PARTE 5
Eu estava muito relaxado. Estava em uma bela cachoeira sentado numa pedra enquanto as águas massageavam minhas costas. Estava tudo indo bem quando paro de sentir as pancadas. Logo paro de escutar o som das quedas d’água e o cheiro de grama molhada é substituído pelo de lençóis. Tento lutar mas não consigo e acordo.
Olho para o relógio e vejo que são 9 horas da manhã. Muito cedo pra quem vai dormir as 5 ou 6 da manhã. Tento me virar mais o sono não deixa, apesar da sensação de cansaço que acomete meu corpo.
Me lembro da noite anterior, a boate a cela e o delegado Ramirez. Lembro do sexo e da sensação gostosa de estar no controle completo da situação. Estou tão acostumado a deixar os clientes me conduzirem que quase ia esquecendo a arte de instigar. Me lembro também de Roccio e logo me viro e pego o telefone.
- Alô... - a voz era de profundo sono e aborrecimento. Com certeza ela não tinha o hábito de acordar cedo.
- Oi Roccio. Desculpe te acordar, mas é o Fabio. Só queria te avisar que estou em casa e que tive de sair mais cedo da AIME por conta de um imprevisto.
- Ora Fabio isso são...Pera ai! Fabio!? Querido o que aconteceu contigo? Pensei que tinha sido preso ou algo do tipo quando tu foi atrás daquele canalha.
- Foi mais ou menos isso. Depois eu te explico, mas o que eu posso adiantar é que acredito que ele não vai mais nos incomodar.
- Como assim Fabinho? - Ela parecia ter perdido completamente o sono agora. - Me explica direito isso ai.
- Mais tarde. Quando e for pra AIME.
- Bem querido que bom você ter tocado nesse assunto. Pois eu queria que você chegasse um pouquinho mais cedo hoje.
- Pra que? - Indaguei
- Pois hoje eu quero que você comesse como convidado e para isso tem que vir fazer alguns exames antes.
- Sério?! Eu já sou um convidado? – minha surpresa foi muito grande. Senti minhas forças voltando na hora em que me levantei num pulo.
- Rsrsrs Sério querido. Pode vir aqui às 6 hoje? Ai eu te explico e você me conta o que aconteceu.
- Marcado então. Beijo
- Outro. Tchau
- Tchau
Coloquei o telefone no gancho e dei pulo de alegria. Finalmente ia descobrir o que são os convidados de fato. Todos os garçons da AIME contam que eles ganham as tarefas mais legais. Os clientes com as taras mais inimagináveis e por isso os que pagam melhor. Sinceramente a curiosidade ultrapassou meu desejo por ganhos nesse caso. Levantei, tomei banho, e lanchei. Depois, como tinha muito tempo, terminei um trabalho pendente da faculdade e fui para o PC. Resolvi fazer uma pesquisa. Já que agora eu seria um convidado tinha que estar por dentro do mundo das taras gay.
Comecei a navegar por muitos sites. Alguns que já conhecia e outros que acabei de descobrir. Uma hora de pesquisa depois só o que tive foi uma seérie de informações sobre tipos de fetiche como: pessoas uniformizadas (policiais, bombeiros, militares, médicos, entre outros. Dava para ver que adoram homens de farda. Eu não posso culpá-los pois fiquei imaginando o Delegado Ramirez de farda e ele deveria parecer bem melhor se assim estivesse), quantidade de parceiros, e algumas posições que pareciam desconfortáveis.
O ruim de filmes pornográficos é que as historias muitas vezes não dão um ar de realidade. Eles bem que poderiam investir em mais histórias e servirem de melhores dicas. Mais uma coisa eu não podia negar: tinha cada ator! Descobri vários conhecidos: Brent Corrigan, Ethan Clarke, Josh Elliot, Marc Vidal, Marcelo Cabral e Rafael Alencar (ambos os últimos dois, brasileiros). Mas o meu preferido fora sem duvida o Pavel Novotni. Um belo louro com corpo escultural com um enorme órgão reprodutor. Baixei vários filmes dele. Ele dando, comendo, chupando ou sendo chupado, não importava. Ele era um deus. Gozei muito pra ele. Depois parei, pois tinha de reservar meu sêmen para os clientes.
