Entre homens e feras o amor é sobrenatural cap.6

Um conto erótico de Loh e ícaro
Categoria: Homossexual
Contém 1986 palavras
Data: 02/10/2013 21:55:38

boa noite galera, mais um cap. saindo. hoje eu mesma responderei os comentários.

Jota15: obridaga! :: valeu baby.

agradecendo a todos que acompanham comentam e votam, valeu pessoal. espero que gostem do cap. de hoje!Seus olhos foram abrindo lentamente, apenas a luz da lua iluminava seu quarto, sentiu as cobertas serem puxadas lentamente e um sorriso desenhou-se em seus lábios, pouco da luz tocava a cama no lado onde as cobertas se moviam e aqueles dois céus azuis em plena noite se mostravam, Jack jogou as cobertas para longe avançando com rapidez e graciosidade em cima do corpo do rei, seus olhos mais uma vez percorreram o corpo completamente nu de Pedro com desejo, seus lábios roçaram a pele branco do pescoço, um riso melodioso deixou os lábios de Pedro ao sentir a boca de Jack em sua pele, Jack levantou sua cabeça e os olhos dos dois se fixando de forma magnética, os de Pedro eram quentes como um dia de verão enquanto os de Jack eram frios como o inverno, no entanto brilhavam com a mesma intensidade, seus lábios estava a centímetros de tocarem-se, já era possível sentir a respiração falha de ambos, os olhos de Jack se fecharam por um minuto e sentiu como se estivesse flutuando em meio ao quarto, “Jack.” Ouviu a voz do loiro como um sussurro “Jack, Jack.” Pedro não parava de chamá-lo.

Sentou-se na cama em um pulo assustado, em sua testa havia gotículas de suor e sua respiração era ofegante, olhou para os lados passando as mãos sobre a cama e constatando então que estava sozinho nela.

- foi só um sonho. – disse para si mesmo. “Pelos deuses, o que esta acontecendo aqui? Porque essas coisas estão acontecendo comigo?” pensou e aquela voz sussurrou, “a culpa é dele.” Uma raiva grandiosa tomou seu corpo, seus dedos se fecharam nos lençóis. “esses sentimentos estranhos vão acabar sendo minha derrota.” Sua raiva por sentir tais coisas tomou o ar a sua volta baixando a temperatura, o ar que saia das narinas de Jack formava nuvens brancas, “não saia do foco Jack.” Disse para si. Seu sono estava perdido, Jack viu o dia nascer, quando uma criada entrou em seu quarto pela manha para lhe trazer comida se arrepiou toda de frio, o quarto estava quase congelado.

- mais que frio. – disse depositando a bandeja sobre a mesa e esfregando os braços. – vou acender a lareira para o senhor.

- não. – sua voz cortou o ato da criada de forma dura e seca. – saia.

A expressão seria de Jack fez com que a criada saísse sem argumentar nada sobre a temperatura do quarto embora em sua mente ela quisesse fazer.

O resto da noite que passou acordado o fez pensar muito naquilo e pela manha parecia mais duro, mais frio, “congele qualquer sentimento que possa nascer antes que ele ti enfraqueçam.” Lembrava de ter ouvido Takeda lhe dizer no começo de seu treinamento, “esqueça os sentimentos, qualquer sentimento que não seja de vingança ira ti atrapalhar.”

Saiu da cama e caminhou lentamente ate sua janela, pessoas passavam no pátio La em baixo fazendo seus afazeres, Jack os olhava como se não existissem, não eram ninguém para ele. Seus olhos percorreram o pátio sem interesse ate pousarem na figura que lhe assombrou a noite inteira, trincou os dentes e cerrou os punhos.

- o rei espera por sua proteção, Jack. - a voz soou detrás dele, olhou por sobre os ombros e viu Cristian parado na porta com as mãos entrelaçadas a frente do corpo e um sorriso simpático nos lábios, Jack bufou e voltou a olhar pela janela. - você deve ir.

- claro. - disse sem animo, se afastou da janela e vestiu sua calça de lã e as botas de couro, estava tão distraído que nem percebeu que Cristian entrou quando ele ainda não estava vestido, não que ele se importasse.

