Boa noite pessoal,
Olha eu por aqui novamente. Bom, não consegui fazer a história avançar, não consigo me desprender dos detalhes e o que estão achando? Acho que eles estão transando demais né? Por isso o conto esta ficando enorme.
Essa semana vou tentar postar com freqüência pois esta chegando a grande virada da história e ainda nem escrevi alguns acontecimentos que virão antes.
Deu 7 páginas no word, se acharem que esta grande demais, tento dividir, daí quem sabe posto mais vezes, rsrs.
Ainda aguardo a sugestão de vocês em relação ao musica do strip. Beijos a todos.
Ah, Mô, esse capítulo é dedicado a vocês, leia e você entenderá na hora.
Beijos.
Thiago (HPD), Obrigado pelo carinho, é bom saber que estou no caminho certo e que vocês estão adorando a história. Bom, eu pretendia nesse, mas quando começo a escrever não paro mais, mas no próximo post a mãe do Dani irá infernizar sim a vida dele, o barraco vai comer solto. Bom, nem sempre da pra termos tudo na vida né, mas as coisas que depende de nós, isso podemos ter sim e é o que estou fazendo, me realizando no que só depende de mim. Beijos.
Gossip Boy, Também estava com saudades, e pra variar seu conto esta perfeito, é uam fonte de inspiração também pra minha história.
Geo Mateus, São sim homofóbicos, mas acho que cada um por motivos diferentes, mas quando ao André, é apenas uam situação nova pra ele, já para a mãe do Daniel, não, ela não aprendeu nada com a experiência passada.
Amygah22, obrigado garota, eles enfrentarão sim muitos problemas, até porque dois homens adultos, masculinos e juntos felizes, chamam a atenção das pessoas.
£DU, obrigado pelo carinho meu querido. A musica da Madonna é bem sexy, mas acho lenta demais, quero algo mais agitado, mas foi uma ótima sugestão. Para o Def Leppard, não curti muito já a da Etta foi a que mais se encaixou, mas ainda assim aceito novas sugestões, tem que ser uma musica agitada, sexy, que permita ter tesão e momentos descontraídos. Ufa, parece difícil né, rs.
fabi26, vão começar sim,alias iria começar nesse post mas comecei a escrever e não parei mais, acho que eles estão transando demais, kkkk,
diiegoh', obrigado pela visita.
Angelmix, claro que não esqueci de você, fico super feliz em te ver por aqui novamente, que bom que deu tudo certo na sua cirurgia. E o que você andou aprontando pra ter 80 pontos hein garota, ai ai. Beijão.
Oliveira Dan, sim, nem todos os personagens são o que realmente aparentam ser. Na verdade acho que me perdi e estendi demais o romance deles, já deveria ter começado a nova fase mas não gosto de pular etapas e só agora percebi que a história já esta com 30 capítulos. A Ângela será um problema, o irmão do Ale será um problema, a Gabriela nem se fala, problemas não faltarão, mas tenho que desenvolver todas essas história em duas semanas por que daí será o grande momento da história, uma reviravolta. Ah cara, adoro minha rotina, faz esquecermos os problemas e outra gosto do que faço, já sou formado e pós-graduado e atualmente estudo arquitetura. Bom, só se o pessoal do interior, tipo da orça mesmo for bem dotado, mas interior cidade média é igual a capital, mas sua decepção foi qual? Dos caras não serem tão avantajados ou de não serem tão prestativos? E vamos tirar meu brinquedo da roda.
Ru/Ruanito, adorei sua idéia, daria excelentes possibilidades para a história, vou deixa-la em stand by.
Lena78@, Beijo minha querida, fico feliz que esteja gostando .
pitter $$, ouvi essa musica, mas sei la não encaixou do jeito que eu queria, preciso de algo mais dançante, agitado, mas que seja sensual e que possibilite até mesmo rir. Me ajudeeeeeeeee, rs
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Daniel – Alexandre quer namorar comigo?
Alexandre – Claro que quero seu bobo.
Daniel abriu a caixinha e segurou a mão do seu amor, colocando aquela aliança em seu dedo.
