenção ou seja lá mais o que for que nossa mãe poderia oferecer. Basicamente me afastei dos dois – embora sentisse saudades dos bons tempos, quando éramos crianças e nada disto importava – mesmo ainda vivendo na mesma casa com eles.
Uma coisa importante a se relatar é a questão da minha sexualidade. Pode parecer estranho para muitos, mas antes do que aconteceu entre Gabriel e eu (que já vou começar a contar) eu jamais tive interesse por alguém do mesmo sexo que eu. Devo ressaltar inclusive que eu cheguei a ser completamente apaixonado por uma menina que estudava comigo. E eu desejava aquela menina, quantas punhetas eu soquei pensando nela, como qualquer adolescente normal se descobrindo. Naquela época nunca imaginei o que ia acontecer depois entre Gabs e eu.
Nesta mesma época, com dezesseis anos, eu tinha alguns colegas na escola que fumavam. Era muito normal naquela época a galera ficar sentada a frente do colégio, fumando e conversando antes do início das aulas. Eu ficava muito excitado vendo as vadias da escola fumando e beijando na boca! Eu, um antissocial e perdedor de carteirinha nunca tinha namorado, nem beijado na boca e muito menos fumado um cigarro na minha vida, embora meu desejo fosse de fazer tudo isso.
Alguns colegas até me ofereciam cigarros e cheguei a aceitar alguns, embora dissesse que eu iria guardar pois preferia fumar a noite antes de dormir. A verdade era que eu não tinha coragem nenhuma de fumar! O medo de o cheiro empestear em meu uniforme e minha mãe descobrir era muito grande. E ela odiava cigarro, pois meu desaparecido papai era fumante inveterado. Ela sentia o cheiro do cigarro do nosso vizinho e se enfurecia como se alguém tivesse entrado em nossa casa e tivesse estapeado seu rosto sem motivo nenhum. Ela se transformava no cão chupando manga! Eu às vezes me masturbava no banheiro com o cigarro apagado na boca, fingindo que estava fumando. Inacreditável, eu sei, digno de um imbecil perdedor.
A minha rotina naquela época era: acordar muito cedo, ir para a escola, às vezes ficar conversando um pouco com os poucos colegas que eu tinha – e nossas conversas eram vazias e sem conteúdo nenhum, normalmente eram sobre games e futebol, duas coisas que eu gostava muito – depois eu voltava para casa e me trancava no quarto para bater um milhão de punhetas durante o dia, vendo alguns filmes pornográficos na internet e conversando com alguns amigos virtuais em salas de bate-papo, normalmente com teor de sexualidade (e eu sabia que a maioria daquelas “meninas” do chat eram homens gays disfarçados, querendo ver um garoto novo como eu se masturbando na webcam, só que eu não me mostrava, apenas fazia aquele chamado “sexo virtual” com palavras).
O dia do meu irmãozinho Gabriel, ao contrário do meu, era sempre muito proveitoso. Durante a manhã ele tinha o apartamento só para ele, e ficava esparramado no sofá jogando em seu Playstation2. Durante a tarde ele estudava e quando saía da escola, nas segundas, quartas e sextas-feiras, ele fazia um curso de inglês em uma escola particular (que nossa mãe bancava com muita dificuldade, mas bancava por que ele assim pedira) e nos outros dias, ele ia sempre para a casa de algum amigo da escola e nossa mãe o buscava depois do trabalho e eles chegavam juntos em casa, normalmente lá para quase 20 horas.
Gabriel tinha muitos amigos e quando chegava em casa, passava horas e horas no MSN (eu ouvia do meu quarto aquela campainha chata que tocava sempre que um contato respondia uma mensagem no MSN, e eram seguidas, ele conversava com muitas pessoas). O quarto dele era tipicamente infantil e inocente: pôsteres de super heróis da Marvel – um inclusive do filme do Homem-Aranha de 2002 – e também de personagens de desenhos japoneses. Naquela época, eu pensava, que moleque idiota, carismático e “fofinho” do jeito que era, poderia estar pegando várias novinhas putinhas na escola e preferia perder tempo com essas porras de bebezão. Nesta época Gabriel e eu mal falávamos, e quando falávamos, era ele quem me procurava e eu logo dava um fora para me afastar dele.
- Cóe Dinho, vamo jogar? – Ele me perguntava. Ele sempre me chamou de “Dinho”, apelido de Cláudio, Claudinho.
- Vá-te foder moleque. – Respondia eu.
