Num impulso Bruno toma a minha frente e segura a garota impedindo que algo maior acontecesse, ele tira a chave do carro e me entrega, as peguei e sai me mordendo de raiva, as pessoas no restaurante não tiravam os olhos da nossa direção. Chego ao carro, entro e sento no banco, lágrimas escorriam pelo meu rosto, a raiva que eu sentia não cabia em mim, a vontade que e tinha era de voltar lá e socar a cara dela até não existir vida naquele corpo. Minutos depois Bruno retorna com sacolas, provavelmente era o almoço, ele entra no carro em silencio e assim permanecemos até chegar ao apartamento, pego às sacolas e sigo para a cozinha, Bruno estacionava o carro e eu continuava a chorar que era a única coisa que me fazia bem quando eu estava com raiva.
Bruno entra na cozinha e percebo que ele parou na porta, de costas pra ele eu tirava a comida da sacola e as colocava sobre a mesa. Apoio minhas mãos sobre a mesa e de cabeça baixa respirei fundo, senti os dedos dele tocando meu pescoço o que me deixou arrepiado.
- Fê. – ele falava baixo. – Fica assim não amor.
- Como você quer que eu esteja Bruno depois de ver e ouvir tudo aquilo?
- Olha pra mim. – ele vira meu corpo e segura meu rosto fazendo com que seus olhos se encontrassem com os meus. – Eu te amo Fê, e nada mais importa você é meu e eu nunca vou te trocar, agora senta aqui e vamos comer.
- Tô sem fome, vou tomar um banho e descansar um pouco.
Ele me abraça e beija minha testa. – Eu te amo meu branquelo, não liga para o que os outros falam ou pensam o que importa é só você e eu.
Amoleci na hora, dei um sorriso amarelo e segui para o quarto, tomei um banho rápido e me joguei na cama, cara como é difícil, nunca imaginei que morar junto poderia ser assim tão complicado, uma hora tudo está bem, outra parece que vira do avesso. Odeio ficar pensando por muito tempo, pois acabo dormindo, e dessa vez não foi diferente.
Acordei e Bruno estava sentado na beirada da cama somente de cueca, ele assistia a algum filme que passava na TV por isso estava de costas pra mim, eu ainda me perguntava o que aquele homem viu em mim, ele é lindo, carinhoso, romântico, me entende quando estou irritado, faz-me sentir bem quando estou pra baixo, além de me realizar na cama. Eu sorria como um bobo olhando como ele estava concentrado e as caras e bocas que fazia vendo o filme. Deixei escapar uma risada o que chamou a atenção dele para mim.
- Acordou meu lindo? – Ele pergunta vindo em minha direção, eu sorrio para ele e recebo um selinho. – você está melhor?
- Tô sim amor, você está aqui há quanto tempo?
- Faz quase uma hora. Sabia que você é lindo dormindo? - Fiquei vermelho na hora e por ser claro ele percebeu e começou a rir. – Vem cá seu bobo. – ele puxa meu corpo fazendo com que fiquemos abraçados.
- Amor promete que vai ficar comigo.
- Claro que vou ficar com você Fê, você é meu e sempre será.
Beijamos-nos e logo estávamos excitados, deslizei minha mão pelo seu peto e quando já ia colocando a mão dentro da cueca ele segura minha mão.
- Pode parar mocinho. – ele diz num tom autoritário.
- Por quê?
- Por mais que eu queira isso temos muita coisa pra fazer, esqueceu das compras?
- Droga. – resmunguei.
Maldita hora pra ele se lembrar dessas compras apesar de que realmente seria necessário, tinha muitas coisas que ainda seriam necessárias comprar para a festa.
- Vamos preguiçoso, levanta daí.
- Ahh Bruno, vamos aproveitar um pouquinho, a gente quase não fica junto poxa.
- Felipe Augusto. –Odiava quando ele me chamava pelo segundo nome. – pode ir parando de drama, vamos logo. – ele me puxa da cama e me leva até o guarda roupa onde ainda excitados nos vestimos. Pegamos as chaves e seguimos para o shopping.
Algumas horas de compras depois nós já estávamos a caminho de casa, quer dizer não era o caminho de casa.
- Bruno para onde estamos indo? – pergunto curioso.
- Calma eu não vou te seqüestrar. Lembra que eu ainda te devo o seu presente de aniversário?
- Sim, mas o que isso tem a ver com você saindo da cidade?
- Porque dentro da cidade não existe o local que eu quero te levar hoje.
- Bruno eu to assustado, pra onde estamos indo?
Ele se calou, agora só fazia rir.
- Estamos chegando. – ele disse. – fecha os olhos e promete que só vai abrir quando eu mandar ta?
- Tudo bem. –fechei meus olhos, meu coração batia acelerado. O carro para, “Continua assim Fê” escutei ele dizer, a porta ao meu lado é aberta e ele coloca a mão sobre meus olhos garantindo que eu não os abrisse. Começamos a caminhar, escuto barulho de chaves, estávamos em algum lugar que eu desconhecia o cheiro, parecia flores, mas ao mesmo tempo tinha cheiro de incenso de morango.
- Pode abrir. – ele disse tirando a mão e qual não foi minha surpresa ao ver que estávamos em um ...
# CONTINUA
Olá fiéis leitores, gostaria de me desculpa por não ter postado ontem, é que estou atolado de trabalhos (escola/Faculdade) e to sem computador (meu notebook deu defeito) então tenho que esperar a boa vontade do meu namorado me emprestar o dele quando ele está afim (ele é contar eu escrever aqui, mas também nunca me impediu).
NO mais, opinem, critiquem, dêem sugestões para que eu possa melhorar a cada dia e atender as expectativas de vocês leitores.
Abraços e aguardo contato.
lukleao@hotmail.com
Yure