VERSOS ÍNTIMOS – Parte 4

Um conto erótico de Alê12
Categoria: Homossexual
Contém 1610 palavras
Data: 28/09/2013 20:04:34

Várias pessoas vieram cumprimentá-lo e ele estava sem jeito e totalmente perdido.

Havia diversas pessoas, com nível social elevado; e eu ali, me sentindo um peixinho fora d’água. Eu até entendi o gesto carinhoso do Alexandre, em ter me convidado para aquele jantar, mais eu não devia ter aceitado. O que eu ia falar para os pais dele? – Que eu fazia sexo por dinheiro, para poder sobreviver?

- Este daqui é o meu amigo, o Sandro. – ele me apresentou a uma loira muito linda e muito bem vestida. Era a tal Amanda a quem ele tanto reclamava. Ela pouco me deu importância, grudando no pescoço dele, parecendo uma largata.

- Você demorou de chegar meu amor. Onde esteve?

- Eu avisei a você que iria buscar o Sandro. Poxa Amanda, vai ser sempre assim? Esta pressão insuportável?

Ele iniciou uma discussão com ela em minha frente. Fomos socorridos por uma senhora elegante e simpática, que me cumprimentou com um belo sorriso.

- Sinta-se em casa meu querido. Você é amigo do meu filho?

Na verdade, eu nem sabia ao certo se eu era amigo dele. Talvez sim.

- Está a minha mãe querida. Vem, eu vou te apresentar o resto da família.

Ele me arrastou para a enorme sala de estar. E aos poucos eu ia me entrosando com todos. Confesso que teve alguns assuntos que eu mal sabia me expressar, mas tirei de letra.

- Quer beber alguma coisa? – o Alexandre perguntou.

- Sim. – ele me ofereceu vodka. A Amanda não desgrudava dele um segundo. A sogra tinha cara de nojenta. A mesma cara do seu Juca. Eu sentia que ela me olhava com repreensão.

Me afastei um pouco para fumar, quando todos os olhares se voltaram para um belo rapaz, muito parecido com o Alexandre, só que com traços mais delicados. Parecia um anjo na verdade. Confesso que fiquei babando por ele. As pessoas deviam gostar muito daquele homem, pois todos o abraçavam de forma calorosa.

- Aquele é o meu irmão, de eu falei. Vamos lá falar com ele. – Alexandre o puxou pelo braço.

Tava explicado por que se pareciam tanto.

- Mauro, este é o meu mais novo amigo, o Sandro.

- Prazer Sandro. Como vai?

Meu Deus! Que voz era aquela? Ele era simplesmente perfeito. Os dois eram perfeitos. Fiquei meio sem jeito em falar com ele.

- Oi. – a minha voz não saía.

- Se importa de ficar conversando com o Sandro, em quanto eu vejo o que a Amanda quer comigo. – ele falou para o irmão, e me deixou ali, sozinho com o Mauro.

- E aí? O que você faz da vida?

Eu me engasguei com o drink, quando ele me fez aquela pergunta.

- Bom... Eu... Faço venda externa. – foi o que veio em minha cabeça.

- Hum, que legal! E você vende o quê exatamente?

- Eu? É... Planos de saúde. – nossa, eu nunca falei coisa mais sem nexo e ridícula em toda a minha vida.

- E você? – eu perguntei.

- Eu acabei de vim da Inglaterra. Sou formado em Relações Exteriores. Você já foi para fora do Brasil?

- Não. Nunca fui. Nossa, eu tenho maior sonho.

Naquele momento, o lado sonhador e humilde do Sandro foi posto para fora. O mauro percebeu que ele não era nenhum carinha rico.

- A gente pode marcar um dia, de irmos juntos. Que tal?

- Ah, claro! – se ele soubesse o quanto eu ralo para pagar o meu aluguel... Nunca que eu teria dinheiro para viajar.

O jantar foi servido, e todos conversavam e apreciavam a comida. Os homens como sempre, só falavam de negócios e futebol. Já as mulheres, comentavam da vida alheia e sobre moda.

Eu me retirei para área externa, onde pude sentir a brisa do vento. Acendi mais um cigarro, e caminhava de um lado para o outro, até que fui surpreendido pelo irmão do Alexandre.

- O que faz aqui fora?

- Vim tomar uma fresca. Tá muito abafado lá dentro.

- Você mora aqui perto?

- Não. Eu não sou rico como a sua família. Moro num cantinho bem pequeno.

- Sabe Sandro... Viver no conforto tem suas certas vantagens. Mas o bom da vida mesmo é curti-la. Eu vivo intensamente... Nossa! Aprontei tanta coisa na Inglaterra. E lá eu me sentia livre, jogado, do jeito que eu gosto. Que os meus pais nunca me ouçam falando isso. – ele riu e eu ri junto com ele.

- Você tem razão. A vida é muito curta, e devemos aproveitar ao máximo.

- Posso te fazer uma pergunta indiscreta?

- Claro Mauro! Fique a vontade.

- Você já curtiu sair com um homem?

Eu quase tive um troço. Nunca imaginava ter de ouvir aquilo dele. Será que ele era gay? Bom, só podia ser. Ninguém faz aquele tipo de pergunta, sem segundas intenções. Eu mantive firmeza e respondi na lata!

- Sim. E adorei.

- Tá a fim de beber em outro lugar?

Eu não acreditava no que ouvia. Parecia um sonho. Há poucas horas, eu fiquei de quatro quando vi aquele homem... E ele estava na minha frente, querendo uma sacanagem. Eu aceitei na hora.

- Deixa eu só avisar ao teu irmão que eu estou indo.

