Sobrevivência - Capítulo 6

Um conto erótico de Soccer
Categoria: Homossexual
Contém 2159 palavras
Data: 25/10/2013 13:27:31
Assuntos: Homossexual, Gay

PARTE 6

Comecei então a arrumar a casa. Coisa que fazia tempo eu não fazia. Vesti uma bermuda e pus a mão na massa. No meio da arrumação eis que a campainha toca.

- Oi! - Digo quando abro a porta e dou de cara com Lucas meu vizinho com ar de ninfeto.

- Ah... oi cara - ele se assusta quando eu abro a porta.

Percebo que seus olhos caem sobre meu corpo. Não sei se era surpresa ou algo mais em seu olhar por me ver tão à vontade.

- Fala cara. Como soube onde eu moro? – resolvi falar, afinal ele tinha ficado mudo.

- Er... te vi entrando uma vez. Bem, vim te falar sobre o meu aniversário. A gente vai pra boate SIX e eu vim te dizer que vamos sair daqui às 22:00 nessa sexta.

- Ah valeu. Vou sim pode crer.

- Legal er... bem vou lá.

- Não quer entrar? Beber algo?

- Não! - ele rapidamente responde - é que eu tenho que fazer umas coisas ainda...Ta?

- Rsrs Claro cara. Tranquilo.

- Valeu então...tchau - e estende a mão para eu apertar. Nisso eu o puxo pelo braço e lhe dou um forte abraço. Deu para sentir um cheiro de perfume muito bom exalando de seu jovem corpo.

- Tchau então - digo e vejo a expressão no rosto do Lucas. Parecia que ele queria enfiar a cabeça em algum lugar e sumir. Era engraçado. Quando entrei fiquei realmente tentado com sua expressão. Será que ele estava interessado assim como eu?

Cada fibra do meu corpo dizia que sim, mas apesar de todo meu tesão por ele ainda seria difícil. Talvez se rolasse algo entre nós pudesse evoluir para algo mais sério o que não seria bom pra mim no momento. Não me envergonhava de meu trabalho mas eu não ia querer conciliar romance com isso. Era mais seguro eliminar qualquer sentimento por enquanto. Mas se bem que uma noite com ele não seria nada de ruim. Resolvi tirar essa questão da cabeça e continuar a limpeza. No meio dessas faxinas que resolvemos fazer uma vez a cada milênio é comum encontrarmos objetos que nos tragam lembranças. Nesse caso não foi diferente. No meio de uma coisas que estavam empacotadas desde minha mudança encontrei algumas coisinhas. Na verdade coisinhas que me fizeram lembrar de como era a minha vida sexual antes do AIME. A primeira coisa foi um boneco da Max Stell. Sei que parece bobagem mas acho que ele foi o primeiro homem pelo qual me interessei. Me lembro que ele era um daqueles que tinham roupa possíveis de se tirar. Sempre que eu brincava com ele fazia alguma história em que ele tivesse de tirar a roupa. Gostava de brincar com ele assim e sentia uma pena por não poder tirar a cueca também, pois era pintada. “Caramba. Eu já era promiscuo desde os 10 anos” pensei.

Depois como que por força do destino me veio outro boneco que me chamou mais atenção. Era na verdade uma coleção de dinossauros de plástico que eu adorava. Sempre gostei desses bichos, mas o que mais me chamou atenção era na outra lembrança que ele me dava. Pois quem havia me dado era um amigo chamado Rodrigo. Lembro que éramos inseparáveis e ele sempre vinha na minha casa para brincarmos. Com o passar dos tempos a minha curiosidade com o corpo de outros garotos foi se aflorando. O boneco do Max Stell já não era mais o suficiente. Sempre que era possível eu tentava arrancar as roupas de Rodrigo. Por isso que a brincadeira de lutinha acabou se tornando minha favorita. Era muito mais fácil arrancar-lhe a cueca quando você tinha uma desculpa de estar tentando derrubar seu adversário no chão.

Eu me lembro que no meu décimo segundo aniversário ele não tinha me trazido presentes pois sua mãe não havia lhe dado dinheiro, pois estava viajando.

- Pó cara se eu puder fazer algo pra compensar.