Outro ponto positivo era que eu finalmente descobri o que era o tal “Guys go Crazy”. Pelo visto era um evento norte americano onde uma boate era fechada para um evento gay, parecido com a AIME. A diferença é que no meio da festa – entre bebidas e música eletrônica - os convidas iam perdendo a timidez e, estimulados por profissionais de dentro do evento muito gostosos, começavam a transar no meio da pista. Uma orgia completa. Você podia ir compra uma bebida e ter cinco garotos chupando o garçom. Confesso que fiquei um pouco curioso com relação ao evento, mas mesmo assim prefiro o ambiente mais comportado da AIME.
Acho que o ar de seriedade deixa mais brecha para querer fazer sacanagem. Fora isso achei sites de pessoas fazendo sexo com animais, crianças ou enviando objetos no ânus que não deveriam caber nem que fossem cus de elefante. Odiei todos eles. Me causaram uma grande repulsa.
Logo ainda eram uma hora da tarde. Para poder parar de pensar em sacanagem resolvi que sairia de casa e comer fora. Daria uma volta antes de ir para a AIME. Sai de casa e apertei o botão do elevador. Sinceramente começo a achar que ele é um lugar predestinado para encontrar gente boa. Primeiro eu havia encontrado com o senhor Ângelo. Um louro espetacular de porte atlético e belos olhos verdes. Ele tinha sido meu segundo cliente na AIME. Agora eu me lembrava com certa animação que ele tinha desejo de que eu me tornasse um convidado. O que será que ele queria de mim? Fiquei excitado só de pensar então tirei tudo da minha cabeça.
Mas voltando ao assunto: assim que a porta se abre eu entro. Quando ela ia se fechar eu escuto uma voz.
- Segura ai pra mim.
Eu seguro a porta e entra uma pessoa por ele. Na pressa ele se esbarra em mim me levando ao chão com ele. Quando caímos a porta se fecha. Eu estava mais surpreso do que exatamente com raiva. Olhei para ele e ele estava estatelado em cima de mim. Sua boca quase na altura do meu pênis. Ele levanta a cara mais vermelho que um tomate. Apesar da situação eu não consigo deixar de reparar nele. Ele era branquinho, embora agora estivesse mais para vermelho. Era um pouco mais baixo que eu, mas parecia ser bem mais jovem. Seus cabelos eram bem pretos e bem fora de moda: eram lisos e tinham aquele formado indígena, quase de cuia. Mas mesmo assim era bonito. Tinha um rosto magro e um corpo também. Mas pelo menos dava para ver uns músculos juvenis tentando saltar para fora da camisa que estava usando. Uma camisa que eu reconheci, pertencente ao colégio Pedro II. Ele se levantou e eu o ajudei a colher uma série de papéis que ele segurava.
- Desculpa - tratou rápido de dizer, mas não me encarou.
- Que isso. Acontece - e depois de lhe entregar a última folha – Atrasado?
- Um pouco - ele respondeu com um riso forçado.
- Ta perdoado - Depois como quem não quer nada - Pedro II é? Um ótimo colégio. Primeiro ano?
- Não, terceiro.
- Legal. Nem parece. Quantos ano tu tem?
- Vou fazer 18 semana que vem.
Meu coração deu uns saltinhos de alegria. Pelo menos agora eu me sentia menos culpado por despi-lo com os olhos. Então me apressei em dizer.
- Pô legal. Tava precisando de um amigo. Meu nome é Fábio – Disse estendendo a mão - sou novo aqui. Bem que agente podia sair um dia desses. Eu to doido pra conhecer o pessoal daqui.
- Pô, pode até ser. Bem eu to pensando em sair pra boate SIX no meu aniversário. Se tiver afim eu te apresento a galera.
- Seria legal.
- Maneiro. A gente marca então - e ao ver que a porta se abriu o garoto se apressou em se despedir e saiu desembestado.
- Pera ai. Qual seu nome?
- Lucas - repondeu antes de parar um ônibus que vinha passando e entrar nele.
“Lucas”, fiquei com o nome na cabeça por boa parte do dia. Então resumindo. - Almocei, andei, fui pra AIME. Chegando lá, fui falar diretamente com minha chefa...
- Então foi assim? - Ela me disse depois de eu ter contado a história do Ramirez. -Seu safado! Você é um anjo em minha vida. Terminou, me dando um beijinho na testa.
Naquele momento me deu um calor pelo corpo. Mas não era um calor de eu querer agarrá-la e tirar-lhe as roupas. Era um calor que eu não sentia há um tempo. Um calor que eu não sabia que sentia falta. Era o mesmo calor que eu sentia quando minha mãe me beijava. Pensar nisso me deixou um pouco abalado.
