- Claro pode se sentar e fique a vontade, não irá chegar passageiro para sentar aí.
- Não? Por quê?
- Comprei as duas poltronas.
- Posso saber por quê?
- Para evitar companhia indesejada por 5 horas do meu lado.
- Espero que eu não esteja sendo uma.
Olhei bem para ela antes de responder, sentada ao meu lado sua saia havia encolhido um pouco, mostrando parte de sua coxa. Em situação diferente eu já estaria provando o sabor e o textura dela.
- Sua companhia será um prazer.
Ela sorriu tímida, linda.
- Me chamo Eliane, se quiser pode me chamar de Liah. Como você se chama?
- Poliana. Prazer. - Estendeu a mão direita para mim.
Segurei, apertei, não muito fraco, não muito firme, o suficiente para sentir a suavidade se sua pele, o suficiente para entender o meu interesse. Acho que ela percebeu o fato, retirou a mão em um gesto desconfortável, ao mesmo tempo de seu constrangimento notei certo interesse.
Precisava falar algo para não ficar um silêncio chato, ela olhava pela janela apertando sua maleta de um modo estranho.
- Viagem à lazer ou negócios?
- Negócios. E a sua?
- Eu ainda não sei. Sabe quando você só precisa sair de um lugar e tentar encontrar uma razão para viver? Bom, isso resume bem o que eu estou fazendo aqui. - Olhei no relógio, 02:00. - Não está com sono?
- Sim, um pouco. Não posso dormir, estou esperando uma ligação. E você?
- Tenho insônia. Se eu estiver falando demais pode me dizer, eu fico quieta.
- Não, tudo bem. Há tempos eu não tenho uma conversa agradável com alguém, são sempre assuntos de trabalho e a família.
- Você deve ser muito ocupada, não tem tempo para conversas inúteis.
- Eu gostaria de ter, pois sou muito nova para assumir tanta responsabilidades.
- Quantos anos você tem, Poliana?
- Vinte e cinco. você?
- Vinte e três. Qual é seu trabalho?
- Corretora de imóveis. Tenho que convencer pessoas a venderem suas propriedades à preços baixos, depois revender à um preço elevado para tirar o meu lucro e o da empresa.
- Não me parece um trabalho fácil.
- Não mesmo. E você?
- Eu?... No momento, nada. Sou escritora, formada em medicina veterinária. Publiquei alguns romances que se tornaram filmes e séries. Nenhum best-seller ainda, mas não desisto. Quem sabe um dia não é?!
- Sim. Não é uma profissão fácil, se manter com isso é difícil.
- Gosto muito do que faço, mas sinceramente se fosse para sobreviver com a escrita, eu iria morrer de fome e morar embaixo da ponte. Escrever me faz bem, expressar sentimentos, compartilhá-los com outras pessoas, me traz uma paz imensa. Quando eu escrevo é como se o mundo fosse meu, e o meu personagem fosse livre para fazer do mundo o seu paraíso, o recanto da felicidade.
Poliana olhou para mim com um sorriso tão fofo, lindo, tive vontade de beijá-la. Admito, ser frase montada tudo que disse, para impressioná-la. Meus livros não são tão "cor de rosa", retratam a realidade da vida.
Manteve seu olhar no meu, desviou para os meu lábios, eu para os dela... Os corpos se aproximaram, involuntários. Senti o contato de nossos lábios, um selinho demorado... O apoio que divide as poltronas atrapalhava o beijo, a trouxe para o meu colo intensificando o beijo. Nossa, a sensação era maravilhosa, ela beijava muito bem.
Estava frio, mas meu corpo estava quente. Eu queria mais que sentir a língua dela na minha... Minha mão foi subindo entre as pernas dela, no espaço que a saia permitia. Eu beijava o pescoço dela, ela suspirava forte eu meu ouvido... Toquei seu sexo por cima da calcinha, acariciando seu clitores, voltando a beijar a boca carnuda de Poliana.
Se segurava para gemer baixinho, com a cabeça apoiada no meu ombro, sussurrando sacanages em meu ouvido. O tesão estava em auge, dois dedos introduzidos em sua buceta, movimentando-se. Poliana estava muito molhada, quase para gozar em orgasmos múltiplos, quando seu celular tocaPor enquanto, é isto. Obrigada o incentivo!!!!
