A ESCOLHA - PARTE 18

Um conto erótico de Uisley
Categoria: Homossexual
Contém 1847 palavras
Data: 06/09/2013 17:31:57

A ESCOLHA – PARTE 18

Peguei um ônibus que passava perto da casa do primo do Alex e depois que desci, tive que ir uma boa parte á pé. Fiquei parado em frente o portão da casa, pensando se o que eu estava fazendo era o certo, mas o ódio no meu coração falava mais alto. Toquei a campainha da casa. Não demorou muito para que um rapaz me atender. Ele tinha um pouco das semelhanças do antigo Alex. Ele me encarou sério.

Ele: Por que está aqui?

Eu: Ora, então depois de todos esses anos você não se esqueceu de mim.

Ele: Como achou meu endereço?

Eu: Ora, foi fácil. Eu só tive que fazer uma visitinha para meu grande amigo Alex. Ele não resistiu e teve que contar.

Ele fechou á mão e me acertou com força na cara. Eu cambaleei para trás. Meu rosto doía um pouco.

Ele: Seu imbecil, o que você fez com meu primo? Se você machucou ele eu juro que coloco você na cadeia...

Eu: Eu não fiz nada! Eu que deveria colocá-lo na cadeia. Não se lembra? Você fez parte de um assassinato. Você matou uma pessoa inocente.

Ele: Eu não o matei!

Ele parecia apavorado e não demorou muito para que seus olhos se enchessem de lágrimas. Ele continuou á falar calmamente, mas sua voz era de tristeza.

Ele: Aquilo não era para ter acontecido. Foi um acidente.

Eu: Isso não importa. Você estava lá e liderou aqueles caras. Não quero saber se não era sua intenção, por que aconteceu.

Ele: Então veio aqui para me matar? Por que se for isso, então faça logo.

Eu: Não vou te matar! Até por que prometi pro Alex que não ia te machucar, mas te darei uma chance de se desculpar pelo o que aconteceu.

Ele: Como?

Eu: Diga-me onde o cara que matou o Alessandro mora.

Ele: Não! Eu sei que você quer matá-lo, mas isso não é o certo. Isso só ira colocar você na cadeia para o resto da sua vida. Cara tire essa vingança de você, isso só ira te prejudicar.

Eu: Diga! Diga onde aquela canalha mora! Agora! Ou terei de quebrar minha promessa que fiz ao Alex?

Ele: Está bem! Olha cara eu não sei onde ele mora, mas sei onde o irmão dele mora. O Paulo.

Eu: Ótimo. Então diga onde.

Ele me disse onde eu deveria ir e então eu já fui saindo.

Ele: Espere! Cara eu conheço bem os caras com que eu andava na adolescência e sei que são durões e vai precisar de ajuda caso alguém resolva te atacar. Vai por mim, sei do que estou falando e já vou avisando que sempre andam armados.

Eu o encarei avaliando o que ele tinha acabado de dizer.

Eu: Você me empresta o telefone?

Ele deu uma risadinha curta.

Ele: O que?

Eu: Estou sem créditos e preciso ligar para o seu primo.

Ele: Pro Alex? Mas por quê?

Eu: Olha, você vai me emprestar o telefone ou não?

Ele: Claro, entre.

Segui-o até a sala de estar e então ele apontou o dedo para onde o telefone estava. Sentei-me no sofá e disquei o número do Alex. Ele atendeu rápido.

Alex: Primo. O que foi? O que está acontecendo ai?

Eu: Ei sou eu. O Ronny. Você parece preocupado com o seu primo, mas relaxa ele está inteiro.

Alex: Ainda bem. Por que ligou do telefone dele? Ele está ai?

Eu: Está aqui me encarando e eu liguei por que preciso da sua ajuda. Pode vir aqui na casa dele?

Alex: Tudo bem. Estou indo.

Desliguei o telefone e o coloquei no gancho. O primo do Alex ficou me encarando.

Eu: O que foi?

Ele: Nada. É estranho uma pessoa que vem a minha casa para se vingar e pede o telefone emprestado.

