Ficamos conversando um pouco no quarto antes de dormir. Era engraçado, a voz do meu primo fazia eu me sentir calmo.
O outro dia era uma segunda-feira, portanto dia de aula. Meu pai entrou cedo no meu quarto cantando o hino da bandeira como ele sempre fazia, era um inferno. Pior foi para Guilherme que não estava acostumado e eu tinha esquecido de alertá-lo sobre este fenômeno quer acontecia todas as manhãs. Acho que meu pai tinha um sonho frustrado de ser cantor, aí ficava cantando esses hinos... As vezes ele cantava o hino nacional, mas normalmente era o hino da bandeira mesmo que era mais chato.
Eu levantei de prontidão, não demorou muito e Guilherme teve que levantar também, vencido pela desafinação do meu pai.
Depois do café-da-manhã, fomos para o cursinho. Eu estudava no mesmo lugar em que Guilherme iria freqüentar, mas eu fazia o terceiro ano integrado e ele ia fazer o intensivo.
De tarde eu tinha marcado uma peladinha com os meus colegas e acabei chamando Guilherme para ir comigo.
- Por que não? – foi o que ele respondeu, aceitando o convite.
Meus amigos logo se simpatizaram muito com Guilherme. E realmente, Gui era bom de papo, acho que é coisa de carioca, deve ser.
Mas no campo mesmo, Guilherme não tinha tantos dons assim, perdia várias oportunidades e não driblava muito bem, em todo caso, também não era de todo mal...
A partida de futebol seguia em sua normalidade, quando de repente fizeram uma falta em mim e eu tropecei, torcendo levemente meu pé, na hora doeu pra caramba.
O pessoal veio me acudir.
- Tá doendo Marcos?
- Tá. – eu respondia
O pessoal me ajudou a levantar, mas eu não conseguia andar direito. Guilherme, então, me ajudou a sair do campo. Eu fui andando mancando com o braço por cima do ombro dele até um banco que tinha ali perto.
A partida continuou e Gui ficou ali comigo.
- Eu sei fazer uma massagem que vai ajudar. – ele falou.
Olhei com dúvidas, mas acabei deixando por fim.
Tirei o tênis do meu pé esquerdo e apoiei meu pé a por cima das coxas de Guilherme.
- A meia também. – ele falou.
Obedeci e tirei a meia. Logo em seguida senti as mãos quentes do meu primo tocarem o meu pé. Parecia mãos de um anjo, delicadas, mas ao mesmo tempo firmes. Ele massageava meu pé de uma forma relaxante, usando força, mas sendo cuidadoso.
De repente, senti meu pênis dentro da minha cueca começar a se animar. Meu pau começava lentamente a latejar, ficando aos poucos duro, com aquela massagem. A sorte era que eu estava de cueca e dava para disfarçar um pouco. Ao longe eu sabia que ninguém perceberia, mas eu não estava certo se conseguiria disfarçar de Guilherme, que estava muito perto de mim.
- Tá “dodói”? – falou Guilherme, fazendo uma nítida referencia ao apelido que ele costumava me chamar.
- Engraçadinho.
Enquanto isso, as mãos do meu primo continuavam deslizando pelo meu pé, causando um frêmito gostoso na minha espinha dorsal.
- Você até que tem um pé bonitinho. – ele falou, olhando para o meu pé.
Eu não respondi. Vê se isso era comentário de se fazer...
Senti as mãos calientes de Guilherme irem discretamente subindo em direção a minha perna. Eu não disse nada, meus olhos miravam o campo, observando a partida de futebol e fingindo que eu não estava percebendo aquela massagem que se tornava cada vez mais abusada.
As mãos de Gui iam subindo devagar, causando um arrepio nos pelos da minha nuca. Seus dedos foram até o meu joelho e depois suas mãos voltaram descendo até chegarem novamente no meu pé. Ele fez mais um pouco de massagem no meu pé e então parou.
- Pronto. – ele disse, mostrando aquele sorriso de morango.
- Obrigado véi. – falei.
Eu ainda sentia um pouco de dor no meu tornozelo, mas bem menos que antes. A massagem de Guilherme havia, de fato, ajudado.
