VERSOS ÍNTIMOS - Parte 11

Um conto erótico de Alê12
Categoria: Homossexual
Contém 1165 palavras
Data: 15/10/2013 23:40:25

Eu não estava com bom pressentimento. Algo me dizia que os dias que estavam por vim, prometiam fortes abalos. Como eu iria agir diante do Mauro e do Alexandre? Morando junto com ambos?

**********

Arrumei minhas coisas antes do Igor voltar. Eu não queria olhar na cara dele. Muitas vezes na vida, pensamos ter as melhores pessoas ao nosso lado, mas basta uma causa e você percebe que se enganou com aquela pessoa. Nos conhecemos quando eu ainda era adolescente. O Igor já fazia programa, e depois que eu perdi os meus pais, ele me apresentou esta vida de prostituição. Passamos muitos problemas juntos, e superamos todos eles juntos. Eu considerava o Igor o irmão que nunca tive. E agora vejo que, para ele, o dinheiro estava acima de tudo!

Desci com as minhas malas, mas antes, deixei um bilhete e a minha parte do aluguel. Na verdade, eu deixei um pouco mais, como forma de agradecimento por tudo que ele fez por mim. Eu sabia que iria enfrentar muitos desafios pela frente, afinal, eu estava indo morar numa casa de pessoas ricas e sucedidas. Era um universo que eu desconhecia e que me dava muito medo. Mas eu não tive saída. O custo de vida numa cidade como o Rio de Janeiro era muito alto. Eu não teria condições de arcar com todas as despesas, e no final de tudo, eu acabaria indo morar nas ruas. Bom, eu respirei fundo, e finalmente saí daquele lugar. Ali, eu tive as piores lembranças da minha vida; como no dia em que fui espancado por um cliente. Eu me sentia tão sozinho, tão desamparado. Estar com o Mauro, me passava à sensação de preocupação do que segurança. Mas ele foi o único que me estendeu a mão. Eu tinha fé que tudo daria certo no final. E vai dar!

- Vamos? – ele estava parado ao lado do carro, e me ajudou com as malas.

Eu seguia o trajeto, rumo à área nobre daquela cidade, e uma angústia queimava o meu peito. Como eu iria encarar o Alexandre? E os pais dele? Eu me apeguei a todas as minhas forças para encarar o que viria pela frente.

- Chegamos. – disse o Mauro com um sorriso no rosto, e me causando um frio na barriga.

Ao entrarmos na grande casa, eu fui recebido apenas pela mãe do Mauro e do Alexandre. O pai dele e o irmão, não estavam em casa. Ela era uma mulher, que além de linda e sofisticada, era de uma gentileza e alto astral incomparável.

- Fique a vontade meu querido. O Mauro me disse que você teve problemas com um amigo seu, e que estava procurando um lugar para ficar?

- É... Eu não queria estar incomodando vocês. Tanto o Mauro, quanto o Alexandre, são amigos incríveis.

Eu disfarcei como combinado. Para os pais do Mauro, tinha que parecer, que todos eram amigos.

- Então você conhece o meu outro filho?

- Mãe! O Sandro já veio aqui em casa. Não se lembra? Ele estava naquele jantar que a senhora deu, quando eu voltei da Inglaterra.

- Foi tanta gente meu filho... E você sabe que eu sou péssima para guardar semblantes. Mas de qualquer forma, fique a vontade Sandro. Eu pedi que colocasse roupas de camas limpas, no quarto que você vai ficar.

- Eu agradeço mais uma vez. A senhora é um encanto. Muito obrigado mesmo.

- Amigo dos meus filhos, é amigo da família. – ela riu. – Eu vou deixar você a vontade e pode contar conosco para o que precisar.

- Mãe, eu vou levar o Sandro até o quarto dele.

O Mauro não via a hora de ficar sozinho com o namorado.

- Claro. Mauro, eu vou dar uma saída e caso o seu pai chegue, peça que sirva o jantar. Talvez eu demore um pouco.

- Eu dou o recado. – ele empurrou o Sandro para o quarto, e lá, já foi atracando em cima dele.

- Calma. Eu tenho medo de alguém aparecer.

- Não vai aparecer ninguém. Os empregados estão na cozinha. Olha como eu to de pau duro. Eu quero comer você meu amor.

- Eu to vendo o seu estado. Sossega esta rola. Eu tenho que desarrumar minhas coisas.

- Depois você faz isso. Vem cá vem!

