Esta é a Quiquagésima Primeira Parte de Foi Sem Querer. Espero que gostem.
Viva como se fosse o seu último dia de vida. - Bruno Del Vecchio.
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Eu e Thomás entramos no carro dele e Inácio no de Anabety e seguimos de volta pra casa.
Quando chegamos em casa, todos olharam pra gente.
- Pelo visto vocês conseguiram impedir dele falar com a mãe não foi? - Perguntou Anabety.
- Foi! - Falei.
- Meu filho, você vai na polícia né?
- Sim e Não! Eu tenho um plano.
- E qual seria? - Falou Leon.
- E por quê eu lhe diria?
- Não se esqueça que você só sabe o que podia lhe acontecer por quê eu ajudei a descobrir! - Falou ele.
- Tá bom! Mas vem cá, qual o teu nome?
- Leon Marques.
- Hum, ah o Inácio falou mas eu não prestei muito a atenção... Então... eu vou precisar da ajuda de vocês.
- Conte-nos seu plano! - Falou Thomás.
- Eu vou deixar o tal de Zé Machadão me sequestrar, porém vocês vão atrair a Polícia e a Vagabunda pra lá.
- Explique detalhadamente! Falou Anabety.
Eu expliquei tim tim por tim tim e eles concordaram.
- Agora Eu e o Thomás vamos voltar para a Distribuidora. Anabety, teria como você fechar a loja?
- Tem claro! - Falou ela.
- Eu vou querer que você e a Manuelly fiquem aqui cuidando da minha Tia.
- Nada disso eu quero ir com vocês. - Falou ela.
- Eu já perdi pessoas que eu amo muito, não suportarei perder mais. E você Thomás como é muito impulsivo, vê se não vai atrapalhar.
- Eu tenho medo por você!
Me aproximei dele, passei os dedo no seu rosto e disse;
- Não tenha! Eu sinto aqui dentro. - Falei pegando a mão dele e coloquei em cima do meu peito esquerdo - Que nós nunca vamos nos separar.
Os olhos dele estavam marejados. Uma lágrima caiu e eu a enxuguei.
- Não chora afinal, quem ia ter o rabo rasgado aqui sou eu e não você!
A maioria sorriu.
- Então já sabem, estaremos no celular e não se esqueçam do nosso plano. - Falei.
- Pode deixar! Eu vou ligar para a Manuelly e mando ela vir pra cá.
- Vocês já sabem o que fazer! Agora vamos Thomás.
Eu e o Thomás pegamos os nossos pertences e fomos para a Distribuidora.
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Manuelly acabará de sair do banheiro após ter sentido vontade de vomitar, quando o telefone tocou.
- Sex Shopp Puro Prazer, Boa Tarde!
- Manuelly, sou eu a Anabety.
- Oi, diz o que tu quer Betynha.
- Fecha a loja e vem aqui para a casa do Aurélio.
- O quê você está fazendo ai na casa dele?
- Quando você chegar aqui eu te digo.
- Tá bom!
Manuelly desligou e foi fazer o que a chefe e amiga pediu.
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- Doutor Fernando!
- Oi Maria! O que você deseja.
- Eu encontrei esse celular no quarto daquele paciente que teve duas parada cardíacas.
- Deve ser dele, pois nenhum outro paciente ficou naquele quarto.
- O que é que eu faço com o celular?
- Deixe que eu entrego a ele e pela sua atitude de honestidade você pode pedir o que quiser.
- Uma semana de folga seria bom.
- Então você vai ter.
- Ai que bom! O Senhor é um anjo.
Maria entregou o celular ao Médico e voltou para o seu posto.
Fernando mexeu no celular e achou o número do telefone residêncial. Ligou e ficou esperando alguém atender.
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Ferdinand estava saindo do escritório quando ouviu o telefone tocar, ele atendeu e disse;
- Alô!
- Ferdinand?
- Sou eu quem deseja?
- Sou eu Fernando, o médico que lhe deu alta.
- Sim Fernando, qual o motivo dessa sua ligação?
- É que você acabou esquecendo seu celular aqui no Hospital.
- Sim! Espera só um momento.
- Tá bom!
- Para aonde é que você vai Walquíria?
- Pra quê quer saber? Não me espere para o jantar. - Falou ela saindo.
- Desculpa fazê-lo esperar!
- De nada. Então Ferdinand eu queria lhe devolver o celular.
- Você vai trabalhar até que horas?
- Eu saio as 18:00 Horas! - Falou Fernando.
- Então, você aceita jantar comigo? Caso você não tenha nenhum outro compromisso!
- Aceito! Agora preciso desligar, o dever me chama.
- Tá bom! Eu te pego ai no Hospital.
- Certo! Tchau.
- Tchau!
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- Você tem certeza de que quer prosseguir com o seu plano.
- Tenho! - Falei.
Thomás estacionou o carro, descemos e entramos na Distribuidora.
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- A Walquíria acha que me engana, algo ela está aprontando, mas eu vou descobrir. - Falou Ferdinand.
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Eu coloquei o Thomás para trabalhar, por quê mente parada é ferramenta do coisa ruim.
Não vou menti, eu estava muito apreensivo, na verdade com medo, mas iria fazer o que tinha de ser feito.
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- A Campanhia tocou! - Falou Inácio.
- Deve ser a Manuelly! - Falou Anabety indo abrir o Portão.
Anabety abriu o portão e Manuelly já foi entrando dizendo;
- Podem ir me dizendo...
Não deixem de comentar. Nos vemos na próxima parte. Beijos.