Não lembro que coragem súbita era aquela que me fez dizer “tira a roupa”, mas eu o fiz. Depois de uma longa conversa afirmando que se tratava apenas de curiosidade eu o fiz tirar aos poucos a camisa depois a bermuda e a cueca. Eu me lembro que mesmo jovem ele já tinha músculos bem desenvolvidos e isso era lindo. Comecei a alisá-lo. Ele no início não gostou mas foi se entregando. Até que finalmente chupei ele todo. A coisa não saiu disso. Logo depois, envergonhados, nos despedimos. Ele se vestiu e foi embora. No dia seguinte minha mãe disse que Rodrigo havia voltado para me deixar meu presente. Como eu ainda estava dormindo não o vi. No embrulho continham essa coleção de dinossauros. Eu já não brincava mais com eles e os coloquei em minha coleção em cima da cômoda. Lembro que ficamos uns 15 dias sem nos falarmos com vergonha um do outro, mas logo depois havíamos retornado a tudo. Desta vez ele parecia mais interessado em mim. Foi assim que fui iniciado no sexo. Através de nossas brincadeiras fomos descobrindo o prazer e a forma de tocar e sermos tocados. Nossa imaginação era fértil e fazíamos os mais estranhos jogos de perversão. Hoje eu rio de muitos mas eram excitantes. Seis meses depois Rodrigo se mudou e eu não o vi mais. Só fomos nos reencontrar uns 5 anos depois. Ele já tinha crescido e era vocalista de uma banda underground, estava mais lindo e forte do que nunca. Conversamos nesse dia mas não tocamos no assunto das nossas brincadeiras. Duvido que ele tenha se esquecido, mas parecia disposto a tentar.

Voltando ao presente e a última lembrança de minha caixa de recordações. Desta vez era uma coisa um pouco menos inocente. Era uma cueca que eu tinha roubado do garoto com quem tive minha primeira penetração. Essa historia já foi previamente dita no primeiro capitulo, mas eu gosto de lembrar de antes.

Éramos amigos do colégio, Fazíamos trabalhos juntos, jogávamos bola juntos, dormíamos na casa um do outro e também viajávamos juntos. Numa dessas viagens que tudo começou. Daniel - esse era o nome dele - e eu fomos para casa de meus avós e lá tomávamos banho de piscina e jogávamos bola na rua e vídeo game em casa. De noite uma sessão pornô era a melhor pedida. Eu peguei na Internet um filme qualquer sobre uma mulher e dois caras e coloquei pra rodar. Logicamente eu reparava mais nos malucos, porém com o passar do tempo minha atenção foi se voltando para o volume de Daniel. Durante a sessão cinema ficamos excitados. O tempo foi passando e a timidez sumindo. Começamos e nos despir e nos masturbarmos na frente um do outro. Depois deixamos um masturbar o outro. Dai para a cama foi só um pulo. A imagem de mim sentado no colo de Daniel enquanto penetrava seu pau em minha bunda inundou meus pensamentos. Depois dessa noite tivemos mais um encontro ou dois para enfim decidirmos que devíamos parar. Resolvemos esquecer e nunca mais tocamos no assunto. Na verdade Daniel percebeu que não era o que ele queria, embora eu pudesse continuar naquela por anos seguidos. Enfim nada é para sempre. Chega de lembranças. Percebi que já tinha perdido mais da metade do dia só lembrando. Terminei de arrumar a casa e esperei à noite por Ângelo.

Às 22:15 ele chegou e nem falou nada começou a me beijar. Alisou meu corpo e me jogou no sofá. Depois me dando um novo beijo, segurou meu rosto e me olhou nos olhos. Ele estava com um rosto muito feliz, seus olhos brilhavam.

- Eu consegui Fabio. Vou começar amanhã.

- Legal. Eu já sabia disso.

Nisso ele me beija de novo, com mais paixão ainda.

- Você foi a melhor coisa que me aconteceu - ele me diz e pega a carteira e joga em cima da mesa - É toda sua. Você merece mais.

Fiquei impressionado com tamanho da animação dele. Desta vez estava claro que ele não queria conversar. Eu vi que ele deixou cair no chão um saco com uma três garrafas de champagne. Ele abre uma e joga boa parte em cima de mim. Depois começa a beber em minha pele mesmo. Copos ou taças pra que? Ele realmente gostou de me usar como apoio para seus hábitos alimentares. Ele bebe o liquido em mim e vai tirando minha roupa. Vi que essa noite eu seria conduzido. Relaxei e deixei Ângelo me levar para o prazer. Ele me pôs de pé e com a garrafa molhava meu pênis e bebia dali mesmo. Eu via o excesso cair no meu chão limpo mas não liguei.