Daniel – Eu também quero muito namorar com você, mas isso aqui é só pra formalizar o que já sentimos um pelo outro.
Com o sorriso de orelha a orelha, Alexandre pegou a outra aliança e fez o mesmo com Daniel, colocando em seu dedo.
Alexandre – Eu te amo Daniel.
Daniel – Eu te amo Alexandre, nada e nem ninguém ira nos separar.
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Capítulo 29
Alexandre ficou com sua mão por cima da de Daniel, encostando suas alianças uma na outra, enquanto ria para seu amor.
Alexandre – Eu nunca usei uma aliança.
Daniel – É pra você se lembrar que agora esta amarrado.
Alexandre – E estou mesmo, eu te amor meu amor.
Daniel – Eu também te amo.
Alexandre ficou olhando para Daniel, com aquele olhar de bobão apaixonado, o deixando sem graça.
Daniel – Para de ficar em olhando assim.
Alexandre – Você é lindo sabia.
Daniel – Só você acha isso.
Alexandre – Melhor ainda, assim corro menos riscos.
Os dois pediram a conta e foram embora. Alexandre abraçou Daniel, indo dessa maneira até o carro, como se precisasse sentir esse contato físico, sentir o corpo do seu amado. Mal entraram no carro e surpreendeu Daniel com um beijo de tirar o fôlego.
Daniel segurou o rosto de Alexandre, retirando seus óculos, acariciando sua face, sentindo sua barba arranhar suas mãos.
Suas línguas se entrelaçavam, invadindo suas bocas, em meio às mordidas nos lábios, enquanto suas mãos acariciavam seus corpos.
Daniel encerrou o beijo, tendo seu lábio inferior mordido de leve por Alexandre, que ficou sorrindo para ele.
Alexandre – Eu te amo meu doutor.
Daniel – Eu também te amo Dani, meu namorado.
Alexandre levantou sua mão, exibindo a aliança para Daniel, sorrindo como um bobo, entrelaçando com a mão de Daniel.
Alexandre – Vamos para nosso ninho de amor.
Alexandre levou Daniel para seu apartamento, e já na porta se agarraram, ficando o tempo todo grudados. Começaram a se beijar na sala mesmo, enquanto falavam alguma bobagem, pois não paravam de rir.
Alexandre – Vamos para o quarto?
Daniel – Vamos transar todo dia agora, é?
Alexandre – Não, vamos fazer amor.
Alexandre – Quero fazer amor com meu namorado.
Alexandre foi em direção ao quarto, com Daniel o abraçando por traz, sendo arrastado por ele, até ficarem de frente novamente. Alexandre agarrou Daniel pela cintura, deixando seu corpo bem forte junto ao seu.
Alexandre começou a dar vários selinhos em sua boca, alternando nas bochechas, testa, pescoço, mordendo também sua orelha.
Daniel acariciou o peito de Alexandre, abrindo lentamente cada botão de sua camisa. Em seguida acariciou novamente seu peito, agora sentindo seus pelos entre seus dedos.
Daniel – Meu peludinho gostoso.
Alexandre tirou o resto de sua camisa e fez o mesmo com Daniel, que já desabotoava o cinto de suas calças, ficando apenas de cueca.
Daniel abaixou-se mordendo de leve o pau de Alexandre que estava protegido por sua boxer branca. Ficou passando a língua em sua virilha, sentindo os pelos em sua boca e o cheiro da rola excitada do seu namorado. Desceu a cueca dele, deixando aquela pica grossa bater em seu rosto, mas nem dando chance de tomar um ar, abocanhando a cabeça de imediato.
Daniel segurou a rola de Alexandre pela base, lambendo a cabeça como se chupasse um sorvete, sugando a pelinha e descendo a língua. Daniel mamava sua rola, olhando para cima, olhando nos olhos de Alexandre, que acariciava o cabelo do seu amado, pulsando sua pica, batendo no rosto de Daniel.
