(...)
-Você ficou maluco seu moleque,isso são horas de chegar?
-Calma ai paizão –começo a rir de tanto porre.
-Você sabe que eu não gosto que você beba, eu te ligue centenas de vezes e você não atendia essa droga de celular.-ele olhava nos meu olhos.
-Eu só tava bebendo com uns amigos.
-Você não passa de um irresponsável, moleque que nem saiu das fraldas vive as minhas custas, como você vai pra escola nesse estado?
-Não esquenta velho.- falei sentando no sofá e tirando o tênis.
Ele ficou mais bravo ainda e avançou sobre mim puxando a gola da minha camisa.
-Eu devia te dar uma boa surra.
-Você só tá zangado pelo que aconteceu ontem à noite.
Quando eu dou um beijo na boca dele que estava perto da minha.
-Você ficou maluco eu sou seu pai?!-Me empurra dando um soco.
Eu caio no chão e levanto com a boca sangrando.
-Qual o problema de eu ti amar pai?-pegando no sangramento e olhando.
-Você é meu filho, nós não podemos fazer isso você está maluco , além do mais eu gosto de mulher!
-Mas eu não escolhi te amar assim.-me levantando e deitando no sofá.
-Vai dormir que você tá bêbado,eu não quero que você saia mais com esses seus amigos, enche a cara e fica fazendo besteira seu moleque eu devia te dar uma lição.-apontando o dedo pra minha cara
-Pai,eu sou seu e você é só meu, eu te amo.
-Você não sabe o que tá dizendo.
Me puxou segurando o braço sobre meu ombro me levou até o banheiro do seu quarto me jogou no box e ligou o chuveiro.Eu estava escorado na parede do box vomitando quando eu cai pro lado sendo amparado pelo meu pai, ele me segura pega na minha testa e percebe que eu estava queimando em febre, ele liga a torneira da banheira, tira minha roupa me coloca dentro e me deixando lá vai pegar um remédio que ele tinha pra minha ressaca, eu adormeço e deslizo submergindo na água rasa da banheira , papai percebe que eu estava me afogando quando rapidamente corre até mim e desliga a torneira me tira de lá levanta e coloca no chão, eu estava desacordado havia ficado alguns minutos debaixo d’água. Papai faz pressão nos meus peitos fazendo massagem cardíaca e eu não reagia quando ele abre minha boca e faz respiração boca boca alternando com a massagem até que eu cuspo a água que havia engolido que pra minha sorte tinha sido pouca, papai me abraça chorando me enxuga e coloca sobre sua cama eu já não tava entendendo nada, olho pro seu rosto aflito e ainda cheio de lágrimas.
-Meu filho...- ele me abraça e outra lágrima cai.
Eu limpo seu rosto coma mão e ainda olhando pra ele.
-Pai me desculpa por tudo, eu te amo muito, eu não estava aguentando mais...
-Tudo bem filho.
Apesar de estar naquele estado ele estava alegre por eu estar vivo(eu acho).
-Como você é importante pra mim, não suportaria te perder, eu também te amo mais que tudo