A tarde ficou nublada até o dia começar a escurecer. De noite, lanchei e depois fiquei estudando, afinal eu tinha um vestibular para fazer e o curso de Direito não era simplesmente fácil de passar, mas hora e outra eu me pegava pensando na massagem de Guilherme. Meu primo estava na sala, assistindo televisão com meu irmão, ainda bem, porque ele no meu quarto eu não conseguiria me concentrar para os estudos.
Acabei indo dormir cedo. Quando deitei na cama, Guilherme ainda estava na sala vendo televisão. Não demorou muito para eu pegar no sono.
Então comecei a sonhar que eu estava na praia, construindo um imponente castelo de areia. De repente passa meu primo Guilherme por cima, destruindo o castelo que eu estava construindo. Eu furioso começo a correr atrás dele. Eu consigo alcançar ele e a gente cai na areia. Eu viro para ele e pergunto irritado: Por que você fez aquilo? Ele dá de ombros. Em seguida, ele tira meu pau que estava duro para fora da minha sunga e começa a me masturbar. Eu não reajo, simplesmente fecho os olhos, curtindo aquela sensação. A mão de Guilherme parece estranhamente molhada.
Abri os olhos, estava escuro o meu quarto. Tive um pequeno sobressalto, na minha frente estava Guilherme, seus lábios de morango estavam batendo uma boquete para o meu pau.
Quando Guilherme percebeu que eu tinha acordado, ele me encarou, esperando a minha reação. Mas eu não falei e nem fiz nada, fiquei em silêncio, deixei que ele continuasse o que estava fazendo.
Então ele tornou a abocanhar o meu pau e eu senti seus lábios voltarem a massagear a minha pica. Sua saliva morna molhava cada centímetro do meu pau.
A língua de Guilherme percorria toda a extensão do meu pau, desde a base até a ponta, lambendo com cuidado o olhinho da cabeça do meu pau, de onde já saia um pouco de baba do meu pau. Ele lambia toda a baba que saia.
Eu comecei a me contorcer inquieto. Até que chegou uma hora que eu não agüentei mais de tanto tesão e minhas mãos começaram a forçar a cabeça de Guilherme contra o meu pau. Eu comecei literalmente a fuder a boca dele.
Minha respiração ofegava e meu corpo transpirava, era impossível parar agora.
De repente, Guilherme parou.
- Continua. – eu sussurrei, implorando.
Guilherme de um sorriso meigo.
- Continua véi. – eu falei, e com minhas mãos peguei a cabeça dele e a levei novamente em direção ao meu pau. – Isso... Isso... Ahh... Vai... Não para não.
Ele lambia cada centímetro da cabeça do meu pau, me levando a loucura, em seguida voltava a massagear meu pau com seus lábios.
Depois de muitos minutos de prazer intenso, não houve como segurar por mais tempo a minha ejaculação e eu gozei com força dentro da boca do meu primo, enchendo a boca dele de porra.
Empós, Guilherme deitou-se do meu lado, fazendo um chamego no meu peito e dando um beijo no meu pescoço.
- Deixa eu dormir aqui com você? – ele sussurrou no meu ouvido.
Quase balancei a cabeça fazendo que sim, mas então um surto de pânico invadiu minha mente.
- Não véi! Claro que não! Imagina se meu pai entra aqui para acordar a gente e depara com a cena... Tá maluco? – e dei um chega pra lá nele.
Ele desceu para cama dele. Fiquei um pouco mal por ter sido grosseiro com ele, mas era melhor assim.
Não demorou muito e eu consegui cair no sono novamente.
Quando abri os olhos, não foi ao som do hino da bandeira que meu pai estava cantando, mas ao som do meu celular que estava tocando na cabeceira da cama.
Peguei desconcertado o celular, ainda eram 04h00min da madrugada. Quem estava me ligando era Monise, pow, será que ela tinha perdido a noção das horas, caralho.
- Quem é o mané que tá ligando para você nesse horário? – resmungou Guilherme da cama dele. – Porra, que horas são?
Atendi o telefone.
- Oi amor, o que houve?
