Oi galera. Primeiro quero dizer que já estou preparando um novo conto maravilhoso para vocês. Segundo que, quero agradecer a atenção de vocês e os considero como os meus amigos, pois amo ler cada comentário, os beijos e os abraços que me são enviados. E dedico não só este, mais todos os contos que escrevi aqui na casa, à todos vocês. Um beijo enorme e boa leitura...
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O perfume, misturado ao suor dele, exalava naquele tecido. E o Daniel viajou num misto de fantasias ao sentir aquele cheiro de homem.
Enquanto ele permanecia sentado à beira de uma árvore, o Ricardo tentava usar o celular para se comunicar com o pessoal.
- Não dá sinal. O jeito é tentarmos ir assim mesmo.
- O meu pé está inchado, e eu não consigo apoiá-lo no chão.
Por um momento, Ricardo o encarou, fixando seus olhos cor de mel, num misto desejo e compenetração. No fundo, a sua cabeça processava as cenas mais calientes e excitantes com o Daniel. Estar cercado de verde, no vazio, arrebatava fantasias eróticas em sua mente.
- Vai ficar parado me olhando? – Daniel retrucou. – Droga! Estas coisas só acontecem comigo. Eu não quero dormir aqui.
- Pelo que vejo, não teremos alternativa. Teremos de esperar que alguém sinta a nossa falta e venha nos buscar.
- O quê? Mais nem morto eu durmo neste chão, cercado de mosquitos e Deus sabe lá o quê mais... – ele tentava matar aqueles insetos com as mãos. – Você tire esta idéia louca da sua cabeça. Ouviu bem?
- E por acaso você tem outra melhor? Porque o seu namoradinho não está aqui para cuidar de você? – ele bateu os braços. – Talvez não seja bom o bastante.
Ele se referia ao Kadu. E o Daniel em nenhum momento teve menção de desmentir o que havia inventado. Seria melhor mesmo, o Ricardo achar que ambos estavam namorando.
- Não fale assim do Kadu. Ele é um cara muito legal.
- Nossa, dá pra perceber... – ele ironizou. – É tão legal, que não deve nem ter sentido a sua falta.
- Você quer parar de falar? Estou tentando pensar numa idéia.
A noite caía e nada de alguém surgir. O Daniel tremia de frio, mesmo com a camisa do Ricardo em volto de si. Este, estava sem camisa, e olhando para o vazio, um pouco mais recuado.
- Talvez se nós fizéssemos uma fogueira... – Daniel olhou para ele como se quisesse adivinhar os seus pensamentos. Observava aquele corpo malhado, cada músculo, cada pêlo. O Ricardo trajava uma calça jeans, e deixava a borda de sua cueca à mostra.
- Daniel, eu... Queria lhe dizer algo... – ele se virou para ele, e o Dan pode perceber algumas lágrimas escorrendo em seu rosto.
- Se for o que estou pesando, é melhor nem começar!
- Eu te amo Daniel. – a voz dele era singela, macia, branda.
- Você pensa que me ama Ricardo, mais quem ama de verdade não faz o que você fez. – ele era irredutível.
- Eu te pedi perdão.
- E você acha isso o bastante? Engraçado né? Na época em que eu era gordo, feio, delicadinho, você nem se quer olhava na minha cara. Agora me vem com esse papo? Eu já lhe disse, aquele cara do passado morreu! Eu não mudei apenas fisicamente... Os meus sentimentos mudaram, o meu ponto de vista mudou. – ele disse quase gritando.
Daniel não esqueceria fácil, ou talvez nunca, os atos do passado. A maneira como era tratado por ele.
- Eu gostava de você desde aquela época. Mais eu estava confuso com relação ao que eu sentia. Tenta entender o meu lado. Sei que não justifica o meu erro, mais quem não erra na vida? Fala pra mim?!
- Eu me entreguei a você. Não tem idéia do quanto era difícil para mim, que era tão tímido, criar coragem e se declarar para outra pessoa. E eu fiz. Mesmo sabendo que corria os piores riscos, mais enfrentei a minha timidez e abrir o meu coração para você. E o que recebi em troca?
