Ola pessoal,
A partir de agora vou começar a postar com freqüência. Semana que vem começa a nova fase da história e será numa data bem legal pra mim, portando tenho que correr, pois tenho muita história pra contar, até lá. Não estranhem se tiver postagem todos os dias. Rsrs.
Ainda fico no aguardo de sugestões para a musica.
Beijos.
Gossip Boy, meu querido, acho que agora tudo será um problema. Eles vão enfrentar chumbo grosso pela frente. Obrigado pelo carinho e obrigado pela parte que me toca, rsrs.
Geo Mateus, pode ter certeza, no próximo post a sogra vai entrar em ação e vai rolar barraco.Você esta certíssimo, o André apesar de ser 2 anos mais novo que o Alexandre, o vê como um pai, um ídolo, e na cabeça dele fantasia o irmão com uma mulher, família e filhos, mas quem sabe numa segunda vista a opinião dele não mudar, depois do susto inicial. A Ângela vai usar a Taís pra saber detalhes do caso do filho, que inocentemente entregara tudo de bandeja.
sonhadora19, vai acontecer que eles enfrentaram uma enxurrada de tempestades por todos os lados. Ah, tenho que lhe agradecer sua sugestão para a música foi fantástica, acho que combina direitinho com o que pretendo. Beijos.
Thiago (HPD), você acha que só a mãe dele e o irmão que irão inferniza-los? Os dois serão fichinha perto de outra pessoa que irá atazanar a vida dos dois. Obrigado pelo carinho.
Ah, adorei sua sugestão da música, esta entre as primeiras, e se quiser mande mais idéias.
Amygah22, Agora que eles se amaram bastante, transar demais até, é hora de colocar suspense na história, mistérios, segredos. Sei que muitos não curtem, mas é meu estilo e espero que curtam. Ah Taís é sim envolvida demais com os dois, mas ainda não sei o que fazer em relação ao futuro dela. Obrigado pelo carinho.
diiegoh', obrigado pela visita.
fabi26 obrigado meu querido, também adoro a Taís, da até vontade de fazer uma né e ter em casa pra encher de beijos.
Lena78@, Também acho os dois lindos demais e infelizmente os dois irão sim interferir e isso causara algumas confusões. Fico muito feliz por você estar gostando da história.
Angelmix, nossa passei mal só de ler os nomes das coisas que você escreveu, rs. Estou feliz mesmo que você esteja bem e esbanjando saúde. Bom, eu sou um cara comum, alias sou um pouco os meus personagens. Tipo tenho o corpo do Ale (peludo), a barriguinha dele (de chop), o óculos dele, o cabelo do Daniel, os lábios do Daniel e por ai vai, emprestei um pouco das minhas características pra eles. Mas não sou tão bonito como vocês acham que eles devem ser, hahaha;
Sr. Obito, sim, tem que ter alguns problemas né, pra movimentar a história e concordo com você, eles estão transando demais, temos que dar um basta nisso, não acha? Rsrs;
£DU, Obrigado pelo carinho meu querido, mas vou continuar com as cenas de sexo sim, mas elas terão que dividir lugar com as cenas de suspense, agora a história irá mudar um pouco mas sem perder o romantismo dos personagens.
Bom, achei fantástica sua teoria sobre o Alexandre, alias, tenho recebido idéias maravilhosas de vocês, umas até mirabolantes e estou mesmo deixando todas em stand by. Embora eu já tenho traçado algumas coisas, vocês sempre me ajudam a criar novos rumos para eles. Já rolou desde um gêmeo do Thiago, morte da família do Daniel, adoro as idéias de vocês. Beijos
Bruno Del Vecchio, ola Bruninho, conversamos algumas vezes pelo msn, achei que você já tinha me visto. Adicione no skype, não possuo mais msn. Obrigado pelo carinho de sempre.
frannnh, ola minha linda, obrigado pela visita.
