Olá! Se você leu o primeiro conto ontem e gostou, tenho que agradecê-lo. Muito Obrigado! Mas se você não comentou, mas leu a história e gostou também lhe agradeço. Obrigado e continue lendo! Bem, um comentarista questionou-me sobre a veracidade do conto. E sim! Esse conto é verídico. Eu estava cônscio disso quanto decidi postá-lo aqui, não tenho vergonha ou receio de postar minha linda história de amor aqui, tanto quanto, até os nomes são todos verdadeiros. Antecedo-lhes que os protagonistas dessa história sou eu, meu anjo Guilherme e o Jonas. Qualquer dúvida quanto ao conto, por favor, não deixem passar, perguntem-me. Boa leitura e obrigado!
Continuando... (Desculpe-me Emmanuel da Costa, mas gostei de seu modo de escrita e confesso que o roubei para mim. Não leve a mal!)
-Como você se chama? –perguntou ele.
-Rodrigo.
-Que legal. Eu me chamo Guilherme. Espero que possamos nos dar muito bem.
-Com certeza. Concordo plenamente com você. – e sorri. –Mas agora, acho melhor começarmos a sessão de fotos.
-Claro! O trabalho em primeiro lugar, intimidades à parte. –e sorriu após fazer a primeira pose para foto.
Não sei se aquilo foi impressão minha, mas percebi certo ar de cantada no que ele falou.
Ok. Iniciei a sessão de fotos e devo admitir que fosse uma das melhores da minha vida. Ver aquele encanto de homem sorrindo para mim... Wow! Foi difícil concentrar- me.
Em certo momento parei de fotografá-lo para ajustar o zoom da máquina. Mas ele ainda continuou sorrindo pra mim, com aquele olhar sedutor e carismático.
-Hey! Eu não estou de fotografando para você fazer pose. –falei ironicamente.
Ele não respondeu, apenas sorriu.
Tirei mais algumas fotos e logo a sessão estava terminada.
-Bem, terminamos por aqui hoje. Pode vestir- se... Se quiser!
-Por que “se quiser”? Você gostaria que eu continuasse assim? –falou sorrindo.
-Humf! –fiquei um pouco desconfortado de ele ter dito aquilo. –Você está pensando que eu sou o que para dizer isso? –não queria ter sido tão rude, mas não consegui me segurar.
Ele instantaneamente muda de feição. Ficou muito triste, o que cortou meu coração.
-Desculpe! –ele disse.
-Não. Desculpe a mim por ter sido grosso. –falei tentando amenizar a situação. Mas de nada adiantou, ele caminhou em direção ao vestiário dos modelos com a cabeça baixa e sentindo- se culpado.
Ah. Que droga eu tinha feito!
Decidi guardar minhas coisas para sair almoçar. Estava muito triste por sinal, não conseguia parar de pensar no Guilherme. Tudo estava tão bem entre nós, e de repente eu estraguei tudo.
Seguindo em direção a saída vejo o Jonas logo à minha frente. Mas atrás dele pude ver o Guilherme de calça jeans e camisa se preparando para sair também. Jonas tentou vir falar comigo, mas minha atenção estava diretamente ligada ao Guilherme.
-Guilherme! –chamei-o e passei direto pelo Jonas, o deixando ignorado novamente.
-O que você quer? –perguntou ele um pouco chateado.
Enquanto isso. Percebi que Jonas observava a situação com um olhar estranho.
-Gostaria de saber se você... Desejaria ou apenas aceitaria meu pedido para jantarmos juntos hoje à noite. –ele me olhou surpreso.
A melhor parte foi que ele logo abriu um sorriso, tímido por sinal, mas que deu a resposta que eu desejava.
-Sim. –meu coração encheu-se de alegria nesse momento.
-Ok. Espero-te às sete e meia no restaurante Bom Gourmet. –ele sorriu e logo respondeu.
-Está bem. Até lá! –e saiu.
Fiquei muito feliz e lógico... Derretido por ele.
Estava seguindo em direção a saída da agência, mas sou parado por Jonas, que me olhava com uma cara nada agradável. Era óbvio! Ele tinha ouvido a conversa entre mim e Guilherme.
-Qual é o seu, hein? –perguntou ríspido.
-How! –perguntei confuso. –Como assim?
-Você vive me ignorando. Agora mesmo eu estava querendo falar com você e desejava que fosse almoçar comigo. Mas você me ignorou como se eu fosse um lixo. –seus olhos já estavam aguados, e seu tom de voz tremido. – E a pior parte é que... Está dando em cima daquele modelo. Na minha frente!
-Stop! –o interrompi. –Eu que lhe pergunto: Qual é o SEU? – e encostei meu dedo em seu peito. –Eu não te devo nada. Não te pago para ficar cuidando da minha vida. Você já deveria ter percebido que eu não estou a fim de conversar contigo. E se eu quero sair com o Guilherme... O PROBLEMA É MEU! -falei tão alto que chamei a atenção de algumas pessoas que estavam perto de nós. –Agora uma última coisa. Dane- se Jonas. –e saí.
Por mais que eu desejasse estar feliz por ter dito aquilo a ele. Também me senti culpado. Acho que fui grosso de mais com ele, mesmo ele merecendo. Por que motivos eu estava tão grosso naquele dia? Será que a paixão estava mexendo comigo a ponto de me fazer não ter paciência mais com os outros? E será que o Guilherme era alguém que merecia minha dedicação? Ou será que eu iria sofrer nesse relacionamento? E o Jonas? Valeria a pena dar uma nova chance á ele? Ou ele estaria tentando me enganar novamente?
Talvez, todas as minhas perguntas pudessem ser respondidas ao mesmo momento. Naquela noite com o Guilherme. Eu poderia conhecê-lo melhor, e aí decidir se vale o sacrifício de ignorar o Jonas. Ou ele me seduziria a ponto de eu não saber se um envolvimento com ele era tão confiável.
Ah, Dengo! Por que você tem que ser um gato? Por que eu não tenho um amigo humano para conversar sobre essas coisas? Se ao menos o Dengo falasse, poderia me dar dicas. Afinal, ele é o único o qual conhece todos os homens que um dia já entraram (e ficaram por determinado tempo) em meu apartamento.