Capítulo 6.
Finalmente eu havia conseguido colocar meu irmãozinho caçula, Gabriel, em seu devido lugar após tantas armações que ele tinha feito para mim. Durante muito tempo, Gabs ostentou a imagem de um filho perfeitinho, educado, gentil e inocente, quando na verdade, às escondidas, Gabriel fumava, bebia, falava palavrão adoidado e ainda por cima trepava com outros moleques da sua idade (e alguns mais velhos, como por exemplo, nosso primo do interior de MG, Róbson, que segundo Gabs tinha sido seu “mentor” nessa porra toda).
Em relação à parte do sexo gay, ao menos essa, eu omiti de nossa mãe. Entenda o porquê: eu estava louco por Gabs! Eu queria ter com meu irmãozinho a mesma coisa que ele tinha nosso primo Róbson. Por ser o irmão mais velho, eu tinha que ensinar Gabs a entrar nesse caminho devasso e não aquele imbecil do nosso primo.
A nuvem negra pairou sobre nossa casa por muito tempo. Minha mãe agora ignorava Gabriel a maior parte do tempo, mesmo ele tentando se reaproximar. Até um pedido de desculpas em meio a um mar de lágrimas aconteceu. Nossa mãe até o perdoou, mas disse que nunca mais poderia confiar de novo em Gabriel. Certo dia, minha mãe chamou-me logo cedo e pediu que eu me arrumasse para a escola um pouco antes, pois queria conversar comigo no caminho de carro. E assim ocorreu:
- Eu acho que fui muito injusta com você Claudiomar. – Ela dizia sem me olhar. Estava visivelmente envergonhada. – Eu admito que por você me lembrar tanto, e não só fisicamente, mas o jeito fechado de se comportar do seu pai, eu não fui a mãe ideal que deveria ter sido. Me apeguei tanto a Gabriel que acho que o estraguei. E acabei me esquecendo de você.
- A senhora o estragou mesmo. Gabriel sempre foi assim. Mas não precisa ficar se martirizando por não ter visto. Todas as pessoas se encantam naturalmente com o Gabriel, ele tem uma aparência angelical e infelizmente aprendeu a usá-la a seu bel-prazer. Não posso culpa-la por isso. Mas posso por nunca ter me dado a devida atenção que eu precisava anos antes. Só que agora eu não preciso mais mãe. Eu vou me formar na escola esse ano e assim que completar 18 anos vou procurar um emprego e um lugar pra mim. – Revelei então.
- Não, não faça isso. É nossa casa. É sua também. – Minha mãe engoliu a seco e continuou – Casa do Gabriel também. Ele é seu irmão e precisa de você Claudiomar. Vou mantê-lo sob rédeas curtas a partir de agora, mas ele precisa de alguém que possa ser um bom exemplo para ele.
- Acho que não sou a pessoa certa para isso. Não mais. – Me senti culpado naquele momento. Nossa mãe nem mesmo imaginava que Gabriel e eu tínhamos transado há tão pouco tempo. Que éramos irmãos incestuosos.
- Mas por favor tente por nossa família. – Ela pediu. Eu não tinha o direito de exigir nada de minha mãe. Eu também não era limpinho na história. Eu desejava meu irmão e queria continuar me relacionando incestuosamente com ele. E acreditava que nossa mãe não precisava saber disto, não queria mata-la de desgosto.
Alguns dias se passaram e Gabriel passou a ficar maior parte do tempo em seu quarto trancando. Comecei a ficar preocupado com ele. Após um dia de aula, cheguei e fui direto para seu quarto. Bati na porta e ele nada falou. Mas senti o cheiro de cigarro, então abri a porta. Não estava trancada para minha sorte.
- Gabriel. – Chamei.
- Que foi? – Ele dizia emburrado. Estava deitado na cama, lendo um de seus mangás e com um cigarro na boca. Ao lado dele, um copo de vidro servia de cinzeiro.
- Tô preocupado contigo. Tu quer conversar agora?
- Cê vai gravar a conversa?
- Olha cara, não sei por que tu tá nervosinho. Você me traiu antes. Você me colocou em diversas saias justas com nossa mãe. Eu precisava cortar essas suas asinhas, certo? – Falei impaciente.
Gabriel então levantou e apagou o cigarro no copo. Estranhei. O cigarro ainda estava pela metade.
- É, mas a gente não se dava bem, tá ligado? Cê tinha se afastado de mim! E eu comecei a te provocar por que eu queria ficar contigo, tá entendo? Caralho, tu jogou sujo comigo, trepou comigo mesmo sabendo que ia entregar minha cabeça depois. Tu é um X9 de merda, vacilou comigo quando eu achei que a gente ia ficar numa boa. Eu não ia fazer mais nada pra te prejudicar véi. Eu te amo porra, sou seu irmão. – E Gabriel começou a chorar.
Engoli a seco. Levei alguns segundos até encontrar as palavras certas.
- Essa por acaso é mais uma atuação sua? Porque tu e eu sabemos bem que tu é ótimo em atuar, né não? – Falei descrente.
- Caralho veado, não tem porra nenhuma de atuação! Tu é um pela saco mesmo, não entende porra nenhuma. Eu sempre quis que a gente voltasse a ser amigos, ser parceiros, tá ligado? Eu cometi meus vacilo, mas depois que a gente trepou eu ia parar de te prejudicar. Aí cê faz uma merda dessa comigo. – Ele dizia choroso.
