DUAS CARAS
Capítulo 17
- Xiii – Arthur sussurrou em meu ouvido. – Não diga nada. Só me beija.
Me virei de frente pra ele. E beijei como me pediu. Com uma mão, pressionei seu corpo contra o meu, com minha outra mão passeava por seu rosto, por seus cabelos até segurar sua nuca pressionando sua boca contra a minha. O Arthur tirou minha camiseta, segurou em minha cintura e foi me conduzindo de costas até me fazer deitar na cama. Ele deitou-se por cima de mim e voltou a me beijar, com sua língua percorria meu pescoço, meu ombro mordia minha orelha, essas preliminares me excitavam. Foi descendo por meu pescoço, mordiscando meus mamilos, lambendo e beijando minha barriga. Tirou minha calça me deixando apenas de cueca. Chupava maravilhosamente meu pau por cima da cueca, babando muito, minha rola ficou dura feito uma rocha. Ele voltou me beijando até chegar em minha boca dando outro beijo de me tirar o fôlego. Mordeu minha orelha e sussurrou:
- Agora vamos comer o jantar que preparei antes que esfrie. – Disse saindo de cima de mim.
- Como assim? Vai me deixar nesse estado? – Perguntei.
- Sim. – Falou acendendo a luz. – É o mesmo estado que você me deixa quando quero te comer.
- Isso é injusto. – Falei. – Tá querendo se vingar.
- Não sou vingativo. Sou justo. Agora levanta logo.
Levantei da cama, e sentei para comer a janta que o Arthur tinha preparado.
- Lasanha de frango. Minha preferida. Você gosta? – Perguntou-me.
- Gostando ou não, estou morrendo de fome, e é o que tem.
- Não ficar emburrado por eu ter parado o clima né?
- Não, imagina. Agora vou ter que jantar de pau duro. – Encarei-o sério, mas não aguentei e caímos na risada.
A lasanha estava um delícia, tinha minhas dúvidas se havia sido ele mesmo que preparou, mas pela bagunça que estava na pia, deveria ter sido. Tomamos uma garrafa de vinho. Ele me perguntou sobre o primeiro dia de aula na faculdade, e ele falou sobre seu trabalho. Eu estava feliz, por que minha vida, e a do cara que eu amo estava mudando pra melhor.
Terminamos de comer. E fomos fazer mais uma bagunça pra ajeitar a cozinha, lava os pratos e sujávamos o chão. Espuma por todo lado, sabão por nossos corpos, Enquanto eu ensaboava os pratos, o Arthur estava atrás de mim, me encoxando e já enxaguando a louça, uma bagunça total, mas ficou tudo mais ou menos limpo.
Fomos para o banho, e ficamos meia hora se lavando, se beijando, se amassando. Até voltarmos para o quarto. Deitei na cama, e o Arthur deitou sobre mim novamente, desgrudei aquela bendita boca que não desgrudava da minha e sussurrei em seu ouvido:
- Mostre-me que é bom de cama.
- Você tem certeza? – Encarou no fundo dos meus olhos, parecia querer ver o que eu estava pensando.
- Nunca tive tanta certeza Arthur. Já te fiz sofrer por isso, e sei que você também sente necessidade nisso.
- Tudo bem amor. – Falou me abraçando. – O que quer que eu faça? – Disse com aquele olhar safado dele.
- Preciso soletrar? – Ri.
- Deve.
- Me come seu puto. – Ri e ele agarrou-me.
Me pegou com jeito, me beijou e foi novamente descendo, e com sua boca retirou minha cueca, chupou minha rola por alguns instantes, desceu lambendo minha virilha, se ajoelhou no chão da cama, puxou-me mais para a beirada e foi dando lambidas em meu cu. Meu ânus ficou completamente molhado e babado.
- Bruno, vou colocar um dedo pra te preparar.
- Tudo bem. – Falei.
Até aquele momento estava sentindo apenas prazer nas linguadas que ele dava, mas ao enfiar seu dedo já senti dor, cuspiu e colocava e tirava seu dedo, depois colocou um segundo dedo. Eu peguei um travesseiro e já começava a morder.
- Calma. – Disse Arthur alisando meu cabelo e me dando um beijo na testa.
