Oiii gente... Então, voltei pra contar a vocês como essa história se desenrolou. Quero agradecer as meninas que leram, foi com o incentivo de vocês que eu agi. Arigatogosaimasu (Muito Obrigada!).
Eu ficava olhando e olhando pra tela do celular lendo a mensagem. Nunca ouvi tanto Ana Carolina como nesses dias. Dormir? Nem sabia mais o que era isso. Parei pensei: “Que se foda a porra toda! Vou ser feliz!” Pensando isso me levantei – isso foi quinta-feira passada, dia 19 – fui pro banheiro tomei um banho demorado pra me acalmar e assim que saí, peguei meu celular e liguei pro Augusto dizendo que precisava conversar com ele. Pedi pra que viesse à tarde por que estaria ocupada de manhã. Desliguei e tomei meu café da manhã e liguei pro salão. Decidi radicalizar e mudar tudo de vez – precisava de coragem e sempre que preciso eu mudo meu cabelo, rs, já fiz cada coisa u.u. Por volta das 11hs eu chegava ao local. Entrei loira (natural, mas loiro escuro sabe) com cabelão até quase na bunda e saí com o cabelo escuro, acima do meio das costas e clareei as pontas, fazendo umas mechas roxas nessa parte e fiz um franjão – Mari sempre disse que eu ficaria bonita de franjão euheueh. Por volta das 14hs o Augusto chegou. Abri a porta pra que entrasse, mas ficou aquele silêncio – enfatizemos o “silêncio” –, um olhando pra cara do outro. Eu tinha que falar, mas e a vergonha. Esse é o mal de ser tímida. Ele, então, quebra o maldito silêncio.
- Mudou bastante o cabelo. Ficou lindo.
- Engraçado, você não me deixava fazer nada né, mas eu não quero falar de mim e sim de nós.
- Por que será que acho que isso não terminará bem?
- Isso só depende de você!
- Já não gostei disso.
- Pra que enrolar? Gu, eu juro que tentei... Eu tenho sentimentos fortes por você, mas eu os confundi recentemente. Não consigo mais...
- Você tá terminando comigo? – já logo me perguntou ando aquela cortada.
- Sim. Não posse te enrolar, nem te enganar. Eu te amo, mas amo mais...
- A nojenta da Mariana?
- Sim. E não chama ela assim.
- Emilia, olha pra mim. – ele segurou minhas mãos tendo minha atenção. – Eu tenho tudo que você precisa. Eu te amo. E tenho uma coisa que ela não tem.
- Não acredito que você ta falando de...
- Pinto! Sim, to falando. Ela nunca vai te dar prazer.
- Olha eu não queria brigar, mas não to vendo saída. Ter um pinto não significa ter prazer eterno e que me satisfaria completamente. – disse soltando minhas mãos das dele.
- E como tem tanta certeza?
- Por que eu já experimentei, e quer saber? Ela me deu muito mais prazer que você. Foi carinhosa comigo.
- Puta que pariu! Você me traiu com aquela filha da puta!
- Olha como fala! Augusto eu queria muito, mas muito ser sua amiga, mas não vai rolar. Lava sua boca pra falar da Mariana. Ela faz parte da minha vida há mais tempo que você. Você não sabe de nada!
- Isso é fogo. Você ta com fogo, e quando a curiosidade passar você vai correr pra mim.
- Mas não vou mesmo. Não conte com isso. Você me decepcionou muito hoje. Não é o cara legal que pensei que fosse. Agora some da minha vida!
- Eu vou, mas você vai me pedir pra voltar. – ele já na porta vira e fala. – Ah, provavelmente você vai atrás da vagaba. Diz pra ela que quando você enjoar; é pra mim que vai voltar.
- Some daqui desgraça! – gritei e taquei meu chinelo nele.
Nossa cara, que raiva eu tava dele. Minha nossa! Fui tomar um banho gelado pra aliviar o estresse – e eu sou bem estressadinha, sabe, baixinha irritadinha e beem geniosa. Que aquariana que não é? Ueh – e assim que saí mandei um sms pra Mari.
“Tudo bem com você? Desculpa não ter respondido antes. To com saudade. Você ainda ta em Vix?” – Vix é como abreviamos o nome Vitória rsrsrs.