Eu: Não vim para me vingar de você, até por que se que você não matou meu amigo.

Ele se sentou ao meu lado.

Ele: Cara sinto muito pelo seu amigo, mas sério mesmo foi um acidente. Não era para aquilo ter acontecido.

Eu: Você devia ter pensado no que poderia acontecer antes de ter feito aquilo. Você não sabe como que o garoto que a sua gangue matou era uma pessoa boa. Sinto muita falta dele.

Ele: Eu sei que sente falta. Desculpa-me por ter feito aquilo. Eu nem tinha consciência do que estava fazendo. Álias, ninguém tinha.

Eu: Relaxa.

Ele: Sabe, perdi meu pai um mês depois que aquilo tinha acontecido. Sei como é perder uma pessoa que a gente ama. Com a morte do meu pai, pude sentir o que a família do seu amigo sentia e o que você sentia também.

Eu: Qual é o seu nome?

Ele: Pode me chamar de Kevin.

Eu: Eu sinto muito pelo seu pai Kevin.

Kevin: Tudo bem. Eu já superei e isso já passou.

Eu: Você parece ter se afastado dos seus amigos que te ajudaram naquele dia que o meu amigo morreu. O que aconteceu? Vocês brigaram?

Kevin: É. Eu briguei feio com o cara que você quer se vingar. O cara que disparou a arma e matou seu amigo. Ele chegou á mirar á arma me mim. Depois eu queria matá-lo também pelo o que ele fez, mas deixei quieto e larguei aquela vida de maloqueiro.

Eu: Isso é bom. Pelo menos agora você parece ser uma pessoa boa.

Kevin: Você também uma boa pessoa. Pensei que fosse ma matar, mas olha para mim. Você nem se quer apontou uma arma pra mim. Só queria que tirasse esse ódio de você. Não gosto de ver as pessoas se prejudicando. Não agora.

Eu: Valeu por se preocupar, mas não vou mudar de idéia.

A campainha tocou. Kevin atendeu e era o Alex. Reunimos nós três na sala.

Alex: Vocês parecem que se tornaram amigos.

Eu: É. Quem sabe. Mas isso não vem ao caso agora. Alex você me ajuda a vingar do cara que matou o Alê? Por favor.

Kevin entrou na frente do Alex.

Kevin: De jeito nenhum. Cara não vou deixar o meu primo fazer isso não. Já pensou que podem matar ele?

Alex: Obrigado por se preocupar comigo primo, mas eu sou maior de idade e vou ajudar o Ronny. Aliás, eu sempre odiei aquele cara filha da puta. Ele vivia colocando você em roubadas e você sempre se ferrava sozinho. Quero dar uns bons tabefes naquela imundícia.

Kevin me encarou e depois encarou o Alex.

Kevin: Nesse caso... Também vou. Não vou deixar meu primo ir lá sem eu ir também. Eu tenho uma divida para pagar pra você Ronny e tenho umas brigas para terminar com o Pedro.

Eu dei sorri e o Alex também.

Eu: Pedro é o nome do safado?

Kevin: É. Mas vamos logo acabar com ele por que já está ficando tarde e quero estar em casa ás meia noite para dormir. Amanhã preciso acordar cedo.

Kevin pegou uma faca de cortar carne que ele tinha em casa e uma faca bem afiada para o Alex. Cada um colocou sua faca bem escondida na cintura. Eu estava preparado para enfrentar o canalha que matou meu amigo e faria qualquer coisa pra encontrá-lo, até mesmo se precisasse cortar o pescoço do irmão dele.

Meia hora depois, nós três estávamos tocando a campainha da casa do cara que não demorou muito para atender. Ele olhou para nós três com uma cara de sério. Eu se lembrava daquela cara de bandido. Ele que colocou a faca no pescoço do Alessandro aquele dia.

Kevin: E ai Paulo... Quanto tempo.

Paulo encarou Kevin friamente.

Paulo: Cala boca seu traste. O que está fazendo aqui?

Kevin: Á... Pensei que ia nos convidar para entrar.

