O DONO DE MINHA MULHER - SEGUNDA PARTE DE A SEDUÇÃO DE LELINHA
O Velho Dico falou suavemente, mas eu podia ouvi-lo conversando com minha mulher.
"Sinto muito pelo que eu falei na noite passada, Lelinha."
"Tudo bem, Seu Dico, o senhor tinha bebido e quando a gente bebe a gente fala coisas que não quer dizer."
Ele fez uma pausa, durante a qual ficou olhando no fundo dos olhos dela.
"Não, não é isso. Eu falei que eu sentia muito por ter dito aquilo, mas não disse que aquilo não era verdade. Só que eu não devia ter dito. Afinal de contas, você é casada e tem duas menininhas."
Eles estavam na porta de casa, e ele podia me ver lá no alto da escada. Eu imaginei que ele não soubesse que eu podia ouvir a conversa. Mas, em seguida eu me convenci, na verdade, de algum modo eu soube que ele sabia que eu podia ouvi-los. E ele não se importava com isso, ou queria que eu o escutasse.
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Aquele negro horrendo tinha entrado na minha casa no dia anterior e tinha seduzido minha esposa fazendo-a implorar para ser fodida por sua vara negra inchada. Durante metade da manhã e toda a tarde, até o início da noite, ele tinha violado o santuário de seu corpo antes imaculado, com o consentimento dela e, mais que isso, eles tinham conspurcado nosso casamento e nossa vida matrimonial, despejando sua porra imunda no relicário do corpo de Lelinha no altar de nosso leito nupcial.
Eu aproveitei e saí sorrateiramente quando os vi adormecerem nos braços um do outro, cansados de tanta foda e tanta volúpia, as coxas e os braços alvos de minha inocente esposa-menina envolvendo os quadris e o tórax do fodedor negro para aprisionar nas tenazes de sua bucetinha a estaca de ébano imponente que a tinha empalado.
Eu fiquei no bar da esquina, assistindo na televisão o jogo do Soberano, em uma posição adequada de onde, lá do fundo da sala, eu podia enxergar a saída de minha casa. Eu assisti a porta abrir e fechar às costas do Velho Dico, e eu o vi saltitando de alegria pela rua, com aquela camiseta imunda do Santos, sem saber que seu timeco tinha sido derrotado pelo Mais Querido. E só então eu saí para buscar minhas filhas na casa dos avós, dividido entre a angústia de corno e a alegria dos gols de Casemiro, Fabuloso e Lucas.
Depois de pegar as meninas, eu as levei para comer um sanduíche no MacDonalds e chegamos em casa por volta das nove da noite. Pude ver que Lelinha tinha gastado algum tempo arrumando o quarto e trocando os lençóis conspurcados. E desabara, linda, os cabelos ainda úmidos, esparramada na cama em que servira aos golpes profundos do caralho negro imponente.
A beleza de Lelinha envolta num baby-doll azulzinho me comoveu e convenceu de que eu jamais conseguiria viver sem ela, sem beijar aqueles lábios polpudos ou aninhar meu pênis naquelas nádegas redondas e empertigadas para envolver-lhe o corpo e empalmar os peitinhos.
Eu não conseguia ter raiva de Lela, somente um carinho imenso, intenso, atormentado pelo reconhecimento de minha própria inadequação de satisfazer as necessidades de seu corpinho delicado de menina faminta de sexo.
Ao me deitar a seu lado, beijei delicadamente seu rosto, afastei uma mecha para mais admirar a beleza angelical de seu rosto e colei meus lábios suavemente nos seus, lambendo-os com ternura até que ela deu um suspiro e ainda meio adormecida me abraçou e perguntou das meninas. Eu respondi que já estavam deitadas e ela voltou a seu leve ressonar.
Lelinha virou-se na cama, de costas para mim, a bundinha encostada em meu quadril e, acho que também meio dormida, perguntou como fora o jogo. Eu respondi imediatamente que tínhamos vencido, imaginando o jogo do São Paulo contra o Santos, e só depois pensei que ela provavelmente estava se referindo ao jogo a que eu deveria ter ido e que terminara por não acontecer.
Deitado ao lado de Lelinha, eu olhava no escuro para cima sem conseguir enxergar o teto nem o que seria de minha vida desde então. E ao me lembrar da confusão entre um jogo e outro eu me lembrei novamente do Velho Dico tirando a camiseta do Santos enquanto os dedinhos de Alicinha o punhetavam no caminho para nosso quarto.
Depois me lembrei de seu rostinho inocente no travesseiro quando eu voltei e do beijo que lhe dera nos lábios sedutores.
E de repente eu me sobressaltei ao passar a língua sobre meus lábios, porque ao reviver o beijo que dera em minha esposa-menina eu visualizei também como aqueles lábios suculentos tinham sido lambuzados de porra ao reverenciarem a chapeleta majestosa em que terminava o caralho monumental. E, enojado, eu perdi o sono e passei a noite em claro.
E a noite toda eu me reprimi para não tocar meu pintinho que teimava em permanecer durinho.
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Eu saí de casa cedo na manhã de segunda-feira, deixando Lela e as meninas ainda dormindo e o cheiro de café que dona Santina fazia a espalhar-se pela cozinha.
O dia todo foi extremamente confuso, emoções se chocando, brincadeiras com os amigos em torno de assuntos variados e sempre voltando à mente cenas do dia de domingo.
A família jantou reunida, como de costume, às sete horas. Uma hora mais e as menininhas foram para a cama enquanto Lelinha sentava para ver TV e eu subia para o escritório e para a internet.
Quinze minutos depois que eu subi, ouvi os saltos altos de Lelinha nos degraus de mármore, no corredor. E a vi quando entrava no escritório e me olhava. Lelinha estava arrebatadora, com uma blusinha sem manga, de alcinhas e de cetim amarelo. Suas coxas lindas eram exibidas numa bermudinha kaki em cujos bolsos ela trazia as mãozinhas enterradas. A noite toda eu estivera de pinto duro, como se ter visto minha esposa-menina submetida à majestade do caralho negro do velho subalterno me tivesse despertado para enxergar quão voluptuosa ela era.
As mãos de Lelinha ocultas nos bolsos da bermuda lhe garantiram uma coragem e firmeza que eu desconhecia. Com voz resoluta ela me falou:
"Maurinho, precisamos conversar. Ou melhor, eu preciso lhe falar, lhe contar, não sei como dizer."
"Não precisa falar, Lela. Eu sei."
"Você sabe o quê?"
"Você. Ontem. O velho. Na cama. Eu vi tudo. Eu estava aqui. Eu vi tudo e não fiz nada. Não pude fazer nada."
"Você viu e me abandonou, Maurinho?" disse Lela começando a chorar.
"Abandonar, não, Lela. Não ponha a culpa em mim. Foi você que escolheu fazer o que fez."