Às vezes eu me sentia culpado por trata-lo assim. Gabs era meu irmão e apesar de tudo, ele não tinha culpa da acepção que nossa mãe fazia entre nós (embora ele se aproveitasse muito disto). Mas eu não conseguia, sentia muita raiva daquela porra toda e continuava me afastando de Gabriel. Ele tinha muitos amigos e todo mundo achava ele fofinho, educadinho e perfeitinho, ele não precisava de mim. Ao contrário dele, eu já tinha poucos colegas – amigos nunca tive – era antissocial a rodo e definitivamente eu não era educado ou perfeitinho. Eu às vezes queria sumir.
Mas ai a coisa mudou completamente de cenário quando eu descobri o maior segredo do anjinho, do garotinho inocente, do filho perfeitinho e mimado Gabs.
Todos os anos, sempre nas férias de janeiro, viajávamos para o interior de Minas Gerais, para a cidade de Juiz de Fora, onde nossa avó – mãe de nossa mãe claro – morava em uma fazenda de sua propriedade com muitos de seus filhos e outros netos. Eu sempre odiei estas viagens, pois lá todos babavam em Gabriel e me desprezavam como sendo o filho rebelde e antissocial, a cópia Xerox do pai canalha.
- Oi Claudio. Como você está? – Perguntavam-me nossos tios e tias.
- Bem. Obrigado. – Eu respondia secamente e com nenhum sorriso.
- G-A-B-S! Ô coisa fofa da tia! Nossa! Como cê cresceu menino! Own e esse cabelo, que coisa fofa, meu Deus! Parece um anjinho! Vem cá, deixa a tia dar um beijão nessa coisa fofa! – Eles diziam a Gabriel.
- Oi tia! Que isso, cê que é lindona tia. – Ele dizia e depois dava um beijo de estalar no rosto de nossas tias, seguido de um caloroso abraço.
E era assim sempre, todos os anos desde que me lembro. Elas davam presentes para Gabriel e ele retribuía com abraços, beijos e carinho meloso. O sorriso de Gabriel sempre foi uma característica marcante dele, principalmente quando ele passou a usar aparelho ortodôntico fixo. Seu sorriso, de borrachas verdinhas ou amarelinhas, era encantador por revelar uma inocência divina em seu rosto miúdo e angelical. Não era só nossos parentes, qualquer pessoa que visse aquele sorriso, se encantava naturalmente, como se estivesse vendo de perto as Cataratas do Iguaçu ou o observando a vista dos bondinhos do Pão de Açúcar. Gabriel era para as outras pessoas uma das maravilhas do mundo. Com um jeitinho de anjinho, tão natural e encantador, ninguém resistia a sua inocência e seu carisma. Todos se afeiçoavam a Gabs naturalmente, e quanto a mim, todos se afastavam, pois tinham medo que a qualquer momento eu fosse explodir como uma bomba nuclear.
Uma de nossas tias, irmã de nossa mãe, tinha um filho mais velho chamado Róbson, e ele era moreno – quase negro – pois seu pai era negro (sem racismo, negro café, não negro chocolate, por assim dizer). Róbson, fisicamente parecia comigo, embora fosse um ano mais novo que eu (eu já estava com dezessete e ele dezesseis anos de idade). Era alto, bem encorpado, até musculoso, mas se comportava como uma criança, igualzinho a Gabriel. Passavam horas em frente à TV assistindo aqueles desenhos japoneses com personagens de olhos gigantes e explosões cósmicas e o caralho a quatro.
Eu odiava aquela porra toda, pois parecia que Róbson era o irmão de Gabriel – ignorando a cor – e eu era o primo afastado. Eles eram unha e carne quando se encontravam naquela maldita fazenda. E o pior eram as coisas que minha mãe dizia a mim quando estávamos afastados dos parentes:
- Tente se comportar e não me envergonhar na frente de nossos familiares, está certo Claudiomar? Por que você não se junta a seus primos como Gabs faz? – Perguntou-me minha mãe dona Elisa.
- Não gosto deles. Não se preocupa, vou ficar na minha ok? – Eu dizia emburrado. E minha mãe simplesmente se afastava bufando. Tudo o que eu fazia, ou deixava de fazer, precisava ser comparado a Gabriel. E eu morria de ódio daquilo!
Durante uma manhã típica de domingo na fazenda, minha mãe, avó e tias e tios participavam de uma missa numa igreja próxima – que não era tão próxima assim, embora fosse a mais próxima da fazenda – enquanto Gabriel, eu e alguns primos ficávamos em casa mesmo.