-Ah! Mais uma pergunta. Você e o meu irmão...

- Antes que conclua, eu e o seu irmão somos amigos, só isso. – eu saí dali, em direção à sala. Me despedi de todos, com a desculpa que o meu amigo, o Igor, estava numa febre alta e eu precisava ajudá-lo. O Alexandre compreendeu, e quis até me levar para casa, mais eu disse que pegaria um táxi. Como combinado, me encontrei com o Mauro, do lado de fora do prédio.

- Tem algum lugar em especial? – ele olhava para mim, com uma cara de tarado. Passava a mão em seu pau a todo o momento.

- Eu já entendi o que você quer. Não sou bobo. Que tal irmos para um hotel?

- Gosto de caras que pensam rápido, sabia? – ele se aproximou para me beijar.

- E eu gosto de caras safados. – eu dei um beijão nele. Chupei a sua língua com vontade. Mais um pouco, e nos pegávamos ali mesmo no carro. Subimos para o quarto, e ele pediu bebidas. Conversamos mais um pouco, sobre bobagens, e ele não suportando mais o tesão, me segurou firme pelo braço, me deu um beijo agressivo, do jeito que eu gostava, e me mandou chupar o pau dele, como um verdadeiro homem, que comanda a situação. Eu engoli tudo. Sugava cada parte daquele membro, e ele puxava os meus cabelos, batendo o seu pau em meu rosto.

- Você gosta assim né cachorro? – eu provoquei. Deita nessa cama, que eu vou te mostrar como se trepa de verdade.

Mal sabia ele que um garoto de programa como eu, tinha truques, que levava qualquer um a loucura. Subi em cima dele, e chupava cada parte de seu corpo. E que corpo. Eu sabia que estava me arriscando, só que não conseguia me controlar a situação. Eu cavalguei naquele pau por vinte minutos. Depois o Mauro me pôs em todas as posições. A última foi de quatro, quando ele socava forte e sem pena.

- Toma safado! Grita vai. Pede rola.

- Você é fraco! Quero ver você meter mais. – eu o desafiava e aquilo o deixava louco. O Mauro me apertava forte, batia na minha bunda e eu ia ao delírio com ele.

- Eu vou gozar. – ele tirou a camisinha e gozou em minha bunda. Depois me deitou na cama, e me deu um beijo avassalador... Eu estava gozando.

Nossa! Como foi bom. Tomamos banho, comemos uns petiscos, e ele me deixou próximo a minha casa. Eu disse a ele que aquela seria a primeira e a última vez, pois eu não podia levar à situação a diante.

- Eu adorei. Beijos. Boa noite. – ele arrastou com o carro.

Eu cheguei em casa, e não tinha ninguém. O Igor devia está com algum cliente. Tirei toda aquela roupa e me joguei na cama. Eu estava um bagaço! Aos poucos eu ia pegando no sono.

****************

- Para com isso Amanda! Deixa de dar espetáculos!

- Eu vi Alexandre. Aquela mulher estava se atirando para cima de você.

- Ela estava com o marido dela. Aquela mulher é amiga do meu pai, e ele por educação, a convidou para o jantar.

- Ah, claro! Você e o seu pai, são cúmplices! – ela mais uma vez armava o barraco.

- CHEGA! Eu estou de saco cheio. Fui!

Ele saiu de casa, atordoado. O fim do seu casamento com a Amanda parecia estar próximo. Ela não dava tréguas e ele não suportava mais. Ele ia rasgando na pista, numa velocidade muito alta.

01h30min da madrugada...

A porta do Sandro era socada.

- Ai meu Deus! Quem será numa hora dessas? Puta que pariu. – ele resmungou.

Levantou-se da cama e foi abrir a porta.

- Poxa Igor, eu já te falei pa... – Alexandre?

- Oi. Desculpa te incomodar a está hora. Será que eu posso dormir aqui?

- Mas o que aconteceu? Entra.

Ele havia me contado tudo desde o começo. Bom, eu não tinha colchonetes em casa, e o quarto do Igor estava trancado. Foi o jeito eu dividir a minha cama com ele. Por sorte era uma cama de casal, já que eu gostava de espaço.

- Não é nada de luxo, mais quebra um galho.

- Você tá sendo um amigo e tanto sabia? Muito obrigado por tudo.

- Bobagem. Boa noite Alexandre.

- Boa noite Sandro.

Eles dormiram na mesma posição, e três horas depois, o Sandro acordou novamente na madrugada, com o Alexandre totalmente agarrado a cintura dele. - Será que ele está me confundindo com a Amanda?

- Ai meu Deus! Assim eu não vou resistir. Quê isso Sandro? Você trasou com o irmão dele e já o quê também? – eu tive que ir até o banheiro lavar o meu rosto com água fria.

CONTINUA.

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Comentários

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Nossa, por essa eu não esperava mesmo, o irmão do Ale pegou o Sandro. Será que vai te ruma disputa entre eles ou será que os irmãos transam um com o outro? Mas pelo que percebi, o Mauro é só sexo e o Ale é o mais apaixonado, torço pelo Ale mas se rolar um trio, será bem legal também.

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Gostei. Aposto que o Alexandre e o Mauro irão se apaixonar pelo sandro. 10!

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Tá bom que o Sandrinho vende planos de saude.

Kkkkkkkkk. Delicia. 10

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humm sandrinho safado kkkkkkkkkkk e que irmão esse do Alexandre. muito bom amigo, sempre perfeito :) beijão

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Sandro danadinho kkkk,nossa torcendo pelo envolvimento desses dois :)

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Nossa demais. Ansioso pra eles se envolverem logo.

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