Ola pessoal! Fico feliz em ver que votaram, infelizmente as contradições me forçaram a opinar pelo evento aqui exposto, mas não fiquem acanhados, pois ao comigo da narrativa (bem la na frente) vocês descobrirão porque o Rafael nunca poderia ter arriscado a passar para a briga. Sem mais delongas, ao conto.
Parte 46
Eu conhecia aquela boca, sem duvida era o Bernardo. Eu demorei a consegui sair dos braços dele.
Eu – o que você esta fazendo, já falei que de ti quero distancia – eu comecei a ficar nervoso, pois olhava para um lado e outro e não conseguia enxergar Rafael.
Bernardo – eu sei que você gostou – ele disse dando um sorrisinho. Eu dei um soco em seu rosto – bem eu sei que você está estressado, então nos veremos amanham – ele falou e saiu antes que eu fosse capaz de falar algo mais. Neste momento chega Carol e Alex.
Carol – o que foi isso? – ela disse com a duvida de eu ter gostado estampada em seu rosto.
Eu – ele me roubou aquele beijo à força, ou você acha que eu sou masoquista? Meu coração é unicamente de Rafael. Onde ele esta?
Alex – ele viu e ficou com um rosto muito triste, acho que ele estava até com lagrima nos olhos. Tenho quase certeza que foi pela porta do fundo – ele disse apontando – se você diz a verdade, então corra, ele vai demorar a passar pela multidão então se você for rápido o alcançara.
Eu – obrigado e adeus – eu disse e sai em disparada.
A multidão era grande, mas eu estava determinado. Eu sentia em meu coração que ele tinha sofrido, aparentemente ele era muito emotivo. Adentrei a floresta de corpos em direção a porta dos fundos, vi quando Rafael passou por ela, ele já estava retirando sua jaqueta. Quando alcancei a porta ele havia tirado a camisa e estava com as asas abertas pronto para voar. Eu gritei.
Eu – Rafael! – ele virou, estava sem óculos e seu rosto estava coberto por lágrimas, ver ele assim me doía profundamente de tal modo que eu não sabia que era possível – espere, deixe-me falar.
Rafael – não precisa, se você quer ficar com ele eu até entendo – ele fungou – você deve ter percebido que não é bom ficar com uma aberração como eu – ele virou e abriu as asas para alçar voo, porem eu fui mais rápido e agarrei seu braço.
Eu – Que besteira, eu amo a você e somente você hoje e sempre, desde o momento em que ti vi – eu segurei o rosto dele e virei para olhar fundo nos olhos dele – ele me agarrou e me roubou um beijo, eu não tive culpa, não me culpe, por favor, eu não aguentaria te deixar, não importa o quanto diferente você seja.
Então o beijei com todo o amor que eu tinha, um beijo que nos faz suspirar de prazer. Meu corpo estava grudado com o dele, as asas me envolviam em um véu reconfortante. Não sei exatamente o tempo que isso demorou, pois eu perco a noção de tempo e espaço quando estou nos braços de meu amado de um modo que nos não podemos deixar acontecer em locais de acesso de outros e com as asinhas de fora. O claro motivo era que estávamos sendo observados.
Carol – o que é isso – ela disse olhando espantada para o Rafael. Nós levamos um susto, pois a Carol e o Alex estavam nos observando. Rafael rapidamente recolheu as asas e colocou os óculos.
Alex – Rafael, como você consegue fazer isso, onde comprou essas asas, aliais, onde elas estão?
Eu – Asas? Que asas? – eu tentava disfarçar, entretanto estava claro que eles tinham visto o suficiente e eu não poderia esperar ajuda de Rafael para inventar uma história.
Carol – não tenta enrolar, onde está – ela disse aproximando-se e procurando, ela olhou as costas de Rafael, olhou as minhas roupas e olhou por todo o lugar, obviamente não achou nada.
Eu – fiquem calmos, eu posso explicar – será que eu poderia explicar?
Alex – é bom mesmo, da onde vieram aquelas coisas.
Eu – é difícil explicar, façamos o seguinte, em nome de nossa amizade vocês fingem que não viram nada. Remarcamos aquele filme para amanhã e iremos explicar do melhor jeito possível – eu disse e eles me deram um olhar que demonstrava a duvida em seus que possuíam, aparentemente eles tinham um pouco de medo, mas já tínhamos nos tornado amigos e eles confiavam em mim.
Carol – tudo bem, mas de amanhã não passa. Eu já escolhido mesmo os filmes – ela disse recompondo sua postura – então... Vocês conseguiram resolver aquele problema? – eu adoro a Carol ela sabe quando é hora de mudar de assunto.
Rafael – resolvemos, eu não poderia ficar um minuto longe de meu amor – ele me deu um beijinho.
Alex – que bom, porque vocês formão um casal muito bonito – ele disse também demonstrando que poderia esperar.
Eu – obrigado.
Carol – agora eu e o Alex temos que voltar para a festa – eles disseram e começaram a voltar.
Rafael – nós vamos para casa – ele disse e me deu um beijo, esperou os dois entrarem e disse ao meu ouvido – segure-se
Não deu tempo para eu retrucar, ele abriu as asas e decolamos.
Continua...
Caros leitores, se vocês acham que a situação esta feia para o lado de nosso protagonista, fiquem atentos, pois sempre pode piorar ( muito). Comentem, critiquem e deixem suas opiniões. Ao final não deixem de atribuir uma nota. Até a próxima pessoal.