Confesse Que Me Ama | CAPÍTULO 20 | Abel Contra Ataca

Um conto erótico de Xixi Mijurina
Categoria: Homossexual
Contém 723 palavras
Data: 28/10/2013 00:54:03

A avó de Abel, dona Carmem entrou em seu quarto:

- Acorda, Abel! Já passou do meio-dia.

- Me deixa, vó. Quero morrer.

- Para de falar besteira, menino.

- Vó, eu passei a pior vergonha da minha vida.

- Meu bem, ninguém tem nada a ver com suas escolhas...

- Quais escolhas, vó? Espera, a senhora não está pensando... Vó, eu não sou gay! Aprontaram pra mim. E, quer saber? Vou resolver isso agora. - Abel levantou-se.

- Cuidado com o que você vai fazer.

- Isso não vai ficar barato.

- Engraçado. As coisas não tem sumido daqui de casa ultimamente. Com que dinheiro você está sustentando o seu vício?

- Quantas vezes vou ter que dizer? Eu não sou um viciado.

- Ok. Continue negando. Toma cuidado com essa tua vida, Abel. Procura colocar ela nos eixos. Algo ruim pode acontecer.

- Bruxa velha. - exclamou Abel depois que sua avó saiu.

***

- Oi. - disse Cauê para Felipe quando chegou no trabalho.

- Oi. - Felipe respondeu sem olhá-lo nos olhos.

- Quero te agradecer pelo que fez ontem.

- Não precisa. Eu também tinha pendências com o Abel. Mas, obrigado.

- Por que não me avisou?

- Não queria que estragasse tudo.

- Mas estraguei.

- Não estragou, não. O plano deu certo.

- Estraguei nosso relacionamento.

- Sejamos sinceros. Você nunca esqueceu o Joaquim.

- Eu estava tentando. Achei que verdadeiramente gostasse de mim.

- E gosto.

- Não. Você sempre quis o Abel. Eu também era uma distração. Mas, olha pelo lado bom. Você conseguiu tirar uma casquinha dele. Safadinho.

Felipe riu:

- Mas não valeu. Foi forçado.

- Você acha que ele vai revidar?

- Com certeza. Mas agora ele sabe com quem está mexendo.

- Mais uma vez, obrigado. Foi um grande plano. E, você me desculpa?

- Por quê?

- Pelo tapa. Se bem que, considerando as circunstâncias, foi bem merecido. Ninguem me trai assim e fica intacto.

- Sim, eu te perdoo, mas quero algo em troca.

- O quê?

- Um beijo.

Cauê riu e deixou com que Felipe o beijasse.

***

Quando a noite caiu Abel foi até a igreja. Estava vazia.

Abel tinha a chave das portas laterais e conseguiu entrar sem chamar a atenção do zelador.

Arrombou a porta da sala da tesouraria, roubou mil reais e um cálice de ouro que era usado nas cerimônias.

Saiu sem chamar a atenção de ninguém.

***

Janaína havia ido visitar Cauê e não levava boas notícias:

- Cauê, preciso da sua ajuda.

- O que houve, Jana?

- Você tem que tirar da cabeça do Joaquim essa ideia de trabalhar fora. Ele está indo em bora. Por favor, convença-o.

- Mas como assim?

- Ele não te disse nada?

- Não.

- Ele vai abandonar tudo. Já está de malas prontas. Eu também não sabia... Ele não contou nada pra ninguém. Por favor, Cauê, faça alguma coisa.

***

- Qual é o plano, Joaquim? - perguntou Cauê que estava parado na porta.

- Seguir meu caminho sem olhar para trás. - Joaquim respondeu.

- Esse "trás" me inclui?

- Sim.

- Então você está fugindo de mim?

- Não estou fugindo. Você apenas faz parte de tudo o que eu quero e vou deixar para trás.

- Mas e a escola? E a sua família?

- Posso terminar a escola lá e a minha família não liga para o que eu faço. Ninguém tem que ligar. Muito menos você.

- Eu não quero que vá, Joaquim. - Cauê diisfarçava a voz chorosa.

- Preciso trabalhar, Cauê.

- Não é só por isso, eu sei. Você não precisa mudar de cidade para arrumar um emprego.

- Já está decidido. Viajo amanhã.

- E não ia se despedir de mim?

- Já me despedi de você. Para sempre. Não preciso fazer de novo. Agora, por favor...

- Não precisa me expulsar uma segunda vez. Lembro bem onde fica a porta.

***

No dia seguinte o pastor convocou uma reunião com os lideres da igreja para comunicar o roubo:

- Agora é oficial. A polícia vai investigar esse caso. A porta foi arrombada e foram saqueados mil reais e mais um cálice de ouro.

Todos se espantaram. O pastor continuou:

- Creio que o ladrão esteja entre nós. Foi um roubo rápido, ninguém viu.

- Que absurdo! Quem faria isso? Não existe nenhuma pista? - perguntou Cauê.

- Eu sei quem foi. - apresentou-se Abel para a surpresa de todos.

______________

Oi, pessoal! Desculpem o enorme hiato de mais de um mês.

Farei o possível para não deixa-los na mão outra vez.

Continuemos com nossa amada história que promete muitos conflitos.

Um abraço e me adicionem no Face:

facebook.com/flavio.carlos.7798.

Até a próxima.

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Comentários

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Não acredito que esse cretino do Abel roubou para culpar o Cauê O.O

Quero matar ele u.u Esse fi di uma rameira :-@

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O Joaquim é um idiota mesmo, não sabe lutar por quem ama, só fica resmungando e desprezando o Cauê, e o Abel só aprontando, torço muito por todos eles.

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Que demora!!!

Pensei que já tivesse desistido...

Conto top, adorei como sempre.

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Ahhhhhhh ja cansei desse viado, maldito, arrombado, desgraçado do Joaquim! quero que ele morra, mooooorraaaaa cara nojento, to com odio desse filho de uma puta biscateira

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