- Oi lindo. Desculpa estar te ligando agora, mas houve uma emergência. Vovó teve um derrame, estamos viajando pra lá agora, liguei só para te avisar.
Nossa, a noticia tinha me pegado de surpresa. Dona Ziza era um amor de pessoa, eu tinha conhecido ela no natal passado. Uma típica avó, vivia na cozinha preparando algo para agradar os netos.
- Como assim? – perguntei perplexo.
- Não sei ainda. A gente tá saindo agora, depois eu te dou mais noticias.
- Tá. É... – eu estava sem palavras. – Se você precisar de alguma coisa, você me fala.
- Tá bom, brigrada lindo. Agora preciso ir.
- Tá. Me manda noticias assim que der.
- Pode deixar. Beijo.
- Beijo.
- Sua namorada tá com o relógio quebrado? – indagou meu primo.
- Não... – falei absorto. – A vó dela teve um derrame.
Houve silêncio.
Deitei no meu travesseiro pensativo e não consegui pegar no sono novamente. O tempo passou e eu escutei meu pai entrar no meu quarto, mas desta vez ele não recitou o hino da bandeira, nem o hino nacional.
Ele entrou no meu quarto com um novo repertório. Ele começou a cantar ”Meu Mundo e Nada Mias”.
- Que isso, pai? – perguntei, levantando da cama.
- Resolvi mudar o disco. – ele disse faceiro. – Sua mãe está grávida, acabamos de descobrir hoje cedo.
Houve uma pausa em que eu fiquei boquiaberto e o único som que ecoava pelo quarto era a voz do meu pai catando a música.
- Você vai ganhar um irmãozinho. – falou feliz meu pai.
Eu estava atônito, tinham sido muitas noticias ao mesmo tempo. Eu ia ter um irmão 17 anos mais novo que eu, isso parecia uma loucura, tive vontade de censurar meu pai, mas ele estava tão feliz, que de certa forma isso me comoveu e eu não falei nada.
Fui para aula sem comentar nada da avó de Monise, decidi contar para meus pais dessa triste noticia só na hora do almoço, que aí seria mais tranqüilo.
O resto do dia passou de forma nebulosa. A estranha noticia de saber que eu teria mais um irmão... Sei lá... Eu não tinha uma experiência muito boa com irmãos... Vide Marcelo. Ao mesmo tempo a noticia da avó de Monise.
Passei o dia ocupado com esses pensamentos, nem deu para pensar em Guilherme.
De tarde recebi um telefonema de Monise. Ela me falou que a avó dela tinha entrado em coma e que eles passariam alguns dias na cidade lá, para poder dar um suporte para o avô dela que estava muito abalado com o acontecimento.
De noite, na hora de dormir, Guilherme subiu na minha cama.
- Deixa eu dormir aqui com você? – ele pediu, todo carente.
- Eu já disse que não. – sussurrei. – Nem sei o que meu pai faria se me visse deitado na cama com outro homem, acho que ele me matava.
- A gente coloca o despertador pra 15 minutos antes do seu pai chamar a gente e aí eu desço pra minha cama antes dele entrar no quarto... – sugeriu Gui.
- Humm... Acho melhor não. – disse, mas minha voz saiu em tom de dúvida.
- Ah, vamos sim cara.
Como dizer não para aquele menino? Aquela voz doce dele inebriava os meus pensamentos e me fazia agir de forma irracional.
- Hunn... – falei, sem dizer nem sim, nem não.
Peguei meu celular e acertei meu despertador para 5h45min.
Guilherme deu um sorriso lindo e inexplicavelmente eu me senti recompensado, vendo aquela alegria meiga no rosto dele.
Ele entrou debaixo do meu lençol e me abraçou.
Ficamos de conchinha, com Guilherme atrás de mim.
Eu conseguia sentir todo o calor do corpo do meu primo. Era tão gostoso ficar naquela posição com ele.
Após certo tempo...
- Tá ficando quente aqui. – ele falou sorrindo.
- É, um pouco.
Então, para a minha surpresa, Guilherme começou a tirar a camisa e o short.
- O quê você está fazendo? – perguntei.
- É que tá quente cara.
Guilherme, agora, estava pelado atrás de mim, em seguida avançou sobre mim.