Não agüentando mais de tanto tesão, Alexandre sentou Daniel na cama que até então estava de joelhos mamando sua rola. Os dois se beijaram e como se tivesse com fome da boca de Daniel, Alexandre sugou seus lábios carnudos, mordendo seu queixo, pescoço, ao mesmo tempo em que sua barba deixava o corpo de Daniel todo vermelho. Foi descendo sua boca até os mamilos de Daniel, sugando os dois, o fazendo delirar de tanto tesão.
Alexandre foi descendo ainda mais sua boca até chegar a rola de Daniel que já babava de tanto tesão. Brincou um pouco com aquele pau, deixando a cabeça toda exposta e em seguida caiu de boca, engolindo o máximo que pode, voltando a sugar só a cabeça, deixando Daniel arrepiado, quando sua barba arranhava sua virilha. Mamou por um bom tempo a rola de Daniel, descendo até o saco, chupando as duas bolas dele, alternando entre a rola e as bolas.
Daniel já estava com os olhos fechados, sentindo um tesão fora do comum, até sentir suas pernas serem levantadas e a língua de Alexandre invadir seu cu, e sua barba arranhar suas pregas, fazendo seu corpo todo se arrepiar. Alexandre brincou bastante com a língua no cu de Daniel, dando mordidinhas em toda sua bunda.
Alexandre ficou de joelhos na cama enfiando um dedo no cu de Daniel, penetrando lentamente até deixá-lo relaxado. Em seguida introduziu o segundo dedo, sentindo o cu de Daniel se fechar neles e seus olhos se fecharem como se tivesse doendo.
Alexandre – Quer que eu pare meu amor?
Daniel – Esta gostoso, mas quero que pare.
Daniel – Me coma Xande, mete em mim.
Alexandre apenas sorriu, era isso que queria ouvir, deixa-lo excitado a ponto de pedir para ser penetrado.
Alexandre levantou as pernas de Daniel e começou a penetrá-lo, vendo a expressão do rosto do seu amor mudar. Embora tivesse dado pra ele na noite anterior, o pau de Alexandre era um pouco grosso, mas como sempre era carinhoso, Daniel sabia que tudo seria maravilhoso.
Alexandre colocou seu pau todo dentro de Daniel e quando seu saco bateu na bunda dele, parou, deixando Daniel curtir o momento e se acostumar com sua rola novamente.
Aos poucos Alexandre começou a penetrá-lo, aumentando gradativamente a velocidade das metidas. Daniel piscava seu cu sem parar, massageando a rola de Alexandre dentro de sua bunda.
Alexandre deu umas bombadas fortes no cú de Daniel, mas voltou a meter com mais calma, quando Daniel puxou seu corpo para um beijo. Ficaram se beijando e transando de maneira bem suave até gozarem.
Como sempre faziam depois de transarem, ou melhor, fazer amor, ficaram de frente, recuperando as energias, fazendo carinho um no outro.
Alexandre ficou deitado no peito de Daniel, enquanto recebia um carinho nas costas.
Alexandre – Você é tão gostoso sabia?
Alexandre – Quando nos casarmos vou querer te comer todo dia.
Daniel – Exagerado, mas você também é muito gostoso. Você é tão intenso, carinhoso, safado na medida certa.
Alexandre – Vai ser sempre assim né Daniel?
Alexandre – Vamos ser sempre felizes assim né?
Daniel – Vamos sim, mas se acontecer qualquer coisa, nós enfrentamos.
Alexandre – Não, eu te protejo, serei seu anjo da guarda.
Daniel – Você esta parecendo a Taís falando, ela adora anjos.
Alexandre mudou de posição, encostando suas costas na guarda da cama e puxando Daniel de bruços para seu peito.
Alexandre – Eu serei seu anjo.
Daniel acariciava o peito peludo de Alexandre, enquanto escutava sua pulsação, seu coração batendo, passeando sua mão por todo seu tórax, barriga.
Daniel – Meu peludinho gostoso.
Daniel – É uma cicatriz? Daniel passava a mão enquanto perguntava para Alexandre.
Alexandre – É sim, mas os pelos esconde as imperfeições.
Daniel – Você sabe que não tem imperfeição alguma, sabe que é um gostosão.
Alexandre – Mas só você vai aproveitar dessa gostosura.