Ele tirou seus dedos, pegou-me pela cintura me colocando um pouco mais para trás na cama, abriu minhas pernas, encaixou-se de joelhos entre elas, colocou seu pau na portinha do meu ânus, segurou minhas duas mãos, jogando-as pra trás e me beijou, enquanto me beijava, enfiava aos poucos sua rola, fazendo abafar meus gemidos que eram de dor. “Que sensação horrível, que dor filha da puta” – Era o que eu pensava a cada centímetro de sua rola que em mim adentrava. Arthur percebendo, parava na hora, mas não parava de me beijar, seu beijo, era lento e calmo, não tinha força, não exprimia meus lábios como em nossos beijos mais violentos. Se no beijo a sensação era de dar uma bitoca em veludo, lá embaixo parecia que algo me rasgava todo. Depois de um tempo parado, o Arthur fez sua rola entrar toda de uma vez. Me fazendo soltar um grito.
- Ahhhhhhhh puta que pariu. Que dor Arthur.
- Calma amor. Melhor que entra-se rápido de uma vez, do que você sentisse dor por partes. – Ele riu.
- Não vejo graça nisso. Ahhh que caralho. – Reclamei quando ele começou lentamente o vai e vem.
O Arthur era romântico, em nenhum momento forçava a barra, se eu tava com dor ele parava, e continuava ao me ver mais tranquilo. Não me acostumei e nem a dor virou prazer como se ouve falar ou se lê em várias partes. A dor continuava e o tesão estava bem mas bem longe. Pelo menos consegui “me acostumar” com aquele pedaço de carne que rompia minhas pregas. Pau do Arthur não era muito grande, devia ter uns 17 centímetros no máximo, mas era grossa o suficiente para fazer com que aquele vai e vem fosse dolorido, alargando meu cu. A cada vez que ele tirava sua rola de dentro de mim, era uma sensação esquisita, um vazio, um buraco, difícil até de explicar, em nenhum momento ele trocou de posição, ele fazia questão de me beijar, e de olhar em meus olhos, por momento algum soltou minhas mãos também. As suas mãos deviam estar roxas de tanto que eu apertava. Era uma forma de aliviar a tensão. Aquilo aos poucos foi me acalmando, e comecei a me excitar, quando dei por mim já havia enchido minha barriga com minha porra sem ao menos encostar em meu pau. O que fez o Arthur dar uma risadinha de canto de boca mega safada.
- Aonde quer que eu goze?
- Onde quiser, mas bem longe da minha boca ok?
- Não quer leitinho do seu homem não?
- Não tomo nem leite de vaca, vou tomar leite de um marmanjo como você? – Falei rindo.
Ele riu também, e tirou seu pau de dentro de mim. Começou se masturbar e foram 4 jatos com muita porra, a primeira em minha barriga, o segundo jato foi mais forte, chegou alcançar meu pescoço, os outros dois, um voltou lambusar mais ainda minha barriga e outro em meu pau que já estava mole. Arthur caiu sobre mim e me beijou.
- Que parte do bem longe da minha boca? Olha aqui, quase veio em meu queixo. Que nojo. – Falei limpando a porra do meu pescoço e passando no braço dele.
Ele riu, me encarou.
- Finalmente você liberou esse rabinho que adorei desde a primeira vez.
- Não se acostume. O fato de ter dado pra você não me vai fazer ser passivo. Adoro comer seu rabinho também. – Caímos na risada. Era bom estar com o Arthur, creio que minha primeira vez foi especial, por ter sido com alguém especial como o Arthur, era como eu planejava.
- Como garoto de programa aprendi ser versátil, por que não ser com meu namorado também.
- Sei, mas você da um passivo e tanto. Até rebola. – Eu ri, e ele não gostou muito do comentário.
- Pra você ver o que me faz. Só fazia essas coisas com o Dênis. – Ele ficou um pouco triste após tocar nesse nome.
- Dênis?
- Sim, o meu ex que morreu.
- Eu sinto muito Arthur. Falar nele não te deixa bem. – Falei abraçando-o.
- Nenhum pouco.
- Se quiser conversar sobre. O que aconteceu, eu sempre vou te ouvir meu amor. – Falei dando vários selinhos nele.
