Um amor duplamente proibido (parte 67)

Um conto erótico de H. C.
Categoria: Homossexual
Contém 1018 palavras
Data: 27/09/2013 05:42:14

Aqui estou para mais uma postagem. Fiz esse conto em um pouco tempo que encontrei ontem. Espero que agrade. Ao conto.

Parte 67

Rafael – o que foi, parece que viu um fantasma – ele disse com um sorriso no rosto.

Eu – nada – falei de uma vez, sem conseguir tirar os olhos dele.

Sem fazer cerimônia, agarrou-me e beijou profundamente, como somente ele fazia. Com delicadeza e bem rápido, tirava minhas roupas, acho até que rasgou, pois ouvi um barulhinho de algo sendo rasgado, porém, qualquer coisa que não fosse ele se fundia ao tão familiar borrão que ficava ao nosso redor. Ao lado de meu amado, tudo perdia importância e, nesse momento, era perfeito para me livrar dos problemas que pareciam apenas aumentar e ficar mais complicados com o tempo.

Já estávamos na cama, ambos excitados aos extremos. Minha vontade de dar era imensa, e mesmo que eu quisesse penetrá-lo também, o que mais queria naquele momento era senti-lo dentro de mim. Então virei e fiquei de quatro, ele relutou, pois a Carol falou que essa posição era um pouco dolorosa para o passivo, mas, ao ver minha vontade e perceber que eu queria, posicionou seu membro na entrada e começou a forçar. Senti apenas uma leve pontada e esta foi quase instantaneamente substituída pelo prazer de sentir o Rafael entrando.

O carinho que ele tinha era inacreditável. Indo com bastante cuidado para não me machucar, ele mostrava que se preocupava com o meu prazer. Era uma delicia sentir cada milímetro daquele imenso monstro entrando em mim. O meu corpo tremeu ao sentir que tudo estava dentro, então o Rafael me abraçou por trás e foi até o meu pescoço, virei e dei um beijo nele, então, ainda agarrando meu corpo começou os movimentos.

Grudando o rosto em minhas costas começou um vai e vem gostoso e rítmico. Meu corpo sentia seu pau indo e vindo, chegando até a base e retornando a quase sair. Com receio de meus pais estarem bisbilhotando minha vida amorosa, gememos o mais baixo possível, porém eram inevitáveis alguns escapes de altos gemidos devido ao mais puro prazer que eu já senti.

O tempo era disforme, bem como as imagens e sons ao redor, fazendo com que eu não tenha idéia de quanto tempo passava, sei apenas que meu corpo tremeu e eu gozei no pano de cama sem tocar em meu pau e, como sempre, ao sentir minhas contrações o Rafael também explodiu, me preenchendo e seu liquido maravilhoso. Não tive forças para fazer nada, aparentemente o Rafael ficou exausto e ambos somente caímos sobre o edredom.

Acho que o Rafael deu um jeito de trocar a roupa de cama sem me acordar, pois logo que amanheceu percebi que os panos eram outros. Como todas as vezes que dormi com meu namorado, suas asas estavam abertas e cobriam meu corpo, aquela branca macia era melhor que um lançou qualquer, pois me deixava em um meio reconfortante onde eu não sentia o calor dos dias quentes ou o frio dos dias frios, somente o amor do Rafael.

Rafael – bom dia minha razão de viver – ela falou e eu me virei e dei um delicioso beijo nele. Era impressionante como seu gosto era excelente mesmo acabando de acordar.

Eu – bom dia meu anjo – e o beijei novamente.

Nós levantamos com dificuldades, e Rafael fez o possível para esticar suas asas, mas o espaço era pequeno. Minha noite havia sido maravilhosa e foi difícil sair daquela cama quando eu podia simplesmente agarrar meu home e ficar fazendo amor o resto do dia, todavia o dever chama, estávamos quase atrasados para a aula. Tomamos um banho rápido, eu até tentei algo, mas o Rafael me jogou água gelada e começamos a brincar, e acabamos nos atrasando.

Passamos rapidamente pelos meus pais que somente lembraram a visita a nossa casa no domingo e eu falei que iria passar o final de semana lá, mas antes que retrucassem, sai em disparada. O dia parecia normal na entrada do colégio, mesmo com os recentes acontecimentos os alunos e funcionários permaneciam indiferentes. Era estranho, mas compreensível se considerássemos o mundo atual. Seguimos para a sala e logo que nos acomodamos a Carol aparece junto ao Alex.

Carol – Como foi o depoimento? – ela disse de uma maneira que fez parecer que estávamos pagando uma penitência muito dolorosa e devêssemos estar sofrendo horrores.

Eu – foi boa – olhei para os lados e vi que já tinha muitas pessoas na sala, a aula apenas não havia começado pelo atraso do professor que acabou por encobrir o meu e de Rafael.

Alex – conta o que ele disse.

Eu – agora tem muitos olhos e ouvidos, no intervalo falamos sobre isso.

Carol – tudo bem, mas me digam que trouxeram suas armas, pois nós tivemos uma noite tão agradável que esquecemos completamente de nossas adagas – ela disse em tom de cochicho, mas se alguém prestasse um pouco de atenção acabaria escutando.

Eu – fique quieta, alguém pode escutar, eu trouce a minha – era quase impossível esquecer o sobrenatural quando você acorda coberta por asas de anjo todos os dias.

Demos a conversa por encerrada até o momento do intervalo, o qual usaríamos para colocar as cartas na mesa a cerca do depoimento de Rafael e nossas novas descobertas. A aula estava seguindo seu rumo normal, chata e repetitiva, mas tolerável, ainda mais com o Rafael que ora ou outra me roubava um beijinho, uma fungada ou mesmo dizia palavras amorosas. O intervalo chegou, mas, para o meu tormento, o Bernardo apareceu antes que eu pudesse seguir o Rafael que já havia desaparecido com o Alex e a Carol.

Continua...

Não julgue a demora de a historia andar, o fato é que gosto de detalhes e preso um conto que conte a história assim, sem deixar escapar nada para que os leitores saibam exatamente o que está acontecendo e não fiquem perdidos no tempo e espaço da narrativa. Enfim... Comentem, critiquem e deixem suas opiniões a cerca da história. Dicas e desejos são bem vindos e eventuais perguntas serão respondidas no próximo capítulo. ao final, não deixem de atribuir uma nota.

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Comentários

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Não esquenta com a quantidade de capítulo não, narre do jeito que você fazendo porque isso enriquece muito o conto e eu adoro esse seu jeito detalhista. Mas esse Bernardo agora, só irá atrapalhar, continua estou muito ansiosa. Bjs Kátty.

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Muito bom, com certeza o Bernardo vai tentar alguma gracinha, chato esse menino.

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Curiosa e ansiosa, até o próximo.

To achando que esse bicho e o Bernardo, e?

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Demais. Aff o Bernardo é um pé no saco.

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Demais. Aff o Bernardo é um pé no saco.

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