É impossível você não acordar feliz quando se dormiu com alguém que realmente ama e fez amor na madrugada, ser envolvido pelos seus braços, sentir a ereção matinal roçando na sua bunda. Podia sentir as batidas do seu coração nas minhas costas nuas, sua respiração no meu pescoço arrepiava-me, eu fazia o maior esforço para não acordá-lo, gostava de senti-lo assim perto de mim, me protegendo de tudo e todos que venham interferir na nossa relação. Seus braços me apertam com mais força, dou um gemido baixo de dor e escuto uma risada abafada.
- Bom dia meu bebe. – Ele dizia com a voz mais calma do mundo enquanto cheirava meus cabelos.
- Bom dia amor. Porque não falou que já estava acordado?
- Porque eu estava gostando de sentir você ralando a bunda em mim. – Ele diz sinicamente e beija meu pescoço. Corei na hora.
- Eu não tava ralando em você, apenas senti algo me incomodando e mexi pra saber o que era. – ele ri alto quando eu falo isso.
- Para de ser sínico Fê. – Viro meu corpo ficando de frente para ele, dou-lhe um selinho e deito minha cabeça em seu peito. – Amor?
- Oi Bruno.
- Eu já te falei que esse shampoo tem um cheiro bom?
- Já falou sim Bruno, foi você mesmo quem comprou dizendo que queria me ter com cheiro de bebe. - Beijamo-nos. – Vamos levantar, você tem que ir trabalhar.
- ah não Fê, eu quero ficar aqui com você. – Ele falava fazendo birra.
- Anda Bruno, levanta vai. – eu digo e o empurro da cama “AMOR” foi o que eu escutei seguido do som do seu corpo batendo no chão, levantei rindo e corri para o banheiro, entrei no Box e liguei o chuveiro. Ele entra em seguida onde começamos uma lutinha, tomamos banho, aproveitamos mais um pouco e voltamos para o quarto.
Como sempre Bruno sai na frente pelado e eu era meio que obrigado a admirar aquela perfeição na minha frente, era impossível esconder a ereção ele já havia percebido isso e fazia de propósito. Visto-me o mais rápido possível e vou para a cozinha preparar um sanduíche para comer no caminho da faculdade, Bruno aparece na cozinha, me puxa pelo cós da calça.
- Vamos magricelo, estamos atrasados.
- Calma Bruno, eu ainda não terminei. – falava jogando o sanduíche na mochila e sendo arrastando pela casa onde saia catando as coisas pelo caminho. Chaves, cadernos, etc...
Entramos no carro.
- Nem me arrumei direito Bruno. – eu falava irritado.
- Quem manda você dormir demais? – ele falava rindo enquanto dava partida no carro.
- Quem é que tem uma excitação incontrolável que foi capaz de me impedir de dormir para transar?
- quem manda você aparecer na cozinha só de cueca no meio da noite? Você sabe que esse seu corpo me enlouquece.
Decidi não conversar mais, foquei nas atividades que faltavam responder por ter cuidar de uma casa e de um namorado que mais parecia um filho. Em questão de minutos já estava na porta da faculdade, dou um beijo no Bruno e desço do carro. Era quinta feira, seminário a apresentar estava quase enlouquecendo, passo o portão e encontro meus amigos, Alex um Gay, Bia uma lésbica e Ana uma hetéro.
- Bom dia pessoa.
- Bom dia gato, já te falei que você está mais gostoso a cada dia que passa? – Bia falava.
- Para com isso Bia. – eu disse envergonhado.
- Eu imagino como o Bruno não deve aproveitar de você peladinho né? – Ela insistia o que me deixava mais envergonhado ainda, os outros dois só faziam rir e claro que o reto da faculdade estava olhando pra nós.
- Bia para ta todo mundo olhando pra gente. – Ana falou pra me salvar da situação constrangedora.
- Obrigado Ana. – eu falava – Está tudo certo para amanhã né? Quando sairmos daqui vamos todos para minha casa e seguimos para a fazenda.
- Claro que sim, eu não vejo a hora desse festa começar, espero que tenha muitos gatinhos. – Alex falava.
- Vamos com calma ta pessoal, afinal meus familiares e a mãe do Bruno estarão lá no inicio da festa então deixem as pegações para o fim, por favor. – eu falava.
Ouve-se o primeiro sinal, subimos correndo as escadas e nos sentamos em nossos lugares, as aulas chatas como sempre seguiram normal. No fim seguimos para o ponto onde meus amigos pegariam o ônibus e eu esperaria o Bruno passar e me pegar. Dessa vez ele foi mais rápido que o ônibus e claro a Bia ficou falando um monte de besteira quando ele chegou no ponto, eu já podia imaginar o que ela estava preparando para a viagem do dia seguinte.
Despedi-me dos meus amigos e logo estávamos na estrada, como de costume fomos almoçar em um restaurante, chegamos lá, entramos e fizemos o pedido, como citei no conto anterior o assédio é muito grande, principalmente para o Bruno, uma garotas da mesa ao lado só faltavam pular na nossa mesa, eu já estava explodindo de raiva e o sorriso sínico estampado na cara do Bruno me deixava mais furioso ainda, eu sabia que ele não queria nada com elas aquilo era só pra provocar mesmo, só que já havia passado dos limites e do meu limite também. Levantei-me e senti a mão do Bruno me segurando.
- Onde você vai?
- Vou ensinar pra essa vadias a não mexer com o MEU home. – fiz questão de enfatizar a palavra “meu”. Soltei-me dele e segui até a mesa delas. – Olá garotas tudo bem com vocês?
- Sim gato, está tudo bem e com você. – uma delas respondia se jogando pra mim também.
- Estão vendo aquele rapaz ali? – aponto para o Bruno – então, se vocês tem amor pela vida de vocês acho bom saírem daqui e nunca olhar pra ele beleza. – não sei de onde estava saindo tudo isso eu somente falava o que me vinha a cabeça.
- ah entendi, vocês são um casal? Mil perdões, se soubesse eu esperava você sair pra continuar a cantada.
Aquilo foi a gota d’agua literalmente, a única reação que eu tive foi pegar o copo com suco que estava sobre a mesa delas e atirar na cara dela.
- Fê! – escutei o Bruno gritar.
...
# CONTINUA
Olá amados leitores, aqui estou eu mais uma vez, tirei um tempinho hoje para escrever pra vocês. Deixo um abraço enorme e peço que comentem para que eu possa saber onde estou errando e melhore para que possa atender as expectativas de vocês ta.
Beijos no coração.
Yure