- Você não está com calor? – ele perguntou.
- Um pouco. – falei sem graça. – Espera, o que você tá fazendo?
- Tirando a sua roupa, você vai se sentir melhor. – ele disse todo bonitinho.
Hesitei por um momento, mas não ofereci muita resistência a ponto de impedi-lo.
Ele tirou minha camisa e depois eu o senti puxando meu short para baixo, deslizando sua mão pela minha coxa para poder tirar meu short.
Ficamos os dois nus. Um se aquecendo no corpo do outro. Eu sentia o pênis duro dele tocar meu bumbum, aquilo me deixava excitado, deixava meu pau duro.
O pau de Guilherme era grande e ficava roçando entre as minhas nádegas, explorando o caminho para a caverna, me deixando louco de tesão. Eu sentia a cabeça do pau dele deslizando pela minha bunda, provocando os mais diversos frissons em mim.
Ele me abraçou com mais força e cochichou no meu ouvido:
- Eu quero dormir agarradinho assim, pode? – ele pediu
- Acho que pode. - falei
Fechei os olhos e fiquei curtindo aquele abraço gostoso.
De repente, eu tinha dormido.
Acordei assustado às 05h45min da manhã, com meu celular gritando no meu ouvido. Eu e Gui tínhamos dormido abraçadinhos.
- Guilherme, você tem que ir para a sua cama. – eu falei.
- Annn? – resmungou Gui. – Só mais cinco minutinhos, tá tão bom aqui.
- Não, Guilherme, meu pai. Você tem que descer para a sua cama. Lembra?
- Não quero. – ele rosnou com voz de sono. – Quero ficar aqui com você.
- Anda Guilherme, a gente não tem tempo pra isso véi.
- Só se você me chamar de Gui, senão não vou. – ele disse emburradinho.
- Gui... Por favor... Meu pai...
- Esstá bem... Esstá bem... – concordou e desceu para a cama dele.
- E veste a sua roupa!
Senti um vazio quando ele desfez o abraço. Vesti meu pijama e fiquei contemplado Gui sonolento na cama dele. Tive vontade de descer pra cama dele e abraçá-lo. Mas eu não podia.
Algum tempo depois entrou meu pai no quarto, de novo cantando “Meu Mundo e Nada Mais”.
Era engraçado, aquela música me fazia lembrar aquela novela das seis ”Anjo Mau”. Acho que era tema do personagem Rodrigo, sei lá, não tinha certeza, eu era pequeno quando a novela passou.
E enquanto a gente não levantasse da cama, meu pai continuava a sua performance.
“Eu queria tanto
Estar no escuro do meu quarto
À meia-noite, à meia luz
Sonhando!
Daria tudo, por meu mundo
E nada mais...”
- Pai, essa música aí você tem que cantar para quem você quer que durma e não para quem você quer que acorde. – eu falei.
Fui tomar meu café-da-manhã, quando fui para o banheiro escovar meu dentes, Guilherme estava lá dentro.
- Ah, desculpa, não sabia que você estava aqui dentro véi.
- Tudo bem. Não tem problema não.
Ele estava de frente para o espelho, fazendo a barba. Mal parecia aquele rapaz playboyzinho de 19 anos. Ele ali parecia um homem. Minhas pernas até bambearam um pouquinho ao vê-lo passando a gilete, transpirando masculinidade.
- Pode ficar a vontade. – eu falei. – Eu vou arrumar minha mochila, eu escovo meus dentes depois.
Passei a aula distraído, a imagem de Guilherme não saia da minha cabeça.
Quando foi de tarde, meus colegas me chamaram para ir ao clube, o dia estava com um sol bonito.
- Chama seu primo para ir com você também. – mandou minha mãe. – Cadê a educação que eu te dei?
- Mas ele não tem sunga. – eu falei.
- Você empresta seu calção pra ele. – disse minha mãe.
Sem embaraço, fomos eu e Guilherme para o clube encontrar com meus amigos. Eu tinha emprestado para ele uma bermuda que eu as vezes usava como calção.
Chegando no clube não foi preciso muitas apresentações, meus colegas já conheciam Guilherme da pelada aquele dia.