Gabriel e Róbson, normalmente iam para o rio, que ficava a uns quinze minutos da casa, nadar juntos. Quando éramos crianças eu os acompanhava e tudo que fazíamos lá era nadar e jogar água uns nos outros. Naquela época podia ser divertido e engraçado, mas para mim não era mais. Então eu não perdia meu tempo àqueles bebês de proveta. Quando me levantei procurei por Gabriel e não o encontrei. Não sei explicar até hoje porque naquele dia eu tive vontade de procura-lo, parecia que realmente estava escrito que eu precisava “descobri-lo”.
Tomei um café rápido e depois fui caminhando até a região do rio. Sabia que eu ia encontrar Gabriel e Róbson lá, nadando e jogando água um no outro, como sempre faziam. Quando cheguei lá perto pude ver os dois. Estavam pelados, o que era completamente natural, já que normalmente o pessoal nadava mesmo sem roupa nenhuma naquele rio. E como eu imaginava, estavam rindo atoa e jogando água um no outro, se empurrando e brincando de “lutinha”, igual fazíamos os três, anos e anos antes.
De repente, eles pararam e Róbson então falou:
- Vou pegar um cigarro.
- Tá. – Gabriel respondeu.
E então quando ouvi a palavra “cigarro”, me escondi entre algumas árvores que ficavam próximas do rio. Na hora eu não entendi nada e nem mesmo tentei entender, apenas fiquei observando o que fariam a seguir. Róbson saiu do rio e foi até as roupas que estavam penduradas em uma árvore que ficava na margem do rio. De dentro do bolso de sua bermuda, vi muito bem que ele retirou um maço de cigarros e um isqueiro. Na nossa família não havia fumantes e me surpreendia o fato de Róbson, aos dezesseis anos, fumasse.
Róbson retirou do maço um cigarro e pôs na boca, entre seus lábios grossos. Eu, que tinha vontade de fumar, e um louco fetiche por fumantes, fiquei embasbacado com a ideia. Nunca imaginei nosso primo fumando. E mesmo não tendo – ao menos até aquele momento – nenhum interesse em outros homens, tive uma ereção instantânea com aquela cena. Naturalmente, mostrando que não estava experimentando, e sim já era um fumante experiente, Róbson usou o isqueiro e acendeu corretamente de primeira o seu cigarro. Lembro-me tão bem da cena, que não pude deixar de observar que o maço era um Hollywood Vermelho Clássico, com cigarros com aquele filtro alaranjado (para quem fuma, sabe que não é um cigarro para se começar, já que é bem forte). Róbson tragou e soltou uma densa fumaça no rosto do meu irmãozinho Gabriel, em seguida disse algo que não consegui compreender, mas que fez meu irmão cair na gargalhada.
Em seguida Róbson entregou o maço de Hollywood nas mãos de Gabriel e foi ai que meu coração disparou e quase saiu pela boca. A primeira impressão que tive era que Gabs ia apenas segurar o maço, pois ele ainda estava rindo atoa com o que quer que fosse que Róbson tinha dito. Mas naturalmente, meu irmãozinho magricelo e miúdo de quatorze anos, aquele anjinho perfeitinho e inocente, também retirou um cigarro do maço e ainda tão naturalmente, como Róbson, o colocou entre os lábios finos e delicados, tentando parar de rir da tal piada do primo. E em seguida, Róbson recolheu o maço das mãos de Gabs e passou o isqueiro. Meu irmãozinho, tão experiente quanto o primo, acendeu o cigarro com a pontinha da chama do isqueiro, tragou e soltou a primeira baforada de fumaça. E os dois sorriam um para o outro.
Naquele momento minha pressão arterial deve ter baixado, pois senti tudo girando a meu redor, inclusive aquela cena, meu irmãozinho caçula, o filho perfeitinho e o anjinho que todos amavam, ali, pelado, com o primo e fumando!
Os dois continuavam conversando naturalmente, envoltos de longas tragadas e fumaças. Eu já tinha visto muitos colegas fumando. Os que já fumavam há mais tempo conseguiam criar aquele cone de fumaça, mais longo e mais denso. Os mais inexperientes, que fumavam há pouco tempo – ou que estavam aprendendo ainda a tragar – não conseguiam fazer essa mesma densidade de fumaça quando a soltavam após a tragada.