- eu achei que hoje pela manha... bom, nós encontraríamos... você sabe... - Cristian começou a falar, Jack arqueou uma sobrancelha para o paladino. - só achei que seria essa noite. - disse com um sorrisinho.

- eu vou fazer do meu jeito. - lançou um olhar sugestivo ao homem, apos vestir a camiseta caminhou ate a bandeja intocada de comida e pegou uma maça, saiu do quarto enquanto Cristian o acompanhava como uma sombra.

Eles não conversaram, Jack chegou ao pátio onde o rei estava com sua escolta, ele falava com um senhor alto, que apesar de parecer já ter a idade avançada mostrava um físico impecável, pelas roupas e postura do homem ele devia ser capitão de alguma tropa. Jack se aproximou com passos lentos, Pedro virou-se e antes que seus olhos se encontrassem Jack desviou o olhar, ele não queria ser pego mais uma vez por aquelas sensações.

- oh, Jack. Bom dia. - disse o rei.

- bom dia vossa graça. - disse fazendo uma pequena reverencia.

- vou mandar os homens vasculhar os campos ao norte como vossa graça ordena. - disse o homem. - com sua licença.

- pode ir. - o rei o dispensou, virou-se para Jack com um sorriso. - vamos?

- sim. - Jack seguiu Pedro dois passos atrás, eles caminharam ate um corredor subindo em seguida escadas de pedra. Só o som dos passos era ouvido.

- você não é de falar muito não é Jack? - perguntou de súbito. - eu ouvi muitas coisas ao seu respeito.

- ruins, acredito.

- sim, ruins. - olhou de relance para Jack e sorriu. - mais também ouvi coisas boas.

- serio? - perguntou curioso.

- na verdade não. - disse por fim, seu sorriso deu uma vacilada, mas logo estava de volta. - mais você salvou minha vida e isso é bom.

- é, acho que sim, mais não foi o suficiente para fazer os paladinos gostarem de mim. - disse dando de ombros.

- eles têm medo de você Jack, você é poderoso e por causa da sua criação, ou melhor dizendo a falta dela, eles acham que você pode se tornar um perigo para mim e para o reino.

- eu estou aqui não estou? Estou ás ordens de vossa alteza, não estou? sou o protetor do rei. - disse um pouco irritado, “como assim eles culpam a minha criação? Hipócritas, a culpa era do rei deles e deles, agora eu tenho que pagar por isso.”

- não ligue para isso Jack, eles são assim mesmo, é o dever deles proteger o reino com seus poderes e feitiços e não gostam nem um pouco de saber que existe alguém mais poderoso, temem qualquer coisa que possa ser mais poderoso que eles - Pedro sorriu com simpatia.

-hmm. - foi tudo que resmungou, Jack quis dar a conversa por encerrado.

A escada era grande, parecia que não teria fim, subia ate o topo da montanha, não era uma subida fácil, havia muitas pedras soltas e Jack teve de tomar muito cuidado, ele não queria cair e descer todos aqueles degraus de pedra bruta rolando, seria alem de doloroso, humilhante.

- vossa graça, eu poderia saber para onde estamos indo? - perguntou depois de um tempo.

- meu local de treino. - disse olhando para trás, ele acabou pisando em uma pedra solta e cambaleou, antes que caísse Jack estendeu os braços segurando o rei, uma mão estava na metade de suas costas enquanto a outra lhe segurava pela cintura. Pedro sentiu sua face esquentar e sem saber exatamente o porquê, ele não quis que Jack o soltasse, assim como Jack não queria solta-lo, sem perceber Jack aproximava seu rosto, seus olhos se revezavam entre os olhos de Pedro e sua boca perfeitamente desenhada e vermelha. “o que esta fazendo Jack?” a voz soou clara em sua mente despertando-o daquele transe, Jack tratou logo de se afastar do rei.

- cuidado onde pisa. - subiu mais um degrau sem olhar para o Pedro. - já estamos chegando?

- já sim. – disse retomando a subida.

Levou mais uns degraus ate finalmente a escada acabar, eles chegaram a um campo, com flores silvestres, era um lugar muito bonito e tinha uma construção no centro daquele campo que não era pequeno.

- vossa graça treina aqui? - perguntou indicando a imensa construção.

- não, ali é onde dorme Atena. - Pedro disse com um sorriso.

- Atena? Quem é Atena?

