Minha história, minha luta, minha glória 9

Um conto erótico de Dr. Friction Fiction
Categoria: Homossexual
Contém 3090 palavras
Data: 02/09/2013 00:28:56

Deixei o hospital ainda naquela tarde. Perguntei ao meu pai de onde ele conhecia a família do Guê. Ele só falou que há uns anos atrás, quando eu ainda era criança, ele tinha feito um serviço como segurança pra eles, juntamente com meu padrinho (que era PM). Mas, espera, meu pai é de alta patente, quer dizer, ele não é um general, nem nada disso, mas tem um bom cargo e excelente salário. Ele é formado em direito e é oficial, e meu tio-padrinho não precisava disso também. Mas quer saber? Eu já tinha tanta coisa em mente que nem queria saber de problemas dos meus pais. Os meus já bastavam até aqui.

Chegamos em casa e meu irmão Diogo me abraçou, perguntou se eu estava bem e tal. Eu dormiria no quarto dele naquela noite, caso acordasse com dor ou algo assim. Tentei descansar o corpo, pois a mente não parava. A Paula pediu o Gehardt em namoro. E ele aceitou. Ia ser uma maravilha ver aqueles dois agarrados o dia inteiro e ainda por cima ele não iria mais sentar ao meu lado. É, se ela queria me atingir...

No outro dia convenci meus pais a me deixarem ir pra escola. Eu estava enfaixado e não achei que teria problemas. Eu já tinha carteira de motorista, então minha mãe foi ao trabalho com meu pai de carona e eu fiquei com o carro dela. Assim não teria que pegar o ônibus, sempre lotado, fedido e cheio de baratas. Gente, sério, o transporte publico em Belém é um caos.

Estacionei ao lado da escola. Tinha um terreno lá, murado, que os funcionários e os alunos do cursinho usavam pra estacionar, e servia de estacionamento pra mais uns dois prédios ao redor. Quando cheguei em frente à escola todos vieram me cumprimentar. Menos Gehardt e Paula, que ficaram sentados na escadaria da escola e só me olharam de longe. OK, a varejeira tudo bem, eu imaginava até, mas ele?

-Amigo! Que bom você voltou!- era o Brunno- tu não tá chateado comigo, está? Pelo que eu falei?

-Claro que não, seu bobo. Eu te adoro!-eu não poderia ficar com raiva do Brunno- além do que, não deu problema nenhum. Eu estou um pouco arrependido de ter falado praquela caceteira ali, ó.

Falei apontando com um bico, típico gesto de paraenses.

-Doni, ela disse pro Gehardt que não falasse mais conosco, acreditas?-falou a Maria- eu acho que ela fez trabalho de magia negra pra ele. Tá repreendido, em nome do Senhor!

-Ai Maria, não fala bobagem!- falou a Évora- o nome disso é surra de buceta! Ele provou da racha ungida dela, já era!

-Tu achas que eles transaram?- eu perguntei. Eu estava um pouco constrangido de falar aquilo na frente da Maria e do Neto, já que eles tinham bem menos intimidade comigo e o assunto era delicado pra religião da Maria- quer dizer, eu não tenho nada a ver com isso, mas...

-Ele me contou, grandão- falou o Neto- anteontem mesmo ela levou ele pra casa dela. Eles transaram, sim. E foi a primeira vez dele, você sabe o que isso representa!

Então quer dizer que quando ele foi me ver com o Cristiano no hospital, eles já tinham transado? Ai, que nojo! Eu queria matar aquela puta requenguela! Ela sabia que eu ia ficar sabendo! E ele não merecia aquilo, a primeira vez dele ser com essa meretriz rodada do caralho! Tinha que ser com uma menina decente, com alguém especial, sei lá. Comigo...

-Vamos entrar, vai- falou a Évora- você precisa pegar toda a matéria que perdeu e não é pouca coisa!

Entramos e subimos. Eles sentaram longe de nós. Eu olhava de vez em quando, não conseguia resistir. Ela parecia que advinhava e me olhava sorrindo, e enchia ele de beijinhos. Era uma tortura. Mas a aula passou e na hora do intervalo uma funcionária da escola veio avisar que o Otávio queria falar comigo. Puxa, eu ainda tinha que agradecer pela força que ele deu com relação ao diretor. Desci e fui direto à sala dele. Bati.

- Entre, está aberta- eu ouvi ele falar lá de dentro- Ah, Donovan! Sente-se por favor.

-Obrigado. Otávio, eu só queria muito te agradecer pelo que você fez por mim até agora- eu não conseguia olhar nos olhos dele- eu te chantageei, acabei com seu lance com a Paula, e você me ajudou naquele dia e ainda mais ontem. Eu nem sei como te agradecer, sério.