Daniel – Acho bom mesmo, eu sou ciumento.
Alexandre – Que delícia, meu principezinho ciumento.
Daniel ficou deitado de bruços enquanto Alexandre levantou-se, beijando suas costas, ficando sentado aos seus pés. Alexandre passava as mãos em suas costas, descendo até sua bunda carnuda, ainda com as marcas de sua mão, da hora que fodia Daniel.
Daniel – Quer tirar a mão daí.
Alexandre – Só estou te massageando amor.
Alexandre – Mas não consigo ficar sem tocar nesse bumbum gostoso seu.
Alexandre massageava os pés de Daniel, apertando sua sola, subindo até suas coxas, fazendo seu amor relaxar ainda mais.
Daniel – Que delícia de massagem. Onde aprendeu isso amor?
Alexandre – Sou médico, esqueceu? Tenho habilidades com as mãos.
Naquela noite não transaram mais, mas ficaram até tarde namorando, curtindo seus corpos, conversando, rindo, como duas pessoas apaixonadas devem ser.
Daniel acordou antes de Alexandre e ficou assistindo seu amor dormir, todo largado e nu na cama. Ficou admirando os detalhes do seu corpo, não deixando passar nenhum centímetro que fosse, admirando seus pelos que mais parecia um tapete negro, suas pernas grossas, sua barriguinha saliente. Não resistiu e ficou acariciando seu cabelo carinhosamente até que despertasse.
Daniel – Bom dia meu amor.
Como num ritual, Alexandre espreguiçou e já começou a procurar seus óculos.
Daniel – Vou comprar uma lente de contato pra você.
Alexandre – Da trabalho usar.
Os dois tomaram café juntos mas naquele dia não iriam se encontrar, pois ele teria plantão a noite.
Daniel – Bom dia. Daniel beijou a cabeça da sobrinha, enquanto pegava algo na mesa pra comer.
Ângela – Dormiu fora?
Daniel – Pois é, acabei saindo com a Malu e o Pablo e ficou tarde, dormi na casa deles.
Ângela – Custava avisar? Você não tem celular? Não tinha nenhum telefone lá?
Daniel – Pega leve mãe, não aconteceu nada de mais, só dormi fora e já sou adulto né, sei me cuidar.
Ângela – Quando você tiver sua casa, daí você faz o que quiser, aqui tem regras.
Lucia – Bom, tchau pra vocês, não estou podendo me estressar logo cedo.
Daniel foi para o quarto, sendo seguida pela sobrinha, enquanto Ângela ainda reclamava.
Taís – A vó esta nervosa tio.
Daniel – Pois é, deixa ela né.
Daniel – Vamos se arrumar pra ir pra escola? O tio vai te levar.
As semanas foram passando e Daniel e Alexandre estavam cada vez mais próximos, sem duvida Daniel estava tendo suas melhores férias. O que ele não percebia é que sua mãe estava com todas as antenas ligadas, só precisando de uma prova final para ter certeza que o filho estava se relacionando com outro cara.
Alexandre – Como esta esse hospital hoje?
Carmem – Esta tudo tranqüilo, um arrebentado ali, um em coma alcoólico ali, nada de diferente.
Alexandre – Então esta animado, vamos ter trabalho essa madrugada.
Carmem – Mas somos uma excelente dupla né, alias, trio.
Alexandre – Trio?
Carmem – Temos outro médico que vai trabalhar conosco e falando nele, olha quem esta chegando.
Willian – Boa noite.
Carmem – Dr. Alexandre, esse é o Dr. Willian,
Alexandre – Como vai? Seja bem vindo. Disse estendendo a mão para o médico.
Willian – Obrigado. É um prazer trabalhar num hospital tão renomado como esse.
Carmem – O prazer é meu de ter ao meu lado jovens tão talentosos como vocês.
Alexandre – Fique a vontade cara, no que precisar pode contar conosco.
Willian – Obrigado, mas tenho que ver um paciente.
Carmem – Simpático ele né?
Alexandre – Sim, parece um cara legal.
Carmem – Mas e ai, fale de você.