Lelinha soluçou durante longos minutos elevando os olhos de vez em quando para mim. Quando ela o fazia eu abaixava meu olhar envergonhado. Envergonhados nós dois pelas decisões que tínhamos tomado, de fazer e de não fazer o que havíamos feito e não feito no dia anterior.
"E o que vamos fazer agora, Maurinho?"
"Não sei. Talvez nada. Talvez dar tempo ao tempo. Cuidar um do outro, das meninas. Esquecer..."
Mas a vida não nos quis deixar esquecer, pois nesse momento o sino da campainha ressoou.
Lelinha desceu as escadas e foi na direção do intercomunicador. Era por volta das 9 e meia da noite e quando eu comecei a descer a escada já a vi premendo o botão do interfone e voz do Velho Dico ecoou pelo hall.
Lela olhou para cima e me viu no alto da escada assistindo. O que ela respondeu eu não pude ouvir, mas em seguida ela foi até a porta e a entreabriu. Pude ver que o pé do velho negro forçou mais a abertura escancarando-a e colocando-o frente a frente com minha mulher e, mais acima, mais atrás, comigo.
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"Não, não é isso. Eu falei que eu sentia muito por ter dito aquilo, mas não disse que aquilo não era verdade. Só que eu não devia ter dito. Afinal de contas, você é casada e tem duas menininhas."
Eles estavam na porta de casa, e ele podia me ver lá no alto da escada. Eu imaginei que ele não soubesse que eu podia ouvir a conversa. Mas, em seguida eu me convenci - na verdade, de algum modo eu soube que ele sabia que eu podia ouvi-los. E ele não se importava com isso, ou queria que eu o escutasse.
"- O senhor é um bom homem, seu Dico."
"- Não é suficiente, Lelinha. Eu não sou só um bom homem. Eu agora sou O SEU homem."
Ele disse isso em voz alta e olhou fixamente para mim, seus olhos afirmativos buscando diretamente os meus. Ele não estava falando somente para Lelinha, estava falando também para mim.
Ele não me conhecia até então, mas eu o conhecia. Por não me conhecer, ele fazia a cena para me impressionar com a força de sua vontade. A tentativa que ele fazia de me impressionar, de se impor perante mim, era totalmente dispensável, embora ele não soubesse até então. Mas, assim como eu reconheci no corpo grande ocupando a moldura da porta o Velho Dico que arrebatara, enrabara e esporrara minha inocente esposa sem que eu ousasse enfrentar, ele reconheceu a minha debilidade no meu silêncio.
"Eu não devia ter dito que você devia vir morar comigo, porque você é casada e tem duas filhas. Mas eu não estava errado quando disse que agora você é minha mulher e que você tem que dormir comigo na minha cama."
Lela olhou para mim e novamente para o Velho Dico e lentamente, mas também com extrema naturalidade, aproximou-se dele, abraçou-o e repousou suavemente a cabeça em seu peito.
Eu tinha um grande nó na garganta ouvindo-os e observando-os de longe. Durante um longo minuto ninguém de nós disse nada. Eu apenas observei minha mulher descansando a cabeça no peito amplo do Velho Dico. Para mim ela estava linda naquele momento, feminina e vulnerável como nunca antes estivera. Alguma coisa no contraste entre eles, Lelinha pequena e quase menina, o Velho Dico um homem sem dúvida alguma: grande, vigoroso, relaxado. E eu tomado de amor por ela, mas também de medo dele e premonições.
O dia de domingo passou como um flash em minha cabeça... As ações do Velho Dico se impondo a Lelinha, a submissão de minha esposa; a boca carnuda da jovem esposa loura envolvendo o êmbolo africano imponente; a gala pegajosa unindo glande e lábios; olhar de rendição ante a carne ameaçando invasão; coxas retesas em volta de quadris pistoneantes; rins sacolejantes, nádegas tremulantes e um caralho arrombando. E sempre os sucessivos gozos que eu me arrancara com a mão ao admirar a rendição da carne fêmea de minha Lela à carne máscula do Velho Dico.
"Seu Dico..." ela sussurrou, sua voz se dispersando.
"Diga, Lelinha". Ele estava sorrindo para ela.
"Maurinho sabe. Ele estava aqui. Ele viu tudo". Agora ele estava sorrindo para mim. Ou rindo de mim. Ele estava sorrindo e olhando para mim, sabendo que eu permitira que ele se apossasse do que fora meu; que ele arrebatasse meu tesouro, que ele fodesse minha mulher.
"O senhor quer que eu peça a meu marido para nos dar privacidade?"
"Privacidade?"
"É, nos deixar a sós!"
Embora deva parecer estranho para qualquer um, aceitar uma realidade da qual eu ainda não tinha total consciência em minha cabeça embriagada, admitir o que ela estava sugerindo parecia perfeitamente natural para mim... Eu aceitei que lhes devia oferecer privacidade em minha própria casa, sair de fininho e aceitar que eu não era parte do que estava acontecendo ali. Era como a água da chuva escorrendo em fios e formando regatos, uma conclusão tão absolutamente natural sobre nosso relacionamento que em meu estado livre de inibições pareceu absurdo questioná-la ou resistir a ela.
O Velho Dico se inclinou e beijou o lobo de sua orelha. Lela riu, ergueu a cabeça de seu peito e olhou para mim.
"Querido, você se importa de ir para o quarto de hóspedes? Seu Dico e eu vamos precisar de um pouco de privacidade."
Ela sabia que eu estivera ouvindo.
Meu rosto enrubesceu, eu pude sentir o calor nas maçãs de meu rosto e minha garganta ficou seca demais para que eu pudesse responder. Sacudi a cabeça e fui pelo corredor para o lado oposto ao da suíte master. Parecia que eu estava fora de meu corpo, sem nenhum controle sobre ele - enquanto Lelinha sorria e descansava novamente a cabeça no peito do Velho Dico - meus gestos pareciam-me involuntários, como se eu obedecesse a um roteiro pré-estabelecido, uma força natural, uma força maior que a minha. E eu estava ao mesmo tempo excitado, selvagemente excitado, mas sem ereção. Meu amiguinho tinha se encolhido, como se em deferência a um poder maior que se apresentara.
Enquanto eu andava pelo corredor eu pensei que devia me masturbar com o conhecimento do que ia acontecer, mas meu pintinho permaneceu flácido e entorpecido durante a noite, enquanto eu me esforçava para ouvir os sons da casa.
Eu sabia que ela estava com ele. Eu não conseguia me masturbar, embora muitas vezes depois daquela noite eu tenha conseguido orgasmos alucinantes ao reviver aquela noite, tão calma e silenciosa, mas tão cheia de momentos verdadeiramente eróticos.
A cabeça de Lelinha apoiada no peito do Velho Dico, um sinal universal da submissão de uma mulher e de seu anseio, a noite em que se tornaram públicos meu conhecimento e a rendição de minha mulher à necessidade de se submeter à porra preta e se lambuzar naquela gosma copiosa. Uma rendição tão absoluta que minha esposa-menina não se importava mais com os votos sagrados ou consequências e todas as juras de amor, mas tão somente com o objetivo pragmático de ser fodida pelo Velho Dico.