- Eu não vou ficar muito tempo não. Vocês estão esquecendo que tem vestibular? – eu falei.
- Ele é sempre chato assim? Até dentro de casa? – perguntou Otávio para Guilherme.
- Hummm... Pior que é, cara. – falou rindo meu primo. – Mas ele sabe se render a uma boa aventura de vez em quando. Não é sempre que ele é chato assim.
Na hora fiquei levemente corado, obviamente meus colegas não tinham percebido, mas Guilherme estava fazendo referência a eu ter dormido de conchinha com ele.
Fomos para a área da piscina e puxamos umas cadeiras para gente.
Tiramos as camisas, quem estava de sunga (que era o meu caso) tirou a bermuda e ficamos ali, tomando sol e olhando para as garotas que estavam na piscina.
De todos ali, Guilherme era o que tinha o corpo mais desenvolvido. Portanto, não demorou muito para que ele começasse a chamar a atenção das menininhas do clube. Além do corpo definido, ele era bonito também, então como não chamar a atenção? Sem contar aquela pinta sexy que ele tinha perto da boca.
Quando eu percebi, já havia várias garotas cochichando e dando risadinhas abafadas, olhando em direção a Gui.
Atiradas! Isso sim!
- Aquela loirinha é a mais gostosa. – falou Otávio.
- Pow, é mesmo. – concordou Flávio. – Olha o peitão dela véi.
- Cara, ela é maneira mesmo. – disse Guilherme, entrando no assunto.
Olhei para ele um pouco perplexo, sem acreditar muito bem que ele tivesse feito aquele comentário.
- Pow Guilherme, ela tá olhando para você e tá sorrindo. – falou Flávio. – Chega lá, vê qual é.
- É mesmo véi. Ela tá dando meio mole pra você mesmo. – concordou Otávio.
- Será cara? Mas ela esstá com uma amiga ali. Vem comigo pra fazer sombra pra amiga dela enquanto eu converso com ela.
- Aquela gordinha ali? – indagou Otávio. - Nem rola.
- Cara, só pra dar uma assistência. – pediu Guilherme.
- Tá... Você vai ficar me devendo essa.
Os dois se levantaram. Eu fiquei observando com era linda as costas do meu primo, ele ficava extremamente sedutor com aquela minha bermuda preta.
Ele esticou os braços para o alto, mostrando as axilas e fazendo charme para a garota loira.
Ele e Otávio mergulharam na piscina e com um gingado de quem não quer nada foram se aproximando das garotas. A loirinha era realmente muito bonita, mas pelo jeito ordinária, toda fácil pra cima do meu primo...
Não foi com muita dificuldade que os dois conseguiram estabelecer um diálogo com as duas. Não dava para escutá-los, mas dava para vê-los do outro lado da piscina.
A loirinha tava toda assanhadinha pra cima do meu primo.
Piriguete safada
Mas espera... Por que eu estava sentindo raiva da loirinha? De repente eu percebi que eu estava meio enciumado em relação ao meu primo. Por que aquela loirinha dando em cima do Guilherme estava me incomodando tanto?
Megerinha filha-de-uma-puta, vai procurar outro, que esse já tem dono!
Eu estava assustado com os pensamentos que eu estava tendo.
Não conseguia nem olhar, ela estava apertando o braço do Gui, devia estar exclamando como que o braço dele era gostoso. Meu primo também, vou te falar, estava todo exibidinho pra ela.
- Vocês vão todos arder no inferno. – falei para meus colegas que estavam do meu lado.
- Quê você tá falando Marcos? – eles perguntaram.
- Esse sol rachando na cabeça de vocês... Vocês não vão passar protetor não?
- Véi, as vezes eu me pergunto se você não é a minha mãe disfarçada e infiltrada entre a gente, nos espionando.
- Deixa de ser besta, Flávio. Quem avisa... Amigo é. Nunca ouviu o ditado?
Peguei meu protetor na mochila e comecei a passá-lo pelo meu corpo, tentando pensar em outra coisa que não Guilherme.
Guilherme e a loirinha se afastaram de Otávio e da menina gordinha, foram para um outro canto da piscina e começaram a conversar a sós. A loirinha tava comendo na mão do meu primo.