Ele me jogou naquela cama macia, e me deu um beijo de sugar a alma. O Mauro era fogo puro, e eu não conseguia resistir ao tesão dele. Tirei a minha roupa com urgência e ele fez o mesmo. Chupei o pau dele, o levando ao delírio. Tinha de ser uma transa rápida, e o Mauro me pôs de quatro, do jeito que eu gostava, e socou com força. Eu sentia as bolas do saco dele, tocar a minha bunda. Ele me apertava e puxava os meus cabelos... Dizia palavrões e palavras de amor. Éramos puro prazer e paixão.

- Goza. Vai. Eu não aguento mais. – eu disse.

- Toma safado! – ele meteu mais rápido, até encher as minhas costas de esperma.

Nos abraçamos e fomos para o chuveiro. Ele me deu banho e eu achei super fofo. O Mauro na cama era selvagem, e fora dela, era muito carinhoso.

A noite chegou e eu estava sozinho no quarto. Tirei da mala, o porta retrato com a foto dos meus pais e muitas lembranças veio em minha cabeça. Tomei um susto, quando eu fui surpreendido com a presença do Alexandre.

- Eu vim olhar, para saber se era mesmo verdade. Você conseguiu não é?

- Alexandre, eu... Não quero brigar com você.

- Nem vem com esse papinho. Eu só não te expulso daqui, porque a tua sujeira viria à tona e a minha mãe não merece.

- Eu não faço mais programa. Eu abandonei esta vida. Por favor, me dá uma chance. Deixa eu te mostrar que sou uma pessoa do bem.

- Você só está com o meu irmão por dinheiro. Sabe que o Mauro é bobão e vai fazer tudo que você quer. Ele não merece isso.

- Eu não quero prejudicar ninguém. E eu só estou aqui, por insistência do Mauro. Eu não queria ter vindo.

- Não se faça de sonso cara! Gente do teu tipo, é sempre a mesma coisa.

- Então porque você não vai lá agora, e conta para sua família quem eu sou? Que eu fui prostituto e morava num sobrado? Vai. Acaba logo com isso.

- Eu não vou fazer isso, porque seria decepcionante para o meu irmão.

- Você não faz isso por outro motivo. E eu ainda não sei qual é. – eu estava vestido com uma camisa tamanho G, que o Mauro me deu. Ela ficava parecendo um vestido em mim, e eu nem me dei conta, que o Alexandre não parava de me observar.

- Escuta aqui. – ele apertou o meu braço. Você...

Ele foi se aproximando cada vez mais do Sandro, e seus lábios se tocaram levemente. Foi muito rápido, porém, muito intenso.

- Você me beijou.

- Eu não sei o que deu em minha cabeça.

Ele saiu dali o mais rápido possível. E eu mordi os lábios, sentindo o gosto da boca carnuda dele.

CONTINUA...

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Comentários

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Nossa hein, vai ser uma briga deliciosa. Acho que na cama o Alexandre deve ser como o Mauro então fica difícil ter argumentos pra dizer qual dos dois é o melhor. O jeito vai ser ficar com os dois.

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claro que ele eata com ciumes . e tambem esta bastante apaixonado pelo sandro.... esta estoria vai dar muito pano pra manga. conti mais Alê! bjin

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Mesmo o Alexandre estando com ciúmes,isso não justifica a humilhação e o soco na cara do Sandro,ele tem que si arrepender amargamente de tudo que ele dísse para o Sandro.Muito bom seu conto,continua,continua,continua,Por favor!abraços!

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Mesmo o Alexandre estando com ciúmes,isso não justifica a humilhação e o soco na cara do Sandro,ele tem que si arrepender amargamente de tudo que ele dísse para o Sandro.Muito bom seu conto,continua,continua,continua,Por favor!abraços!

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O xandi louquinho de ciúmes de ver o Sandro com o Mauro ... Quero só ver no que vai da mais essa hospedagem do Sandro na casa dos irmãos gostosões !!! Kkkk, 10 como sempre

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Esse odio todo do Alexandre é o mais puro e simples ciumes, de ver o Sandro e o Mauro juntos. Tomara que o Sandro mostra ao Igor e ao Alexandre que ele pode vencer na vida, apesar do passado como GP.

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Eu quero que o sandro fique beeeeem rico,muito meeeeeeesmo pra joga na cara do igor e mostrar pro alexandre que ele pode ser capaz.

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UI q o Alexandre não ta se aguentando de ciúmes... RS nota 10

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