Como Chamas 3x18: NÃO EXISTEM MONSTROS!
Felipe me beijava de forma selvagem. Estávamos deitados na minha cama só de cueca e eu não conseguia tirar meu corpo de perto do dele. Alisava, arranhava e mordia...
Eu não sabia o motivo, mas parecia que meu corpo ia explodir. Não havíamos saído dos amassos ainda, mas eu me sentia hiper-excitado. Sabe aquele tesão que a gente tem antes da transa que parece que o pênis vai explodir? Então, eu estava assim.
Então, agarrei sua cintura e subi em cima dele. Fui beijando ate o cós da cueca e voltei. Mordi de leve seu peito e ele gemeu. Minha mão alisava seu membro duro dentro da cueca.
- Hoje você é só meu.
Ele abriu um sorriso e piscou.
Lambi os lábios e voltei para baixo. Tirei sua cueca devagar e comecei a masturba-lo. Subindo e descendo. Comecei a lamber. Lambi suas bolas e então abocanhei seu mastro. Não cabia tudo na minha boca mas eu forçava ate aonde conseguia. Felipe gemia alto e isso me levava a loucura. Chupei por mais alguns minutos e então subi novamente, Felipe tascou me um beijo ardente. O mastro de Felipe e toda a área da virilha era toda lisinha. Parecia que ele havia depilado naquela mesma tarde... Ele já pretendia transar comigo? Safado!
Ele me virou de bruços e puxou meu traseiro para cima e tascou a língua. Ninguém nunca tinha feito isso comigo antes e eu fui a loucura. Aquela língua quente e ao mesmo molhada no meu anus me fazendo piscar....
Não sei ao certo quando gozei, mas foi durante o cunete. Eu já havia perdido todos os sentidos naquela hora. Ele parou de chupar e subiu um pouco. Começando a penetrar. Doeu, o pau de Felipe era bem grande, mas fui me acostumando enquanto ele me penetrava.
- Eu te amo, Baby. Ele sussurrou antes de aumentar as estocadas. Me sentia totalmente entregue a ele. De corpo e alma e coração.
- Eu te amo. Respondi, o que só fez ele me comer mais rápido. A cada estocada era um gemido. Tudo estava muito bom. Eu revirava os olhos de tanto prazer. Vai e vem, sentindo a virilha de Felipe mas minhas nádegas era demais. Minutos depois ele gozou e tirou a camisinha. Me virei para ele.
- Nossa, ta duro ainda?
- É que sua bunda é uma delícia, eu podia fuder ela ate amanha, mas só trouxe essa capinha, Baby.
- Eu tenho algumas ali.
Apontei para o criado mudo.
Felipe abriu um sorriso lindo e segurou minha mão.
- Porque não tentamos sem? Só desta vez? Eu confio em você. Ele me beijou.
- Eu também. Falei antes de cair de boca no mastro dele de novo.
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No dia seguinte, eu me sentia extremamente feliz. Não só por ter feito sexo com Felipe, na verdade só te ter feito me deixou feliz, mas por eu estar realmente bem com a pessoa que eu amava.
Dobrei a esquina e entrei na rua da casa de Jeremiah, ele podia me evitar na escola mais não vai conseguir desviar em sua própria casa.
Parei em frente a uma grande casa amarela com janelas brancas. Não havia nenhum gramado verde no jardim, embora todo o resto parecesse impecável.
Apertei o interfone e segundos depois uma voz aveludada de uma mulher respondeu.
- Quem está ai?
Com certeza era a mãe dele, eu já havia visto ela em alguns eventos escolares anos atras.
- Sou Gabriel, um... Colega de Jeremiah, vim trazer o dever de casa.
Ela não respondeu, apenas abriu o portão. Respirando fundos tentando conter o nervosismo, eu entrei.
Antes que eu pudesse chegar a porta, a mãe dele que ainda continuava idêntica saiu para a soleira.
- Jeremiah não está em casa, mas você pode me entregar os pais que darei a ele.
Ah, droga! Eu estava de mãos abanando, não sabia que isso ia acontecer, ou pelo menos não contava com isso.
Bom, pensei, saber o que fazer, improvisar.
- Na verdade, eu iria mostrar a ele as páginas no livro...
- Posso pegar o livro e você marca assim mesmo. Tudo bem?
- Hum, ta.
- Ótimo, me espere aqui. Oh, qual matéria?
- Biologia.
A mulher se virou e fechou a porta na minha cara. Algumas coisas realmente não mudam. Me virei para sair dali antes que ela voltasse e dei de cara com Jeremiah.
- Oi. Falei, tentando sorrir.
- O que quer aqui? Ele rosnou.
- Bom, quero respostas.
- Não posso falar agora. Ele disse andando por mim e indo em direção a casa. Agarrei seu braço.
- Jeremiah isso é serio. Posso estar correndo perigo de vida! Eu supliquei.
Mas tudo que ele fez foi sacudir o braço e se soltar de mim, entrando na casa e fugindo de meu campo de visão.
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- Ele acabou de voltar do almoço, quer que eu te anuncie? Perguntou a recepcionista para mim.
- Não. Sorri para ela e fui para o escritório. Fechei a porta e olhei para a nuca do homem sentado na grande cadeira de coro olhando vagamente para a janela.
- Oi, pai.
Meu pai se virou para mim rapidamente, parecia mesmo assustado por eu estar aqui. Dei uma olhada para algumas caixas fechadas no chão.
- Eu vi uma ligação perdida sua, e como já estava por perto...
- Pensei não quisesse falar comigo. Ele disse rapidamente. Abaixei a cabeça, sem saber o que dizer. Eu não queria falar com ele, mas de algum modo louco eu estava aqui agora. Talvez amasse mesmo meu pai no fim das contas.
- Então, o que é isso? Perguntei apontando para as caixas.
- Minhas coisas. Ele disse sem tirar os olhos de mim.
- Vai mudar de sala?
- De cidade. Ele respondeu.
Mudei de expressão completamente. Sim, eu estava chateado com meu pai, mas não queria que ele se mudasse, mesmo que fosse para não termos mais contato, eu preferia que ele estivesse.
- Minha mãe sabe sobre isso?
- Só se você contar a ela. Mas de qualquer forma não é como se ela se importasse.
- Bem, você sendo o mala que é fica meio difícil de conviver. Quando percebi o que tinha falado já era tarde. Mas, então uma coisa quase inédita aconteceu.
Meu pai riu. Não gargalhou, meu deu um risinho significativo. Eu acho que nunca o tinha visto sorrir desta forma.
- Sabe, apesar de tudo, tenho que admitir que sinto sua falta.
- Isso é serio?
- Bom, seu sarcasmo sempre me tirou do serio. Mas as vezes você é engraçado.
Fiquei calado por alguns minutos. Aquilo seria o jeito do meu pai dizer que sente muito? Ou aquilo só estava na minha cabeça?
- Ta arrependido?
- De que? Você saiu de casa porque quis e sua mãe também.
Fiquei calado, remoendo cada pedacinho da esperança que havia brotado na minha mente.
- Mas gostaria se voltassem. Meu pai disse.
- Então não vai embora. Falarei com a mamãe e talvez... Podemos concertar tudo.
- Tem certeza? Ele perguntou, surpreso.
- Não, mas me deixe tentar antes que eu mude de ideia.