-Bom, eu sei. Mas isso é assunto pra outro dia- ele falou com um sorrisinho de canto de boca. Se fosse vingança contra a Paula, tô dentro- bem, mas eu te chamei aqui por que queria que você soubesse que as famílias dos alunos que agrediram você querem fazer um acordo. Eu vou falar com seu pai, mas queria falar com você primeiro.

-Eu não sei se gosto disso, Otávio- acordos nunca me pareciam uma forma de justiça adequada- o que eles querem?

-Que vocês retirem a queixa. E então eles tiram os meninos daqui e os mandam pra fora da cidade- aquilo não me parecia adequado- eles já seriam expulsos de qualquer forma, Donovan. Mas eles são menores e você sabe que quase não pega nada pra menor nesse país.

-Isso seria quase como perdoá-los, Otávio- eu disse- e eu não sei se estou pronto pra isso.

-Você tem de me dar uma resposta até amanhã a tarde- ele disse sério- vou ligar para o seu pai e espero que quando você chegar em casa possa conversar com ele e pensar naquilo que é melhor pra todos. Mas a decisão é de vocês, pra mim tanto faz, você sabe.

Eu confirmei com a cabeça, levantei e já estava quase saindo quando decidi perguntar:

-Otávio, essa história de você saber como eu posso te agradecer, tem a ver com a Paula?

-...sim, tem, de certa maneira- ele falou. Ótimo. Aposto que ele quer voltar pra ela e quer minha ajuda. Qualquer coisa pra tirar ela de perto do Guê- mas eu te digo na hora certa, OK? Pode ir.

Saí, voltei pra aula e depois, no horário do cursinho de inglês recebi uma mensagem da Vânia, pedindo que fosse até sua casa. Ótimo, ela vai me perdoar, pensei. Ainda bem que estava de carro. Chegaria lá bem rápido.

Parei o carro na esquina oposta ao lado da casa da minha avó, e esperei ela lá, como combinamos. Se eu parasse na frente da casa dela, o povo da minha família iria querer que eu parasse lá também, e isso demoraria bastante. Mas, logo ela chegou e entrou no carro.

-Boa noite, meu amor! Que bom que você me ligou!- eu disse- eu preciso tanto de vocês, do seu perdão nesse momento!

-Boa noite, Donovan. Espera um pouco e me escuta- ela me olhou séria- não é bem o que você está pensando. Me leva pra um lugar onde a gente possa conversar, por favor. Um lugar calmo.

Fiquei com medo do que ela teria pra me dizer. Dirigi para o centro e ia pensando naquilo que ela poderia ter pra me falar. Pensei em onde poderíamos sentar pra conversar e me lembrei do Forte do Castelo, a Casa das Onze Janelas e o resto todo do Complexo Feliz Lusitânia. Era à beira do rio, iluminado, seguro por causa do constante policiamento e apesar do movimento, teríamos privacidade.

Assim que estacionei, ela desceu e foi na minha frente, conhecia aquele lugar tão bem quanto eu. O vento da rio agitav os cabelos longos e negros dela, e a saia rodada que pendia a altura do joelho. Ela era uma visão de tão linda, e na verdade é até hoje. Eu queria, sinceramente ter amado aquela mulher como ela merecia. Se você um dia ler isso, Vânia, e reconhecer a minha história, saiba que de uma forma ou de outra eu te amo e sempre te amarei. (desculpa o momento desabafo, leitor. Mas quando eu disse que isso era real, eu não menti)

Bem, ela sentou num dos bancos e pegou minha mão. Eu continuei sem dizer uma palavra, eu não tinha esse direito. Logo ela falou:

-Hoje minha mãe me ligou e disse que a situação em casa só piora a cada dia- ela nao me olhava enquanto dizia isso- me pediu que eu fosse compreensiva e entendesse que eu posso concluir o ensino médio lá, mas minha irmã não tem como fazer a faculdade de jornalismo fora daqui.

-Você vai embora? Você está me deixando?- eu estava aflito- é isso que você está dizendo?

- Fica quieto e deixa eu terminar!- ela não gritou ou foi grosseira, apenas me fez calar- me escuta até o fim. Eu havia tomado uma decisão antes dela ligar. Eu decidi que te amo, mais do que seria saudável pra mim nesse momento. Esse amor nunca vai me fazer bem, eu sei. Mas é o que eu sinto. E eu te amo tanto que tinha decido que mesmo que você ame esse garoto, mesmo você tendo algo com ele, eu não deixaria você. Eu aceitaria comer os restos da mesa dele, as migalhas do seu afeto, pra poder dizer pro mundo e pra mim mesma que uma parte de você ainda me ama e ainda me quer, me deseja.