- Me perdoa. Me perdoa. Eu fui um burro, idiota!
- Você foi o meu primeiro contato sexual, Ricardo. Eu estava tão feliz, quando a gente transava, porque ali, eu tinha a certeza de que você correspondia aos meus sentimentos... Mais tudo não passou de ilusão da minha cabeça. Na sua mente, com certeza pensava: “É um cú de graça, eu vou aceitar”!
- Não diga isso! Eu nunca pensei desta forma.
- Não precisa ser cínico. Caras como você, estas frases vêem escritas na testa. – Daniel estava nervoso, e descarregava toda sua ira, sua dor, sua mágoa.
- Me dá uma oportunidade de você me conhecer melhor.
- Eu não quero nada com você. Me deixa em paz!Será que vou ter de repetir isso trocentas vezes?
- Então diz isso olhando nos meus olhos porra! – ele puxou forte o braço do Daniel, para encará-lo. Seus olhos se encontravam num contraste de cor. – Vai! Fala nos meus olhos que você não me ama? – Daniel ficou sem ação, estático a força do grito dele.
- Eu... Eu não te...
Vendo que ele demorava a responder, Ricardo não pensou duas vezes e lhe deu um beijo intenso e bruto. A sua língua era capaz de devorá-lo por inteiro. O corpo do Daniel, respondeu aos estímulos dele e não rejeitou o beijo. Aos poucos, ambos iam se entregando ao desejo que aflorava dentro de si. Ricardo pôs o Daniel em seu colo, e violentamente, chupava seu pescoço, orelha, puxava seus cabelos. Era uma espécie de tesão guardado, que estava saindo pra fora. Daniel apertava as costas dele, implorando por sua língua quente. Como estava um pouco debilitado, ele se encaixou na cintura do Ricardo, permitindo que este explorasse todo o seu corpo. Era nítida a explosão do amor dos dois. E mesmo com toques tão selvagens, a pureza de seus sentimentos estava presente em cada toque.
- Eu te amo meu amor. Eu quero ficar com você. – Ricardo falava ao ouvido dele, ao mesmo tempo em que o apertava para si. Seu pau já estava queimando dentro da calça.
- Eu também te amo Ricardo. Eu posso me arrepender depois, mais eu te amo. Não consigo resistir a nós dois.
- Você não vai se arrepender. Eu prometo! – ele estendeu uma das camisas sobre aquele chão duro, coberto de folhas secas, e pediu para que o Dan deitasse. Ele se encaixou entre as pernas dele, e roçava o seu pau na bunda do outro. Daniel implorou para ser penetrado, pois não aguentava mais de tesão. Ricardo tirou a calça rapidamente, e deixaram suas fantasias rolarem, em meio ao clima de uma lua que brilhava cada vez mais no céu. Os gemidos altos do Daniel se misturavam com os sons dos insetos.
- Eu quero fazer diferente. Eu quero te amar. Te beijar, te curtir pra sempre. – Ricardo lançou um sorriso meigo para ele.
- Você é a minha perdição sabia? Mete mais... – Daniel estava em êxtase.
Ricardo obedeceu, e penetrava cada vez mais forte. O vai e vem era frenético e a sintonia do movimento perfeito. O saco do Ricardo batia forte na bunda do Dan, e este, masturbava o próprio pau, num misto de loucura.
- Vou gozar Daniel. – ele acelerou o ritmo, até enche-lo com o seu esperma. – AHHHHHH!!! – Ricardo foi ficando sem forças, e o Daniel gozou logo em seguida.
Eles se abraçaram e sentiram o suor um do outro. Daniel não quis saber do passado. O amor que sentia por aquele homem, gritava dentro de si, e por mais que tentasse, era impossível resistir. Mas na vida, o mais importante é saber que tentamos, e que amamos intensamente. Mesmo que naquele momento, achamos que é errado, no final tudo dá certo! Viver é isso...
CONTINUA...