Perley, claro que pode me chamar de querido, vou adorar, afinal só estou aqui ainda por causa do carinho de vocês. Bom, nem tudo são flores, mas algumas coisas irão acontecer pra agitar a história e sei que vou criar coisas que irão deixar vocês putassos, mas faz parte contrariar o publico as vezes. Minha vida é bem corrida mesmo, acho que se não fosse eu nem escreveria aqui, adoro trabalhar e viver nessa correria.
pitter $$, meu querido, agora esta vindo algumas idéias, mas será usada nos próximos posts, da Rihana, pense please dont stop music, o que acha?
stahn, que bom que voltou, adorei conhecer o Rômulo e deixe ele comentar também seu egoísta, rs. Espero que curta o que venha por ai, seus comentários são maravilhosos. A mãe e o irmão do Xande serão um problema, mas algo pior esta por vir. Sim, eu estava escrevendo outro conto onde o personagem principal se chamaria Matheus, mas a principio ele foi cancelado e muitos acontecimentos estou aproveitando nessa história. Mas quem sabe um dia o Matheus vire uma história novamente. Beijos.
Oliveira Dan, rapaz que comentário gigante, até me assustei mas adorei. Sim, agora será um capítulo atrás do outro. Tenho muita coisa pra contar e semana que vem é a grande reviravolta da história, a primeira, será numa data bem especial, portanto as ponstagens serão freqüentes. Acho que você esta certo, o André vê o irmão de uam maneira, daí descobre que ele é gay, no começo ele negara mas depois o amor que sente pelo irmão falara mais alto. E que negócio é esse de prender o Daniel, mas vocês ficam falando essas histórias fantasiosas e daí vou tendo idéias, rsrs.
Sim, estudo arquitetura, por isso meus personagens são envolvidos nessa área. Também gosto de profissões que acho bonita, como médico, por isso tinha no conto anterior e tem agora com o Alexandre. Bom, pau gigantesco é maravilhoso nas revistas, admirar, olhar sem tocar, hahahaha, na vida real não precisa de tudo isso, tanto que meus personagens, não crio paus gigantescos pra eles, tendo fazer dele pessoas comuns. Também adorei o comentário do Edu, achei fantástico, alias só tenho recebido idéias maravilhosas e com certeza me instiga a usa-las e as vezes da até vontade de mudar o que eu já tinha planejado antes, Mas agora se ele acertou ou se outro leitor acertou, você só saberá na semana que vem, quando algumas coisas forem reveladas e acontecerem umas reviravoltas, por isso estou postando com freqüência, será na semana que vem. Fico feliz por você acompanhar meu conto e também o que os leitores escrevem sobre ele. Vou ouvir todas as musicas que você sugeriu, mas no próximo post eu digo o que eu achei, algumas eu realmente não conheço, mas estou recebendo dicas maravilhosas para o strip, rsrs.
ametista, Fico feliz que esteja apaixonada ela história, mas vou ter que ser coerente e saber a hora certa de finaliza-la, mas ainda tenho muita história pra contar. Beijos.
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Rogério – Olha lá cara, aquele dali não é seu irmão?
André virou-se no mesmo instante, olhando uma cena curiosa.
Alexandre e Daniel passeavam de mãos dadas com Taís como se fossem uma família, rindo e se divertindo.
Rogério – Não sabia que ele tinha filhos.
André observou o irmão, tentando ignorar o que via, mas era difícil ter explicações para uma cena como aquela.
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Capítulo 30
André mirou seu olhar no irmão, que parecia muito feliz, brincando o tempo todo com Taís e Daniel.
Rogério – Quem é aquele cara?
Rogério – É filha do seu irmão, aquela garotinha?
André já estava irritado, não teve um bom dia e mesmo não admitindo, seu inconsciente dava uma versão que ele não gostava, em relação aquela cena.
André – Sei lá cara.
Rogério – Quer ir lá falar com ele?
André – Quero ir embora logo. Já terminou, podemos ir?
Seu amigo se ajeitou e André ficou observando o irmão de longe, agora sendo abraçado por Daniel, enquanto Taís brincava na frente deles. André fez o máximo esforço para que seu amigo não visse essa cena.
Rogério – Vamos então, já que seu humor não está dos melhores.
Nunca tinha passado pela cabeça de André que seu irmão pudesse ser gay, muito pelo contrário, sempre viu o irmão como um hétero qualquer, mas aquela intimidade com Daniel, aquela cena de cumplicidade, carinho, levantou alguns questionamentos em sua cabeça. Mas só de pensar na hipótese que ele pudesse ser gay, o deixava irritado, em pânico.
André tocou o carro e tratou de encerrar esse assunto, pelos menos com seu amigo de trabalho.
