Esta é a Décima Sétima Postagem de Foi Sem Querer. Espero que gostem
Nem tudo é o que parece! - Bruno Del Vecchio
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- Eu só vim perceber agora. Como foi que você conseguiu o número do telefone da minha residência?
- Você nem imagina como eu consegui?
- Não! - Falei olhando para ele.
- Eu peguei o número do seu telefone com o Brenner.
- Isso é a cara do Brenner! Eu vou dar uma surra nele, para ver se ele aprende a não repassar informações alheias, sem permissão.
- Eu tentei ligar para o seu celular, mas só dá fora de área ou desligado.
- Você ia perder o seu tempo. - Falei.
- Por quê? - Falou ele.
- Eu fui assaltado há poucos dias e no mesmo dia, logo após o assalto eu fui atingido por um banho de lama.
- Rsrsrsrs. Foi engraçado ver você ter levado aquele banho de lama. Rsrsrsrsr.
Como é que ele viu eu tomar um banho de lama? A não ser, que...
- Então foi você né! - Falei seriamente.
Ele se deu conta do que disse e ficou sério na hora.
- Desculpe-me, é que eu estava possesso de raiva. Você detonou com a minha camisa. Eu estava passando quando vi você. O resto você já sabe.
- E como sei! - Falei.
- Aqui está o pedido dos senhores. Duas Lasanhas e Dois sucos de Laranja. - Falou o Garçom colocando a comida sobre a mesa.
- Obrigado! - Falei olhando pra ele que me olhou de uma forma estranha.
O Garçom se retirou e Thomás falou.
- Você fez aquele escarceu todo e agora vai comer o que eu pedi.
- Eu gosto da combinação dessa refeição, mas se fosse há uns meses atrás eu preferiria um copo de refri em vez do suco. E quanto ao escarceu que eu fiz, foi para você aprender a não tomar decisões sem saber a opinião dos outros.
- Sim Senhor! - Falou ele batendo continência.
- Sem gracinhas Thomás. - Falei pondo uma garfada de comida na boca.
- Então Aurélio, o que praticamente faz um Assessor Pessoal?
- No meu caso, eu marcava as reuniões, anotava os recados, olhava algumas papeladas entre outras coisa, que eu tenho certeza de que você vai aprender rápidinho.
- Está querendo se ver livre de tão rápido assim?
- Não! Eu apenas gosto de que as coisa não aconteçam com lentidão. - Falei.
- Hum... Então você gosta de tudo rápido?
- Nem tudo! Por exemplo, uma boa noite de sono, eu prefiro que ela dure bastante.
- Hum... Bom saber. - Falou ele.
Eu continuei comendo e o mesmo Thomás fazia, até que ele me pergunta.
- Você trabalha a quanto tempo lá na Distribuidora?
- Eu tralhei lá a 4 anos.
- Na verdade você ainda trabalha. - Falou me olhando nos olhos.
- Seja do jeito que quiser, mas vou logo lhe avisando, faça tudo o mais perfeito possível. Você não conhece o Ferdinad estressado.
- Você quer falar pra mim que o conheço desde bebê.
- Se enganou meu bem. Você conhece o Ferdinand seu Pai e não o Ferdinand Chefe.
- E por acaso você conhece o Ferdinand Pai?
- Não, mas tenho certeza de que você não conhece o Ferdinand Chefe. Agora vamos mudar de assunto, pois eu não quero mais falar no seu Pai.
Voltei a comer, ele ficou em silêncio, até que eu reparo o prato dele.
- OH my god. Eu não estou acreditando. Vcê já terminou? Eu agora que estou na metade. - Falei.
- Rsrsrs. Você é que come como uma tartaruga.
- Hahay!
Eu voltei a comer enquanto ele ficava me encarando.
- Acho tão lindo o modo como ele come, eu é que sou um ogro. Pensou Thomás
- Para de olhar pra mim! Eu fico envergonhado. Odeio ser o centro das atenções. - Pensei.
- Ele deve ter feito uma macumba pra mim. Eu não consigo tirar ele do meu pensamento.
- Thomás, eu vou ao banheiro, não demoro. - Falei colocando o talher sobre a mesa.
Levantei e fui ao banheiro. Entrei e me dirigi até o último mictório. Terminei de urinar e fechei o zíper.
Quando eu estava me virando, eu fui imprensado na parede e tive me boca beijada. Eu empurrei a pessoa e só ai eu pude ver quem era.
- Você?
- Qual foi? Não gostou do meu beijo.
- Eu não sou Gay! - Falei.
- Ah não! E por quê estava me olhando daquele jeito? Eu sei que você está doido para mamar na minha vara.
Ele se aproximou e eu dei um tapa bem forte na cara dele.
Ele pôs a mão no rosto e disse;
- Adoro sexo selvagem!
- Você é louco! - Falei ficando nervoso.
Ele se aproximou e eu o empurrei.
- Tá fazendo cu doce né? Vocês viados agem sempre assim. - Falou ele se aproximando de mim.
- Eu não sou Gay, muito menos Viado.
Ele avançou em cima de mim, como um predador avança sobre sua vítima.
- Me larga! - Falei o empurrando, mas ele era mais forte.
- Cala a boca, eu prometo fazer gostoso! - Falou me imprensando na parede.
- Sai daqui! Me soltaaa...
A porta do Banheiro se abriu...
Não deixem de comenta. Nos veremos na próxima parte.