“Oi Mili, to sim, mas não por muito tempo. Queria tanto te ver. Vou embora amanhã às 8:30”
8:30? Era o que eu me perguntava, mas decidi fazer algo pra ela hehe.
“Vc sabe que ñ vai rolar né? Boa viagem... E pela última vez, Eu te amo!”
“Vc é uma fdp Mili. Fala isso pra me deixar pior?”
“Ñ... Eu te amo mesmo, meu doce de feijão” – longa história isso do doce de feijão u.u
“Tá bom... Bjos”
Fui em uma floricultura e comprei um lírio pra ela, já que eram seus preferidos, voltei pra casa e fiquei tocando meu violino – é pessoas, toco violino, a guitarra eu ganhei e nem toco u.u quem tocava mesmo era a Mari. – repassando umas notas e tals. Fui dormir cedo, cedo mesmo gente, tipo 8 da noite, por que eu sou um desastre pra acordar cedo (x.x’) e só a Mari pra conseguir essa proeza porque meu estágio é à tarde e facul a noite. Fui dormir e coloquei meus fones – Não sei vocês, mas eu curto um som antes de dormir pro sono chegar logo. – e adivinhem a música? Sim, Combustível da Ana Carolina. Haha.
Acordei era por volta de 7:40 da manhã, quando vi a hora pensei – PUTA QUE PARIU FUDI COM TUDO! Levantei correndo, tomei um banho rápido, coloquei uma calça preta e uma regata branca e uma jaqueta de coro preta por cima, calcei um all star, peguei lírio e o prendi dentro da minha jaqueta – sim dentro, kk fechei o zíper e enfiei a flor por dentro deixando só o talo dentro e a flor pra fora. – peguei os dois capacetes – quanta confiança de que ela voltaria – e saí voada. Quase chegando na rodoviária o que eu encontro? Um puta engarrafamento. Tava tão apertado que mal dava pra moto passar no corredor entre os carros. Resultado: demorei mais. Quando finalmente avisto a rodoviária o sinal me fecha. Nossa eu devia ter pregado chiclete na cruz, por que puta que pariu, tava tudo dando errado. Finalmente na rodoviária, desci olhei as horas e me desesperei. 8:23.
- “Inferno! Ela sai 8:30 e olha a hora. Ainda tenho que achar o local de embarque. Merda. Merda!” – pensava enquanto corria pela rodoviária.
8:27 eu acho o lugar. O ônibus já tava parado e todo mundo dentro. Peguei meu celular e manei um sms assim: “Quase entrei num beco sem saída, mas depois da despedida, volto ao ponto de partida pra encontrar o amor...” E ela rapidamente respondeu.
“Que isso Emilia?”
“Desce do ônibus pra saber!”
Olhei pro relógio 8:29 e só pensava, anda Mari, sai logo. O carinha que avisa a partida dos ônibus tava anunciando que o ônibus iria sair. Pronto. Nada de Mari. Perdi as esperanças e já tava indo embora quando meu celular apita.
“Olha pra trás. =p”
Fui virando, morrendo de medo de encontrar o lugar sem o ônibus, mas eu a encontrei com a mochila nas costas de short jeans e uma blusa de manga comprida listrada e tênis. Tava linda sorrindo. Sorri e volta, um enorme sorriso. Tirei a flor de dentro da jaqueta e ela riu. Fui até ela e a entreguei a flor. Olhando pra baixo, morrendo de vergonha eu disse:
- Fica comigo. – quase sussurrando.
- Oi? Fala mais alto. – segurou meu queixo e levantou meu rosto. – Fala olhando pra mim.
- Fi-fica comigo. – tinha que gaguejar, né?
- E o Augusto?
- Não tem mais Augusto. Só eu aqui, esperando um sim da sua parte, e na boa, isso é torturante.
- Você acha que qual seria minha resposta?
- Sim? – perguntei com receio.
- Não.
- Não?
- Não. Minha resposta é com certeza.
- Porra Mari, não me mata de susto.
- Quero te matar de outra coisa. - e me beijou a bochecha. Tremi e me molhei na hora.
- Vamos pra casa?
- Vamos!