E foi assim que eu fui mandado para a cama, no quarto de hóspedes, como um menino que não pode ficar acordado quando é hora somente para os adultos. Um homem e uma mulher iriam se encontrar num quarto da minha casa. No meu quarto. Na suíte nupcial, e iriam se amar e fazer coisas que não me era permitido saber nem ver.
De madrugada eu sucumbi ao sono e quando acordei a casa ainda estava em silêncio. Um tremor me percorreu quando todos os eventos anteriores daquela noite vieram-me à mente. Tinha acontecido. Fora real. E agora? Eu me vesti e desci, e eu mesmo fiz o café. Quando Dona Santina chegou, eu a mandei à feira e ao mercado, com ordens de dizer que a entrega só fosse feita depois do almoço.
Durante algumas horas eu fiquei esperando sozinho até ouvir passos na escadaria. Era Lela, insone e sonolenta, mas radiante e relaxada, vestindo a camiseta preta do Velho Dico e calcinha azul, suas coxas poderosas e pernas torneadas se exibindo em toda a magnificência. Seus lindos cabelos louros revoltos contrastavam maravilhosamente contra o preto da camiseta, e ela chegou penteando-os com os dedos num gesto que acentuava seu ar de saciedade.
"Mmmm", ela balbuciou. "Mmdia."
"Bom dia."
Eu lhe estendi uma xícara de café, que ela bebeu se recostando no balcão e me olhando com uma expressão feliz. Eu senti nela uma afeição por mim, mas eu sabia que não era a fonte de sua felicidade óbvia e exuberante.
"Você é tão maravilhoso", ela disse. "Eu sou tão feliz de ter você."
Eu me senti estranho. Eu sabia que ela estava falando de um modo diferente de ser maravilhoso. Diferente do que tinha sido maravilhoso na maravilhosa noite dela. Diferente do que tinha sido maravilhoso no maravilhoso domingo dela. Mesmo assim eu consegui encontrar um modo de responder:
"Eu só quero que você seja feliz, Lela".
Ela sorriu, ficou rubra e beijou meu rosto.
"Eu estou feliz, Maurinho. Eu estou tão feliz que não consigo descrever."
Eu olhei para ela. Ela estava linda. Pela primeira vez eu senti um despertar do meu pintinho, pulsando e inchando diante dela. Minha mulher. As palavras e imagens rodopiavam na minha cabeça: minha mulher... outro homem... o Velho Dico... o negro Dico. O homem que tinha fodido minha mulher. O negro que tinha fodido minha mulher. Sim, um preto tinha fodido minha mulher. Por que esse detalhe, a raça do homem que tinha feito de mim um corno era capaz de deixar meu pintinho tão duro? Não tinha importância. E eu estava ofegante de tanta excitação e ficou me olhando intrigada. Ela baixou os olhos e viu o pequeno volume em minha virilha.
"Você precisa voltar um pouco pra cama, Maurinho? Talvez pudesse lhe ajudar. Talvez seja algo que você esteja precisando."
Ela se aproximou, fez uma carícia no meu cabelo, se inclinou e falou no meu ouvido:
"Se você quiser eu vou com você. Nós podemos conversar... sobre a noite passada."
Tão compreensiva e tão linda, a compreensão e a beleza faziam Lelinha imensamente poderosa para mim. Eu nem me lembro de ter assentido, nós dois sabíamos o que ia acontecer, por isso ela pegou na minha mão e me levou para o quarto de hóspedes onde eu dormira.
Nós nos enfiamos na cama e eu senti o calor de seu corpo contra o meu. Nosso abraço foi cálido, carinhoso, imenso, mas totalmente diferente de tudo que existira entre nós nos detalhes cruciais e na emoção que transmitia.
Por um segundo eu pensei que nós íamos nos amar. Mas, embora Lelinha tenha tirado a camiseta do Velho Dico e jogado no chão, ela manteve a calcinha azul uma barreira que, desde o domingo, passara a existir entre nós na cama.
Ela ficou acariciando meu cabelo, dando suspiros profundos, um olhar afetivo mas ligeiramente condescendente em seu rosto. Meu pinto estava durinho como pedra, mas eu não tinha idéia do que fazer com ele. Gentilmente, Lelinha começou a indicar o caminho.
"Você sabe, desde que eu vi o Velho Dico eu fiquei pensando como seria. Mas, no começo, eu não pensei que fosse realmente acontecer."
Eu fiquei ainda mais durinho com suas palavras, e minha coisinha até chegava a doer. Eu respondi com uma voz embargada, minha garganta seca:
"E aí aconteceu. E a noite passada aconteceu de novo."
"É, aconteceu."
Eu sabia que ela tinha percebido o efeito que aquela conversa estava tendo sobre mim, e minha excitação envergonhada que não conseguia se esconder, mas, ao contrário, cada vez mais se declarava. Ela sorriu maliciosa:
"Você pode se tocar, se quiser. Enquanto a gente conversa."
Eu nunca tinha batido punheta na frente de Alice antes, parecia uma coisa particular, quase vergonhosa, mas agora era ela que estava me convidando, estimulando, e eu não podia evitar. Como tudo tinha mudado tão rapidamente.
"Obrigado", eu disse, agradecido pela pequena abertura erótica que ela estava me dando, depois da noite que ela devia ter tido. Eu comecei a me acariciar pela primeira vez na frente dela... ele nunca ia ficar grande, mas eu fiquei surpreso ao descobrir que tinha ficado um pouquinho maior do que antes, e quente e inchado e dolorido.
"E aí... Como foi?"
Ela fez um rosto de satisfação, feliz com a memória.
"Foi maravilhoso, Maurinho. Eu senti tudo que devia ter sentido. Eu tinha pensado em algo assim desde minha adolescência, muitas vezes e imaginado muitas vezes, mas quando aconteceu de verdade foi ainda melhor. Quente, intenso, surpreendente. Foi apaixonante. Foi amor."
Eu engoli em seco. Eu estava punhetando meu pintinho enquanto Lelinha me olhava intensamente, provocadora.
"O que aconteceu lá embaixo? E depois que eu deixei vocês?"
"Quando você foi para o quarto de hóspedes eu fiquei ali no hall com ele, minha cabeça no peito dele, sentindo o cheiro dele, o perfume e o cheiro. Ele colocou a mão debaixo de meu cabelo, em minha nuca e arranhou de leve meu pescoço por trás, na nuca. Eu fiquei arrepiada. Foi um arrepio de tesão, eu fiquei excitada com a combinação do tamanho dele pairando sobre mim, do cheiro forte de sua carne em minhas narinas e de suas unhas arranhando minha nuca..."
Eu agarrei forte meu pênis, apertando com o indicador e o polegar em círculo na base, para evitar uma ejaculação que ameaçava fugir ao controle. Alicinha também dava mostras de que começava a ficar excitada, apertando suas coxas fortemente, uma mancha de umidade se espalhando pelo azul de sua calcinha.
