Esta é a Décima Nona Parte de Foi Sem Querer. Espero que gostem.
O sentimento mais puro é o amor. - Bruno Del Vecchio
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- Deve ter sido uma barra pra você. - Falou ele me virando e me abraçando.
Mesmo depois de 12 anos, lembrar daquela cena me traz uma tristeza profunda.
- Vamos embora? - Perguntou ele alisando as minhas costas.
- Não! Está tão bom aqui. - Falei gostando de ser abraçado por ele.
Ele ficou abraçado comigo por alguns minutos até que eu me lembrei que era o Thomás que estava me abraçando.
- Acho melhor irmos! - Falei.
- Mas já? Pensei que estava gostando!
- E estava mas me lembrei de uma coisa. - Falei.
- Hum...
Ele pegou na minha mão e saiu me puxando.
- Solta a minha mão! - Falei.
Ele parou, olhou pra mim e disse;
- Eu estou segurando a sua mão, que é para você não sair atravessando a pista e correr o risco de ser atropelado.
- Rsrsrsr. Você é gentil como um ogro. - Falei.
Ele riu e a gente continuou descendo a ladeira.
Atravessamos a pista e fomos até o carro. Entramos, ele deu parti e seguimos.
- Para onde você está me levando?
- Para o lugar onde nos vimos pela segunda vez. - Falou ele.
- Por acaso seria o Shopping?
- Esse mesmo! - Falou ele prestando atenção no trânsito.
15 Minutos Depois...
Nós entramos no estacionamento, descemos do carro e adentramos o Shopping.
- O que vinhemos fazer aqui? - Perguntei.
- Tô afim de comer. Topa me acompanhar?
- Sim!
Pegamos o elevador e fomos até a Praça de Alimentação.
- Doce ou Salgado?
- Doce que é para adoçar a vida. - Falei.
- Vai sentando em uma mesa que eu vou comprar umas besteiras para nós.
Eu fui me sentar e ele foi comprar nosso lanche. Minutos depois ele volta com duas Tortas de Chocolate, dois Chesseburguer, dois Milk Shakes e algumas empadinhas.
- Você não acha que eu vou comer tudo isso né?
- O Seu é a Torta o Milk Shake, já o meu é o resto.
- Nossa Senhora dos Gulosos Magrinhos. Benza Deus. - Falei.
- Isso é so o começo! - Falou ele.
Nós fomos comendo. Ele há todo momento me olhava.
- Nossa! Acho que enchi a barriga. - Falou Thomás batendo na barriga.
- Na verdade você comeu com os olhos. - Falei.
- Preciso ir ao banheiro! Me espera aqui! - Falou ele.
- Está bem! - Falei.
Eu fiquei lá naquela mesa esperando ele por vários minutos.
Do nada, ele aparece com uma sacola na mão. Eu fiquei curioso para saber o que tinha dentro da sacola.
- Demorei muito?
- Não! Achei que tinha morrido ou então estava no banheiro soltando foguetão. Rsrs
- Rsrsrsrs. Soltando foguetão? É pior que show pirótecno. - Falou ele.
Eu ri e ele disse;
- Então! Como eu tinha prometido aqui está é um cheque. É para você pagar o concerto do seu carro. - Falou ele me dando um cheque.
- Você agora subiu alguns degraus no meu conceito. Mostrou que você tem palavra. - Falei.
- Quer dizer que eu subi alguns degraus e se eu subir todos, o que eu ganho?
- Não sei! Quem sabe? Quando você subir, você saberá o que vai ganhar.
- Isso aqui é para você. - Falou ele pegando a sacola que tinha trazido com ele depois que veio do banheiro.
- O que é que tem aqui dentro?
- Abra e você saberá! - Falou ele.
Eu abri a sacola e dentro tinha uma caixa toda embrulhada. Eu peguei a caixa e comecei a arrancar o papel de presente. Quando eu terminei de arrancar vi que era um celular de última geração.
- Não precisava ter comprad eum celular pra mim e quem diga tão caro assim.
- Pare de reclamar, esse celular é um presente meu, como pedido de Desculpa.
- Oh! Obrigado, sabe estou passando a gostar de você - Falei.
- Será que ele está gostando de mim, do mesmo jeito que eu estou gostando dele? - Pensou Thomás.
- Thomás! - Falei chamando a atenção dele.
- Oi! O que foi?
- Será que podemos ir embora?
- Claro! Para onde você quer ir?
- Para a minha Humilde residência.
- Certo!
Nós levantamos pegamos os nossos pertences e fomos até o elevador.
Pegamos o elevador e fomos até o estacionamento, entramos no carro, ele deu partida e deixamos o estacionamento. Já do lado de fora ele disse;
- Você vai ter que me guiar, pois eu não sei bem onde é a sua casa.
- Tá bom - Falei.
35 Minutos Depois...
- Agora já sei onde é sua casa - Ele falou estacionando em frente.
- Nos vemos amanhã lá na Distribuidora.
- Certo! As 06:40 esterei lá.
- Tudo bem. Agora eu vou indo.
Desci do carro e entrei em casa. Fui na cozinha beber um pouco de água, de repente começo a escutar um barulho de celular tocando.
Fui seguindo o som até que vi que era o meu. Peguei e atendi ao número.
Não deixem de comentar. Nos vemos na próxima parte. Bjs e até mais.