Como o horário de pico já tinha passado, o trânsito tava bem tranquilo. Chegamos rapidamente ao meu condomínio. Assim que eu tranquei a porta ela me agarrou por trás me levantando do chão e me jogou no sofá. Deitou por cima de mim afastou meu cabelo do rosto e me beijou, mas beijou com vontade. Parecia que tava correndo atrás do prejuízo todo de uma vez. Chupava minha língua, mordia meu lábio inferior e eu também fazia o mesmo. Terminou o beijo com um estalo e olhou pra mim.
- Que saudade.
- Também tava com saudade.
- Não faz mais isso comigo.
- Eu não fiz nada, você que se afastou.
- E esse cabelo, hein? Sumo por uns dias e você radicaliza, né sua camaleoa.
- Quis mudar totalmente, mas vai falar que não fiquei gatinha?
- Miau gatinha. Você ta é muita da gostosa, isso sim. Olha só que delicia. – dizia apertando meu peito. – Hmmm, tão macio Mili.
- Vai ficar só nesse mimimi ou vai fazer algo? – disse em seu ouvido e mordi sua orelha.
A mulher ficou doida. Quebrou o zíper da minha jaqueta e rasgou minha regatinha. Desceu mordendo e lambendo meu pescoço e que delícia. O que eu fazia era gemer e me remexer. Tirou meu sutiã e decidiu não ficar no joguinho, foi logo pra ação. Passou a língua por todo meu seio e chupou meu biquinho já durinho e deu uma leve mordidinha. Minha nossa, soltei um “Hmmmm” tão manhoso que ela disse:
- Manhosinha assim eu fico doida minha gatinha. – e me chupou entre os seios. Com certeza iria ficar roxo.
Chupava meus seios e os massageava, que delícia. Desceu por minha barriga deixando um rastro de saliva e assim que chegou a minha calça, já foi a abrindo e a descendo. Quando a calça já estava nos meus joelhos, a campainha toca. Puta que pariu. Quem seria o filho da puta? Ficamos quietas, mas tocou de novo. Aff!
- Miii, abre eu sei que você tá em casa, o porteiro me disse que você chegou. – maldito porteiro.
- Stela espera que já vou. To me trocando. – Stela é minha prima e minha amiga. Gosto muito dela, mas tinha que ir me visitar logo naquela hora?
- Tá bom.
Catei os restos de panos que eram da minha regata e o resto da roupa e fui pro quarto. Pedi pra Mari abri logo a porta, por que se não a Stela começaria a choramingar do lado de fora.
- Oi Te, entra aí, sua prima ta no quarto se trocando. – eu to quarto escutando com a calça agarrada nas pernas. Não queria sair (x.x’)
- Oi Mari. – escutei ela fechar a porta.
- Sua prima tava no banho, já, já ela vem.
Não demorou muito e saí do quarto de vestidinho.
- Ué Stela madrugou?
- Olha quem fala.
- É que a Mari dormiu aqui e ela acorda cedo, aí nem tem como evitar. Veio fazer o que aqui?
- ‘Sá sinhora, hein? – ela é mineirinha e fala assim ueheuh – Acordou com a macaca foi. Poxa to precisando conversar.
- Ihhhh, brigou com o namorado.
- Foi.
- Senta aí, vamos conversar.
Ficamos aí por horas conversando e a aconselhando. Quando demos conta já era meio dia. Fui fazer um almoço por que eu tava morrendo de fome. Mari foi me ajudar e hora e outra rolava uma mão boba discreta da parte dela. Almoçamos e deu minha hora de ir pro estágio. Despachei minha prima e fui beijar a Mari.
- Tenho que ir :(
- Eu sei...
- Não fica tristinha. Toma. É a minha chave reserva. Me espera aqui a tarde. Pra que ir a faculdade hoje? É sexta mesmo. – sorri e ela me agarrou me prensado na parede.
Passei o dia todo pensando nela, e contando as horas pro fim do dia chegar... Ml sabia eu que a noite seria bem agitada, mas isso fica pro próximo contoBeijos pra vocês meninas. Pensei que ninguém leria meu conto. Muito obrigada pelo apoio. Mari mandou beijinhos pra você também. Até o próximo!
