Esta é a Décima Quarta Parte. Espero que gostem.
Não adianta tentar se enganar, você nasceu assim - Bruno Del Vecchio
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- Ei! Será que dá pra sair de cima de mim? - Falou ele com aquela voz.
- Hã? Ah Sim!
Me levantei, tirei a poeira do corpo e ele disse;
- Você está bem?
Eu levantei a cabeça, olhei pra ele e disse;
- Estou! Obrigado!
- Pensei que não ia agradecer. - Falou Thomás
Eu não respondi, me virei, atravessei a pista e fui até o carro da Manuelly, quando eu estava quase abrindo a porta ele surge por trás e fecha a porta.
A mão dele ainda estava sobre a porta do carro. Eu me virei e ele estava me encarando.
Ele colocou a outra mão sobre o carro me deixando entre os dois braços dele.
- O que foi agora hein? - Perguntei.
- Você não se cansa não?
- Do que você está falando?
- Estou falando de você agir como se fosse uma criança birrenta ou até mesmo como uma menina com TPM. - Falou ele.
Eu me abaixei e sai dos braços dele.
- Olhe aqui, quem você pensa que é pra dizer como eu hajo eu deixo de agir.
- Acho que seus pais...
- Se você ousar a falar mal dos meus pais já sabe o que lhe acontece né? - Falei interrompendo ele.
- Qual é? Vai me bater de novo. Mas se for bater, bete feito homem, por quê da última vez você bateu feito uma mulherzinha. - Falou ele tirando as mãos do carro e encruzando os braços.
Eu tinha jurado pra mim mesmo que eu não ia perder o juízo por causa daquele ser.
- Cara qual é a tua? Vai vê se eu tô na casa do caralho e me deixa em paz.
Eu fui abrir a porta do carro de novo, mas ele segurou meus braços e me imprensou no carro.
- Escute bem o que vou dizer! Eu não queria estar nesse momento aqui, discutindo com você, por mim eu ainda estava em casa dormindo. Mas por sua causa o meu Pai resolveu de dá uma de Pai exemplar. Se você acha que afrontando ele você vai chegar a algum lugar, está redondamente enganado. Você não conhece o verdadeiro Ferdinand Ferraz. Ele é capaz de fazer coisas que até eu dúvido. Então vamos fazer o seguinte. Você me ajuda e eu te ajudo.
- Você quer que eu faça o quê? - Falei olhando nos olhos dele.
- Volte para a Distribuidora, me ensine tudo o que eu preciso saber e em troca eu conserto o seu carro.
Eu fiquei olhando os olhos dele e respondi.
- Tá bom! Você me convenceu. Agora escute bem, se bancar o engraçadinho para o meu lado, eu não quero nem saber do que seu Pai é capaz de fazer eu jogo tudo pro alto e sigo meu rumo.
- Tudo bem! Agora vamos para a Distribuidora. - Falou ele.
Ele ficou me olhando e eu disse;
- Até podemos ir, se você me soltar.
- Ah Sim! Me Desculpe.
Ele me soltou e foi até o carro dele. Eu entrei no carro da Manú e segui rumo a FF Distribuidora e ele foi atrás me seguindo.
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- Oi Amor! Qual o motivo desta ligação? - Perguntou Brenner.
- Oi Morzão, você não acredita no que aconteceu! - Falou Manuelly
- O que foi que houve?
- Eu falei a Anabety que o Aurélio estava precisando de um emprego, ela disse-me que o emprego era dele, sendo que quando nós chegamos aqui, o infeliz do seu Patrão ligou para ela inventando um monte de mentira. Ai Brenner, eu estou preocupada, o Aurélio quando soube que o Ferdinand fez isso, pegou meu carro e saiu em disparada, dizendo que ia ai tomar satisfações.
Brenner ao ouvir tudo aquilo se sentiu um pouco culpado.
- Brenner? Você está ai?
- Sim... Eu preciso desligar, depois a gente se fala. Bjs.
- Bjs! - Falou Manuelly desligando o celular.
- Meu Deus o que foi que eu fiz? - Pensou Brenner.
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Eu estacionei o carro em frente a Distribuidora e o mesmo fez Thomás.
Eu desci do carro, peguei minha mochila e alarmei o carro.
- Como você está se sentindo? - Perguntou Thomás.
- Pra quê queres saber? Agora cala a boca e não me enche o saco. - Falei.
Nós entramos e fomos direto para a sala do Dr. Ferdinand.
Thomás abriu a porta e eu entrei. Ele entrou logo atrás e fechou a porta.
- Está mais calmo Aurélio? - Perguntou Ferdinand.
- Eu se fosse o senhor ficava de boca fechada, se quiser continuar com a cabeça sobre o pescoço é melhor não me irritar. - Falei.
- Rsrsrsrs. Humorado você! Bom, já que voltou é por quê vai voltar a trabalhar conosco. - Falou Ferdinand.
- Nada disso! Eu voltei, mas só para ensinar a seu filho e ponto final. Agora que já deixei bem claro por que vim até aqui,eu vou embora, tchau vocês e até amanhã.
Falei, abri a porta da sala de e fui até o carro da Manú. Entrei no carro e quando já estava dando partida, escuto alguém bater no vidro.
Olhei para o vidro e vi que era Thomás. Abaixei o vidro e perguntei.
- O que desejas?
- Você aceita...
Não deixem de comentar. Nos vemos a próxima parte. Beijos eté mais.