Alexandre – Amor, eu gostei do que aquela mulher disse.
Daniel – Ah é? Ela disse que somos um lindo casal.
Alexandre – E uma linda família.
Daniel – Você seria um excelente pai.
Alexandre – Você me ensinaria, pratica você já tem.
Tanto Daniel como Alexandre queriam aprofundar esse assunto, mas ficaram meio travados, achando que estavam se precipitando demais, em falar de filhos, família.
Taís – Tio, me empurra no balanço.
Alexandre – Claro meu amor.
Alexandre pegou Taís no colo, conversando, enquanto Daniel os observava.
Alexandre – Acho que seu tio Daniel esta com ciúmes.
Daniel – Estou nada bobão.
Alexandre – Vamos fazer cócegas nele de novo Taís?
Daniel – Vou morder os dois, nem vem.
Alexandre ficou brincando com Taís, fazendo toda suas vontades, que naquele dia parecia estar com bateria nova, pois estava com a corda toda.
Daniel apenas admirava os dois amores de sua vida, imaginando como seria ter uma família com Alexandre.
Seus pensamentos viajaram longe, indo há 10 anos atrás.
Thiago – Estou contando os dias para irmos embora amor.
Daniel – Eu também. Vamos ter nossa casa, só nossa e sem ninguém pra nos perturbar.
Thiago – É, por enquanto sim, mas quem sabe mais pra frente não vai ter uns Thiaguinhos ou uns Danielzinhos por ai.
Daniel – Você está brincando né?
Thiago – Ué, porque não? Você não gostaria?
Daniel estava com um sorriso no rosto, mas voltou a realidade ao ser chamado por Taís e Alexandre.
Alexandre – Que foi amor, parecia distante.
Daniel – Nada, só estava curtindo vocês.
Alexandre – Não, não, não. Você vai curtir com a gente.
Alexandre – Sabe o que vamos fazer? Andar de pedalinho.
Taís – Oba.
Daniel – Ah Alexandre, pedalinho?
Alexandre – Nem tente dizer não, você é voto vencido, não é Taís?
Os três brincaram o quanto pode até a noite cair, já exaustos, mas muito felizes.
Daniel foi pra casa e naquele dia não se encontrou com Alexandre a noite. Taís estava eufórica com a tarde maravilhosa que teve com seus dois tios mas não agüentou por muito tempo, caindo na cama com muito sono.
Daniel ficou em seu quarto arrumando suas coisas, na segunda-feira já retornaria ao trabalho e mexendo em suas gavetas pegou uma pasta com as fotos de Thiago. Ficou admirando seu antigo amor e colocou uma foto de Alexandre ao lado.
Ele não sabia explicar mas o amor que sentia pelos dois era igual, não que um substituía o outro mas era um amor na mesma proporção.
Daniel – Meus dois amores.
Alexandre – Alguém em casa?
Alexandre foi entrando na casa de sua mãe, sendo seguido por um vira lata que André criava.
Alexandre – Oi, achei que não tinha ninguém aqui.
André – Desculpa, não tinha escutado.
Alexandre – E ai irmão, estou com saudade, você não aparece mais na minha casa.
André respondia sem olhar no rosto do irmão, de maneira seca, mas Alexandre nem percebeu, alias ultimamente ele só percebia as coisas boas das pessoas.
André – Ando trabalhando demais, estamos numa investigação bem complexa.
Alexandre sentou-se ao lado do irmão, o abraçando.
André – Vi você nesse sábado, com uma garotinha.
Alexandre se retraiu, apesar de não ter feito nada demais, alguma coisa fez com que ele sentisse um peso no comentário do irmão.
Alexandre – Sai sim, com um amigo, ele tem uma sobrinha linda.
André – É seu amigo? Não o conheço.
Alexandre – Pois é, precisamos fazer algo juntos.
André – Ultimamente tenho sabido poucas coisas de você. Alexandre ia responder mais foi interrompido pela campainha.
Alexandre – Já volto.
Gabriela – Olá.
Alexandre – O que faz aqui?
Gabriela – Vi você chegando e resolvi matar a saudade dos velhos amigos.
Alexandre – Você não trabalha não? Não tem processos pra ler? Ir ao fórum?
Gabriela – Tenho meus estagiários pra isso, vim visitar minha tia. Mas que surpresa boa te encontrar.
