Esta é a Vigésima Sexta Parte de Foi Sem Querer. Espero que gostem.
Amar e não ser amado é triste, mas fazer o quê? O que nos resta é levantar a cabeça e seguir em frente. - Bruno Del Vecchio
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O Rapaz largou a minha boca e eu o empurrei.
- Qual foi, não gostou do beijo que eu te dei? - Perguntou ele.
- Vá se fuder! Larga do meu pé. - Falei empurrando ele.
- Qual foi belezinha? Deixa de Faniquito!
Eu dei um tapa na cara dele e disse;
- Olha aqui seu encosto, filhote do demo, some da minha vida. - Falei.
- Aurélio! O que você...
- Olha aqui Thomás, vá se lascar você também, eu tô cheio, cansado, estressado. Eu quero que o Mundo Vá Se Fuder. - Falei.
- Qual foi? Eu sei que você estava gostando de beijar esse daí! - Falou Thomás.
- Sabe de uma coisa eu não vou perder o meu tempo tentando dizer o que aconteceu ou o que deixou de acontecer, se gostei ou não, pouco me importa. Afinal, você como os demais gostam de tirar conclusões preciptadas.
- Qual foi amor? Não vai apresentar o seu namorado ao seu amigo? - Falou o Garçom.
- Namorado? Evoluiu bastante hein. Parabéns! - Falou Thomás batendo palmas.
Eu olhei para o cara e disse;
- Namorado é? Então toma o namorado. - Falei dando um soco na cara dele.
- Filho da Puta! Você me paga. - Faleou ele levando a mão ao rosto.
Eu dei um chute nos países baixos, o mesmo foi ao chão com muita dor.
- Olha pra mim! - Falei pegando no queixo dele. - Filho da Puta é você. Esquece que eu existo, some da minha vida. E quanto ao seu beijo? Nunca vi beijo tão ruim. Vai procurar alguém que te ame, mal amado. E para de me encher o saco.
Eu dei um tapa na cara dele e o mesmo caiu de lado.
- Me perdoe por ter batido em você, mas bem que você mereceu. Tchauzinho e tenha uma boa tarde. E só mais uma coisinha, coloca um gelinho onde doí.
Ajeitei a minha roupa e sai dalí, deixando Thomás e o Garçom para trás.
- É , dessa vez eu não precisei levantar nem um dedo contra você. E só mais uma coisinha, acho melhor você ficar longe dele, por quê se não eu faço você ficar.
- Vai, Vai atrás daquele viado enrustido. Eu não quero mais papo com aquele bipolar. - Falou o Garçom gemendo de dor.
- Acho bom mesmo! Thomás saiu e foi atrás de Aurélio.
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- Brenner, você sabe aonde o Aurélio e o Thomás estão?
- Não Seu Ferdinand! - Falou Brenner.
- Era só isso mesmo. - Falou Ferdinando entrando de volta no escritório.
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Eu estava fulo da vida. Logo cheguei na Distribuidora, peguei minha mochila e coloquei nas costas.
- Aurélio, o Seu Ferdinand perguntou por você?
- Cadê ele?
- Deve está ai dentro! - Falou Brenner.
- Melhor assim. Caso ele pergunte por mim, eu fui para casa, estou com muita dor de cabeça.
- Tá certo! Mas o que foi que houve?
- Nada Brenner! Me deixa, agora eu vou indo, tchau.
Sai da Distribuidora e peguei o primeiro táxi que vi.
- Para onde o senhor quer ir? - Perguntou o táxista.
- Para a minha casa! - Falei
- E onde fica a sua casa? - Perguntou ele.
Eu dei o Endereço e ele logo seguiu para lá.
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- Thomás o que deu no Aurélio?
- Cadê ele Brenner? - Perguntou Thomás.
- Foi pra casa, disse que estava com dor de cabeça.
- Eu sei bem que dor de cabeça é a dele. - Falou Thomás pegando a mochila dele.
- Você vai para onde? - Perguntou Brenner.
- Vou atrás do Aurélio, ele precisa escutar umas verdades.
- Thomás o que é que está acontecendo?
- Depois eu te falo. Se meu Pai perguntar por mim ou pelo Aurélio, diga a ele que eu fui levar o Aurélio em casa pois ele estava passando mal. Agora eu vou indo.
Thomás saiu da Distribuidora, pegou o carro e saiu em disparada, rumo a casa de Aurélio.
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- Pronto Rapaz! Chegamos. - Falou o Táxista
- Obrigado, aqui está o dinheiro e pode ficar com o troco.
Desci do carro e fui entrando em casa quando a Maria pergunta.
- Já chegou Aurélio?
- Não Dona Maria, a senhora está vendo o meu espiríto. Agora pare de vigiar a minha vida e vá fazer algo que preste, como lavar uma boa trocha de roupa.
- Que isso garoto! Olha o respeito.
- Respeito um caralho! Não vem não, que eu tô uma pilha de nervos.
Entrei dentro de casa, joguei a mochila no sofá e fui ao banheiro lavar o meu rosto, após lavar o meu rosto, escuto a campanhia tocar. Fui até o portão e abri.
- Precisamos conversar! - Falou Thomás entrando na minha casa.
Fechei o portão, entrei na sala e disse;
- Thomás eu não tenho nada para falar com com você.
- Mas eu tenho e muito.
- Perdeu o seu tempo vindo até aqui. - Falei.
Ele se apróximou de mim e...
Não deixem de comentar. Nos veremos na próxima parte. Beijos e até mais.