- Algum problema?
- Nada. - respondi
- Bem ,vamos direto ao ponto - ela havia percebido que eu mentira mas não se importou - Eu o chamei aqui para que eu possa fazer uma consulta com você.
- Como assim consulta?
- Bem, você agora vai fazer parte dos convidados. Como vai estar no meio uma série de taras. Eu quero ver se você é, ... digamos, 100% sã.
- Entendo. rsrs
- Bem - ela continuou - Você não deve saber, mas eu sou formada em psicologia. Então abra seu coração. Quero saber de tudo. O que você esta achando da AIME. Se esta por aqui por prazer ou dinheiro. Qual foi sua primeira experiência com homens. Tudo. Desabafa.
Então eu comecei. No início eu estava um pouco inibido, mas logo Roccio me fez soltar tudo. Há muito tempo que eu não me abria assim. Contei tudo. Como foi chegar na AIME. Como eu me enganei com relação ao anúncio. O quanto eu estava necessitado do dinheiro e como agora isso não me fazia diferença. Acredito que mesmo que fosse de graça eu continuaria a trabalhar lá. Falei da primeira vez, com 12 anos em que eu senti atração por um homem.
Ele era o jardineiro da casa e eu sabia que ele tomava banho pelado na piscina da minha família nas madrugadas. Eu ficava na minha janela com um binóculo admirando seu corpo. Contei da minha primeira transa com um amigo do colégio .Falei de meus namoros héteros. Tudo o que eu lembrava foi dito. Ao fim ela me deu alta dizendo que eu era completamente normal, embora um pouco tarado. Eu ri muito desse comentário. Deram 20:00 eu fui para casa me arrumar.
Como eu era um convidado não tinha uniforme. Minhas roupas seriam aquelas de sair para uma balada normalmente. “Nada sensual nem instigante. Como você sabe, queremos que nossos clientes pensem que estão num lugar normal, sem garotos de programa.”
Então eu me arrumei. Como estava frio vesti calça e jaqueta jeans e uma blusa azul e um all star preto. Chegando lá o movimento estava forte. Parecia que aquela noite prometia. Eu dei uma olhada em volta atrás de alguma presa. Roccio havia me contado que os clientes têm um código para falar conosco que se iniciava pelo convite para tomar um drinque. Mas eu não estava interessado em ser a presa. O caçador era muito mais legal. Além de aumentar meu ego eu poderia ganhar mais gorjetas fazendo meu cliente se sentir mais desejado. Porém uma coisa chama minha atenção.
Sentado há uns 15 metros no bar. Um homem de blazer azul marinho tomava uma vodca. Ele era alto e tinha um grande porte. Cabelos loiros e pele bronzeada. Eu fui me aproximando para constatar ao chegar perto e dar de cara com aquele belo par de olhos verdes, que era Ângelo, meu segundo cliente da AIME. Seus belos olhos verdes, porém estavam cobertos de uma vermelhidão. Ele parecia ter acabado de chorar.
- Boa noite. - Eu puxei assunto
- Não me enche...- então ele se vira e me vê ao seu lado. Sua atitude rude mudou completamente - Ah você...Fabio não?
- Fico triste que tenha que se esforçar para se lembrar de mim.
- Desculpe. Não estou bem hoje.
- Não sei do que se trata mas beber não ajuda.
Ele ri de meu comentário.
- Aceita um drinque? - Ele pergunta me convidando para me sentar ao seu lado.
- Esse pedido é oficial ou não?
- rsrsrs Por enquanto não. Espere um pouco.
Eu então me sentei ao seu lado. Pedi um soda. Odiava bebida alcoólica e mesmo assim Roccio recomendava à não tomarmos nada que possa tomar a decisão por nós.
- Então você já é um convidado?
- Sim - respondi
- Nossa! Você é rápido
- Obrigado. Faço o que posso.
Ele se ajunta para mais perto de mim. Eu passo meu braço pelo ombro dele e o trago para mais perto de mim.
- Quer conversar? Desabafar? - Eu pergunto
- Aqui está uma baita barulheira.- ele responde
- Vamos para um lugar mais sossegado. Meu apartamento?
Ele pensa por uns segundos e me responde logo após mandar todo o resto do copo guéla à dentro.