Nessa hora eu já estava chorando. Como alguém como ela, que poderia ter tido os caras mais lindos e poderosos dessa cidade, tinha se apaixonado por mim daquela maneira? Eu me sentia lisonjeado e ao mesmo tempo enojado comigo mesmo, por fazer alguém que me amava tanto sofrer. Eu me odiei com todas as minhas forças naquele momento. Ela continuou:

-Eu dividiria você com ele, porque no fim eu seria a mãe dos seus filhos. Eu seria aquela te daria os presentes mais preciosos que uma mulher pode dar a um homem e isso ele jamais poderá te dar. Eu poderia ir ajudar minha mãe e meu pai, que está lá naquela cama, e voltar pra você. Poderia passar um tempo lá e confiar que de alguma maneira você estará me esperando. Mas eu preciso antes disso te fazer uma única pergunta: se um dia você tivesse que escolher, se ELE te pedisse pra escolher, quem você escolheria? Eu ou ele? Me responde apenas isso e eu tomo minha decisão. Mas por favor, seja sincero!

Cara! Eu queria que o mundo se abrisse e me engolisse naquele momento. Estávamos os dois chorando, de mãos dadas naquele banco, sem nem notar as pessoas que ali passavam e nos olhavam curiosidade. Eu não tinha certeza absoluta da resposta, mas ponderei tudo o que ela me disse. Alguém precisaria de uma declaração de amor maior que aquela? Bem, talvez eu fosse louco, talvez eu seja. Mas ela me pediu sinceridade e eu devia isso à ela, então busquei aquela resposta no fundo da minha alma. Mais do que isso, eu devia a ela uma chance de ser feliz. Como eu poderia prende-la a mim daquele jeito? Escravizar aquela mulher que só queria me amar abnegadamente sem sequer pensar em si, e fazê-lo justamente através desse amor? Eu não poderia. Então olhei nos olhos dela e disse:

-Eu não sei, Vânia- fui sincero- mesmo você sendo a mãe dos meus filhos, a minha esposa oficial, eu não sei o que faria.

-...eu já imaginava que você diria isso- ela tinha parado de chorar um pouco- só queria ter certeza. Então, amanhã mesmo, eu vou voltar pra casa. Vou cuidar do meu pai, pra que minha mãe possa reabrir o restaurante. Talvez seja isso que está no meu destino, quem sabe?

-Eu realmente sinto muito- falei envergonhado- eu espero que um dia você encontre alguém que te mereça, alguém melhor que eu. E que esse homem possa te fazer feliz e ter a consciência que é um cara de muita, muita sorte.

-Sabe quem é um cara de muita sorte e não sabe?- ela me olhou nos olhos. Ela falava com muita sinceridade- esse tal de Gehardt. Ele tem o amor de um grande homem. Espero que um dia você tenha coragem pra falar isso pra ele, e ele o amor pra retribuir.

Nos abraçamos e choramos juntos por mais um tempo. Depois eu a levei em casa e na frente da casa dela nos abraçamos pela última vez, como namorados. Ela me pediu que não fosse me despedir dela no dia seguinte, que seria sofrimento demais pra ela. Eu concordei. Nos abraçamos e eu disse:

-Boa sorte e seja feliz, meu amor.

-Você também. Te desejo sorte e coragem pra enfrentar tudo o que virá. Eu estarei orando por você. Adeus.

Depois que ela desceu do carro, eu a esperei entrar em casa e fui pra minha, chorando no caminho todo. Eu não sabia o que seria da minha vida agora, já que de uma certa maneira ela era tudo o me prendia ao meu passado "normal". Eu estava livre agora, mas o que fazer com a liberdade se no fundo eu queria estar muito bem preso nos braços do Guê? Eu não poderia viver se aquilo continuasse, problemas atrás de problemas. Eu simplesmente estava ficando cansado demais pra continuar.

Mas naquela noite, fui pra casa e chorei até dormir. O que mais poderia fazer? Talvez sofrer fizesse parte do meu carma. Talvez eu tivesse sido feito pra ser feliz. No dia seguinte, fui a escola sabendo que ela já estava a caminho de seu pequeno interior. Contei por alto aos meus amigos o que acontecera, sem entrar muito nos detalhes. Gehardt e Paula continuavam distantes, e eu sentia que ele estava triste por isso. Mas se ele não tinha coragem pra enfrentar aquela piranha, o que eu poderia fazer? Tristes, os dias passaram devagar, me torturando cruel e lentamente. O tempo passou, quando na sexta feira, saindo da escola, depois de me despedir dos meus amigos, virei a esquina e encontrei Otávio dentro do carro dele e ele parecia estar esperando alguém. Pensei logo que a vagabunda da Paula poderia estar traindo o meu gatinho com ele ou outra aprendiz piriguete da escola tinha achado o caminho da cama dele. Mas quando eu ia passando ele me chamou. O que será que ele queria comigo? Me aproximei e ele falou:

- Tudo bom, Donovan? Será que você lembra quando eu falei sobre você poder me agradecer a ajuda?- ele sorria simpático- então, chegou a hora! Eu quero te contar em detalhes o que estou pensando, mas aqui não dá. Entra aí pra gente dar uma volta?

