O amor é passageiro de ônibus - 15

Um conto erótico de Ubirajara
Categoria: Homossexual
Contém 1402 palavras
Data: 03/09/2013 13:38:38

Galera do CDC, Eu me atrapalhei com os capítulos que faltam para a festa do perdão. Amanhã sai o tão esperado capítulo. Eu vou escrevêlo hoje a noite, pois ele vai exigir unçmas pesquisas. Não será até o Capítulo 20, como havia previsto. Perdoem-me pela "enrolação".

O Bira é o narrador-personagem nesse capítulo. Enquanto Paulo está se preparando para a surpresa, o cobrador expressa tudo o que sentiu nessa semana mais anormal da vida dele.

Eu cheguei em casa arrasado! Aliás a minha semana foi a pior que tive. Por que eu fui tão idiota assim? Por que eu afastei toda as minhas chances de felicidade?

Eu perdi a amizade do Paulo para sempre! Só em pensar nisso, minhas lágrimas correm pelo meu rosto. Eu comecei a gostar do Paulo quando eu vi o quão ele ficou triste ao ver Paulo e a peguete dele ficando, ou se beijando. Ele ficou balançado e triste ao ver aquela cena. Eu deduzi e somei dois mais dois e o resultado era que Paulo é gay. Ele confirmou isso quando o perguntei. Eu fiquei feliz ao ver que poderia ter uma chance com ele. (Eu sou gay, tá!)

Quando eu o via entrar e conversar comigo, eu me sentia animado a trabalhar no emprego estressante que é ser rodoviário. Lidar com ser humano é dureza, viu?! Mas com Paulo foi diferente. Eu me senti tranquilo ao conversar com ele.

Então tentei puxar assunto no dia seguinte com ele. Como eu só sabia que ele era universitário (e gay também) eu puxei assunto nesse viés. E isso me deixou a vontade para dizer que um dia quis fazer faculdade e ser um bancário. A conversa chegou até um momento inesperado por mim: ele iria me ajudar durante tofdas as tardes para eu tirar uma nota boa no Enem. Fiquei meio receoso no início, pois não quero atrapalhar a vida acadêmica dele. Ele, entretando, quase que me obrigou a aceitar a oferta (quase???? 😁). Eu aceitei com uma alegris imensa dentro de mim.

Eu queria comemorar isso indo para a boate mais balada da cidade, a Pheros. Me arrumei com a minha melhor camisa gola "V", a minha roxinha, destacando os meus músculos de academia, e uma calça jeans preta. Sou um belo exemplar de homem: 1,80m, 80 kg de músculos bem distribuídos pelo meu corpo, que valorizava o meu tanquinho; pele branca com bronzeado do sol - minha cor branca natural pode ser vista dentro da minha cueca, ou sunga (quando estou na praia). Cabelos lisos, graças a genética italiana do meu pai, que casou com uma baiana quando veio ao Brasil. Eles vivem juntos lá na Europa, mas eu prefirir o meu amado Brasil e o clima da soterópolis.

Enfim, eu fui pra boate e pedi uma dose de vodka para esquentar. Tomei umas duas doses e já fiquei bem alegrinho (tenham medo da minha "alegria" de bebida). Para variar, pedi uma batida de morango. Quando me sentei de lado para beber olha quem eu vejo sentado sozinho a duas cadeiras de distância? Paulo. Aliás lindamente sentado naquele lugar. Ele e fofinho, nem muito gordo e nem muito magro. Vestia unm camisa dw manga curta preta com detalhes em branco, da mesma cor que a sua calça e os detalhes do sapato que usava. O cabelo dele é crespo, mas era perfeitamente ideal com estava penteado. Seus olhos era de cor negra brilhante, sua pele era branca, mas possuia um tom escuro devido a quantidade de pelos permeados nos seus braços e costas das mãos (mas ele não segue o modelo Tony Ramos de pelos ;-) ).

Quando o vi olhando de um lado para o outro, como se estivesse procurando alguém foi a minha deixa para falar com ele.

Me aproximei e puxei assunto com ele. Me sentia super leve por estar ao lado dele. Mas ele estava disposto a encontrar os seus amigos na boate que acabei perdendo a chance de aproximar dele e que sabe, ter o beijado.

Para tomar a coragem e a iniciativa, eu ingeri mais vodka e Dry Martini. Estava fora de mim. Eu convidei para dançar fazendo uma pose idiota de cavalheiro da idade média. Ele aceitou com um sorriso no rosto e um brilho no olhar. Dancei até que eu me perdi no efeito da bebida alcoólica, só lembrei de ter falado aquelas besteiras e ele começou a chorar e a fugir de mim naquela boate.

Quando vi aquelas lágrimas eu, mesmo bêbado, tive a consciência que fiz uma merda e das grandes! Minha vontade de viver foi golpeada com aquelas lágrimas, eu me senti um lixo, um doente impuro e com doença contagiosa. Vi como a amiga dele e o namorado dela me olharam. Estavam dizendo com os olhos que eu fiu muito burro, um verdadeiro asno.