"Eu levantei a cabeça para olhar para ele", disse Alicinha, "e ele estava também olhando para mim. A mão dele puxou minha cabeça e a sua baixou na minha direção. Eu vi aqueles lábios grossos dele se aproximando polpudos, gostosos, carnudos. Eu fiquei na ponta dos pés e beijei sua boca. A língua dele entrou separando meus lábios."
"Ele me beijou. Nós nos beijamos. Foi terno, mas foi violento. Uma nova experiência para mim. Foi também dominador. Ele é muito másculo, exala masculinidade em seu suor. Parecia que nós já nos conhecíamos há muito tempo. Parecia que ele sabia que eu precisava de um homem de verdade para despertar minha sexualidade. Estar junto dele me dá vontade de suas mãos nos meus peitos. E quando ele me beija, seu beijo tem a carne grossa dos seus lábios grossos. Quando eu olho pros beiços dele, eu os quero esmagando meus lábios, chupando meus mamilos, quero que chupem minha buceta. Ele foi o primeiro negro que eu beijei. Ser beijada por ele tem eletricidade diferente, porque a gente sabe que ele é dono da gente. E ele sabe que no fundo e por dentro eu estou desesperada por ele lá dentro e lá no fundo."
Eu pensei que fosse explodir só de ouvi-la falar assim, mas eu estava num êxtase estranho e doce ao ouvi-la falar, tocando meu pinto na frente dela, ignorando minha vergonha ou, de certo modo, me revolvendo em minha própria vergonha, e quebrando assim meus próprios tabus, do mesmo modo que Lelinha tinha quebrado suas juras de fidelidade feitas no altar. Eu implorei para ela continuar.
"Ele foi me tocando, aos poucos, quase com ternura. Naturalmente. Sem agressividade, ainda que para outros suas mãos calosas e famintas possam parecer agressivas. Mas não há agressividade. É exigência! Suas mãos nos meus peitos... Quando ele cobriu meus peitos com as mãos, eles se eriçaram de tesão, meus mamilos ficaram eretos, eretos. Meus peitos sabiam que o dono deles tinha chegado e se projetaram ao encontro do calor de suas mãos, e em busca dos beliscões que ele dá nos meus mamilos."
"Eu juro que eu quase fiquei orgulhosa de mim mesma, de tão duros que meus mamilos ficaram quando ele os tocou. E rosados. Quase vermelhos. E arrepiados. Como nunca antes."
"Como meu pauzinho agora", eu pensei. Nunca tinha parecido tão durinho. Eu imaginei os mamilos de Lelinha sob o toque do Velho Dico, como pedrinhas ardentes, de pé, em busca de atenção.
"E depois ele foi baixando as duas mãos aqui pelos lados, aqui embaixo dos meus braços, na curva dos seios, na cintura, nos quadris, nas minhas nádegas, na minha bunda. As mãos dele são tão grandes que mesmo ficando aqui nos meus quadris..." - minha esposa correu seus próprios dedos pelos flancos, imitando o movimento que seu amante executara - "... os dedos dele alcançam o rego de minha bunda."
"E quando ele continuou escorregando a mão para minhas pernas, elas quase envolveram minhas coxas, mas aí ele as deslizou mais para trás e puxou as polpas logo aqui por baixo..." - Lela mostrou a linha da junção das coxas com as nádegas - "... os dedos ásperos dele acariciando gentilmente a parte de trás de minhas coxas. A sensação das mãos dele é totalmente diferente da sensação das suas. De um modo tão masculino. Macho! Essa é a palavra, Maurinho. Ele é um macho! E minhas coxas são muito sensíveis ali atrás. E na parte de dentro delas. E os calos da mão dele arranhavam de levinho minha pele e eu ficava doidinha. E meu corpo todo parecia uma só coisa. Eu sentia isso em toda parte. E estava amando todo meu corpo, e nós ainda nem tínhamos tirado a roupa. Você nunca me fez sentir isso."
"Você... você tocou? Nele? Lá?"
"Eu tentei, eu fiquei tentando, ansiosa. A mão entre nossos corpos, mas com vergonha. Por isso eu ia como se não quisesse, chegando lá perto. Ele segurou meu pulso me puxando de encontro ao corpo dele e me impediu de mexer a mão, como se preferisse esperar, aumentando meu tesão."
"Ele manteve você na espera..." Eu pensei que minha coisinha ia explodir com as palavras dela.
"Sim", ela disse, mas depois sussurrou com doçura, "mas quando ele me deixou tocá-lo, oh, meu Deus! Ele pegou meu pulso e colocou minha mão em cima do rolo grande que estava embaixo de sua bermuda, no meio das pernas. Meu Santo Cristo!"
"Foi como o meu?"
"Lelinha riu abertamente mas, a tempo, conteve uma gargalhada:
"Não!!! Você viu no domingo? Ontem?"
"Não de perto. Como parece?"
"Ela fez um muchocho, olhando de esguelha para meu pênis."
"Você quer mesmo que eu descreva o pinto de seu Dico pra você, Maurinho? Enquanto você alisa seu pipi?"
A suave provocação, o termo infantil que ela usou para descrever meu pênis, era como se ela conhecesse todos os meus patéticos botões melhor que eu mesmo. Meu pipi estava doendo tanto que doía.
"Sim, Lelinha, por favor..."
"Tá bem. Deixe-me ver... Ele é grande, Maurinho. Ele é muito grande! Ele é muito grande quando está flácido. Aquela coisa flácida é gorda e pesada. E fica assim balançando e se exibindo. Quando ele me prensou na parede lá embaixo, no domingo, e me perguntou se eu queria aquilo, e tirou para fora... eu não podia resistir, Maurinho. Eu tive que pegar. Porque era grande e preto e bonito. É um pau preto, Maurinho. Perto do dele, o seu não existe. É sem graça, sem cor, sem tamanho. O caralho dele é maior, quando está mole, do que o seu quando está durinho. Muuuuito maior. Eu nunca pensei que o seu pinto fosse grande. Longe disso. Mas eu acho que já estava acostumada com ele. Mas eu nunca tinha me dado conta de como ele é pequeno quando se compara com o de alguém como Seu Dico. Tudo que eu podia pensar, quando ele mostrou o pau, anteontem, foi se aquilo tudo era para euzinha. Até aquela hora, eu ainda tinha um pouco de resistência, Maurinho. Seu Dico estava me fodendo com os dedos, mas eu não tinha tocado nele. Mas ver aquela coisa imensa, mole, ali na minha frente, me fez imediatamente ter necessidade de tocá-la para fazê-la crescer, endurecer. Eu precisava ver um pau de verdade duro. Um cacetão preto duro."
"E ontem de noite? O que você fez?"
