Esta é a Décima Segunda Parte de Foi Sem Querer. Espero que gostem.
Ame, sem medo de amar. - Bruno Del Vecchio.
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Eu estava adimirado com cada objeto, quando a Manú aparece com uma cara não muito boa.
- Que cara é essa Manú?
- Aurélio, você precisa ficar calmo!
- O que houve? - Perguntei sem entender nada.
- Você não vai mais poder trabalhar aqui!
Ao ouvir aquilo, eu senti um aperto no coração.
- Mas por quê? - Perguntei.
- Oi Aurélio, meu nome é Anabety. Hoje logo cedo, eu recebi a ligação do seu ex-chefe, ele me disse que você foi demitido por justa causa.
- O quê? - Falei surpreso.
- Então, ele disse que você fez alguns desvio na parte administrativa. - Falou ela olhando pra mim.
- Paraí! Parte o quê? Administrativa. Mas eu nem trabalhava na parte administrativa, eu era só o assistente dele, nem com isso eu mexia. - Falei nervoso.
- Se acalme amigo! - Falou Manú.
- Me acalmar? Eu não quero ficar calmo! - Falei andando de um lado para outro.
- Aurélio, eu não posso lhe contratar, pois caso ele mande lhe prender, a polícia vai baixar aqui e isso pega mal para a minha loja. - Falou Ela.
- Eu não estou acreditando que ele fez isso. - Falei indignado. - Anabety, eu entendo o seu lado, mas saiba você, eu nunca roubei um centado de quem quer que seja, eu não fui demitido, eu me demiti e não quis receber o que era meu de direito.
- Por quê?
- O Meu ex-chefe queria que eu ocupasse um cargo, que já estava sendo ocupado por um pai de família, pra isso ele ia demití-lo, já o cargo que eu exercia ele ia ou já colocou o filho dele.
- Hum... Mas por quê será que ele ligou e disse isso tudo.
Eu fiquei pensando e cheguei a conclusão.
- Ele quer que eu ensine tudo ao filho dele. Por quê o abençoado do filho dele não sabe nada.
- E por quê você não ensinou ao filho dele tudo que sabe? - Perguntou ela.
- A história é muito longa, a Manú te conta tudo. Agora eu preciso ir resolver um negócio. Manuelly me dá a chave do teu carro. - Falei.
- Pra quê? Aonde você está pensando em ir.
- Me dá a chave agora!
Ela me deu a chave e eu disse;
- Não se preocupe eu trago ele intacto antes de você ser liberada.
- Cuidado, vê se não faz besteira. - Falou ela, mas eu já estava quase do lado de fora.
Eu estava possesso de raiva. Entrei no carro e segui para a FF Distribuidora.
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- Aqui está o seu café! - Falou Thomás entregando o copo de café ao pai.
Ferdinand pegou o copo de café e provou.
- Até que não está ruim.
- O que o senhor pretende fazer em relação ao Aurélio. - Falou Thomás.
- Trazê-lo de volta pra cá.
- Mas pra quê? Ele já saiu daqui. E muito me surpreende o senhor querer ele de volte, mesmo depois do que ele disse lá em casa?
- Ele falou aquilo no calor da emoção. Mas eu só fiz isso pois odeio pessoas que não cumprem com a palavra.
- E o que foi que ele não cumpriu?
- Ele fez um acordo comigo, de que ensinaria a você tudo o que sabe e depois ele iria decidir o que fazer da vida. Mas não, ele resolveu quebrar esse acordo, agora aguente as consequências. Ele vai voltar a trabalhar aqui. Ah se vai.
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- Eu ainda não acredito que tudo isso aconteceu com ele! - Falou Anabety.
- Então pode acreditar. - Falou Manuelly.
- Se não fosse você me dizendo, eu ia achar que era alguma história de algum livro ou até de alguma novela.
- Rsrsrs. - As duas riram.
- Só espero que ele não faça nenhuma besteira. - Pensou Manuelly
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Eu estacionei o carro em frente a Distribuidora, desci, alarmei o carro e entrei feito um furacão.
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- Será que o Aurélio ficou no emprego?
- Não! Eu não fiquei! - Falei adentrando a sala.
- Você devia...
- Olha aqui seu velho patético, quem você pensa que é para inventar uma mentira só para me prejudicar? Muito ridículo da sua parte, se prestar a um papel desses. Você devia ter vergonha na cara. Se você acha que com isso eu vá voltar a trabalhar aqui, está redondamente enganado. Eu um dia já tive adimiração por você, hoje eu só desprezo. - Falei interrompendo ele.
- Já acabou? Antes que me responda, eu vou lhe refrescar a memória. Depois que você se demitiu, eu fui na sua casa e fizemos um acordo, você voltaria a trabalhar aqui, ensinaria tudo ao meu filho, eu lhe pagaria o valor do seu salário e depois que ele aprendesse tudo, você decidiria o que fazer da vida. Está lembrado?
- Sim!
- Então, você vai cumprir a sua palavra é só isso que lhe peço.
- Eu já disse que não trabalho mais aqui e não insista.
Eu sai da sala dele e fui embora.
- Thomás vá atrás dele e o traga aqui! Tome a chave do carro.
Thomás pegou a chave e foi atrás de Aurélio.
Não deixem de comentar. Nos vemos na próxima parte. Bjs e até mais.