Quando eu menos esperava, Guilherme já estava lascando um baita beijo na guria, ali na piscina, na frente de todos. A menina tava mó derretida nos braços dele.
- Pegador o seu primo hein... – comentou Flávio. – Talvez você esteja precisando ter umas aulinhas com ele, hein!?
- Eu tenho namorada seu idiota. Esqueceu? – mas talvez era eu que tivesse esquecido desse detalhe.
- Ah é. Foi mal...
Guilherme e a loirinha estavam dando uns amassos ardentes, beirando o imoral, ainda mais se fosse levar em conta que havia famílias ali no clube.
- Pow, mandou muito bem seu primo véi. Aquela loirinha é muito gatinha. – falou um outro colega meu.
Eu já estava ficando de saco cheio desses comentários e dessa pagação de pau pro meu primo.
- Eu vou no banheiro que eu tô precisando dar uma mijada. – falei e levantei da cadeira.
Ao invés de ir no vestiário da piscina, resolvi ir no vestiário do ginásio, para andar um pouco e me distrair, espairar a cabeça.
Entrei no vestiário e fui no mictório dar uma mijada.
Quando eu estava indo lavar a minha mão, eis que surge Guilherme entrando no banheiro.
- Oi. – ele falou, soltando aquele sorriso irresistível dele.
- Que você tá fazendo aqui? – perguntei indiferente
- Te segui. – ele disse.
- Ôôô imbecil, não perguntei como você chegou, perguntei o que você veio fazer.
- Ué... Ôôô imbecil... – ele falou imitando a minha voz. – Eu vim usar o banheiro, não é óbvio?
- Certo... Fica a vontade.
Ele então correu até mim e me agarrou pela cintura, me dando um beijo no pescoço.
- Mas é claro que eu vim te ver, meu Dodói – ele falou, todo chamego.
- Sai pra lá. Eu não sou veado. – eu falei.
- Eu também não sou e daí? – e voltou a me agarrar.
- Eu tô falando sério Guilherme. – exclamei. – Volta lá pra sua loirinha.
- Ráa!!!! Eu sabia!!! – ele disse com cara de triunfo.
- Sabia o quê? Eu hein.
- Você ficou com ciúmes! Eu sabia!
- Eu? Ciúmes de você? – falei rindo. – Você tá doido?
- Ficou sim, tenho certeza.
Então ele me puxou para mais perto e sussurrou no meu ouvido.
- Não se preocupa não que eu sou só seu, meu Dodói. Eu fiz aquilo só pra te testar.
Eu simplesmente não conseguia resistir a forma como Guilherme me pegava e cochichava as coisas no meu ouvido, eu tentava resistir, mas eu não conseguia. Era em vão tentar escapar da sedução daquele garoto, ele tinha algum feitiço, não era possível. O que ele tinha?
Aos poucos ele foi me empurrando mais para dentro do vestiário.
Guilherme me empurrou para dentro de um dos box de chuveiro do vestiário e me colocou contra a parede. O corpo dele molhado de piscina me dava ainda mais tesão, ele ficava ainda mais gatinho com o cabelo molhado e com a cara de mais safado.
Ele me pressionou contra a parede e começou a me beijar, suas mãos percorriam o meu corpo, ora apertando a minha cintura, ora apertando as minhas coxas e ora apertando a minha bunda.
Eu me deliciava com aqueles lábios de morango, tinham gosto de paraíso.
O meu pau começava a latejar dentro da minha sunga e eu começava a sentir o pau de Guilherme crescer dentro do calção. Pouco tempo depois os dois paus já estavam duros.
Eu me sentia impotente com aqueles beijos do meu primo. Era como se ele me possuísse. Dava vontade de não parar nunca.
Até o cheiro de cloro da piscina que estava no corpo dele estava me dando tesão.
Então ele parou o beijo.
- Você quer? – ele perguntou.
Não respondi. Fiquei apenas olhando com cara de tacha pra ele. Quero o quê.
Diante do meu silêncio, que ficou parecendo uma concordância à pergunta dele, Guilherme delicadamente começou a empurrar a minha cabeça para baixo.