"Eu brinquei com ele durante um tempo por cima da bermuda. Mas eu precisava de mais do que aquilo. Eu fiquei olhando para ele e fui pedindo permissão só com meus olhos. Fui olhando e pedindo. E desabotoei o botão do cós da bermuda e fui enfiando os dedos em baixo do pano. Ele me deixou. Eu olhava para ele, nos olhos dele e ia arriscando aos poucos. Ele olhava nos meus olhos e não dizia nada, e ia deixando que eu fizesse o que eu queria."
"Ele estava sem cueca e eu fui alisando carne. Só carne. Do jeito que eu tinha enfiado a mão em baixo da bermuda, a palma da minha mão se embrenhou nos pelos ásperos dele. E eu cheguei à base do caralho. Alisei-o com os dedos, medindo a imensidão daquela carne negra quente, sentindo a pulsação e a reação. É uma experiência maravilhosa para uma mulher, a sensação de um caralho de verdade como aquele. Depois eu rodeei o corpo dele com meus braços e fui ajoelhando e, enquanto eu me ajoelhava, eu deslizava meus braços em torno dele."
"Quando eu terminei de me ajoelhar na frente dele, eu ainda estava olhando para cima, olhando no rosto dele, nos olhos dele. E meus braços ainda estava arrodeando ele, a cintura dele e as nádegas dele. Eu abracei as coxas fortes, fortemente, e somente aí eu deixei de adorar seus olhos e encostei meu rosto em sua bermuda, de frente para sua virilha, aspirando seu cheiro e acariciando seu poder de homem, suavemente, com as maçãs do rosto e com meus lábios."
"Depois, eu afastei meu rosto e segurei o pano da bermuda larga, folgada, e fui puxando para cima. Pendurada contra sua coxa a rola dele foi surgindo como um réptil negro de cabeça larga e ameaçadora. Encantadora, Maurinho. A rola de Seu Dico é encantadora. É grossa, é comprida, é negra. É sedutora!"
"Você já leu como a jiboia hipnotiza a presa antes de dar o bote? Pois foi o que aquela piroca linda fez comigo. Eu fiquei olhando extasiada para aquele rolete de carne enquanto ele ia ganhando volume e inchando. Parecia que meu olhar tinha uma força e um poder de injetar sangue nos cordões venosos que circundavam aquela fera e a faziam se agigantar e preparar para o ataque. Mas aí eu olhei para cima e os lábios grossos de Seu Dico estavam lambuzados de uma baba que sua língua espalhava neles, enquanto seus olhos se fixavam no decote de minha blusinha de cetim e nos meus peitinhos inchados de tesão."
"Nós estávamos nos encantando mutuamente. A linda pica de Seu Dico me deixava com tesão e meus peitinhos cresciam e inchavam por isso. E aí meus peitos duros deixavam Seu Dico com tesão e seu caralho endurecia em homenagem a eles."
"Mas, ali, como estávamos, eu era senhora da situação. Porque eu o tinha ao meu alcance. E eu me curvei para a frente e mesmo sem pegá-lo com a mão, só com os lábios, eu fui lá e o beijei."
"Beijei ele. Lambi ele. Lambi aquelas veias que ele tem de cima a baixo. Você precisa ver, Maurinho, como são assustadoras aquelas veias. E sedutoras. Eu fiquei de joelhos diante dele e botei aquela coisa dentro da boca. Era muita carne, Maurinho! Parece que ainda posso sentir a sensação da boca cheia. Minha boca estava cheia daquele pauzão carnudo e mole, engasgando. Eu não pude deixar de comparar com o seu, pequenino, como meu polegar. O dele é tão diferente! E aí ele começou a ficar duro, maior, e eu não podia mais engolir aquilo tudo em minha boca. Eu sacrificava minha boca em torno do caralhão dele. Apertava os lábios bem na pontinha da glande e sugava. E ao mesmo tempo que sugava, eu empurrava minha boca contra a rola portentosa esfolando o pelame enrugado. E eu enchia a boca de cuspe e meu cuspe lubrificava o pau dele. E meus lábios esfolavam o pelame e minha língua lambuzava a chapeleta linda. Era como se eu estivesse masturbando o pauzão dele com os lábios. Ou melhor, era como se fodesse o pauzão dele com minha boca, porque eu mexia a cabeça de um lado para o outro para minha língua dar toda a volta na maçaneta preta da piroca e melar com saliva para deslizar melhor."
"Continue. Por favor... Não pare!"
"Eu chupei ele. O melhor que podia. Mas chupei de verdade. Não foi como a gente fazia, que seu pintinho ficava na pontinha da minha lingua. Eu chupei a cabeçona do pau dele, apertava os lábios e fazia sucção. E ele começou a grunhir como se estivesse gostando. Eu estava orgulhosa porque eu queria dar prazer a ele, dar prazer àquele canudo preto... gordo. Eu apertei os lábios e fiquei deslizando-os para cima e para baixo daquela carne que inchava, inchava, inchava. Eu pensei que aquilo nunca ia parar de inchar e crescer. Eu estava orgulhosa de ter sido capaz de fazer ele crescer tanto, e se transformar de uma cobra mole num caralho negro e brilhante. Mas eu queria mais. Eu queria mostrar a ele que eu não era uma branquinha casada que não conseguia dar um trato num pau de verdade. Parecia que ele estava gostando, ele se contorcia e grunhia, agarrando meu cabelo e me puxando para seu cacete. E eu, poderosa, apertava os lábios, lambuzava a chapeleta e afundava o pau preto em minha boca, repuxando o pelame e esfolando o sabre de carne. Minha mão livre, eu a enfiei pela perna da bermuda e agarrei os culhões pesados de Seu Dico, pendendo em seu saco escrotal."
"Acho que você deve ter ouvido o rugido que ele deu nessa hora, porque eu mesma ouvi o grunhido dele ribombar pela casa toda. Eu fiquei com medo de que aquilo acordasse as meninas, mas não pude fazer nada, porque Seu Dico atolou o rocambole na minha boca, até minha garganta, e começou a ejacular na minha boca. E eu fiquei desesperada, me esforçando para engolir tudo que ele estava me provendo, com medo de engasgar. E meleca e gosma e porra desceram por minha garganta, para meu estômago. Mas com os golpes de virilha que ele dava na minha cara, muita porra ainda escapou por entre meus lábios, expelida explosivamente daquele canhão negro."
A emoção calava minhas palavras, minha boca seca, ainda me acariciando, prestes a explodir, ouvindo minha mulher falar daquele jeito.
"Aí, de repente, ele puxou o pau pra fora de minha boca, segurou meu rosto e me pôs de pé na frente dele. Ele disse: 'desde ontem que eu estou esperando isso, Lelinha. Eu pensei nisso a noite toda. Só pensando em vir aqui. Foi só ver você e eu soube que você também estava precisando. E agora eu vou lhe foder.'"
Nessa hora eu tive de parar de apertar meu pintinho. Eu não queria gozar na frente de Lelinha daquele jeito. Pelo menos eu queria que ela terminasse de contar tudo.
