Como Chamas 3x01: NEM TUDO ESTÁ PERDIDO. (ESTRÉIA DA TEMPORADA)

Um conto erótico de Danny-13
Categoria: Homossexual
Contém 1609 palavras
Data: 04/09/2013 15:11:07

Como Chamas 3x01: NEM TUDO ESTÁ PERDIDO. (ESTRÉIA DA TEMPORADA)!!!

Eu estava sentado na sala fechada e super aquecida da delegacia. Depois da tentativa inútil de arrancar uma confissão de mim, o xerife e o detetive Jones saíram e me deixaram sozinho ali por longos minutos. Eu havia ficado em silencio por tanto tempo que quase esqueci a habilidade de falar.

Estiquei o pescoço e dei uma olhada no espelho de duas faces. Mais que droga. Eu tinha sangue seco no canto da boca e um corte bem feio no canto da testa. Minhas roupas e minhas bochechas estavam sujas de terra e meu cabelo também. Mais no que eu havia me metido?

A porta atras de mim se abriu e o detetive entrou. Tentei não olhar para ele.

- Pois bem - disse ele colocando um copo de água na mesa a minha frente. - Você não quer me contar o porque estava no cemitério e porque estava com o telefone daquela garota. Mas saiba que o silencio pode trair você.

Eu não tinha dito nenhuma palavra para ele e nem para o xerife. Estava com medo de começar a mentir e acabar caindo em contradição. Afinal, pense no tamanho da história que eu teria que inventar para explicar tudo isso.

- Também não encontramos a arma do crime. Ele falou um pouco desapontado.

Suspirei e me virei para ele.

- Que coisa, vocês não conseguem achar nada. Que tipo de policiais vocês são? Falei sendo irônico. Um sorriso desafiador brotou na cara de Jones.

- Acho que a pergunta é: Como qual tipo de criminoso estamos lidando?

Com um que é inteligente o suficiente para me fazer parecer culpado. A porta se abriu de novo e desta vez meu pai entrou junto de um de seus amigos que já havia ido jantar na minha casa.

- Já resolvemos tudo, vamos. Ele disse me puxando pelo braço. Me levantei e o segui até a entrada. Minha mãe e Nick estavam sentados em um banco na recepção e se levantaram ao me ver.

- Oh, Céus - disse minha mãe se aproximando e vendo meu estado. - quem fez isso com você? Ela perguntou.

Nick me encarava com um misto de pena e raiva no rosto. Eu estava corando, não sabia o que dizer. Meu pai se virou para mim e também arregalou os olhos.

Ele parecia prestes a me questionar, mas então os olhos se fixaram em algo atras de mim. Olhei por cima do ombro para ver o detetive se aproximando.

- E como ficamos?

- Meu advogado irá ligar pela manha. Disse minha mãe.

- Em casa conversamos. Meu pai disse.

Sem falar nada eu os segui até o carro. Nick passou os braços em volta de mim enquanto andávamos. Ao chegar ao carro, eu me deparo com Felipe e Jordan vindo em minha direção.

- Dan, o que aconteceu?

- Baby, quem fez isso com você?

Antes que eu pudesse dizer algo, meu pai tomou a frente e afastou os garotos com as mãos.

- Agora não garotos. Dan não esta em condição de conversar agora. Tentem amanha.

Sem discutir, entrei no carro. Eu queria abrir a boca e dizer algo, mas eu sabia que se o fizesse, um mundo de lagrimas iriam transbordar por mim e eu não queria desabar a agora.

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Meus pais me levaram ao medico e fiz uns curativos. Cheguei em casa e tomei um banho e me sentei de frente para eles no sofá.

Minha mãe me encarava parecendo estar prestes a chorar. Meu pai já parecia irado.

- Muito bem, agora conte-nos o que aconteceu.

Eu desviei o olhar para outra direção, se eu não havia dito nada a policia é claro que não diria a meus pais.

- Estava fugindo de casa e foi assaltado? - Supôs minha mãe. - Fugiu por causa do que nós cotou mais cedo?

Não respondi. Não havia o que dizer, eu sempre esperei que eles me expulsassem quando eu dissesse, mas eu não iria fugir, era minha família.

- Escuta aqui, você não pode sair por ai e não nós dar satisfação de nada. O que aconteceu? Perguntou meu pai gritando.

Se antes eu queria chorar, agora eu queria mais ainda.

- Alguém te bateu na rua porque você é ...? Começou minha mãe, mas ela não teve coragem de terminar. Eu não falei nada porque sabia que eles não iriam me ajudar, pelo contrário, diriam até que eu mereço.

- E vocês se importam mesmo com isso? Eu perguntei finalmente.

Meu pai passou a mão no cabelo e foi se sentar na poltrona do outro lado da sala.

- Então foi por isso?

- Foi. Eu menti.

- Bom, você escolheu esse caminho, então vai ter que aprender a lidar com as consequências. Mas e quanto a evidencia da policia?

- Eu encontrei por acaso e me pegaram com ela. menti de novo.

