Bom... Estou tentando escrever um capítulo por dia, mas estou ocupado para fazê-lo. Irei acelerar este conto para poder escrever "Superando as feridas do tempo". Obrigado pelo feedback e segue mais um capítulo dessa históriaEu respiro profundamente, olho bem nos seus olhos e me aproximando cada vez mais do rosto sério dele, eu digo:
EU: Sim (selinho), sim (selinho), Sim (selinho) e SIM (beijo com mordidinhas de lábios). Eu aceito ser o seu namorado.
Bira sorriu de uma forma tão especial e me abraçou e me beijou no pescoço enquato as mãos dele desceram pelas minhas costas até chegar na minha bunda. Ele começou a apertá-la e eu comecei a sentir algo endurecer perto da minha barriga.
Eu o afastei de mim e o disse:
EU: Bira, eu ainda não estou pronto para o sexo. Eu sou virgem e desejo que a minha primeira vez seja especial!
BIRA: Tudo bem. Eu serei paciente e respeitarei o seu tempo. Mas saiba que tô morrendo de vontade de provar desse corpinho bonito e dessa bunda deliciosa. (Paulo tem bunda grande)
Ficamos a manhã inteira abraçados no sofá, assistindo um filme e dando uns amassos um no outro. Quando deu meio-dia, eu o despedi da minha casa e o levei até a porta da minha casa. Começamos a caminhar pela rua até que ele para de falar e de andar e olha para uma direção específica por um bom tempo. Seu rosto parecia assustado, como se tivesse visto uma assombração, e logo depois eu o perguntei:
EU: Bira, o que foi? Por que você está assim, paralisado?
Ele nada respondia, mas aparentava um nervosismo que nunca tinha visto nele. Eu ainda estava de frente para ele e de costas para o que Bira tanto olhava. Ao me virar, eu vi uma mulher bem jovem, com 20 anos talvez. Era uma negra linda, da cor do pecado, com curvas bem valorizadas no peito e bunda. Os lábios dela eram carnudos, seu mega hair a deixava com uma gostosura tão boa, que até meu pau deu sinal de vida, mesmo sendo gay. Agora eu sei o porquê de Bira ficar balançado.
Ela caminhava na nossa direção, parecia que estava desfilando ao atravessar a rua. Fico meio mexido com a situação até que sinto a mão de Bira me puxar na direção oposta dela e um clima de nervosismo tomar conta do ambiente.
BIRA: Paulo, vamos embora logo, por favor.
EU: Tudo bem.
Mal acabo de falar isso, escuto a voz feminina dizer "Paulão! Espera.". Vi a cara de raiva de Paulo e ele dizendo "Droga" quase inaudível. Nos viramos e ela já agarrou o meu namorado ali, na minha frente.
Fiquei bravo na hora. Onde já se viu: agarrar um cara que já tem namorado?! Mas pera! Talvez ela ainda não saiba sobre nós. Então olhei pro Bira com um olhar que dizia "Faz um favor de me apresentar a ela como o seu namorado!" e logo ele tratou de se afastar ela de perto dele.
BIRA: Pô Érica! Para com isso, por favor.
ÉRICA: Que foi hein,queridinho! Você já não gosta já de mim, é?
BIRA: Eu gosto de você, mas eu tô namorando agora.
ÉRICA: Ah, qual é? (ele faz uma cara séria, mas aparenta nervosismo. Detalhe: eu estou ali, acompanhando essa cena, mas parece que sou um ser invisível no meio deles. Depois de alguns segundos, ela entende que o namoro é real) Quem é a cadela que tá abrindo as pernas para você?
O quê???? O.O Ela acabou de me chamar de cadela rodada?! É isso mesmo, produção? Senti o mesmo nojo daquele dia que Bira me humilhou naquela boate. Quando eu ia dar uma resposta que aquela oferecida merecia ouvir, Bira pega na minha mão, entrelaçando os nossos dedos e disse:
BIRA: Primeiro, me respeite e respeite a pessoa que eu amo. Segundo, eu já deixei de namorar com cadelas no cio no dia em que me separei de você. E terceiro eu não tenho namorada, mas sim namorado, que está ouvindo tudo isso, e que o amo muito!
Ele disse isso levando as nossas mãos entrelaçadas. (#MeSenti U_U ) Ela ficou horrorizada e depois fez uma cara de nojo. Ela se aproximou do meu ouvido e sussurou:
ÉRICA: Se prepare, pois eu vou reconquistá-lo pra mim, porque ele é meu, viu seu viadinho de merda.
Afastou-se de mim e chegou perto de Bira e tentou beijá-lo, mas ele virou o rosto. Eu acho que algo me impedia de dar umas boas bolachas nela, pois ela tava merecendo. Mas eu aprendi que homem não bate em mulher, mesmo que ela mereça; e depois eu não queria me igualar a essa recalcada.
Érica então deu as costas para nós e seguiu o seu caminho. Eu senti o ódio emanando do corpo de Bira e a respiração dele estava intensa. O mesmo se passava comigo. Parecíamos que fomos agredidos injustamente e que não tínhamos forças para revidá-los.
Eu voltei o meu olhar para o Bira, e falei que queria explicações para tudo isso.
EU: Quem é ela? Por que ela veio se oferecendo a você e por que ela me ameaçou? Bira... Eu estou esperando uma explicação!