- Atena é o meu dragão. – claro, o dragão, Jack já tinha se esquecido do “bichinho” de estimação do rei. – venha vou apresentá-la a você.

Deram alguns passos ate que o som das asas do anima soou e a imensa criatura levantou vôo ate onde eles estavam, Jack observou o animal com admiração, a criatura gigantesca tinha um pescoço longo e musculoso, asas que abertas davam o dobro de sua extensão, garras afiadas e uma cauda longa, de uma tom azul acinzentado, Jack deu um passo a frente encantado com tamanha beleza e ao mesmo tempo temeroso com a criatura. Atena pousou com graciosidade do lado de seu dono, Pedro estendeu a mão coçando o dragão no pescoço como se fosse um animal domestico qualquer.

- Jack esta é Atena, meu dragão fêmea. – disse olhando para Jack, o dragão virou sua cabeça, seus olhos eram quase iguais os de Pedro, com a diferença de que transmitiam sua natureza selvagem e poderosa de dragão.

Jack não entendeu, mas de repente o dragão empurrou Pedro com uma pata para trás e esticou suas asas, os lábios repuxados sobre dentes afiados e sua postura dizia que qualquer movimento brusco de Jack e o dragão atacaria. Pedro estava com a testa franzida, olhando do dragão para Jack.

“quem é você?” Jack ouviu a voz animalesca e rosnada vinda da mente do dragão e seus olhos se arregalaram por um minuto. “perguntei quem é você?” e um rugido grave saiu por entre os dentes do dragão. “eu sou Jack.” Disse com a voz firme na mente do animal “ sou o protetor do rei Pedro.” O dragão olhou para Pedro como se falasse com ele, Jack uniu as sobrancelhas então Pedro acenou positivamente com a cabeça e o dragão relaxou um pouco sua postura, mas não completamente.

- vossa graça, qual o problema com seu dragão? – Jack perguntou já irritado com aquele bicho mostrando os dentes para ele.

- sua espada Jack. – disse Pedro com a voz calma e ao mesmo tempo curiosa. – onde conseguiu essa espada?

- ganhei de presente. – disse com uma expressão ofendida. – não esta achando que roubei, esta?

- não Jack. Claro que não. – apressou-se a dizer. – é que essa espada é assassina de dragões.

- minha espada? – Jack perguntou olhando para a espada como se não acreditasse. – como pode ter certeza de que é minha espada a assassina de dragões?

“porque eu a reconheceria em qualquer lugar, sua estada esta banhada em sangue de dragão.” Respondeu Atena ainda de forma agressiva. “Takeda me disse mesmo que havia uma historia por trás dessa espada, mais nunca me passou a cabeça que poderia ser isso.” Pensou olhando mais uma vez para a espada ainda na bainha, só o botão, capo e os braços da arma. “eu não mato dragões.” Jack disse a criatura que o olhou profundamente. “ainda assim há algo ruim em você que me faz acreditar que seria capaz de coisa pior.” A voz de Atena também saiu firme, mostrando que ela não tinha duvidas sobre sua opinião em relação ao Jack. “mais se o próprio rei me diz que você é seu protetor então não posso fazer nada agora.” Disse em tom de ameaça o final da frase. Jack uniu as sobrancelhas e olhou diretamente para Pedro que acariciava o animal para acalmá-lo.

- eu não ouvi vossa graça falar, como se comunicou com o dragão? – perguntou confuso.

- eu posso ouvir os pensamentos de todos a minha volta, Jack. – Pedro o olhou de forma estranha, os pelos da nuca de Jack eriçaram e ele engoliu em seco. – um dos paladinos me ensinou, meu pai não me criou para travar batalhas então aprendi tudo que podia de feitiços e aperfeiçoei meus dons. – seus olhos estavam fixos nos de Jack que apesar de não transparecer estava assustado com a idéia do rei já saber de seu plano de matá-lo. “droga, vai ter que ser agora.”

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Comentários

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Como assim o Jack vai matar o Pedro? O.o

Loh querido(a), você e o Ícaro tem muito talento, apesar de não me atrair muito esse tipo de conto, eu estou gostando e muito. Esperando a continuação :)

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Nossa muito foda! Mata logo essa porra de muleque chato

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Mt bom!!! Seu conto tah sensacional, demais:)

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