Esta é a Sexagésima Parte de Foi Sem Querer. Espero que gostem. Não postei antes pois o site não estava pegando.
Siga em frente, sem medo de ser feliz. - Brunno Del Vecchio.
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Todos olharam para ela e a mesma com a arma apontada para Ferdinand disse;
- Este é seu fim Ferdinand!
Ela apertou o gatilho... E um corpo foi ao solo.
- NÃOOOOOO! - Gritou Thomás.
Quando eu olhei, vi Fernando caído no chão.
- FERNANDOOOOO! - Falou Ferdinand.
Ferdinand se abaixou e disse;
- Por quê você fez isso? Por quê?
- Por... Amor...
Fernando fechou os olhos e Ferdinand gritou.
- NÃOOOO! Não morre!
Neste momento várias viaturas da Polícia adentraram na chácara.
- Mãos ao Alto! Solte a arma.
Walquíria ao olhar para o lados viu que não tinha escapatória. Ela soltou a arma e foi apreendida.
- Ajuda! Ele está ferido! Uma ambulância! - Falou Ferdinand com a mão sobre o local do tiro.
- Já chamamos uma Ambulância! - Falou o Polícial.
- Ele não vai aguentar até a Ambulância chegar! Precisamos levar ele agora! - Falei.
- Me ajudem vamos colocar ele na viatura! - Falou um outro Polícial.
Leon, Inácio, Thomás e o Polícial pegaram Fernando e o Colocaram na viatura.
- Eu vou com eles! - Falou Inácio.
Inácio entrou na viatura e a mesma saiu em disparada para o Hospital mais próximo.
- Ele me empurrou e tomou o tiro que era pra mim! - Falou Ferdinand chorando.
- Calma! Ele vai ficar bem. Agora precisamos ir para o hospital. - Falei.
- Nossos carros não estão muito longe daqui. - Falou Anabety.
- Então vamos pegar eles e vamos direto para o Hospital. - Falei.
- Vocês vão precisar dar depoimento na delegacia. - Falou um dos políciais.
- Nós vamos, mas antes precisamos saber o estado do Fernando. - Falou Ferdinand.
- Está bem!
Nós fomos até os carros, entramos e seguimos direto para o Hospital. Chegando lá procuramos o Inácio.
- Inácio! - Falou Manuelly.
- Oi Gente! - Respondeu.
- Você tem alguma notícia do Fernando? - Falou Ferdinand.
- Ele foi levado para o centro cirúrgico, agora é só torcer para que tudo dê certo. - Falou ele.
Ferdinand estava completamente abalado.
- Acho melhor falar com algum médico para dar algum calmante ao seu Pai. - Falei.
- É melhor mesmo! - Falou Thomás.
Thomás foi a procura de um médico e o mesmo medicou Ferdinand.
- Meu filho! Eu não sei o que seria da minha vida se Você tivesse morrido. - Falou Dona Neusa.
- Ôh Tia! Nem pense em uma coisa dessas.
- Agora você vai me dizer o que foi que a Walquíria fez, para você ter batido tanto nela!
Eu contei tudo e ela ficou chocada.
- Eu não acredito que ela fez tudo isso.
- Pois fez Tia!
Ferdinand estava mais calmo devido ao efeito do medicamento. Thomás estava distante de mim. Fui até ele e perguntei.
- O que está se passando nessa sua cabecinha?
Ele me olhou e começou a chorar. Eu abracei-o e ele disse;
- Minha Mãe é um monstro!
- Calma meu amor! Não pensa nisso.
Todos nós estavamos aflitos, querendo saber alguma notícia do Fernando até que o médico aparece.
- Vocês são parentes do Paciente Fernando? - Falou o médico adentrando a sala de espera.
Seu Ferdinand levantou e disse;
- O que aconteceu?
- O senhor é o quê dele?
- Sou o irmão dele!
Todos o olharam surpreso.
- Seu irmão está fora de perigo! - Falou o médico.
Ferdinand respirou mais aliviado.
- Ele só vai ficar mais um ou dois dias aqui.
- Tá certo! Obrigado por ter salvado a vida dele.
- Faz parte do meu ofício. Agora se me dão licença.
O Médico se retirou e Manuelly perguntou.
- Ele é seu irmão mesmo?
- Não! Ele apenas tem o mesmo sobrenome que o meu. - Falou Ferdinand.
- Como o senhor sabe disso Pai?
- No Hospital ele pediu para eu assinar um papel e disse que o meu nome era o mesmo dele, sendo que o nome Ferdinand é a variação de Fernando.
- Então ele se chama Fernando Ferraz? - Perguntei.
- Isso! Se eu tivesse dito que era só amigo, eles iriam querer falar só com os parentes. - Falou Ferdinand.
- Hum... Entendi! - Falei.
- Amor! O que será que vai acontecer com a minha Mãe? - Perguntou Thomás.
- Presa ela já foi! Tenho pra mim que ela vai ser condenada pelos artigos 121 - Homícido, 159 - Sequestro e possívelmente pelo artigo 14, porte ilegal de arma. Ela pode pegar de 12 a 40 anos de prisão.
- Tá pretendendo fazer direito é?
- Não! Apenas uma vez fiz um trabalho em que precisei ver os artigos penais. Não chora! A sua mãe traçou o destino dela.
- Só estou com medo de uma coisa!
- Qual? - Perguntei.
- Se ela era Prostituta e também traia o Ferdinand, será que ele é o meu verdadeiro Pai?
- Isso você só vai saber por meio de duas coisas, perguntando a ela ou fazendo um exame de DNA. - Falei.
Não deixem de comentar. Nos vemos na próxima parte. Beijos.