E aí ela continuou me contando lentamente o que tinha acontecido. Como eles tinham corrido para a suíte matrimonial, excitados, aturdidos, como ele tinha praticamente rasgado a blusinha e o shortinho dela e jogado ela na cama. Ela me contou como ela tinha estado molhadinha, como nunca antes, e como até mesmo seu cacete gordo tinha penetrado facilmente nela, preenchido sua buceta, ardente e úmida.
"Eu sei que você nunca vai entender, Maurinho. Um homem não entende como uma mulher se sente quando é agarrada pelos quadris e e um pênis grosso e comprido começa a entrar na gente, a cabeça achatada abrindo caminho, a sensação maravilhosa da fricção na parede lubrificada da buceta da gente..."
"E quando chega lá no fundo? Quando bate na porta do útero, Maurinho? O Dico me mostrou que tem outros prazeres quando um homem está comendo a gente, além do próprio orgasmo. Por isso que quando a gente está com um homem de verdade a gente nunca quer que acabe."
"Tem horas que fica incômodo. Um pau grande como o dele fodendo a gente a noite toda, mantendo a gente naquele estado de tensão... Mesmo depois de gozar várias vezes, eu continuava com a sensibilidade à flor da pele."
"É uma coisa de sentir o cheiro dele, um cheiro forte, ardido, gostoso, um cheiro de suor preto, de homem musculoso. E a pele? Lisinha, negra, brilhante. E o modo de fazer? Ele não fica só num entra-e-sai apressado, como você. Ele muda o ritmo... Muda a velocidade... Muda os ângulos... de um lado pro outro... Ele vem mais pra cima, e é tão bom quando vem mais pra cima, porque a vara toda fica deslizando em cima do meu clitóris e eu chego a soltar urros quando ele faz isso."
"Quando ele derramava o creme dele dentro de mim, eu ficava sem saber se queria mais que ele não tirasse, pra eu sentir a força da carne preta lá dentro, ou se eu queria que ele tirasse e me deixasse chupar."
"Mas isso não tinha tanta importância, porque no final das contas era a vontade dele que importava. É claro que isso atendia minha vontade também. Mesmo quando eu não sabia. Tá entendendo?"
"Fala mais, Lela, explica isso", eu respondi só pra ela prolongar, sua voz ficando rouca quando ela falava do tratamento que ele lhe dava.
"É assim. Às vezes eu pedia para ele ir rápido e era surpreendida pela impetuosidade com que ele castigava minha xaninha, socando com força, selvagem, o pau dele me invadindo rancoroso, zangado por termos perdido tanto tempo de nossas vidas sem foder um ao outro. "
"E aí, quando estava quase começando a gozar, eu pedia que ele viesse mais forte ainda, mais rápido ainda, e ele parava, ou começava a fazer bem devagar. E eu olhava para o caralho entrando e fazia força para transformar minha buceta num alicate e apertava a rola preta que tinha que forçar para conseguir entrar, e eu esfolava aquela vara, despelava aquela rola, e ele dizia que eu era a cadela dele. Eu queria ser atochada por aquela tora linda, mas ele me segurava e me deixava louca, só a cabeça na porta da buceta - ele nunca deixa ela sair de dentro - e era a vontade dele que se impunha. Mas a vontade dele, sem eu saber, era o melhor pra mim. Porque eu ficava mais louca ainda, com mais tesão ainda, e me sentia ainda mais orgulhosa de ser dominada por ele, controlada por ele. "
"Sabe, ele sempre me diz o que eu devo fazer: 'Pega meu pau, Lelinha, põe ele na sua buceta!' E eu ponho. 'Fica de quatro, Lelinha, mostra o rabinho pra mim. E eu sei que ele quer me comer por trás. E eu fico querendo que ele me coma por trás. E quando ele vem, aquele pintão preto é tão grande que quando ele pega, a cabeça vem batendo e melando a parte de trás e de dentro de minhas coxas - eu já te disse como a parte de trás e de dentro de minhas coxas é sensível? Eu gosto de ter que obedecer a vontade dele, Maurinho. Ele diz que toda mulher branca gosta de obedecer a vontade de um negão. Eu não sei. Eu acho que isso é meio... racista. Mas eu gosto."
"Eu gosto de ser usada por ele. Porque eu sei que quando ele me usa é porque ele tem prazer. E porque no fim eu vou ficar melada e lambuzada de tanto prazer. E eu gosto de dar prazer a ele. Acho que é do que eu gosto mais. De mostrar pra ele que eu sou capaz de dar muito prazer a ele. Eu quero mostrar que eu sou capaz de dar mais prazer a ele do que a falecida mulher dele. Porque é aí que eu mostro pra ele que são os contrários que se atraem. Eu lembro que meu professor de física dizia isso. E é verdade. A força de macho do seu Dico deixa minha vontade de fêmea derretida. A carne preta e rija de seu Dico deixa minha carne alva trêmula. O caralho inchado e duro de seu Dico deixa minha bucetinha apertada, contraída, ansiosa por massageá-lo."
"E ele já está reconhecendo isso. Porque ele já disse que eu sou a mulher mais bonita que ele já viu. E que minha bucetinha é a mais gostosa que ele já comeu. A mais apertadinha e a única que foi capaz de morder o pintão preto dele."
"Isso é apaixonante. Ouvir de um negro maravilhoso, velho, experiente... um negro que tem uma pica tão poderosa e que fode tão bem e tão gostoso que transforma qualquer mulher numa gelatina só de se imaginar nas mãos e na rola dele, uma coisa dessas... Me dá orgulho de ser branquinha e lourinha porque eu sou a branquinha e lourinha que ele sempre quis foder e me dá orgulho de de ser fodida por um fodedor tão maravilhoso. Você nunca vai entender isso, porque você não é mulher."
"Ele não tem quase nenhuma instrução, Maurinho. Mas ele tem muita resolução na cabeça, muita emoção no coração. E tem aquela carne preta linda no meio das pernas. Sempre pronta pra preencher o vazio no meio das minhas. Eu me sinto pequena e desprotegida quando ele me pega e me puxa para meter o pauzão preto na minha buceta. Eu fico menininha, querendo falar molinho com ele e beijá-lo. E lambê-lo, lamber seu rosto, seu pescoço, ir chupando devagarinho seu suor salgado. E quando ele levanta minha saia e apalpa minha bunda, eu fico esperando o momento em que seu dedo ossudo vai encontrar o caminho de meu cuzinho. E quando aquele dedo magro maravilhoso começa a furar meu furo, eu fujo dele e me esfrego em seu pau. E é isso que ele quer. Que eu saiba que ele está de pau duro. E fique sabendo que ele vai me proteger, me foder, me enrabar, me excitar, me encharcar, me acalmar."
