Assim que Manu apareceu eu me joguei nos braços dela e a beijei e pelo beijo ela sacou logo que eu não estava bem. Como uma criança ela praticamente me pegou no colo e me colocou no carro e saiu em direção a casa dela.
- Agora me conta, o que aconteceu pra você está assim Dani? E pelo amor de Deus, que marca de tapa é essa em seu rosto? (Manu)
- Eu acho que estou com uma doença terminal. (Eu)
- É O QUE DANIELE? DO QUE VOCÊ ESTÁ FALANDO? (Manu)
- Eu estou completamente apaixonada. (Eu)
- Porra Daniele, até na foça tu não perde a piada, quer me matar do coração? (Manu)
- Manu, não é piada, é sério. Isso nunca aconteceu comigo, eu to com medo e pior ainda foi como descobri que me apaixonei pela Fernanda. (Eu)
- Fernanda é? Eu sabia. Vai, me conta como foi isso... (Manu)
Contei a Manu nos mínimos detalhes tudo que havia acontecido durante a noite e contei também as ultimas palavras da Fernanda antes dela sair correndo. Ela me escutou atentamente, eu sabia que estava magoando-a com tudo aquilo, afinal Manu era louca por mim, mas antes de qualquer coisa éramos muito amigas.
- O que você está esperando pra ir atras dela? (Manu)
- Ela me dá um tapa, xinga até meus ancestrais e tu ainda quer que eu vá atras dela? Mas não vou mesmo. (Eu)
- Ela te dá uma tapa, xinga teus ancestrais e assume que é louca por você. Sim, eu quero que tu levante esse traseiro cheio de areia do meu sofá e vá atras dela. (Manu)
- Levantarei meu lindo e quase invisível glúteo cheio de areia do seu sofá, mas não para ir atras dela. Vou pra casa descansar, segunda-feira começam os treinos e eu quero vencer o campeonato, então até segunda gatinha e obrigada. (Eu)
- Mas que porra, tu é muito orgulhosa, vai se arrepender disso, isso se não perde-la pra outra pessoa. (Manu)
- Embora eu não precise de um Mãe Diná ou uma profeta na minha vida, agradeço a sua preocupação. (Eu)
- Idiota... (Manu)
- Também amo você. (Eu)
Fechei a porta atras de mim e sai rindo em direção a minha casa. Manu não morava tão longe de mim, fava para ir andando. No meio do caminho resolvi parar numa padaria próxima a casa da Rebeca para comprar meu café da manhã (coca-cola e doritos). Enfrentei uma fila enorme, como é que pode em pleno sábado por volta das 9h Recife inteira resolver ir naquela padaria com tantas espalhadas? Paguei e assim que sai do estabelecimento dou de cara com Rebeca que já veio toda toda pra cima de mim, mas eu realmente estava sem paciência para gracinhas, então inventei a desculpa qualquer, lembrei dos treinos que começariam a partir de segunda, depois das aulas e fui pra casa. Entrei em casa e minha mãe estava na cozinha preparando o almoço, dei um beijo na testa da minha velha e fui direto tomar banho. Assim que sai do chuveiro desliguei o celular e hibernei.
Meninas, mais um capitulo ai pra vocês. Eu não sei se vocês perceberam, mas Felipe, Renato, Patricia e Mariana quase não estão aparecendo, então deixa eu explicar. Eram sim a turminha que eu mais andava na escola, mas nessa história, os principais serão Daniele (eu), Fernanda, Amanda, Rebeca, Manu e Pedro. Enfim, é isso, espero que estejam curtindo e que comentem bastante :*