Peguei uma garrafa e a abri e joguei em cima dele. Molhando toda sua roupa e seu corpo. Ele não deixou que eu fizesse igual e ele. Não deixou que eu bebesse um pouco. Essa noite era ele quem dava as cartas e eu aceitei. Ele me levou de volta para o sofá e se despiu com pressa. Com tanta rapidez tinha horas que ele se embolava. Dava para ver que essa três garrafas não foram as primeiras do dia para ele. Então começou a sessão penetração. Foram várias posições: de quatro, em pé com a bunda empinada, de costas, barriga pra cima. Ele parecia um virgem novamente e não sabia como fazer. Tinha horas que ele molhava minha bunda e vinha com aquela língua sedenta que fazia todos meus pelos se arrepiarem. Finalmente ele pareceu se acalmar. Me colocou de joelhos no sofá e fez minha cara encostar no assento, ficando com a bunda pro alto. Era uma posição desconfortável, mas eu não estava disposto a reclamar aquela noite. Ele subiu no sofá e deixou seu pênis penetrar aos poucos em mim. Depois, deixando-se cair um pouco, o fez enterrar dentro do meu ânus. Subia e descia, entrava e saia, Ângelo parecia ter finalmente decidido por uma posição. Seu peso aumentava ainda mais a pressão. Meu cu já ardido começava a aproveitar o sexo. Mas, não durou muito mais. Depois de tantas posições eu sentia que Ângelo ia chegando ao seu limite e seu gozo logo chegaria. Não deu outra. Depois de um gemido que parecia um urro ele cai em cima de mim e nós deitamos no sofá. Ficamos assim em silêncio por um tempo. Ele não tira o pênis de dentro de mim, mas como ele ia amolecendo acabou por sair naturalmente. Ângelo continuava a brincar com meu peito e alisar minha barriga. Resolvi não falar nada e fiquei afagando seus cabelos enquanto ele brincava com meu corpo. Depois de um tempo ele quebra o silêncio.

- Obrigado.

- Por que? – respondo

- Por tudo. Pelo sexo, pelo conselho, por ter me escutado.

- Faz parte da profissão. Rs

- Não faz não. Eu já sai com amigos seus e eles não entendiam nada. – depois de mais um gole da garrafa ele continuou – achavam que os clientes queriam apenas sexo. Chegavam já iam logo tirando a roupa ou fazendo insinuações e acabavam que pessoas que queriam apenas desabafar, como eu, eram obrigadas a transar. Saiamos um pouco aliviados mas sem ter aproveitado nada.

Fiquei em silêncio. A voz de Ângelo parecia um pouco emotiva. Talvez por causa da bebida.

- Eu te amo Fabio - ele mandou de cara - Por favor, eu me separo da Larissa e a gente mora junto. Eu venho morar com você ou compramos outro apartamento.

Fiquei um tanto surpreso com a proposta. Eu soube de casos de clientes apaixonados contado por alguns colegas de profissão, mas não imaginei como era acontecer comigo.

- Você ta enganado cara. Você não me ama. Eu só te dou tesão. Te faço gozar.

- Você sabe que não é só isso. Cara, eu passei uma noite inteira conversando contigo. Contei coisas pra você que a Larissa não sabia e que provavelmente nunca contaria pra ela. Não ache que eu apenas te quero pra gozar. Eu já tenho 50 anos. Quero um casamento saudável pra variar.

Era complicada a situação, mas eu já vinha me preparando pra ela.

- Não da Ângelo - disse virando de frente pra ele - eu sou um garoto de programa e ganho a vida assim. Me livrar de tudo seria me colocar aos cuidados de alguém, depender desse alguém e eu não quero isso. Lógico que não pretendo ficar assim pra sempre. Quando eu me estabilizar, provavelmente em outro emprego eu largo isso. Mas, até lá eu não quero compromisso. Não quero que isso me atrapalhe com os outros clientes.

Silêncio de novo. Esse discurso já havia sido ensaiado na verdade, mas eu não imaginava ter de usá-lo.

Ângelo se levantou e foi se vestir.

- Cara , vai assim?

Silêncio

- Toma um banho pelo menos.

Silêncio.

- Não fica assim.

Mais silêncio.

Ele pega a carteira e tira, não sei quantas, notas de dentro dela. Ele as joga em cima da mesa e sai, sem nada dizer. Eu não sabia o que mais me deixava mal: se era o fato de ter magoado alguém ou como aquele gesto havia me deixado magoadoContinua..

lipesoccer13@gmail.com

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Comentários

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Nossa se fosse comigo aceitaria na hora. Oh Deus porque não aparece um milio (estilo Valdirene) na minha vida.

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Nossa se fosse comigo aceitaria na hora. Oh Deus porque não aparece um milio (estilo Valdirene) na minha vida.

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Ixe! O Angelo tá com os quatro pneus arriados pelo Fábio. Agora o negócio esquentou

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