Alexandre – O que você quer saber hein!!!
Carmem – Quero conhecer a pessoa que esta fazendo meu médico favorito feliz.
Alexandre abriu um sorriso, pois no mesmo instante lembrou-se de Daniel, mas embora sua vontade fosse falar a ela a verdade, ficou travado, esse assunto ainda era um tabu pra ele.
Alexandre – Um dia te apresento sim, ela.
Alexandre se dividia entre seu consultório e o hospital onde trabalhava. No consultório trabalhava sozinho, apenas com uma secretária e no hospital trabalhava com dezenas de pessoas, mas sua companheira fiel era a enfermeira Carmem, que mesmo sendo mais velha, ele o considerava como uma grande amiga.
Ângela – Aonde vocês vão?
Lucia – Eu em lugar nenhum, quero aproveitar esse sábado e dormir, meu serviço esta estressante demais e a ultima coisa que quero e sair pra rua.
Taís – O tio Daniel vai me levar pra sair vó.
Ângela – Ah, é, e quem mais.
Lucia – Só eles né mãe, nem adianta que não vou junto.
Ângela – Certo.
Daniel – Esta pronta?
Lucia – Prontíssima, mas sem excessos Daniel.
Daniel – Vamos só dar uma volta no parque.
Daniel pegou a sobrinha pelas mãos e nem se deu conta do olhar reprovador da mãe. Ele tinha combinado uma tarde com Alexandre e resolveu fazer uam surpresa, levando Taís. Era seu ultimo final de semana de férias e queria estar com as pessoas que ele mais amava.
Alexandre abriu a porta do seu apartamento e já foi direto dar um beijo nele, mas recuou ao ver sua cara de reprovação.
Alexandre – O que foi?
Daniel – Trouxe uam pessoa pra te ver.
Tais saiu de trás de Daniel, sorrindo para seu novo tio. Alexandre também abriu um sorriso, ficando de joelhos no chão.
Alexandre – Mas que saudade de você minha linda.
Taís o abraçou, enquanto ele beijava suas bochecha.
Taís – Oi tio Xande.
Alexandre – Como você esta?
Tais – Eu estou bem, também estava com muita saudade.
Os três entraram enquanto Alexandre terminava de se arrumar, vindo com um presente de dentro do quarto.
Alexandre – Estou com isso aqui faz tempo guardado, esperando pra te dar.
Taís – Pra mim? Taís deu um pulo do sofá, pegando seu presente, desfazendo aquele lindo laço.
Alexandre – Espero que seja a que você estava querendo.
Taís rasgava todo o papel, até descobrir que tinha ganhado uma boneca que tanto queria.
Daniel – Ei, não esta esquecendo de falar nada não?
Taís – Obrigado tido Xande.
Alexandre – Ahhhhh, queria um beijo.
Ela abraçou Alexandre, beijando seu rosto, rindo ao mesmo quando sentia a barba fazer dele fazer cócegas na sua carinha de anjo.
Os três foram a um parque aproveitar o dia de sol, fizeram um pequeno piquenique, brincaram, riram. Alexandre não cansava de fazer palhaçadas, fazendo não só Tais rir, como também Daniel.
Daniel – Já viu como você esta Alexandre? Todo sujo de ficar rolando na grama.
Alexandre cochichou algo no ouvido de Taís que começou a rir e em seguida os dois se aproximaram de Daniel.
Alexandre – Agora.
Alexandre e Taís começaram a fazer cócegas em Daniel que acabou caindo na grama também rindo sem parar, implorando para eles pararem.
Daniel – Vocês dois vão ver, me aguardem.
Daniel encostou-se ao tronco de uma arvore ainda ofegante, enquanto Taís corria, brincando.
Alexandre – Recuperado?
Daniel – Você vai se ver comigo.
Alexandre – Não briga com eu não amor.
Alexandre fazia biquinho, com cara de cachorro sem dono, fazendo Daniel sentir vontade de beijá-lo.
Alexandre – Foi uma ótima idéia ter trazido ela, adoro sua sobrinha.
Daniel – Eu adoro vocês dois.