- Ta bom. Ângelo deixa uma nota de 50 na mesa e saímos. Ele pega seu carro e nós entramos. Seguimos até a minha casa e entramos. Lá dentro ele hesita um pouco. Parecia meio indeciso. Depois voou em mim me beijando e tentando tirar minha jaqueta. Mesmo com esse impulso animal do nada eu percebi que ele ainda não estava com cabeça. Então segurei sua mão com calma e o afastei.
- Não precisa ter pressa. Viemos aqui para você relaxar e desabafar. Depois se o você tiver com ânimo transamos.
- Mas eu to tomando seu tempo. Não se preocupe eu vou pagar. Eu rio desse comentário.
- Meu amigo. – prossigo - não estamos aqui como cliente e garoto de programa. Você é meu convidado e não o contrário. Relaxa. Senta ai. Ele se sentou na cama e eu fui pegar duas latas de coca-cola na geladeira.
- Bebe isso.- disse entregando a lata pra ele.
Enquanto ele bebia eu me ajoelhei a seus pés e comecei a tirar-lhe os sapatos e meias. Eu já tinha ouvidos casos semelhantes: o cliente contrata um convidado, mas não para transar. Muita gente contrata um garoto-de-programa para poder contar de sua vida. Não estão com vontade de transar. Mas, seja por não estar a vontade para se abrir ou pelo garoto ir direto ao ponto por não entender o seu cliente, eles acabam transando.
Como um dos lados não está com cabeça e transa torna-se torturante. Eu não queria que isso acontecesse com Ângelo. Eu tinha que deixá-lo a vontade e depois, com um pouco de sorte, matava a vontade louca de ser comido novamente por ele. Ângelo se ajeitou na cama. Eu aproveitei para tirar-lhe as calças e o paletó. Deixando apenas com uma camiseta por baixo do terno e cuecas.
Ele se deitou. Eu comecei a massagear-lhe os pés. De vez em quando beijava- os, mas nada para convencê-lo, a intenção não era essa naquela hora. Passei a minha mão por suas pernas e seu tórax. Dava pra sentir os músculos por baixo do fino tecido. Seu rosto olhava pra mim. Seus olhos porém estavam quase fechados. Reparando melhor deu pra ver que ele tinha uma cara ainda mais abatida que antes. Provavelmente não dormira bem esse dias. Resolvi mudar a estratégia.
Me levantei e comecei a tirar minhas roupas. Eu parecia ter chamado um pouco de sua atenção agora. Jaqueta, camisa, calça, tênis meias e cuecas. Tudo foi a chão. Liguei o ar condicionado e me deitei ao seu lado puxando as cobertas e nos enrolando. Fiquei de costas pra ele e passei sua mão em volta de minha barriga.
- Vamos dormir um pouco. Amanhã você vai estar melhor. Ai agente conversa melhor.
Ficamos assim por um tempo. De vez em quando ele alisava meu corpo. Suas mãos passavam por meu tórax e de vez em quando encontravam meu pênis. Elas o apertavam e acariciavam. O volume em sua cueca fazia pressão em minha bunda e eu deixava. Ele me deu um beijo no pescoço. Depois de alguns minutos ele finalmente abriu a boca. Do nada começou a me contar todos os seus problemas recentes.
Parecia que tinha ficado finalmente a vontade. Começou a me falar de assuntos pessoais: como as coisas iam mal em casa; a mulher que não tinha desejo por ele e ele que começava a evitá-la; no filho que pouco falava com ele. E para completar ele tinha acabado de receber uma proposta de trabalho milionária para trabalhar em outra empresa, ganhando acima do dobro. O único problema é que ele já estava na antiga há 20 anos e iria perder uma série de direitos conquistados.
- Outro problema é que a nova empresa é recente no mercado e não se sabe se vai dar certo.- ele continuou enquanto brincava com meu pênis por baixo das cobertas.
Eu me virei para ficar de frente pra ele e passei a mão em seu rosto, sentindo sua barba fina entre meus dedos.
- O que você quer? - Perguntei com doçura.
- Eu queria o desafio. Já tenho muito dinheiro guardado e que provavelmente não vou conseguir gastar. Podemos sobreviver se não der certo.
- Mas sua esposa não quer que você arrisque seu emprego não é?
- É. Ela sabe tudo sobre manter a estabilidade, mas nada sobre pegar desafios.