Eu não consegui mais ficar naquela boate. Fui de taxi para casa e chorei. Chorei de remorso do que havia feito. Uma dor intensa e aguda por ter feito o Paulo chorar. Fiquei nesse estado até conseguir dormir.

No dia seguinte eu só fazia chorar ao entrar naquele carro. Chorei tanto quanto ontem e Sávio, meu melhor amigo há mais de cinco anos, veio saber o porquê.

SÁVIO: Paulo! O que passa contigo, cara? Por que está chorando?

EU: Eu sou a pior pessoa desse mundo, amigo. Eu fiz uma besteira sem tamanho... - Não consegui falar mais nada e,voltei a chorar, molhando a sua camisa com minhas lágrimas.

Sávio me abraçou bem apertado. Ele sabia que eu me acalmava com um abraço bem apertado, que eu me sentia protegido.

Ele insistiu em saber o que houve, mas eu não queria dizer, só chorava e dizia "Paulo, me perdoa!" diversas vezes.

Tive que trabalhar, eu sou um profissional. Meu coração, entretanto, estava dentro daquela boate, machucado pelo o que eu fiz. Minha dor aumentou quando vi o Paulo entrando no ônibus de novo. Ele estava com um semblante triste, olhos vermelhos e não olhava para mim quando passou. Ele sentou bem na frente, querendo ficar longe de mim. Aquilo foi a confirmação que o perdi pra sempre.

Não era para sentir essa tristeza toda, mas eu senti. Era minha culpa se ele estava mal - e isso estava evidente.

Depois de dias assim, nessa rotina dolorosa, eu tomei coragem para ir falar com Paulo e me redimir. Mas eu não sabia onde ele morava. Então pedi para um cobrador amigo meu para me substituir enquanto eu o segui e o abordei na hora que ele entrava em casa.

Foi um desastre!

Ele não quis me ouvi. Eu já me sentia humilhado pelo que fiz com ele. Então eu me ajoelhei, chorando, e pedi pelo seu perdão. Qualquer sinal de perdão que ele me desse, mesmo que uma gota, seria uma vitória pra mim.

Ele me levantou, me olhou bem lá no fundo de mim e pediu para ir embora. Eu o perdi pra sempre. Burro e idiota eu sou. Fui pra casa chorando quando eu estou sentado de cabeça baixa, sinto uma mão alisar minhas costas. Pensei que era Paulo tentando me consolar, mas era Sávio.

SÁVIO: Pô Bira, você ainda tá triste por causa do Paulo?

Eu apenas assenti com a cabeça.

SÁVIO: Pois então trate de colocar um sorriso nessa cara e vamos para o Pheros nesse sábado.

EU: Pô cara, eu não tenho clima para boate, ainda mais na Pheros, depois da burrada que fiz lá. Não vou não!

SÁVIO: Você vai e ponto. A festa vai valer a pena, cara. Se você não for, nem fale mais comigo no dia seguinte. E isso é sério.

Ele falou sério mesmo. Nem deu risada, nem fez caras e bocas. Eu já perdi um amigo e não irei perder outro.

EU: Tá bom, eu vou na Pheros no sábado. Mas só faço isso por você, pois eu não queria pisar naquela boate de novo.

SÁVIO: Combinado então. Eu venho te buscar e vamos junto. E mais uma coisa: a festa é especial, então você irá vestir essa roupa. Esteja pronto às dez da noite.

Ele me meu uma sacola. Ao olhar tinha um terno preto, sapato preto brilhante, como se tivesse sido plastificado, uma camisa branca e uma gravata borboleta. E todas as roupas estajam ajustadas ao meu corpo. Poxa, se Sávio me deu essas roupas e falou que vinha me buscar para a festa era porque a festa seria especial.

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Comentários

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Continua, cara tomara que o romance comece logo pois estou ansioso para ver os dois juntos.

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Ebaaa \o/ que bom que você reconsiderou e não extender tanto, porque (na minha opinião) isso acabaria estragando e torna a história cansativa. E esta história é muito boa pra eu parar de ler rsrs; Amanhã então? Tudo bem, mas se quiser postar antes fique a vontade rsrs

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Adorei o ponto de vista do Bira. Imagino o que ele sentiu ao perceber a burrada que fez. Agoniado pra saber o que é o pedido de desculpas aceitas. 10.

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Adorei o ponto de vista do Bira. Imagino o que ele sentiu ao perceber a burrada que fez. Agoniado pra saber o que é o pedido de desculpas aceitas. 10.

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Gostei do ponto de vista do Bira acho que ele se arependeu mesmo, continue logo.

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Linduuuu na hora que você terminar de escrever a outra parte, posta logo.

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