E aí galera!
Antes de tudo eu queria agradecer pelos comentários no meu primeiro conto. Depois gostaria de pedir (só para variar) para comentarem esse também, e falarem o que eu preciso para melhorar.
Esse também é VERÍDICO, e se passa pouco tempo depois do ocorrido no meu primeiro conto, e é sobre como eu conheci a minha primeira paixão.
Quando eu tinha 14 anos eu descobri um chat bem legal, no site Famosos Nus, e quando eu estava sozinho, ou quando o pessoal em casa estava dormindo, eu entrava e começava a conversar com o pessoal. Nessas conversas eu nunca mostrava o rosto pela webcam, pois tinha medo que alguém me conhecesse, e normalmente elas terminavam em punheta.
Fiz isso por muito tempo, até que um dia, quando já tinha 15 anos, eu conheci um cara bem legal. Ele também não mostrou o rosto, mas tinha o corpo bonito, era magro, porém malhado, a pele era um branco bronzeado (meu tipo preferido), também era muito divertido. Eu me apresentei como Victor e ele como Léo. Conversamos por muito tempo, nem nos lembramos de nosso objetivo lá (que era bater punheta). Foi a primeira vez que eu passei tanto tempo conversando com alguém do chat, o pessoal ficou até dizendo que ia dar em casamento. Depois de muito tempo apareceu à ideia de conversarmos pelo MSN, eu relutei no começo, mas terminei cedendo.
E o resultado foi que continuamos a conversar por um mês inteiro. A conversa era tão boa que poucas vezes tínhamos vontade de nos masturbar, mas quando o fazíamos, eu ia à loucura. O prazer que eu sentia ao me masturbar com ele era maior do que qualquer outro que eu já havia sentido antes. As vezes apenas em conversar com ele eu já me excitava. Nessa época, nem os melhores filmes pornô me davam tanto prazer quanto ele.
Com o tempo, descobrimos que tínhamos a mesma idade, gostávamos de coisas parecidas e eu descobri que ele morava na mesma cidade que eu, porém continuávamos sem conhecer o rosto um do outro, até o dia que decidimos mudar isso. Nesse dia, um sábado, nós estávamos conversando normalmente e ele disse que estava pensando em me mostrar seu rosto, então eu propus que mostrássemos na mesma hora.
Quando mostramos, veio a surpresa. Ele não apenas estudava no mesmo colégio que eu, como também estudava na mesma sala que eu. Caraca, foi horrível, na hora eu fiquei sem ação nenhuma, levou uns 2 segundos para eu voltar a mim mesmo, e a primeira coisa que fiz foi sair imediatamente do MSN. Eu fiquei morrendo de medo. Eu estaria morto de ele falasse para alguém o que tinha descoberto. Passei o final de semana praticamente em pânico, não entrei em nenhuma rede social, com medo de que alguém pudesse saber sobre mim.
Aliás, o nome dele não era Léo como tinha me dito, era Fábio; o amigo com o qual eu vivia jogando futebol e sentava praticamente ao lado dele na sala de aula. Ele tem 1,75 de altura, cabelo castanho claro e olho marrom escuro, e também um sorriso lindo.
Apesar de gostar de homens, eu não sou gay, eu sou bi. Eu vivia arranjando ficantes, todas eram garotas. Ninguém sequer desconfiava que eu pudesse gostar de homens, pois, apesar de ser como sou, não tenho o menor jeito de gay. Então, se alguém descobrisse, seria o meu fim.
Acho que o pior momento da minha vida foi quando tive que ir pra aula, na segunda-feira. Eu continuava morrendo de medo que ele tivesse falado para alguém. Mas ocorreu tudo bem, ninguém na sala parecia saber de alguma coisa, e ele se sentou bem longe de mim. Ficamos nos evitando o máximo que podíamos, mal dávamos “bom dia” um para o outro. E continuou assim por uma semana, mais ou menos, até que em um dia eu terminei a prova e saí da sala, enquanto os outros ainda estavam fazendo, e fui para a quadra esperar meus amigos. E do nada, ele aparece, senta do meu lado, e pede para conversar comigo.
Ele começou dizendo que eu não me preocupasse, pois ele não tinha falado para ninguém, e descobri que eu não era o único que estava morrendo de medo que a história vazasse, ele também estava. Ele disse que tava meio triste por estarmos tão afastados (eu também estava) e queria saber se podíamos voltar a ser como éramos antes, bons amigos. Eu disse que era claro que sim, que eu também não tava gostando de estarmos naquele clima, e que ele podia confiar em mim. Então voltamos a ser como éramos antes.
Mais ou menos uns 10 dias depois o professor de geografia passou um trabalho em grupo, cada grupo com 8 pessoas. Sempre que tinha um trabalho em grupo para fazer todos, do meu grupo é claro, iam fazer na minha casa. E dessa vez Fabinho estava no meu grupo, todo mundo chama ele de Fabinho.
No dia marcado 4 pessoas foram fazer o trabalho, ele era um desses 4. Terminamos umas 16:00h, e resovemos fazer um campeonato de PlayStation. Quando deu umas 17:30h o pessoal resolveu ir embora, mas Fabinho teve que ficar, pois o pai dele só poderia ir buscá-lo às 19:00h. Meu irmão tinha saído com os amigos, e meus pais ainda estavam trabalhando, ou seja, a casa ficou só para nós 2.
Continuamos jogando, até que ele resolveu tocar no assunto do MSN, e aí, bem tímidos, conversamos sobre nós, sobre nossas preferências, sobre experiências no chat, sobre o que sentíamos e esse tipo de coisa. Até que o pai dele chega buzinando na porta, e então, quando eu destranco a porta, ele me beija, abre a porta, corre para o carro, e vai embora.
CARAAACA, eu nem soube o que fazer. Fiquei totalmente em choque, meu coração parecia que ia saltar pela boca, minha respiração acelerou total. Não foi um beijo daqueles de cinema e tal, foi mais um selinho de uns 3 segundos, mas mesmo assim, CARAAACA, foi muito demais. Foi a primeira vez que um cara me beijou. Resultado: passei o resto do dia pensando nisso.
No dia seguinte, no colégio, ao vê-lo, foi a primeira vez que eu percebi que tinha algo estranho comigo, eu percebi que ao vê-lo o meu coração disparava, que quando eu estava conversando com ele eu me sentia mais alegre. Foi aí que eu me dei conta, eu estava me apaixonando por ele.