Eu hesitei, não tinha certeza se ia ou não. Mas logo pensei que poderia ser uma forma de derrubar a vaquérrima do salto, então concordei e entrei.

-Diz aí, o que você tem em mente, Otávio?- eu falei enquanto ele seguia- como posso te ajudar?

-Bem, em primeiro lugar, quero te parabenizar pela decisão que tomou eses dias.

Ele se referia ao acordo. Decidimos aceitar, já eles não seriam presos de qualquer maneira, e se ficassem pela cidade, poderiam voltar a me perseguir. Então, eu e meus pais analisamos bem as coisas e com a garantia de que os vermes sairiam de vez de Belém, eu retirei a queixa.

-Não foi o que eu queria, mas dos males o menor. Pra o de estamos indo?

- Relaxa, estamos indo pro meu apartamento. Lá poderemos conversar melhor. O que acha?

-Otávio, se você quer voltar pra Paula, eu te ajudo no que puder, mas não vai poder ser muita coisa, nós não estamos nos falando faz uma dias, já.

-E quem te disse que eu quero voltar pra Paula?

-Ninguém, ué. Eu deduzi. Você me disse que a maneira de eu te agradecer tinha a ver com ela.

-Mas em nem um momento eu disse isso. Eu não quero mais aquela puta rodada. Quero outra pessoa.

Nesse momento, estávamos entrando na garagem dele.

Assim que saímos do carro ele falou o que eu a essa altura já imaginava que iria dizer:

- Quero você. Faz tempo, e hoje você vai subir e ser meu.

-Otávio, eu fico honrado com o seu interesse. Mas eu amo outra pessoa, não vai rolar.

-E essa pessoa, te ama de volta? Porque eu já ouvi uns boatos na escola e acho que sei quem é. E sei que ele não te quer.

-Você já passou dos limites, cara. Abre o portão e me deixa sair, por favor?

-Ah, pelo menos sobe e me deixa te servir uma bebida, a gente conversa um pouco... Me dá a chance de te conquistar, cara? Eu sei que posso te fazer feliz... Qual é? Eu sou assim tão feio?

-Claro que não! Sempre te achei gato, mas não acho isso certo! Eu não sou como a prostivagaranha da Paula, que só queria te sugar.

-Então, eu sei que você é sério, é pra casar... Sobe e conversa um pouco comigo? Meia hora, prometo!

Bem, eu estava carente, triste, me sentindo só e perdido. Ele realmente não era feio, tinha um rosto muito bonitinho, apesar de ser magro demais pro meu gosto. Decidi subir.

Chegando lá ele foi até a cozinha e me serviu um copo de suco de manga, meu preferido. Conversamos cinco minutinhos e ele de repente veio pra cima de mim com tudo! Me beijou, lambeu mordeu... Começou a tirar minha camisa e chupar meus mamilos. Nossa, que boca! O fogo do momento era tanto que eu estava até meio tonto. Logo ele começou e apertar minha bunda, com muita força. Então falou:

-Vou te comer, meu viadinho gostoso!

Que merda era essa? Era assim que ele queria algo sério? Decidi parar com aquilo e ir embora, então empurrei ele fui pra porta. Mas estava cada vez mais zonzo e fui caindo no chão. Só ouvi ele falar:

-Não, não vai mesmo. Você me fez perder minha bucetinha sagrada de todo dia, agora vai substitui-la.

Eu simplesmente apagueiQuando acordei, tinha um gosto amargo e forte na boca. Remédio. Eu demorei pra me situar, mas logo percebi que estava deitado de bruços numa cama grande de casal, num quarto escuro. Tentei me levantar, mas só então notei que meus braços e pernas estavam algemados nas pontas da cama. Eu estava nu e com as pernas bem abertas. Ai, meu Deus! O que esse doido tinha feito comigo? O que ele ia fazer?

-Acordou, Bela Adormecida?- era ele, de algum ponto atrás de mim. Você não quis me dar por bem, agora vai ser por mal.

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Comentários

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Que desgraçado, ele não vale nada, bom o que eu digo é que se ele te chantagear, o melhor é contar tudo aos seus pais pois chantagem é pior porque quando é descoberta faz mais estragos.

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O.o nossa cara... Quer ver que esse Otávio tá de armação junto com a vagabunda da Paula?! (e pelo qe entendi ele vai gravar?) Ahhhhhhh mas o Gehardt é um idiota, em hipótese nenhuma se troca uma amizade por buc**a! Se ele sofreu eu vou achar é pouco! u.u

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Nossa que canalha esse Otávio. E quase chorei com a declaração da Vânia, foi muito incrível. 10.

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