E o que me surpreendeu é que Gabriel conseguia com naturalidade e êxito dar aquela tragada demorada, entre cinco e sete segundos, e soltava aquela fumaça imponente e densa, que era visível de onde eu estava escondido. O que me revelava, mesmo eu nunca tendo acendido um cigarro na vida, que ele era um fumante experiente, não era mesmo sua primeira tragada! Mas que porra, quando aquele moleque, santinho do pau oco tinha começado a fumar? Depois de passar os sintomas daquela revelação, abaixei-me e continuei espiando, tentando ser o mais silencioso possível, para que eles não pudessem me descobrir.
A raiva que eu sentia do meu irmãozinho Gabs já era enorme, naquele momento estava sendo multiplicada por mil, pois todo aquele jeitinho de anjinho e inocência era uma porra de máscara! Imaginei a nossa mãe vendo aquilo. Se ela visse Gabriel fumando, com certeza morreria de desgosto. Tive pena da minha velha naquele momento, mesmo que ela não merecesse. Filho da puta. Anjinho do pau oco. Moleque bostão. Putão maldito. Pagava de inocente e era um filha da puta de um fumante do caralho.
O pior é que o pior ainda não tinha acontecido. De repente, Gabriel e Róbson jogaram suas guimbas (já pequenas, bem fumadas) no rio e recomeçaram a brincadeira de “lutinha”. Os dois começaram a se agarrar e riam pra caralho com aquela brincadeira. Eu tive que esfregar os olhos para ver se era realmente verdade aquilo que eu estava enxergando: Róbson, nosso primo avantajado e musculoso, e Gabriel, meu irmãozinho caçula magricelo e miudinho começaram a se beijar na boca!
Não era só boca, era língua e saliva também, a porra toda! Pareciam dois namoradinhos, iguais aqueles – só que eram menino e menina – que fumavam e se beijavam na entrada da escola. Na hora eu não acreditei! Eu cheguei a fechar os olhos e esperar alguns segundos para reabrir e ver que era tudo fruto de uma estranha imaginação. Mas não era imaginação, era realidade. Os dois continuavam se beijando apaixonadamente, violentamente e agora eu podia ver que seus pênis estavam duros e roçando um no outro, era bizarra aquela cena! Meu irmãozinho... Gay? Nosso primo... Gay? Os dois fumando e beijando na boca com suas rolas se tocando? Que porra era aquela? E por que caralho a minha rola estava dura agora?
- Cospe na minha boca! – Gabriel ordenou, alto e imponente o suficiente para eu escutar sem fazer força.
E foi o que nosso primo fez. Gabs abriu a sua boquinha pequena e Róbson, sem pestanejar, deu uma cuspida dentro dela. Meu irmãozinho não apenas engoliu, como lambeu seus próprios lábios finos de tanta excitação. Eu tive vontade de sair de meu esconderijo entre as árvores e matar os dois veadinhos de porradas. Gabriel seria moleza, com aqueles braços finos e aquela magreza toda, seria como quebrar gravetos. Róbson eu teria mais dificuldade, mas eu achava ser mais forte que ele. Mas eu não fiz. Continuei só observando aquela putaria sem precedentes.
Logo, meu irmãozinho Gabs estava lambendo o pescoço de Róbson, que suspirava com os olhos fechados de prazer. Meu irmão lambeu, chupou, beliscou e mordeu os mamilos, bem negros e salientes de Róbson. E o nosso primo massageava seus cabelos, lisos e escorridos (e molhados), logo ele estava empurrando Gabriel para mais baixo, e meu irmãozinho se ajoelhou dentro do rio. De onde eu estava, vi a bundinha do meu irmão se empinar enquanto ele estava ajoelhado. E me surpreendi com o tanto de carne que ela tinha. Apesar de magricelo, Gabriel tinha as nádegas carnudas e na hora logo imaginei que Róbson não demoraria muito a penetrar sua rola, bem avantajada agora dura, naquela bundinha.
Eu ainda estava em estado de letargia! Como podia? Gabs, o anjinho da mamãe, um veadinho de merda, safado do caralho, fumante de merda e um gayzinho que agora estava mamando os ovos e chupando a rola do primo com vontade? O sorriso estampado no rosto de Gabriel era de pura depravação. Antes eu via aquele sorriso como de um anjinho, como todas as outras pessoas. Agora eu via que Gabs era na verdade um diabinho safado, um puto devasso que estava adorando mamar naquela rola negra e dura do primo Róbson.
Róbson gemia de prazer e suas mãos alternavam entre empurrar a cabeça de Gabriel contra sua rola e dar uma série de tapas na nádegas carnudas e branquelas do meu irmãozinho, que fazia barulhos indescritíveis com a boca enquanto chupava a rola do primo.