Gabriela pulou no pescoço de Alexandre, beijando seu rosto.
Gabriela – Fiquei sabendo que viajou, nem pra convidar né.
André – Oi Gabi, entra ai, fique a vontade.
Os três se sentaram na sala e ficaram batendo papo, na verdade apenas Gabriela, que não parava de falar e André que não perdia uma chance de empurrá-la para Alexandre, que a essa altura não via a hora de se mandar dali.
Gabriela – Podíamos combinar de sair qualquer dia desses Xande.
Alexandre – Não vai dar, estou muito ocupado.
André – Mas quando a gente quer, conseguimos um tempinho.
Gabriela – Falou tudo André.
Gabriela – Bom rapazes, preciso ir. Me liga Ale, meu numero continua o mesmo.
Gabriela se despediu, dando um beijo no rosto de Alexandre.
Alexandre – Não tem uma vez que venho aqui e ela não aparece.
André – Nenhum cara dispensaria uma mulher como essa.
Alexandre – Mas eu já disse a ela que somos só amigos.
André – Um cara que só quer ser amigo de uma mulher como ela só pode ter algum problema.
Alexandre – Não estou entendo André, qual é a sua? Porque faz questão que eu fique com ela?
André – Eu que não estou te entendendo meu irmão, qual o motivo de não pegar ela?
Alexandre - Porque não quero, isso não basta pra você?
André já falava com o olhar sério, com sua voz cada vez mais grave, enquanto Alexandre já estava nervoso, totalmente desconfortável.
André – Não, só se...André parou a tempo, antes de dizer algo que realmente não queria acreditar.
Alexandre – Só se o que?
André – Nada, deixa pra lá.
Alexandre – Fala meu. Alexandre já se exaltava.
André – Não enche Alexandre.
Alexandre – Quer saber, estou indo embora, boa tarde pra você.
Alexandre pegou suas coisas e saiu batendo a porta, enquanto André resmungava alguma coisa contra ele.
André ficou muito mal com a discussão com Alexandre, queria sondá-lo a respeito do que viu no parque, mas não esperava ter ido tão longe assim.
André – Droga, porra. Esbravejou enquanto esmurrava a mesa.
André tinha Alexandre como um herói, apesar da pouca diferença de idade entres eles, o via como um pai, o considerando mais que um irmão, mas como um grande parceiro. Um sempre foi confidente do outro, protetor do outro e sempre quando se desentendiam, por qualquer que fosse o motivo, ficavam muito mau. A ultima pessoa que ele gostaria de magoar era o seu irmão.
Alexandre foi pra casa mas ficou o tempo todo pensando no irmão, desconfiando da conversa de André, de seus comentários, do seu jeito seco de falar, pensando na possibilidade do irmão estar desconfiando que ele fosse gay.
Alexandre – Será que ele sabe? Desconfia? Perguntava a si mesmo.
Alexandre – Alo!
Daniel – Oi meu amor, como vai?
Alexandre – Jóia.
Daniel – Nossa, que frieza. Que vozinha triste é essa?
Alexandre – Estou normal cara.
Daniel – Não tente me enganar Dr. Alexandre, te conheço mais do que você imagina.
Daniel – Anda, fale.
Alexandre – Nada, só tive uma discussão com meu irmão.
Daniel – Eita, não fique assim.
Alexandre – Esta de boa.
Daniel – Bom, preciso voltar ao trabalho, mais tarde nos falamos.
Daniel – Eu te amo viu.
Alexandre – Eu também te amo meu amor.
Alexandre foi para seu consultório, atendeu alguns clientes, mas estava triste demais, pensou em procurar o irmão, mas achou melhor esfriar a cabeça primeiro.
Voltou para casa, tomou um banho e jogou-se no sofá, até cair no sono, mas foi acordado com sua campainha tocando.
Alexandre – Já vai.
Daniel – Dorminhoco, tenho certeza que estava dormindo.
Alexandre – Daniel! Não esperava que viesse aqui hoje.
Daniel – E você achou que deixaria você mal? Sozinho?
Daniel o abraçou e logo foram para a cama, onde ficaram deitados conversando. Daniel puxou seu amor para seu colo, enquanto o acariciava.
Alexandre – Será que meu irmão desconfia de mim?
