Fiquei completamente sem ação. Eu nunca tinha parado para pensar, mas tinha um certo fetiche em homem fardado. Você se sente logo sumisso diante de uma farda. Ver o Thor fardado me causou vertigens, eu suei e o coração pulsou forte. Não sei se foi só fetiche pela farda ou se foi o choque de vê-lo novamente.
- Dee. - Falou ele me encarando com olhar alegre.
- Thor, que roupa é essa?
- Eu sou policial agora. Deixa eu explicar...
Eu poderia ter gritado, xingado. Ele sumiu para virar policial? Porque não virou policial comigo sabendo? Será que eu impediria o projeto dele? Poderia ter questionado tudo, poderia ter ficado com raiva e o mandado embora. Mas não sei exatamente o porque, mas o interrompi para dizer uma coisa completamente inesperada.
- Você não vai explicar porra nenhuma agora. Você vai pro meu quarto agora comigo e vai foder o meu rabo. - Falei pulando em cima dele e beijando sua boca.
Ele com certeza não esperava aquela reação minha, mas me segurou nos braços na posição em que pulei nele e me levou ao quarto. Quando ele entrou, pulei no chão e bati a porta para fechar. Me ajoelhei diante dele e peguei em seu pau por cima da farda. Já estava duríssimo embaixo das camadas de pano, da roupa muito bem arrumada. Desci o zíper da calça e enfiei a mão, apalpei sua cueca e livrei o membro dela, pus para fora e já fui enfiando na boca.
Era tão delicioso quando eu me lembrava chupar ele, quantas noites não fui dormir pensando naquela rola, naquele cheiro, naquele corpo, naquele homem. Ele estava com o pau super depilado, mas o cheiro continuava inconfundível. Logo puxou minha cabeça e bombou forte na minha boca. Ele parecia não transar a meses. Será que ele ficou sem transar aquele tempo todo? Eu achava muito difícil. Eu transei praticamente todo dia desde que ele foi, mas a saudade que sentia do corpo dele ia além do puro prazer carnal, era uma coisa do espírito, era uma coisa mais profunda.
Ele gemeu forte como se fosse gozar com minha garganta profunda. Retirei o pau inteiro da boca e levantei.
- Nada de gozar na boca. Você vai me comer. - Falei puxando ele pela farda para a cama.
Ele arrancou a farda enquanto arranquei a roupa que fui para a faculdade. A arma dele, a calça, as botas, tudo que estava tão ajeitadinho em seu corpo jogado de qualquer forma pelo chão do quarto.
Fiquei completamente pelado e deitei na cama de costas. Ele perguntou pro gel e acenei para o guarda roupa. Ele já deitou em cima de mim com o pau todo lambuzado. Enfiou a mão melada entre minhas nádegas tateando meu orifício, preenchendo com o gel de forma apressada. Findo isto, jogou todo seu corpo contra o meu. Senti seus músculos mais fortes, ele já era mais forte que eu, que sou um pouco baixinho, mas agora o domínio do seu corpo era nítido e inegável.
Senti a fisgada de dor da penetração e aguentei. Saudade de sentir o pau dele em mim e saudade de sentir o meu nele também, mas a parte passiva gritou alto quando o vi todo lindo fardado. Eu simplesmente precisava dar para ele, antes de conversar, antes de contestar, antes de qualquer coisa.
Seu corpo também sentia urgência pelo meu. Ele enfiou com o máximo de força desde o início, bombou forte na minha bunda com tanto vigor que logo estava gozando. Eu não me lembro de nunca ter recebido uma gozada tão intensa e até hoje fico pensando se não teria sido melhor receber aqueles jatos todos na boca. Ele gozou tanto que urrou alto, parecia que seu pau estava pegando fogo dentro de mim, nesse momento percebi que ele podia até não ter ficado aquele tempo todo sem sexo, mas já faziam pelo menos uns 2 meses que ele não transava com ninguém.
Senti leite quente sair junto com seu pau quando ele o tirou de dentro de mim. Era tanta porra que parecia não caber no meu rabo. Mesmo assim não me importei, com a bunda melada por dentro e por fora e com porra escorrendo pela coxa, simplesmente me virei olhando para o teto suado a exausto.
- Eu tive tanto medo de você ter esquecido de mim. - Falou ele se virando para me olhar.
- E eu tive medo de você nunca mais aparecer.
- Desculpa sumir.
- Não tem perdão, porra. - Falei chorando. - Eu quase morri de saudade. Sofri muito tentando saber onde você andava. Porque teve que sumir assim?
- Eu precisava provar a mim mesmo que era homem o suficiente para te assumir e sair dessa vida. Quando vi o concurso para a polícia aberto, achei que fosse a minha chance. Eu saia como se fosse para programas mas ia estudar, não queria ninguém zombando de mim por querer ser policial. Até você zombaria, confessa.
- Eu ia rir mesmo, ainda não estou acreditando. - Confessei.
- Então, eu vi que tinha que fazer isso sozinho. Eu tinha que tentar e se não conseguisse, não era digno de você. Coloquei voltar para você como meu prêmio e isso me deu forças. Passei e fiz o curso de formação, hoje foi o dia da minha posse e corri para cá assim que terminou. Eu queria te mostrar que posso ser um homem para você, posso ter futuro também. Não quero mais que você faça programas.
- Como assim?
- Eu vou te sustentar até você estagiar, trabalhar, se formar. O que for. Mas quero você só para mim e vou ser apenas seu.
- Thor, isso não é certo. Eu tenho minhas dívidas...
- Eu seguro as pontas até você se formar e arranjar emprego.
- Não é tão simples.
- Poxa Dee. Se quer continuar vendendo o corpo é só falar que sumo da sua vida novamente. Eu fui ao inferno e voltei para voltar como um homem que pode te tirar disso, se você quer continuar na vida vai ser a maior decepção da minha vida. Pois te tirar foi o alimento do meu esforço dia após dia.
- Thor. Eu tenho que te explicar...
- É minha vez de não querer explicação. A minha proposta é a gente ficar junto e você parar com programas. Topa ou não?
Continua...