Cap. 38
Eu: Me solta, me solta...
Eles: Cala a Boca, que vai ser melhor pra você
E começaram a me levar. Por diversos lugares. Eu estava com muito medo, medo de morrer, ou de sofrer algum acidente, ou de ter mais alguém refém. Fizeram muitas curvas, até que chegaram em algum lugar. Não conseguia enxergar nada, ainda estava vendado. Pararam o carro, e me puxaram. Me levaram pra dentro de um local, subiram umas escadas, até chegar num quarto. E me jogaram lá. E eu com medo, quase me cagando, literalmente. Até que escuto passos, e de repente, um barulho de porta abrindo. Me tiram a venda e posso enxergar. Estava num local sujo e fedido, escuro, que só tinha a luz de uma janela, mas logo iria escurecer. Até que ouço uma voz...
Ele: Olha só quem está aqui- Era o Vini
Eu: Vini, o que você quer. Eu nunca fiz nada pra você.
Vini: Peraí, como nunca fez nada pra mim. Você acha que eu não acompanho a vida do meu namorado, tudo o que ele faz, e você acha que eu não sei, o que você andam fazendo, você vai pagar caro por isso.
E me bateu. Mas parou. E depois saiu. Comecei a chorar, estava desesperado. Tudo que tinha em mente, era que ele iria me matar. Estava me sentindo mal. Até que vibra alguma coisa no meu bolso. MEU CELULAR. Como poderia ter esquecido. Dou um jeito de tirar ele do bolso, até que consigo. Tento fazer uma ligação, com os dentes e com o nariz. Até que acho o número do Tony. E consigo ligar. Chama, Chama, Chama. Nada. Tento mais 1,2,3,4,5 vezes. Nada. Já estava mais desesperado ainda. Iria ligar pra Isa. Mas na hora que ia ligar, ouço passos novamente. Olho pra tudo quanto é lado, e vejo uma lata. Corro, e escondo o celular com a boca, e volto pro local onde eles me deixaram...
Vini: Olha, só vim aqui, pra dizer que é bom você não gritar, ou não ter nada ai, se eu desconfiar, te corto a língua...
E saiu. Assim que ele se foi, corri de novo pra lá. E peguei o celular. E liguei pro Tony de novo. Até que ele atendeu.
Tony: Alô
Eu: Tony
Tony: Lucas, pode falar.
Eu: Tony, eu tô num lugar horrível, o Vini me sequestrou, e me trouxe pra um lugar.
Tony: Lucas, aonde vc tá
Eu: Eu não sei, eu tô com medo, chama a policia.
Tony: Tá, vou chamar, fica quieto, ai, cuidado.
Consegui ligar, e tentei abrir o aplicativo de mapas, e consegui. Até que vi onde estava. Estava no bairro de Santa Etelvina, numa rua qualquer. Tirei uma foto da tela, e mandei pra ele. Agora era esperar ele vir atrás. Estava esperando. Até que ouvi um barulho lá, fora, e escutei tiros. Corri de novo, pra me esconder em algum lugar, caso tivesse tiroteio, mas com uma algema e difícil. Escutei muito tiros, até que ouvi alguém vindo pra cá. E gritando “ Lucas, Lucas onde você tá meu amor”. Era a voz do Tony. Comecei a gritar “Tony, Tony, eu tô aqui nesse quarto, Tony”. Até que ouvi ele abrindo a porta, e ele correu atrás de mim, e me abraçou...
Tony: Ai meu amor, eu tava com tanto medo de perder, eu não sei o que seria de mim sem você.
Eu: Que bom que você veio, eu tava com tanto medo, agora dá pra desamarrar isso aqui.
Ele começou a puxar, e desatou o nó, mas de repente...
Tony: Atrás de você.
O Vini veio de um buraco, mas o Tony saiu antes de levar uma paulada. O Vini veio pra cima dele, e começou a falar.
Vini: Porque você fez isso comigo, porquê, eu vou te matar, eu vou te matar, se você não for meu, não vai ser de mais ninguém.
E tentou bater nele, mas eu peguei um pedaço de ferro que achei ali, e taquei nele. Ele desmaiou na mesma hora. O Tony foi ver se ele ainda estava vivo, e estava. E começou a gritar pelos policiais. Eles vieram, e pegaram. E a gente foi saindo daquele lugar horrível. O Pesadelo estava acabandoLucas: Ahh, acabei de acordar. Foi tudo um pesadelo, não acredito
Continua
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