Alexandre – Daniel, será que um dia nós... Alexandre começou a falar, mas parou, ainda era cedo para ele mostrar seus planos para o futuro, o plano de ter sua própria família.
Daniel – O que?
Alexandre – Nada.
Daniel – Vou atrás da Taís, olhe como ela já esta longe.
Taís foi correndo atrás de uma borboleta, tentando pega-la até parar próximo a uma mulher que a observava, sentada num banco.
Taís – Oi.
Mulher – Você é muito bonita sabia?
Taís – Obrigado.
Taís olhou para a barriga da mulher, que provavelmente já deveria estar no nono mês de gravidez.
Taís – Você vai ter neném?
Mulher – Vou sim, mas ainda não sei se será menino ou se será uam menina linda como você.
Taís – Posso por a mão.
Mulher – Claro que pode. Taís tocou na barriga daquela mulher desconhecida, enquanto conversavam, até ser interrompido por Daniel.
Daniel – Tais, o que esta fazendo, vem, vamos. Desculpe-me.
Mulher – Imagina, estávamos só conversando.
Daniel – Ela é meio sem noção às vezes.
Alexandre também apareceu, ficando ao lado de Daniel.
Mulher – Você tem uma linda filha.
Daniel ia corrigi-la, mas nem deu tempo.
Mulher – Alias, vocês dois, tem uma bela família.
Mulher – Muito bonita a família de vocês.
Daniel deu apenas um sorriso mas sentiu-se feliz com o engano daquela mulher. O mesmo ocorreu com Alexandre que até minutos atrás pensava no mesmo e agora estava ali, se sentindo como se os três fosse mesmo uma família. Alexandre colocou seu braço sobre os ombros de Daniel, que segurava Taís pelas mãos.
Daniel – Obrigado, mas tenho certeza que você terá uma família linda também, principalmente quando esse bebe nascer.
Mulher – É, o que mais quero.
Os dois ficaram mais alguns minutos conversando com aquela mulher até se despedirem.
Desde que se conheceram Daniel e Alexandre estavam curtindo o amor que sentiam um pelo outro, descobrindo cada hora uma coisa nova, até partirem para um namoro. Mas aquela tarde foi diferente, embora um não falasse para o outro, agora pensavam num futuro mais concreto ao ponto de formarem uma família de verdade.
Alexandre – Não sei como um pai pode abandonar uma criaturinha tão linda como sua sobrinha.
Daniel – Também me pergunto o mesmo, mas sorte a minha e nem me importo, amo ela como se fosse minha.
Alexandre – Eu até sei, meu pai nos abandonou também, deixou eu, minha mãe e meu irmão, jogados a própria sorte.
Daniel – Lamento por ele, ter se privado em conviver com um filho maravilhoso como você.
Taís – Tio, da à mão.
Taís grudou na mão de Daniel e de Alexandre, ficando os três de mãos dadas. Passeando a pé, com os dois puxando seus bracinhos para o alto e a suspendendo no ar.
Não muito distante dali, um carro de polícia estava parado na esquina de uma praça.
André – Toma logo essa porcaria cara, quero ir logo pra base juntar minhas coisas e ir embora pra casa.
Rogério – Calma amigo, esta bom o movimento por aqui.
Rogério – Olha quanta babá com essas crianças.
Rogério – Essa mulherada adora uma farda, vamos dar uam desfilada por ai.
André – Só você pra me fazer rir depois de um dia como hoje, que nada deu certo.
Rogério – Esquenta não, outro dia a gente cumpre esses mandatos.
André ficou olhando para o movimento da rua, não era sempre que andava fardado, só quando alguma investigação especial acontecia e quando teriam que sair a campo.
Rogério – Olha lá cara, aquele dali não é seu irmão?
André virou-se no mesmo instante, olhando uma cena curiosa.
Alexandre e Daniel passeavam de mãos dadas com Taís como se fossem uma família, rindo e se divertindo.
Rogério – Não sabia que ele tinha filhos.
André observou o irmão, tentando ignorar o que via, mas era difícil ter explicações para uma cena como aquela.
Continua...