- Dá esse cuzinho pra mim priminho. – Róbson falou então.
- Dou. Porra véio, vim à viagem todinha louco pra sentar nessa pica de novo! – Gabriel respondeu e meu sangue ferveu de ódio. Aquela não seria então a primeira vez dos dois, e já havia passado um ano desde nossa última visita aqui. Enquanto eu era virgem em todos os sentidos da palavra – inclusive no signo zodiacal – Gabriel já não era virgem há pelo menos um ano. E ele era três anos mais novo que eu! Senti mais uma vez naquele momento o gosto azedo de ser um derrotado.
E os dois saíram de dentro do rio e foram para a margem. Abaixei-me mais, e abafei até mesmo minha respiração. Gabriel sentou-se no chão e Róbson levantou as pernas magricelas de meu irmãozinho e empinou o cuzinho dele para cima. O nosso primo caiu de língua no rabo do meu irmão. Não só deu um banho de língua, deu uma série de dedadas no cuzinho de Gabs, que gemia e lambia os beiços. Num determinado momento, Gabriel deu uma gemida tão alta, que acho que poderia ter sido escutada da casa, que ficava a uma distância de quinze minutos. Até Róbson fez um sinal de “Shhhhh”, para que Gabs fosse mais silencioso.
Após uma série de cuspidas em seu cu, Gabriel levantou-se e nosso primo também. Róbson sentou-se no chão e Gabriel sentou-se no colo dele. Pude ver a rola dura e negra de Róbson encaixar no ânus de Gabs como se fosse peça de Lego, encaixando perfeitamente uma na outra. E ai começou de verdade a viadagem! Sem camisinha, sem proteção, sem porra nenhuma, Gabriel começou a rebolar e a gemer sentado no colo de nosso primo bombadinho.
- Isso, mete gostoso primo! Mete! Ai que delícia! Véi que porra de pica deliciosa, mete mais, soca meu cuzinho primo! Ai, mete, mete gostoso, mete! – Gabriel dizia, fechando os olhos e lambendo os beiços. Róbson não apenas socava cada vez mais forte – forte o suficiente para eu ouvir com perfeição o barulho das estocadas – como dava ainda aquela mão amiga na rola de Gabriel, masturbando-o.
Eles também se beijavam. Beijavam muito, era muita língua e saliva. Tinha momentos que não parecia beijo, parecia uma briga de línguas, dada a violência que elas se encontravam. Gabs também mordia os lábios grossos de nosso primo, que parecia nada sentir, apenas saboreava tudo aquilo. Não sei como nosso primo conseguia socar tanto tempo sem gozar. Foi naquele momento, que sem saber o que fazer ou pensar, naturalmente abri minha calça, abaixei minha cueca e tirei meu pau do sufoco, comecei a me punhetar vendo aquela cena de sexo gay, que envolvia o meu irmão e meu primo, aqueles veadinhos de merda.
Minha boca estava seca. Eu queria aquilo. Porra, como eu queria! Naquele momento eu nem queria saber o porquê de estar excitado com aquela boiolagem toda. Só sei que eu estava e pronto. E eu estava também morrendo de ódio, eu queria arrebentar aqueles veados de merda na porrada. Mas eu também não tinha coragem. Como sempre fui, eu continua sendo um covarde medroso.
Gabriel e Róbson interromperam o sexo. Vi direitinho a rola do nosso primo desencaixar do cu do meu irmão. Meu irmãozinho levantou-se e abaixou-se, apoiando suas mãos no chão e empinando sua bunda carnuda para cima. Róbson não apenas estapeou as nádegas de Gabs – deixando-as bem vermelhas – como voltou a encaixar seu cacete e a enterrar ele completamente, até o talo do cuzinho de Gabs. Eu via e ouvia o barulho dos ovos de Róbson batendo violentamente contra a bunda de Gabriel.
E os dois gemiam, gemiam tanto, que acho que se esqueceram do resto do mundo. Parecia que só haviam eles no mundo todo. E não apenas eu, como pássaros e peixes e toda a mãe natureza assistiam aquela cena de sexo incestuoso e selvagem.
Róbson era selvagem, duro e sem pudor, e Gabriel, mesmo sendo tão delicado, aceitava aquilo e pedia por mais, era experiente em dar aquela bunda branquela carnuda. Sei que foi naquele momento que passei a enxergar meu irmãozinho sensível como um macho sedento por pica.