- Não contei tudo pra mãe. Por que eu também te amo Gabriel. E eu tô louco pra ficar com você, quero muito continuar me relacionando com você. Além de sermos irmãos, quero ser seu amante porra. Mas a gente tem que parar com esses joguinhos que envolvam nossa mãe, se não a coisa pode sair de controle e acabar em tragédia. Eu adoro esse seu jeito malando, devasso e perverso, de verdade, me excita pra caralho, mas não quando tu usa ele contra mim. Ai é vacilação.
- Eu sei. Cê tem razão Dinho. Eu sei que sou um bostão mesmo. Eu nunca devia ter feito nada contra você. Eu me sentia culpado por cê ter se afastado de mim. Era uma forma de tentar lidar com essa porra toda. – Gabriel dizia com pesar.
- Eu sei. Mas não foi sua culpa. A nossa mãe teve a culpa, mas isso não interessa mais, por que o que foi feito, foi feito, não tem como mudar. Mas a gente pode mudar o que vai acontecer daqui pra frente. A gente pode continuar nesse joguinho de gato e rato que vai nos levar pra fossa ou voltar a cuidar um do outro, como nos velhos tempos, lembra?
Gabs concordou com a cabeça.
- Então estamos entendidos. Irmãos e amigos? – Estendi minha mão para Gabriel, tínhamos que selar aquele acordo de paz.
- Não véi. – Gabriel se levantou e foi até mim. Ignorou a minha mão estendida e levou sua boquinha miudinha e delicada até a minha. Nos beijamos na boca. Senti o gostinho de cigarro da boca dele e a língua voraz dele encontrando a minha. – Irmãos e amantes Dinho. – Gabs concluiu.
E naquele dia mesmo, ali no quarto de Gabriel, trepamos loucamente naquela tarde. Foi a primeira vez que Gabriel deu pra mim, foi incrivelmente devassa nossa trepada, com direito a beijos de língua, tapas na bunda, banhos de língua e dedadas nos nossos cuzinhos, gemidas e gritinhos escandalosos, banhos de língua pelo corpo todo, inclusive nos pés, nos sovacos, nos mamilos e principalmente nas picas e ovos. Além disto fumamos pra caralho juntos, eu comecei a me acostumar com os cigarros mais fortes e não tinha mais tantas tonturas ou dores de cabeça.
A situação com nossa mãe foi melhorando com o passar do tempo. Ela começou a perceber que Gabriel e eu estávamos mais unidos e seguimos em frente sem mais falar sobre o que tinha acontecido naquele dia. Eu acabei me formando naquele ano no ensino médio e conseguindo logo um emprego de vigilante, na parte da madrugada. Como eu trabalhava madrugada sim e madrugada não, Gabs e eu tínhamos a manhã inteira só para nós. Fumávamos, bebíamos cervejas e vinhos, trepávamos e conversávamos muito.
Certa vez, fomos ao mercado com nossa mãe no final de semana e Gabriel pagou uma chupeta para mim dentro do carro, enquanto estávamos no estacionamento e nossa mãe fazendo as compras. Admito que eu morri de ciúmes, mas quando viajamos no ano seguinte para casa de nossos parentes, Róbson, Gabriel e eu fizemos um ménage delicioso na margem do rio: enquanto Róbson fodia Gabriel, meu irmãozinho socava a rola dentro do meu cu. Eu odeio Róbson, embora também tenha me envolvido com ele algumas vezes. Nossas relações foram nervosas. No futuro contarei mais a respeito.
Completei dezenove anos e decidi sair de casa, mesmo a relação incestuosa com Gabriel continuando a mil maravilhas. Ele tinha os rolos dele ainda, claro, e já havia até reconquistado a nossa mãe. Todos os nossos parentes continuavam achando o Gabs perfeitinho e anjinho. Gabs havia prometido a nossa mãe que não fumava e nem bebia mais e ela acreditava, acredita?
Quando me mudei para uma casinha de fundos na região norte do Rio, passei a me dedicar a um concurso público em um órgão do governo. Com dedicação, eu passei e as coisas melhoraram bastante pra mim, pois fui morar num apartamento legal mais perto de Gabriel e nossa mãe. Isso eu já estava com vinte e um anos e Gabriel dezoito anos. Íamos para algumas baladas, bebíamos e fumávamos juntos (agora nossa mãe nada podia fazer em relação a estes vícios) e Gabriel sempre dormia no meu apartamento, ao menos umas duas vezes por semana. E nem dormíamos, só trepávamos muito!
Comecei a ter uns rolos com uma mulher do meu trabalho. Eu fiquei realmente muito a fim dela, mas meu irmão também tinha seus rolos (até com mulheres também) e agora estava cursando uma faculdade, então passamos a nos encontrar com menos frequência, mas até hoje somos amantes quando nos encontramos.
Hoje, eu estou com 23 anos e Gabriel com 20 anos. Ele ainda mora com nossa mãe, está cursando a faculdade ainda e continua tão gostoso e devasso como sempre (a diferença agora é que ela usa uma barbinha no rosto deliciosa, adoro ela hehe), e a gente não passa um mês sem dar uma trepada. Nossa mãe, obviamente, nunca descobriu e nem imagina que temos esse relacionamento incestuoso até hoje.
Paramos os dois para analisar o quanto somos meio malucos. Mas acho que Gabriel é muito mais, pois ele sempre foi corajoso e determinado. Ele mentalmente cresceu é óbvio, é mais responsável e menos insolente, mas na questão sexual, Gabs continua terrível e devasso.
Somos mesmo irmãos e amantes, além de melhores amigos.
Valeu a todos que leram, comentaram e gostaram!