DUAS CARAS
Capítulo 12
* 21 de janeiro de 2012 *
- Arthur não dá mais cara. Isso não é um namoro, isso tá sendo uma tortura. – Falei irritado.
- Me desculpa Bruno.
- Desculpas? Só isso? – Falei incrédulo. – Cadê o que você disse aquele dia na virada de ano? Cadê aquele amor que você diz sentir por mim. Cadê Arthur?
- Eu te amo. Não deixei de te amar.
- Então por que você está tão estranho comigo? Por que sai cedo e chega tarde todos os dias? Você não me fala nada, eu fico aqui sozinho o dia inteiro e você chega em casa tarde e nem me fala nada. Fala porra, fala a verdade.
- Que verdade amor?
- Amor é o caralho. O que você está fazendo não tem nada de amor. Tá me traindo?
- Não.
- Como posso acreditar?
- Você quer saber a verdade não é? – Perguntou ele sentando na cadeira e fez um sinal para eu me sentar na cadeira da frente.
- É o mínimo que deve fazer é me contar tudo.
- Eu não estou te traindo, eu te amo mais que tudo. Tem sido complicado até pra gente comprar comida pra dentro de casa, começo de ano cai muito a clientela, os viados estão tudo viajando. Eu decidi dar um novo rumo pra nossas vidas Bruno.
- Que rumo?
- Eu to descolando uma parada, vou te ajudar a pagar sua faculdade sem você precisar de um centavo do ladrão lá.
- Que parada Arthur.
- Uma parada minha.
- Fala a verdade porra. Que parada?
- Com o dinheiro que tinha na poupança eu dei para o meu tio, investir no negócio dele, com isso, ele me colocou como um dos sócios delevou ganhar um percentual dos lucros, vou poder pagar sua faculdade meu amor. Por isso saio cedo e volto só final da tarde todos os dias.
- Arthur, você não tem essa obrigação.
- Tenho. Por que eu quero seu bem, você é meu namorado, eu quero seu bem.
- Arthur, escuta aqui. – Falei segurando seu rosto. – Eu te amo, fico feliz por você ter pensando no seu futuro, mas esse dinheiro é seu. Você precisa fazer sua poupança novamente, nunca, ouviu, nunca eu aceitaria que paga-se minha faculdade. Você já me sustentou todo esse tempo, eu preciso do meu dinheiro, por favor me intenda.
- Então você vai continuar trabalhando com o corrupto lá?
- Arthur. Eu descobri do Gabriel, eu vou sim continuar trabalhando com ele, vou tentar descobrir tudo, e se realmente for verdade, eu vou ajudar a colocar o Gabriel no lugar que ele merece, que é a cadeia.
- Meu amor não seja ingênuo. Acha que deputado vai pra cadeia?
- Eu sei como é a justiça nesse país Arthur. – Falei. – Mas você vai ver, se for tudo verdade eu ajudo a acabar com a carreira dele.
- Hum que namorado mais perigoso esse que eu arrumei. – Falou rindo, e pulando em cima de mim me beijando.
Era sábado e ficamos o dia inteiro nos beijando. Assistimos filme comendo pipoca, um programa de namorados que há semanas não tínhamos.
O Arthur me puxou para um beijo, selvagem, sua língua invadia com força a minha boca, um beijo quente que era marca registrada nossa.
- Me desculpa meu bem. – Falou ele me encarando. – Não via a hora de nos entendermos.
- Tudo bem, é passado, vamos falar de outras coisas.
- Ok. – Respondeu. – Vamos falar de uma coisa que eu estou com muita vontade.
- De que?
- Tira essa roupa e me come do jeito que só você sabe. – Sussurrou em meu ouvido mordiscando minha orelha.
- Seu pedido é uma ordem. – Falei rindo. Virei-me e comecei a beijar sua boca, sugava sua língua, mordia seu lábio inferior e passeava com minhas mãos por seu corpo, passei a mão por cima de seu calção e seu pau já estava duraço.
- Safado. – Ri e tirei sua camisa.
- O estado que fico só de sentir seu toque em mim. – Falou puxando-me pelo ombro. Começou a lamber meu pescoço, ele não deixou sequer eu tirar minha camisa, foi logo rasgando tudo, poderia até ter ficado bravo se não tivesse com tanto tesão.
Sua língua passeou por meu corpo, por meus mamilos, minha barriga, até chegar em meu calção e arrancá-lo com cueca e tudo, fazendo meu pau que também estava duraço saltar para fora. Ele agarrou minha rola pela base e pelo saco e engoliu toda de uma vez, que sensação gostosa da porra. Me ajoelhei, segurei sua cabeça e ia fodendo sua boca. Ele babava muito, o que me dava mais tesão ainda. Ele empurrou-me para trás me fazendo voltar a deitar. Tirou a boca do meu pau e começou a sugar e chupar minhas bolas, eu pirava naquilo.
- Ahhhhhh delícia. – Arfava. – Chupa minhas bolas vai. – Dizia, segurando forte seus cabelos. Ele olhava pra mim com aquele olhar safado e chupando cada uma de minhas bolas. Depois voltou a chupar deliciosamente minha rola que já babava muito com meu líquido pré-gozo.
Puxei-o para mais perto de mim e lhe beijei a boca, sentia o gosto do meu líquido pré-gozo em seu beijo.
Não falávamos nada naquele momento, nossa linguagem era corporal, era com toques. O Arthur me empurrou novamente, segurou meu pau pela base e foi sentando devagar e enfiando minha rola em seu cu. Ele descia devagar e fazia cara de dor alternando com piscadinhas safadas para mim. Quando entrou tudo ele começou a cavalgar gostoso. Foram alguns minutos com ele rebolando em minha rola e com sua boca grudada na minha em um beijo voraz abafando nossos gemidos.
Segurei-o pela cintura, ele se jogou para o lado e deitou-se sem deixar meu pau escapar, de frango assado fui metendo em seu cu, ele me tentava com aquele olhar safado.
- Mais rápido. – Pedia ele.
- Mais rápido? – Falei aumentando a velocidade.
- Mais... Mais... Mais... Ahhhhh – Gemia.
Metia mais rápido e fundo, nunca havia metido com tanta força na vida, o Arthur encheu a sua barriga de porra sem se quer encostar em seu pau, senti meu pau inchar e não demorou muito e enchi o cu dele com minha gala. Caí exausto em cima dele.
Ficamos nos beijando e fomos para o banheiro tomar uma ducha pra tirar os vestígios daquela super foda nossa, voltamos para o quarto e deitamos novamente pra assistir um filme.
***
- Amor. – Disse Arthur. Eu que estava deitado com a cabeça em seu peito, virei o rosto e olhei para ele. – Mais uma coisa que eu não disse. Eu ainda vou demorar pra receber lá com meu tio, talvez mais um mês. Ainda vou ter que continuar com os meus programas. E hoje eu tenho um com um cliente antigo e que paga muito bem.
- Tudo bem meu amor. – Falei e dei um selinho nele.
- Só que ele gosta de dupla. – Falou me encarando. – Sempre fiz programa para esse cara com o Ryan.
- E?
- Eu queria que você fosse comigo Bruno.
- O quê? – Perguntei assustado.
- Assim o dinheiro fica todo com a gente, e prefiro mil vezes fazer com você esse programa do que com outro. Mas se você não quiser eu entendo. Eu chamo o Ryan. Topa? – Perguntou Arthur alisando meu rosto.
Continua...