"Eu fico de quatro e me ofereço pra ele. E eu fico olhando pelo meio de minhas pernas aquele corpo negro se aproximando e meu coração começa a bater mais rápido. E eu vejo aquele pintão preto chegar balançando e mesmo sem ver eu sinto as mãos grandes e pretas dele em meus quadris, e seus dedos abrindo as polpas de minha bunda. E eu sei que ele está olhando para meu corpo e eu viro minha cabeça de um lado para o outro pra mostrar meus cabelos louros chicoteando no ar, porque eu sei que ele fica excitado porque ele gosta de pensar que ele submeteu a meu corpo branco gostoso, submeteu a lourinha pela força de seu caralho preto e de sua ancestralidade africana. E eu vejo pelo meio das minhas pernas que o seu pauzão vai ficando cada vez mais duro e as veias cada vez mais inchadas. Negro. Preto. Escuro. Na moldura branca de minhas coxas. Eu afasto mais meus joelhos para abrir as pernas e as coxas para o caralho preto de meu Dico. E eu vejo dedinhos brancos delicados, meus próprios dedinhos brancos delicados aparecerem entre minhas pernas. Eu arranho minha própria pele para ter idéia do que ele pode sentir quando minhas unhas alcançam os músculos retesados de suas pernas fortes. Eu vejo o que ele sente quando a cabeça de sua vara dá um salto para cima e bate na porta de minha grutinha. Ela desce de novo e traz um fio de meu mel lambuzando a glande."
"Eu estou pronta para me entregar a ele e ele está pronto para se apossar de mim. E eu me rendo ao poder do orgulhoso pedaço de carne negra, envolvendo-o em minha mão e sentindo o calor de sua pele, o peso de toda aquela monstruosidade em que vai se tornando. Aquilo me ameaça e me seduz. Meu medo e meu desejo colidem quando a maça carnuda colide contra minhas coxas, o caralho impulsivo, revoltado, exigindo que eu o satisfaça. Eu sei que vou me render, que eu tenho que me render, porque meu corpo quer e foi pra isso que eu ergui o rabo mais uma vez. Meu Dico dá um golpe de quadris e sua majestade desliza lambuzado entre meus dedos e eu atendo sua vontade. Baixando mais minha cabeça e sou mais égua e sou mais cadela, sou mais fêmea que quer ser fodida. Por isso eu o vou erguendo de novo no rumo do meu vazio, meu oco, meu gargalo que sua espiga vai preencher quando eu a trago e arrasto de cima para baixo, lambuzando a bolota que encima a pica negra na baba brilhante que escorre da porta de minha buceta. E é com minha própria lubrificação que a menininha que eu sempre sou quando meu Dico vem me foder começa a ser invadida pela maçaroca de carne que me abençoa, me promove a mulher e me coroa como rainha das putas de meu amante negrão."
"A carne fêmea foi invadida pela carne macha. Ele para com a chapeleta nos lábios da buceta e minha mucosa se acostuma com seu calor. Passa a exigir mais calor, mais penetração. Mas ela a nega. Eu rebolo, sacudo os quadris, remexo a bunda em busca de foda e de ser arregaçada pela penetração profunda. "
"Começou a foda e graças a ele eu vou me dissolver em gozo. Bendita porra do meu negrão amado que me banha em felicidade!"
Ela falou delicadamente em meu ouvido como tinha sido gostosa a sensação de ser fodida por um macho como o Velho Dico. Como o Velho Dico tinha penetrado todo seu corpo, não apenas sua vagina. Ela toda. Eu a ouvia imerso num delírio, minhas memórias confundindo-se com o êxtase, as imagens mentais do chouriço negro penetrando minha esposinha repetindo-se mais e mais em minha cabeça, e eu explodi antes que a história que ela contava chegasse ao clímax.
Lelinha olhou para mim com ternura, com um pouco de piedade, mas também um pouco de amor, enquanto eu fiquei ali deitado, com meu pinto amolecendo em minha mão, coberta com meu próprio gozo.
"Ela pegou uma caixa de lenços de papel na gaveta do criado-mudo, me entregou, sorriu e saiu do quarto."
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Eu tinha tomado um banho e me vestido apressadamente. Lelinha ainda estava na cozinha, bebendo mais café. Eu ouvi lá em cima os sons que eu temia, os passos do Velho Dico. O negro que me transformara em corno estava descendo a escada. Ele tinha fodido minha mulher, dormido um sono tranquilo e agora estava desperto e vinha na minha direção. E eu não podia enfrentá-lo.
"Eu vou dar uma saída", eu disse a Lela, e ainda pude ouvir a risadinha que ela deu enquanto eu fechava a porta.
Eu saí, mas decidi não ir trabalhar. Dirigi até um parque e fiquei andando por ali o dia todo. Sentando nos bancos. Perdido em pensamentos. Eu tinha de voltar e dizer a eles que o Velho Dico não podia mais voltar lá e Lelinha não podia mais vê-lo. Aquilo era inaceitável. Lela tinha que respeitar nosso casamento e nossas filhas não podiam ser postas no meio daquela confusão. Eu tinha que retomar minha masculinidade.
Meu pênis pediu licença para discordar. Ele me traiu, endurecendo toda vez que eu pensei no que estava acontecendo, o que naquele dia foi muito frequente. Tão duro que doía... Eu sabia: de certo modo eu queria aquilo que estava aconecendo. Excitava-me, me dava tesão. Se não fosse por isso, porque minha coisinha ficava tão rijazinha e sensível?
Eu me masturbei novamente num banheiro público sórdido no parque. Eu não podia mais aguentar.
Era um dia lindo de março. Eu não li, não fui a lugar algum, nem mesmo comi. Eu somente fiquei deitado na grama e deixei tudo rodar em minha cabeça. Eu estava seguro longe deles, mergulhado em minha própria cabeça, na terra da fantasia, sem ter de lidar com a realidade.
Mas eu sabia que ela estava esperando por mim. Quando o sol começou a se por, eu forcei um pé adiante do outro e fui pra casa.
Eles estavam lá esperando por mim. Parecia que eles se controlavam para não parecer felizes demais. Eu não olhei nos olhos do Velho Dico até que ele me obrigou a isso, vindo até mim e pondo sua mão forte no meu ombro.
"Como vão as coisas, seu Mauro?" perguntou sorrindo.
Eu dei um leve salto sob seu toque, as pernas enfraquecendo, e ele puxou uma cadeira para mim. Eu sentei, subitamente exausto.
Lelinha pôs uma cerveja gelada na minha frente, tocando meu ombro gentilmente, como o Velho Dico tinha feito. Eu tomei um gole da garrafa.
Minha mulher sentou, contida, confiante, em frente a mim, ao lado do Velho Dico. Em certo momento, ela apertou a mão dele como para indicar algo. Alguma coisa na familiaridade daquele gesto me fez estremecer. Foi o Velho Dico quem falou primeiro.
"Eu acho que eu sei um pouco como você se sente, seu Mauro."
Eu quase ri. Como ele podia?
E aí ele foi em frente.
"Você gosta dela, seu Mauro?"
"É claro que sim. Mais do que tudo."
Lelinha enrubesceu e sorriu cálidamente para mim.
"Você não quer que ela tenha tudo o que for melhor?"