Meu rosto ficou tête-à-tête com o velcro da bermuda preta dele.
Então ele abriu a bermuda e, por cima da cueca, tirou seu pau duro para fora.
Eu fiquei olhando aquele magnífico instrumento na minha frente.
Com delicadeza ele foi empurrando minha cabeça em direção ao seu pau que se erguia bem na minha frente.
Meus lábios tocaram na masculinidade de Guilherme. Ele então forçou a entrada. Primeiro entrou a cabeça e depois foi entrando o resto.
- É só você imaginar que é um pirulito, Dodói. – falou Guilherme.
O pirulito estava bem duro. Eu lambia igual uma criança, passando a língua em cada detalhe.
- É só não encostar o dente no pirulito. – falou Guilherme.
Eu via a expressão de prazer na cara do meu primo e aquela satisfação no rosto dele fazia eu me sentir bem.
Tirei meu pau para fora da sunga e comecei e me masturbar enquanto chupava aquela pica grossa e linda do meu primo.
Guilherme começava a gemer baixinho.
- Isso Dodói... Assim... Isso... Ahhh...
Começava a sair uma babinha do mastro de Gui, tinha um gosto meio doce e meio azedinho.
- Não para não Dodói. – pedia Guilherme. – Isso... Ahhh...
Senti as mãos de Guilherme segurarem o meu cabelo e ele começou a socar o pau dele dentro da minha boca, acelerando cada vez mais o ritmo.
- Ahhh... Ahhhh!!! – ele gemia.
As coxas dele batiam contra os meus ombros.
Eu não agüentei e acabei gozando enquanto sentia o pau dele na minha boca.
A velocidade com que o pau dele deslizava pelos meus lábios era cada vez maior.
Ele foi aumentando o ritmo até chegar o ápice.
- Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhh. – gemeu
E eu senti a porra dele invadir a minha boca. Foi uma ejaculação tão grande que até transbordou um pouquinho pelo canto da minha boca.
Eu não sabia o que fazer com aquele liquido estranho e espesso dentro da minha boca, então acabei engolindo.
Guilherme encostou na parede aliviado, ainda ofegava um pouco, como se tivesse acabado de correr alguns quilômetros.
Ele ficava tão lindo ali encostado na parede...
Eu me levantei e fiquei olhando para ele. Ele deu um sorriso alegre.
- Você foi maravilhoso Dodói. – ele disse e avançou para me dar um beijo.
Enquanto nossas línguas se namoravam, senti uma água começar a bater em minha cabeça.
Abri os olhos e percebi que Guilherme tinha ligado o chuveiro do box. Ficamos nos beijando ali debaixo do chuveiro, debaixo da água.
Mais tarde quando chegamos em casa, Guilherme veio falar no pé do meu ouvido.
- Eu quero tomar banho com você! – ele disse, fazendo aquela carinha de carente.
- Num dá véi. – eu respondi. – Obviamente alguém vai perceber.
- Chato!
- Ué, quê que eu posso fazer?
Fui tomar meu banho primeiro.
Antes de entrar no chuveiro, assentei na privada e comecei a me masturbar pensando em Guilherme, na boca de morango dele, nos braços fortinhos dele, nas pernas e no peitoral. De repente comecei a imaginar Guilherme de quatro pra mim, abrindo a bundinha e mostrando o cuzinho dele pra mim. A imagem do cuzinho de Guilherme na minha cabeça me excitou tanto que imediatamente depois eu gozei.
Após isso, comecei a me sentir arrependido por ter batido uma punheta pensando no meu primo. Eu nunca tinha me masturbado pensando em homem, fiquei com nojo de mim mesmo e prometi pra mim próprio não fazer mais aquilo.
Terminei meu banho e fui para meu quarto.
Quando entrei no quarto, Guilherme estava todo fofo assentado na cama.
- Que é isso aí? – perguntei.
- Game-Boy – ele flou todo inocente.
- O antigo?
- Sim. Eu gosto dessas coisas mais clássicas. Esses vídeo-games mais novos nem curto muito.
- Saquei. – respondi. – E que jogo você tá jogando aí?