- Caralho, vô gozar! – Róbson anunciou tardiamente. Vi aquele jato de porra escorrer por todo o cuzinho de Gabriel. E era porra demais. Nunca vi tanta porra. Eu nunca tinha gozado daquele jeito e me admirava o fato de Róbson conseguir segurar por tanto tempo, sentindo tanto prazer.
O nosso primo continuou metendo mesmo após a gozada, mas num ritmo mais leve, nada comparado ao anterior tão frenético. Depois, ele retirou o pau e começou a dar dedadas em Gabs. Meu irmãozinho se punhetava, ainda de quatro, com porra escorrendo por seu ânus. Róbson levou seus dedos sujos de porra e com cheiro de cu na boca de Gabriel, que chupou cada pedacinho. E os dois sorriam feito vadias de esquina. Desgraçados, veados de merda. Gabriel gozou em suas próprias mãos e sem pestanejar levou a boca. Chupou cada dedinho seu, suspirando de tesão.
Em seguida, voltou a se abaixar para mamar o primo. Chupava a cabeçona cor de chocolate do pau de Róbson com vontade e lambeu cada pedacinho, não ia deixar nem sinal de esporro naquele cacete.
- Cê adora um leite condenado, né seu safado? – Róbson perguntou rindo.
Gabriel respondeu, sorrindo e mostrando seus dentes alinhados por aparelho fixo de borrachinhas verdes – com muita porra branca entre elas:
- Adoro manobrow! Tomo porra igual leite, todo dia. Melhor ainda quando é direto da fonte de um lek gostoso assim como você haha. – Os dois riram como se fosse uma piada engraçadíssima – Vô fumar outro cigarro. – Gabs disse, pegando o maço e o isqueiro que estavam jogados.
Foi nessa hora que eu acabei gozando, vendo meu irmãozinho fumar outro cigarro Hollywood Original Vermelho. Róbson não fumou outro, disse a Gabs que não gostava de fumar após o sexo, só antes.
O nosso primo se jogou no rio, começou a nadar, enquanto Gabriel sentou-se na margem do rio, pegou seu celular (na época um maravilhoso e invejável Motorola V3i com MP3, que ele ganhara de nossa mãe após fazer uma ceninha de criancinha chorona) e começou a ouvir um funk de putaria. Funk? Desde quando Gabs ouvia funk? Ele não ouvia só aquelas músicas irritantes de desenhos japoneses? Quem era aquele menino? Não podia ser meu irmão. Gabriel tragava e soltava densas baforadas de cigarro enquanto ouvia funk e Róbson nadava. Meu irmãozinho caçula fumava como adulto, muito experiente e de forma muito excitante, tanto que meu pau já acordara e endurecera de novo.
Após o banho de rio, Róbson juntou-se a meu irmão e pela forma que conversavam e ouviam o maldito funk, pareciam irmãos novamente, amigos que acabaram de nadar no rio. Nada demais. Adolescentes normais. Inocentes. Bons garotos inclusive, filhos educados e perfeitos que não dão trabalho a seus despreocupados pais.
Adiantei-me, levantando minha calça e cueca, e silenciosamente, comecei a me afastar. Dada uma boa distância de segurança, apressei meus passos. Eu precisava chegar antes deles. E cheguei, cheguei até antes mesmo que minha mãe, avó, tios, tias e primos que voltavam da igreja. Fui para o quarto onde me hospedaram e cai na cama, como se tivesse ficado ali a manhã toda.
Minha mãe e seus familiares chegaram. Gabriel e Róbson chegaram cerca de quinze minutos depois – sabe-se lá o que acontecera entre eles depois que parti.
Quando sai do quarto, meu irmãozinho e Róbson estavam na sala jogando videogame. Olhei para os dois desconfiado. Nada. Não tinha nada no jeito deles que pudesse acusa-los. Eles pareciam irmãos jogando juntos. Até mesmo suas risadas e conversas pareciam bobas, de moleques. Ninguém no mundo diria que aqueles dois veados de merda tinham trepado e fumado a manhã toda, como amantes de merda.
Até o sorriso de Gabriel parecia novamente puro. Inocente. Ninguém, além de mim, sabia que meu irmãozinho, bom filho e anjinho, era na verdade um puto diabinho, safado, depravado e que adorava mamar num cacete e ter um macho pirocudo dentro dele. Aquele segredinho sujo e perverso dele ia mudar para sempre nossa relação de irmãos.
(Continua...) PS: Vou postar ainda hoje mais capítulos. E prometo que desta vez será concluída a história toda!