A Vida de um Garoto de Programa #1 O Empresário
Desenvolvimento...
Quando eu tinha 17 anos, eu pensava que eu nunca seria feliz, que eu nunca teria um amor de verdade, e que eu seria um pobre miserável pelo resto da vida. O que me levou a me prostituir foi o dinheiro, na maioria dos casos sempre é por ele. Ao longo dessa vida de rebeldia, humilhação e solidão eu tentei buscar meu destino nas ruas, bem ou mal, foi a vida de garoto de programa que me tornei independente...
A vida me exigiu ser forte e encarar a minha realidade, eu sou um garoto de programa!
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O Empresário
Sexta-Feira
Eu estava parado em frente a um bordel chamado "Perdição". As luzes vermelha e azul brilhavam ao redor do nome. O local era muito movimentado, alguns amigos que conheci por ali, me disseram que a maioria dos clientes eram homens, e a metade deles eram casados e héteros em busca de um cuzinho de macho.
Era a primeira vez que eu estava usando meu corpo para ganhar dinheiro, não sabia o que poderia estar por vir, mas eu não poderia voltar atrás, eu precisava de dinheiro, eu precisava ter minha própria vida.
Uma BMW preta parou em frente a um dos garotos de programa que estavam parados ali. O nome do garoto era César, homossexual assumido e muito gente boa.
__Miguel! -Escutei César me chamar, acenando com uma das mãos.
Me aproximei deles, e vi o homem que estava dentro do carro. Um homem de terno, muito elegante, devia ter uns 40 anos. Ele abriu a porta da BMW e ficou de pé na minha frente.
__Ele é novo aqui? -Perguntou o homem à César.
César assentiu com a cabeça confirmando.
__Me chamo, Miguel. -Eu disse.
__Você é lindo Miguel... -O homem disse- Quanto você cobra?
Eu não fazia ideia do que dizer, não sabia quanto deveria cobrar, mas como era minha primeira vez, decidi ser caro em vista aos outros garotos.
__Duzentos reais -Eu disse.
Ele arregalou os olhos surpreso, mas por pouco tempo.
__Justo -Ele disse.
Entramos no bordel Perdição, e ele pegou uma chave com o número do quarto, 11. Entramos e ele tirou a camisa. Pelos grisalhos em torno do peitoral, músculos rígidos e grandes, a barba por fazer, e um olhar safado e galanteador.
Enquanto ainda estávamos subindo para o quarto ele me disse que se chamava Vicctor, Tinha 37 anos e era um empresário muito respeitado e favorecido pela vida.
Vicctor se aproximou de mim e beijou meu pescoço. Sussurrou a palavra "cheiroso" em meu ouvido direito. Passou a língua pelo meu queixo e beijou minha boca. Fechei os olhos e deixei Vicctor me possuir, um beijo devastador, sua língua invadia minha boca com rapidez e desejo. Vicctor brutalmente tirou e arremessou minha camisa gola V para o canto do quarto. Desceu e chupou meu peitoral, lambeu e mordiscou meus mamilos. Eu já estava de pau duro e com um tesão inacreditável
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__Gostoso! -Vicctor gemeu em meus ouvidos.
Passei a mão por cima de sua calça e senti seu pau, que aquele momento pulsava de tesão. Tirei o cinto, e abri o zíper. Ele vestia uma cueca box branca. Vicctor tirou a calça e depois a cueca. Aquele pau enorme e grosso, com uma glande rosada e suculenta. Cai de boca e chupei Vicctor.
Ele gemia de prazer, dizia putarias e palavrões que me excitavam ainda mais. Forçava a minha cabeça contra seu pau, em alguns momentos ele parava e me puxava para um beijo selvagem.
__Meu gostoso, chupa meu caralho todinho. Vou enfiar tudo na sua boquinha -Vicctor disse.
Eu não conseguia falar, o pau de Vicctor entrava e saia da minha boca com muita velocidade, meus olhos lacrimejavam e eu estava adorando toda aquela putaria.
__Meu puto, meu putinho, eu... Eu vou gozaaar!
Segundos depois Vicctor encheu minha garganta com sua porra quente e gostosa. Ele urrava alto como um urso. Me punhetei um pouco e gozei nas pernas de Vicctor. Ele sorriu e passou o dedo pela perna e levou até minha boca, eu chupei meu esperma e o dedo de Vicctor.
Deitamos na cama cansados e realizados, apesar de ter sido uma tranza rápida e sem penetração, foi muito boa.
__Ainda temos tempo -Eu disse a Vicctor.
__Por hoje valeu a pena, valeu cada centavo.
Eu sorri e ele me beijou. Vicctor se vestiu e me entregou duas notas de cem.
Antes dele sair do quarto, Vicctor parou entre a porta e me olhou nos olhos.
__Se cuida! -Vicctor disse.
Eu sorri e pisquei para ele.
30 minutos depois eu estava dentro de um ónibus voltando para casa, onde eu morava com meu pai e minha mãe. Nenhum dos dois sabiam que eu era gay, na verdade eu me considerava bissexual, e muito menos faziam ideia de que eu começara a me prostituir. Aquela noite eu só tinha me relacionado com Vicctor, as lembranças ainda eram recentes demais para mim tentar esquecer, não quis ficar e conseguir mais dinheiro, a noite já tinha sido farta, apesar de só ter ficado com Vicctor, e só feito sexo oral.
Além de ser um homem muito bem sucedido, era elegante, charmoso e um gato. E de uma coisa eu tinha certeza, o destino ainda iria me colocar novamente de frente com Vicctor.
Mais cedo ou mais tarde...
ContinuaEstarei postando de uma em uma SEMANA. E ao longo do tempo os capítulos ficaram maiores e com mais enredo.