- Pokémon Red. – ele falou.
- Hun... Pokémon? – eu perguntei.
- Sim. E não precisa fazer essa cara de mané que o jogo é muito maneiro. – disse Guilherme.
- Eu lembro que eu via Pokémon no Cartoon Network quando eu era criança. – falei meio nostálgico. – E passava na Record também, no programa de Eliana. Passou rápido o tempo, eu gostava pakas do desenho. Tinha a equipe Rocket, a rivalidade entre o Ash e o Gary, a Misty, as insígnias...
Quando eu me dei conta, eu já estava empolgadíssimo no assunto sobre Pokémon e eu simplesmente não parava de falar. O desenho me lembrava os tempos da minha pré-adolescência. Pokémon tinha marcado toda uma época. Mas eu nunca tinha jogado o jogo de Game Boy Color.
- Eu lembro que o Marcelo assistia comigo e ele ficava cantando a música de abertura. Como é que era mesmo a música? – perguntei.
- Ah não lembro direito. – respondeu Guilherme. “Pelo mundo viajarei...” acho que o começo era assim.
- Ehh – falei empolgado. – Peraí que agora eu preciso ver essa música de qualquer jeito.
Liguei o computador ansioso.
Procurei a música na internet e achei a canção num site de fãs de Pokémon.
Escutei a canção balançado a cabeça, recordando os velhos tempos...
Eu cantava baixinho junto com a música.
”Esse é meu jeito de viver
Ninguém nunca foi igual
A minha vida é fazer o bem vencer o mal
Pelo mundo viajarei tentando encontrar
Um pokemon e com o seu poder tudo transformar...
[Pokemon]
Temos que pegar [Isso eu sei]
Pegá-los eu tentarei
[Pokemon]
Juntos teremos que o mundo defender
[Pokemon Temos que pegar]
Isso eu sei
Pegá-los eu tentarei
Vai ser grande a emoção
[Pokemooooon]
Temos que pegar, temos que pegar!
[Pokémon]”
- Vem cá, que eu te ensino a jogar o jogo. – falou Guilherme. – Você precisa saber inglês para poder ler as coisas que aparecem.
- Tá, eu sei, fiz CCAA durante 8 longos anos da minha vida. Aquele lugar faz lavagem cerebral na gente... – falei balançado a cabeça e afastando as recordações sinistras que eu tinha do lugar. – Mas esse jogo não é meio infantil não?
- Não cara. É RPG, você vai gostar. Acredita e mim.
Assentei ao lado de Guilherme, ele me entregou o Game-Boy e começou a me dar algumas explicações por alto de como funcionava o jogo.
- Bom, acho que agora você já sabe mais ou menos como que funciona o jogo, eu vou ir tomar meu banho agora. – falou Guilherme.
- Tá. – falei, mas com os olhos concentrados na tela do Game-Boy.
Guilherme se levantou da cama e saiu do quarto.
Fiquei entretido jogando o vídeo-game. Vinte minutos depois entrou Guilherme de volta no quarto, toalha enrolada na cintura, cabelo molhado e espetadinho, todo limpinho e cheirosinho do banho.
Ele fechou a porta e tirou a toalha, ficando pelado na minha frente para vestir sua roupa.
Porém eu nem dei muita atenção, eu estava focado no jogo. Guilherme pareceu desapontado pela falta de holofote nele.
- Mas você curtiu mesmo o jogo hein Dodói. – ele exclamou, assentando do meu lado só de cueca e nada mais.
O cheirinho de banho tomado em Gui era delicioso.
- É... – falei, ainda sem tirar os olhos do jogo.
Guilherme esticou os olhos para a tela do vídeo-game.
- Você já tá ai? – ele indagou. – Tá indo bem hein.
- Acho que sim. – eu disse, concentrado no jogo.
Guilherme sorriu.
- Você fica muito lindinho concentrado no Game-Boy, sabia? – ele falou.
- É? – falei sem graça, ficando um pouco corado.
Guilherme ficou me contemplando durante algum tempo até não resistir e avançar na minha direção para me dar um abraço bem gostoso.
- Você quer ser meu Pokémon? – ele perguntou.