- Hum, então é culpa sua. Meu pai falou se levantando e saindo da sala. Minha mãe foi em silencio atras dele. Eu sabia que seria assim. Eles não gostavam de mim antes e agora tinham um motivo para isso.

Me levantei do sofá e fui para o quarto. Entrei e vi Nick sentado na minha cama. Ele veio ate mim e me abraçou. Foi então que desabei. Todas as lagrimas e dor que eu segurei vieram com tudo e eu comecei a chorar. Porque isso estava acontecendo comigo? Em um minuto tudo bem e no outro minha vida era uma droga completa.

Chorei nos braços dele ate adormecer. Na manha seguinte, meu pai não estava esperando para me levar para o serviço como havia dito no castigo. Hum, acho que to livre.

Peguei um taxi como faço normalmente e cheguei no serviço. Entrei em minha sala e dei de cara com Jeremiah. Ele estava sozinho, mas mesmo assim eu entrei. Se ele queria brigar então eu brigaria.

Ele me olhou com ódio e então sorriu.

- Bastou um soco meu pra você ficar assim? - Ele disse saboreando cada palavra. - Você merecia muito mais seu viadinho de merda. Eu devia matar você. Bicha, merda. Ele falava aquilo com uma raiva imensa e eu podia sentir que ele poderia mesmo tentar me machucar. Mas no fundo, eu não estava nem ai. Minha vida já estava uma droga mesmo, e eu merecia por ter feito ele sofrer no passado. Felipe entrou na sala e correu até mim assim que me viu.

- Céus, quase surtei de preocupação com você. Tudo bem?

Eu me virei para ele. Felipe passou a mão de leve nos machucados no meu rosto e então deu um soco na mesa.

- Quem fez isso com você?

Eu olhei rapidamente para Jeremiah que me olhava atento. Sabia que se dissesse algo a Felipe ele iria atacar Jeremiah ali mesmo e os dois poderiam ser prejudicados. Jeremiah iria se ver comigo depois.

- Escuta, eu não ficar parado e deixar alguém tocar um dedo em você.

- Tudo bem - eu falei me voltando para ele. - Eu já resolvi. Felipe se aproximou e me abraçou. Fechei os olhos e fiquei apenas ali, nos braços da pessoa que eu tanto gostava.

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- Está pronto para me dizer o que aconteceu? Perguntou Jordan entrando no meu quarto e fechando a porta.

Eu me encolhi mais um pouco em minha cama. Eu tinha mesmo que perder o habito de ficar de camiseta e short.

- Não tem o que dizer.

Ele suspirou e cruzou os braços. O tempo todo ele olhava para o meu rosto, eu sabia que ele queria me abraçar e me beijar, mas estava se segurando.

- Escuta - disse ele se aproximando devagar. - Sei que está com problemas, e quero ajudar você, mas se não quer conversar tudo bem. Eu não vou mais pressionar você...

- Mais...? Eu indaguei.

Jordan novamente suspirou e passou a mão na minha perna delicadamente.

- Eu não sei se consigo lidar com tantos segredos. Preciso de um tempo.

As lagrimas queriam vir, e meu nariz estava pinicando, mas eu não queria chorar na frente dele. Não queria terminar, eu gostava mesmo do Jordan.

- Tudo bem. Eu disse.

Ele se levantou e saiu do quarto. Segurei o choro por mais alguns instantes e eu estava triste, mas estava com mais medo. Então, minha mãe entrou no quarto.

- Podemos conversar? Ela perguntou.

Acenei positivamente e lambi os lábios. Pronto, eu já estava pior e agora estava vindo mais chumbo grosso.

- O advogado ligou. Conseguiu que você cumpra algumas horas de serviço comunitário. Alias, por obstruir uma prova do crime ele disse que isso é até bom demais. Ela falou.

Tentei não desabar na cama. Serviço comunitário? Serio mesmo? Eu prefira contar o segredo a Jeremiah mais uma vez e leva um soco.

- Eu quero que saiba que isso não vai ficar assim. Seja lá quem foi que machucou você... Não importa o motivo, se fizer de novo, quero que venha falar comigo.

Arregalei os olhos. Como aquilo estava acontecendo? Minha mãe estava mesmo me dando apoio?

- Você se importa?

Minha mãe abriu a boca e então fechou, pensando no que dizer.

- Pode não parecer, mas nós nos importamos muito com você. Seu pai e eu sempre soubemos que você era diferente, e podemos não ser os melhores pais do mundo, mas... Céus, você é meu filho. Não quero ver ninguém machucando você.

Eu me levantei e a abracei. Sempre soube que amava minha mãe, mas agora eu tinha plena certeza. Não sei como as coisas seriam com meu pai, mas pelo menos agora sei que não estou sozinho.

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Saudades de vocês gente! :D Estou de volta com uma temporada totalmente nova e ainda mais misteriosa. Novos personagens, novos segredos e também algumas respostas que você querem saber desde as temporadas passadas. Bem, obrigado por tudo! E continuem lendo o conto, as coisas vão esquentar!

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