Daniel – Pode ser que sim. Você é discreto, másculo, mas um cara como você, na sua idade, um partidão mesmo, solteiro, no mínimo é de se estranhar.
Alexandre – Eu não queria decepcionar minha família.
Daniel – Mas vai chegar uma hora que você vai ter que fazer uma escolha, entre ficar agradando o resto do mundo ou ser quem você é de verdade.
Daniel – Seu irmão só deve estar assustado, na verdade ele nem deve imaginar que você é gay, mas tenho certeza que ele te ama.
Alexandre – Também amo muito ele, não queria decepcioná-lo.
Alexandre - Minha mãe é evangélica, não sou religioso mas ela não tenho ideia de como reagiria.
Alexandre – Também não quero te decepcionar Daniel, e quando souberem de nós?
Daniel – Ei, não vamos sofrer por antecipação.
Daniel – Só te peço uma coisa, não deixe essa Gabriela se aproximar de você. Não confio nela, alias acho tudo nela, horrível.
Alexandre – Você não precisa se preocupar amor.
Daniel – Então prometa.
Alexandre – Claro que eu prometo.
Alexandre – Você sempre me levantando né.
Daniel – Não quero ver quem eu amo sofrendo.
Alexandre – Fala de novo.
Daniel – Que te amo? Eu te amo.
Alexandre ficou deitado no colo de Daniel, agora beijando as mãos do seu principezinho, enquanto tinha sua barba acariciada. Ficaram por um bom tempo apenas namorando, beijando e se acariciando.
Daniel só foi embora quando viu que seu amor estava sorrindo novamente, mais tranqüilo e confiante.
Alexandre acordou mais tranquilo, iria procurar o irmão depois do trabalho, não queria ficar nesse clima com ele, só não sabia como agir, caso André suspeitasse que eu fosse gay e o colocasse contra a parede.
Alexandre atendeu de manhã em seu consultório e a tarde foi para o hospital, onde trabalhou como um louco nem dando tempo de pensar nos problemas.
Alexandre – E ai cara, curtindo o trabalho aqui?
Willian – Demais, o pessoal aqui é bem companheiro.
Alexandre ficou a tarde toda conversando com seu mais novo amigo. Willian era um cara da sua idade, simpático e muito educado e não demorou para os dois se entrosarem.
Alexandre – Oi meu amor.
Daniel – Só liguei pra saber como tu estava.
Alexandre – Estou bem.
Daniel – Vamos fazer algo hoje?
Alexandre – Poxa meu amor, desculpa, mas é que vou lá conversar com meu irmão, saindo do trabalho.
Daniel – Tudo bem, mas qualquer coisa me de um toque.
Alexandre – Pode deixar, beijão. Eu te amo.
Willian – E ai cara, esta indo embora?
Alexandre – Já sim.
Willian – Vamos tomar alguma coisa aqui perto?
Alexandre pensou em dizer não mas resolveu ser simpático, aceitando o convite do amigo.
Os dois ficaram batendo um papo e um foi conhecendo mais da vida do outro. Alexandre se entusiasmou com o papo, com as experiências que Willian tinha e embora a conversa estar bem agrádavel, se despediu pois não queria demorar pra ir até a casa da mãe.
Alexandre – Precisamos combinar de sair mais vezes, com calma.
Willian – Claro, só combinarmos.
Alexandre já estava indo embora quando viu uma figura familiar, sozinha numa mesa mais afastada. No mesmo instante se aproximou, reconhecendo aquela mulher.
Alexandre – Lucia?
Lucia – Oi, Dr. Alexandre! Disse com surpresa.
Alexandre – Que surpresa.
Lucia – Pois é, tive que resolver algumas coisas por esses lados e acabei parando aqui.
Logo ele notou seu olhar triste, que acabou sendo confirmado por ela. Lucia tinha sido demitida do emprego naquela tarde e estava arrasada.
Alexandre – Poxa, que pena, não fique assim.
Lucia – Nem sei o que será de mim agora, afinal tenho uma filha pra criar.
Alexandre – Ei, mantenha a calma, é só uma fase e tendo um irmão como o Daniel, apoio não lhe faltará.
Alexandre segurou em suas mãos que estava em cima da mesa, num gesto de carinho. Lucia apertou suas mãos, sentindo-se muito confortável por estar com aquele homem simpático a sua frente. Os dois ficaram se olhando mas Alexandre agia apenas como um amigo enquanto Lúcia começou a fantasiar algo mais que apenas um ombro amigo. Esse momento de cumplicidade foi quebrado pela chegada espetaculosa de Gabriela.