Kevin fechou á mão e deu um soco de cheio na cara do Paulo que caiu no chão na hora. Kevin deu outro soco na cara dele quando estava no chão e Paulo ficou no chão meio zonzo. Kevin e Alex ajudaram o Paulo a se levantar e depois o seguraram para que não agisse. Cheguei perto do desgraçado que estava com o nariz sangrando.

Eu: Lembra de mim seu Filha da puta.

Paulo: Lembro. Você era aquele viadinho no qual meu irmão matou seu namorado.

Paulo riu debochando. Acertei um soco na barriga dele e ele meio que deu um grito alto. Dessa vez eu ri. Ri por último.

Paulo: Seu desgraçado, eu vou matar você. Vou matar vocês todos.

Eu: Não vai não seu traste. Por que você não vai estar vivo pra fazer isso.

Paulo conseguiu acertar a cara do Kevin com o braço e depois acertou o Alex com um soco no rosto e então veio para cima de mim. Peguei a adaga do Alex que estava na minha cintura e apontei para ele.

Paulo: Acha que tenho medo de uma faquinha?

Paulo avançou para cima de mim e quando eu ia acertá-lo com a lâmina, ele me acertou primeiro com um soco na cara e eu cai no chão e a adaga foi parar um pouco longe do meu alcance. Paulo pegou a adaga e veio na minha direção e quando ele ia me esfaquear, Alex avançou para cima dele e os dois ficaram se socando, mas Paulo conseguiu enfiar a adaga na barriga do Alex. Alex caiu no chão sangrando.

Kevin: Não!

Kevin pegou sua faca de cortar carne da sua cintura e atirou no Paulo... E na mosca. A faca acertou no peito dele que logo caiu no chão. Corri até o Alex e comecei a chorar. Não queria que ele fosse embora...

Alex: Ei calma, eu estou bem. Ele não enfiou num local muito grave. Só esta doendo um pouco.

Kevin se aproximou.

Kevin: Você está perdendo sangue, precisa de um médico.

Eu: Kevin leve-o para o hospital que eu dou um jeito no Paulo e no Pedro.

Kevin: Tudo bem.

Kevin ajudou o Alex a se levantar do chão e o apoiou no seu corpo para ajudá-lo á andar. Os dois saíram da casa. Eu caminhei até o Paulo que não conseguia se levantar do chão.

Eu: Diga-me onde o seu irmão mora.

Paulo: Nunca!

Eu: Vamos ver.

Peguei a adaga e enfiei no braço dele. Ele gritou de dor e se debatia no chão.

Eu: Diga! Agora!

Paulo: Nãaaao!

Enfiei a faca no outro braço dele. Dessa vez ele gritou mais alto e começou a chorar de dor.

Eu: Não me faça enfiar essa faca na suas bolas seu panaca. Diga agora, ou eu juro que enfiou mesmo.

Paulo: Não, não... Pare. Eu digo. Por favor, pare. Eu falo.

Eu: Ótimo. Sabia que você ia colaborar. Agora diga.

Paulo disse o endereço e eu o ameacei. Eu disse que se ele fosse atrás de mim ou me denunciasse eu ia matá-lo. Sai da casa dele, e ele ficou lá deitado no chão.

---(CONTINUA)---

COMENTÁRIO DO AUTOR:

OBRIGADO PELOS COMENTÁRIOS ANTERIORES. DESCULPEM PELA GRANDE DEMORA PARA POSTAR ESSE CONTO. ABRAÇOS PARA TODOS E BEIJÃO.

DESCULPEM-ME PELOS ERROS DE ORTOGRAFIA.

campoazul_10@hotmail.com

EM BREVE Á CONTINUAÇÃO DE A ESCOLHA.

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Comentários

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Muahahahaha amei ameiiiiiiiii mata eles u.u tem que ter vingança

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Ai que idiota deixou o cara vivo ahsuahsuahs

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Demais. Mas concordo com o Kevin a vingança não leva a lugar nenhum e não vai trazer o Alê de volta. 10.

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