Eu dei um leve beijo em seus lábios e perguntei:
- Você quer que eu diga o que você quer ouvir ou o que eu acho melhor?
- O que você acha melhor?
- Acredito que não vale nada ganhar dinheiro se sacrificando. Um emprego é além do salário, e você tem de gostar. Dinheiro é consequência disso.
Ele riu e depois disse:
- Então, o que você acha que eu queria que você dissesse?
- Bem, ai depende. Se fosse do fundo do coração ia ser exatamente o que te disse. Mas, se você deixasse seu medo do desconhecido guiá-lo, então você desejaria que eu o fizesse desistir de tudo. Ainda bem que você decidiu que eu dissesse o que eu acho melhor. Eu passei minhas mãos por suas nádegas.
- Foi bom ter desabafado.
- Também acho. - respondi.
Então me virei de costas de novo e apoiei a cabeça no travesseiro.
- Posso te perguntar algo?
- Pode - respondi
- Você gosta do que faz?
- Nos últimos minutos meu desejo maior era que você se descontrolasse e me penetrasse aqui e agora. Mas você não tava com cabeça pra isso então achei melhor aliviar sua tensão de outra maneira. Ele não perguntou mais nada. Só se deitou e alisou meu corpo pela última vez. Antes de dizer um obrigado e adormecer ao meu lado.
No dia seguinte, acordei com Ângelo ao meu lado. Levantei sem fazer barulho, vesti uma cueca e fui para a cozinha. Estava com fome e resolvi fazer um café. Quando estou passando geléia no pão sinto um forte abraço por trás e um grande beijo nas minhas costas.
- Bom dia.- disse para Ângelo. - Sanduíches?
- To com uma baita fome.
E dizendo isso se abaixou e arriou minha cueca. Eu continuei a fazer o café mas era difícil se concentrar. Ele começou a chupar meu saco e a dedar meu ânus. Ele me virou para ficar de frente pra ele e começou a chupar meu pau. Era uma chupada com tanta vontade que logo perdi as forças e larguei o que estava fazendo para me segurar na bancada da cozinha.
- Ai que fome. - ele disse enquanto me pegava no colo e me levava para a mesa.
Depois de me colocar lá, ele volta à cozinha e trás as geléias que eu estava usando. Ele abre um pote e despeja seu conteúdo em mim, da barriga ao pé. Então lambe tudo. Tirando toda a sujeira ele vem passando sua língua. Acredito que ele já deva ter essa fantasia há muito tempo, mas nunca à realizou com a mulher. Meu pau ganhou uma porção extra de geléia e assim exigiu mais tempo para tirar tudo. O novo pote de geléia foi dividido entre meu peito e minha bunda. Primeiramente ele encheu meu peito e depois me virou lotando minha bunda com aquela substância. Sua língua fazia cócegas quando entrava e saia tirando mais e mais geléia. De repente o telefone toca. Eu odiei aquele toque, mas demorei a perceber que não era meu. Era o celular de Ângelo que estava chamando. Ele parou de me chupar e ficou olhando para a direção indeciso. Juntei toda a minha força de vontade para falar:
- Atende. Pode ser algo de importante. Ele se levantou e foi atender. Pelo visto foi bom mesmo. Ele parecia feliz ao ouvir a voz do outro lado da linha.
- Sério? Sim, estou indo pra ai. E desligou.
- Quem era? – perguntei
- Era da empresa que eu tinha te falado. Querem assinar contrato comigo.
Depois ele percebeu o meu desânimo e disse:
- Desculpe.
- Que isso, vai lá.
- Eu posso voltar aqui de noite? Dormir aqui de novo? Era a minha vez de fazer difícil.
- Acho melhor não. Tenho que recuperar a noite de ontem...
- Eu pago pelas duas!!! Três se for preciso, mas por favor, fica aqui hoje. Me espera.
- Ta bem. Mas se você sair correndo de novo tu nunca mais me procura.
- Ta certo - e me deu um beijo longo na boca.
- Quando eu vier de noite trago uma garrafa pra gente comemorar.
- Certo.
E ele saiu. Dei um longo suspiro e comecei a arrumar a casa. Fazer o quê? Teria de esperar até de noite agoraDesculpa o sumiço, cuecas! Estou muuuito atarefado na faculdade. Prometo postar mais quando a turbulência passar.
Quem não respondi o email, peço desculpas também. Em breve responderei a todos!
lipesoccer13@gmail.com