Gabriela – Meu amor, até que enfim te encontrei, fui até o hospital mas você já tinha saído.
Gabriela sentou-se ao lado de Alexandre, já o tocando, beijando seu rosto, deixando Lucia totalmente sem graça.
Alexandre – Essa aqui é a Lucia, uma amiga...
Lucia – Muito prazer, mas agora a consulta acabou, não é doutor.
Gabriela era ótima no ataque e nas indiretas deixando Lucia totalmente constrangida.
Achando que Lúcia fosse uma rival, Gabriela não economizou nas armas para diminui-la diante de Alexandre, que também ficou sem graça pela atitude da amiga apaixonada.
Lúcia - Bom, tenho que ir. Obrigado pelo apoio Dr. Alexandre.
Alexandre - Quer uma carona? Gabriela olhou com uma cara tão feia, que seria capaz de matar um exército inteiro.
Lúcia - Obrigado, já esta tarde, tenho algumas coisas pra resolver.
Gabriela - Tem um ponto de ônibus logo ali na frente meu anjo, se você correr da tempo.
Lúcia saiu apressada, nem dando tempo de Alexandre se despedir, oferecer novamente sua ajuda.
Alexandre – Porque você faz isso com as pessoas? Ela estava com um problema, estávamos conversando.
Lúcia - Sei muito bem qual era o problema dessa azinha.
Alexandre – Me deixa em paz Gabriela.
Gabriela – Qual é, vai dizer que esta se enrabichando com aquela songa monga.
Alexandre – Não, não estou me enrabichando com ela e nem vou me enrabichar com você. Eu amo outra pessoa, eu estou apaixonado por outra pessoa.
Alexandre – Não tem nada que você possa fazer que mude isso. Eu amo outra pessoa e por favor, pela amizade que tivemos, me deixe em paz.
Alexandre - Eu não gosto de você, esse seu cerco me irrita, me constrange. Se não pode ser só minha amiga, então não me procure mais.
Alexandre saiu daquela lanchonete deixando Gabriela sozinha na mesa, com os olhos vermelhos de tanto ódio.
Daniel – Boa noite.
Ângela – Demorou.
Daniel – Estava visitando umas obras.
Ângela – Sua irmã, esta mal, foi demitida hoje.
Daniel – Sério!!!, poxa que pena. Vou falar com ela.
Daniel – Da licença.
Lucia – Entre.
Daniel – Fiquei sabendo, poxa, você é tão competente, logo pinta outra coisa legal.
Daniel - Mas porque fizeram isso?
Lucia - Mudaram a diretoria do banco e resolveram colocar pessoas dos novos diretores.
Daniel - Mas fique tranquila, tudo vai se resolver.
Lucia – Pois é, estava até mal mas daí sai, dei uma volta.
Daniel – Fez bem.
Lucia – Encontrei aquele seu amigo num bar.
Daniel – Que amigo?
Lucia – Aquele que foi no seu aniversário, o Dr. Alexandre.
Daniel – O Alexandre num bar? Daniel mostrou surpresa.
Lucia – Ele é muito educado, até me deu uma força.
Daniel - Eu acho que você se confundiu...
Lúcia - Acho que até pintou um clima entre nós, quando ficamos de mãos dadas.
Daniel - Como é que é??
Daniel – Você esta confundindo Lucia, o Alexandre já tem alguém, ele...
Lucia – É, deve ter mesmo, mas aquela mulherzinha não combina nada com ele.
Daniel que até então estava morrendo de ciúmes da irmã, não parava de surpreender.
Daniel – Mas que mulher?
Lucia – Acho que é Gabriela o nome.
Daniel – Gabriela?
Lucia – É, daí eles ficaram lá se pegando. Entendi o recado e dei o fora, a ultima coisa que quero é um homem comprometido.
Daniel – Se pegando?
Lucia - Claro né, um cara educado como ele não poderia estar solteiro mesmo.
Daniel sentiu sua raiva explodir e por impulso, desceu as escadas batendo os pés, pegando as chaves do carro. Ele não descansaria enquanto não resolvesse essa história.
Continua....