Tudo? O que for melhor? No fundo eu soube o que ele estava querendo dizer. Mas eu não podia passar recibo. Eu fiquei em silêncio mais de um minuto. Finalmente, eu disse:
"Sim. Eu quero que ela tenha tudo de melhor."
Lelinha tocou minha mão. "Obrigado, querido."
"O Velho Dico sorriu.
"Eu passo a lhe admirar, seu Mauro. É preciso estômago para dizer o que você está dizendo." Com isso ele deixava claro do que estávamos tratando. Mas ele não disse que era preciso culhões para dizer aquilo. Disse que era preciso estômago. E assim ele estava afirmando também que me faltavam masculinidade e culhões. Aquilo me pareceu perverso. Todos sabíamos do que estávamos falando. Com o que eu estava consentindo. A que estava me submetendo. Pareceu-me vergonhoso, mas eu não tive como evitar.
"E o que eu faço agora?", perguntei.
"Você sabe, seu Mauro. O mesmo de ontem. O mesmo de anteontem."
Eu os deixei sozinhos e fui ver televisão. Nem lembro o que eu vi. As meninas tinham sido levadas para a casa dos avós. Eu pude ouvi-los conversando, rindo, fazendo o jantar. Eles me chamaram para comer, mas eu não podia. E apenas bebi e olhei a TV. Lelinha veio algumas vezes me ver e dava palmadinhas afetuosas no meu ombro. Depois de jantar eles vieram e ficaram na porta da sala de televisão.
"Estou com vontade de cama. Vamos para a cama, Alicinha", disse o Velho Dico, e olhou para Lela.
"Vamos. Eu também estou com vontade, disse ela."
Novamente as palavras me faltaram e mal pude dizer:
"Bo.. Boa Noite."
"Boa noite, seu Mauro!"
"Boa Noite, querido."
Lela deu um selinho nos meus lábios e se virou para seguir seu amante negro. Ele colocou a mão imensa na curva da bunda dela quando começaram a subir as escadas, e sorriu para mim. Nessa hora o velho Dico segurou ela pela cintura e a beijou. Eu não pude ver o beijo, fiquei imaginando se a língua dele estava escavando dentro da boca de minha esposa. Lela estava um degrau adiante do velho Dico, o que a deixava na mesma altura dele. Ela enlaçou os braços em torno de seu pescoço e enovelou as pernas em volta de sua cintura. Lelinha virou-se na minha direção, deu um tchauzinho com as pontas dos dedos e o velho Dico a carregou escada acima.
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Durante duas semanas noós partilhamos nossa relação secreta e caímos num padrão, uma rotina, um modo de enfrentar a situação, como sempre acontece com a familiaridade. As menininhas saíam cedinho para a escola e a avó as levava para casa onde elas almoçavam passavam a tarde, faziam as lições. Lelinha ou eu mesmo as pegávamos de noitinha, já depois da janta. Por isso logo que elas chegavam em casa estavam cansadas e prontas para ir dormir.
Em casa, Lela e eu vivíamos juntos como marido e mulher. Lelinha e o Velho Dico viviam juntos, debaixo do mesmo teto, como amantes. Eu tinha aceitado aquilo e me sentia impotente para mudar alguma coisa. Eles iam para a cama juntos e me diziam boa-noite com naturalidade, como se nada houvesse de estranho nisso. Algumas noites eles ficavam bêbados e se amassavam e namoravam na minha frente, antes de subirem a escada trôpegos.
Outras vezes, Lelinha me pedia para deixá-los a sós, como tinha feito naquela primeira noite. Eu ficava imaginando, pelo meio sorriso que seu rosto exibia nessas horas, se ela sabia quanto essa pequena humilhação me excitava, me condenava ao espaço obscuro da submissão a meu destino e me obrigava a me masturbar a noite toda. Enquanto eu dormia sozinho, eles trepavam incansavelmente, horas a fio, e como amantes eles eram um enigma, uma fonte de fascinação, quase de adoração para mim, enquanto eu permanecia acordado, buscando ouvir os sons, imaginando a cena.
Eu sabia que o que eles estavam fazendo, aquilo que eles estavam experimentando, era algo totalmente diferente do sexo que eu tinha tido com minha esposinha-menina, e que eu nunca teria a oportunidade de experimentar algo semelhante. Eu comecei a sentir uma sensação real da superioridade do Velho Dico, o negro que tinha me transformado num corno. Eu nunca pude satisfazer Lela como ele conseguia, eu nunca a tinha feito chorar de prazer, soluçar incontrolavelmente, implorar por mais, ficar acordada a noite toda, ficar em casa o dia todo sem se importar com nada, salvo ser fodida por seu amante. Ela estava viciada nele. Eu acho que eu sabia a palavra para aquilo, mas eu sentia um nó dolorido de tristeza formar-se na garganta cada vez que admitia isso para mim mesmo. Ela o amava.
"Você pode pedir pra Dona Santina não vir amanhã? Diga que nós vamos viajar e ela não precisa vir trabalhar."
Isso se tornou um pedido constante. Eu olhava para o Velho Dico, sabendo que ia ficar fodendo minha mulher o dia todo, e imaginava a sensação que teria aquilo. E eu sempre atendia os pedidos dela.
Uma manhã eu levei café para Lelinha e o Velho Dico no quarto deles, a suite matrimonial, como tinha se tornado meu hábito. Nesse dia eu fui surpreendido.
"Maurinho, seu aniversário é na semana que vem. Eu e o Dico queríamos fazer algo por você. O que você quiser. Ir a algum lugar, fazer algo especial."
"Oh, Ok. Como o quê?"
Seu Dico estava me olhando, complacente e intrigado com a conversa, enquanto minha esposa respondia, a cabeça dela ainda apoiada no peito dele e seus peitinhos lindos cobertos por uma mão negra.
"Eu não sei, o que você quiser. Pense nisso."
Naquela noite, depois do trabalho, eu encontrei Lelinha na cozinha. Eu tinha pensado e fantasiado o dia todo, reunindo coragem para fazer a minha proposta. Eu não queria falar na frente do Velho Dico. Mesmo com minha mulher eu estava tenso e envergonhado. Rubro de vergonha. Mas eu tinha que dizer. Seria uma chance única na vida.
"Lela, a respeito de sua proposta."
"Proposta?"
"Do presente de aniversário."
"Ah, sim. Você pensou?"
Eu decidi deixar de rodeios.
"Eu... queria... assistir."
"Assistir?" Ela levantou uma sobrancelha. "Assistir o quê?"
"Você e Seu Dico..."
"Hein? Uau! Tou sabendo! E como seria isso. Por exemplo, hoje nós trepamos no balcão do banheiro. Na frente do espelho, ele me abraçou por trás, suas mãos pretas nos meus peitinhos e aquela coisa preta enorme pendurada entre minhas pernas. Foi lindo..."
"Não, eu não estava pensando nisso. Seria como se eu não estivesse lá, como se eu fosse uma mosca na parede. Vocês podiam fazer como fazem normalmente. Quando eu não estou...
(Continua?)