- Depois, vamos tomar outro banho antes. – Falou se levantando e já me puxando pelos braços. – Estamos grudando de tanta porra. – Rimos e fomos para o banheiro.
Tomamos um banho gostoso, só pra tirar os vestígios de sexo mesmo, e voltamos para a cama, começamos a assistir o filme que passava na televisão, “O Som do Coração”. Um filme com uma história muito linda e emocionante, assistimos o filme todo com o Arthur deitado em meu peito, e eu acariciando seus cabelos, seu rosto.
- Adoro assistir filme assim coladinho com você. Incrível Bruno, em tudo você me lembra o Dênis.
- Só espero que não esteja comigo apenas pra tentar esquecê-lo. – Falei.
- Sabe Bruno, eu admito que em meu peito, meu coração ainda bate muito forte pelo Dênis, ele se foi, não pude nem me despedir. Mas não estou te usando pra esquecer o Dênis. Ela já se foi, só restaram às lembranças, mas agora é meu presente, meu presente é você, e o futuro só Deus dirá.
- O que aconteceu com ele? – Falei abraçando-o mais forte ainda.
- Em um acidente de carro. – Disse olhando vagamente para o teto. – Nós discutimos em uma festa, por bobeiras, acabei indo embora mais cedo e ele ficou. Ele voltou embora com um irresponsável do amigo dele, embriagado, em alta velocidade capotou varias vezes o carro, o Dênis estava sem cinto, foi arremessado longe do carro, ele morreu na hora. – O Arthur já não conseguia conter mais suas lágrimas. – Esse idiota do amigo dele, ainda era de menor, se quer tinha habilitação e tinha pego escondido o carro do pai dele.
- Nossa que triste. – Eu falei. – Quantos anos ele tinha?
- O Dênis teria a sua idade se tivesse vivo.
- Jovem ainda. Muito triste perder a vida assim.
- Sim. De lá pra cá perdi o rumo, perdi o controle da minha vida, foi quando comecei ser garoto de programa, comecei usar drogas, a beber demais.
- Que história essa de se drogar? – Falei assustado. – Você não usa mais isso né?
- Não meu amor. – Me encarou. – Pouco antes de te conhecer eu larguei tudo. E você, quando veio para cá, mesmo sem saber, me deu forças pra não voltar a usar. Você preencheu um buraco negro no meu peito, que tinha só coisas ruins. Você me fez voltar a ser eu mesmo.
- Legal, não bastava você chorar, vai me fazer chorar. – Falei enxugando umas lágrimas que já escorriam de meus olhos. – Eu não me admito chorar facilmente assim Arthur.
Acabamos rindo, e abraçados pegamos no sono...
***
*** Assim se passaram dias, semanas, veio o Carnaval e depois comecei meu estágio com o Deputado. Na faculdade passei ser cada vez mais amigo do Diogo, da Jennifer e da Stephanie. Comecei a me interessar pela matéria, e estava realmente muito empolgado com o curso empenhado a dar o meu melhor. Com o Arthur continuava tudo maravilhoso, apesar de desavenças costumeiras que todos os casais tem, o que geralmente resolvíamos na cama, com o Deputado era tudo muito profissional. Eu ainda buscava conhecer o verdadeiro Gabriel Marques, os das notícias, o deputado corrupto que mantinha uma outra cara comigo. ***
ContinuaAGRADECIMENTOS:
Edu19>Edu15: valeu
FabioStatz:Obrigado :)
agatha1986: eu tento dar meu maximo pra fazer uma historia que não seja cansativa (eu espero que não esteja sendo cansativa) . obrigado :)
chicao02: romantico mesmo haha
Kelvin!, beel fernandes: valeu
Alê12: tambem vou sentir mta falta de vc, mas espero que volte, alem de gostar muito de vc, gosto muito de suas historias. um beijão pra vc
Jota15: olha ta fraco o mercado de Arthur's por ai viu kkkkkkk
caamilaa: kkkkkk, não vou pagar mesmo u.u so usei o nome milinha linda kkkkkkk beijão
Docinho21: kkkkkkk, so se for muito burro pra deixar o Arthur
jô!*-*: obrigado :)
gente um beijão a todos, ate amanha.