Adrenalina – no EXTRA (Parte I)
Olá gente boa que gosta de ler relatos de aventuras sexuais. Venho compartilhar uma de minhas aventuras.
Isso aconteceu em 2002, ano legal aquele.
Antes de começar a narrar os fatos, deixa eu me descrever: sou branco – minha esposa diz que eu tenho o biotipo do Antônio Fagundes com o rosto do Tony Ramos, eu acho que ela exagera – tenho 185 cm de altura, 95 kg, bem distribuídos, na época meu cabelos, castanhos dourados, já estavam começando a ficar grisalhos, estava com 42 anos e tenho olhos castanhos. Sempre me defini com um bissexual ativo – para minha família nunca me assumi, de uns cinco anos para cá minha esposa começou a ficar enciumada pelo fato de homens e de mulheres me devorarem, encararem e demonstrarem que estavam me desejando, quando andávamos pela rua, pelos supermercados, pelos shoppings, ela sempre queria tirar satisfação, se eu não interviesse seria barraco na certa.
Então vamos aos fatos:
Numa tarde de sábado, estávamos, eu e minha esposa, em um hipermercado aqui em Brasília (o Extra, que fica no final da Asa Norte). Começamos a percorrer primeiro o setor do bazar do estabelecimento, antes de passarmos pelo corredor do acessórios para carros e instalações e elétricas e hidráulicas, eu fui ao sanitário, quando eu a reencontrei ela já tinha passado por lá. Na lista de compra constava lâmpadas. Então eu retornei a essa seção sozinho, pois não iria pegar muitos produtos e ela continuaria fazendo as compras.
Já estava testando as lâmpadas quando um rapaz, muito educado, me aborda perguntando onde seria possível encontrar fusível para automóveis. Respondi a ele que não tinha certeza se encontraria os fusíveis por ali, mas se tivesse ficaria logo mais a frente; e continuei testando as lâmpadas. Durante esta abordagem pude sentir seu perfume agradável e sua beleza irradiante.
Ele foi ao local indicado e ficou encenado que estava procurando o produto desejado. Notando que ele não estava tendo exito em sua busca e já portando as lâmpadas testadas, fui em seu auxilio. Constatamos que aquele produto não estava disponível, durante esta busca noto que ele me encarava com certa insistência. Eu digo que naquele sábado, naquele horário, ele já não iria encontrar lojas ou autopeças abertas pela cidade. Ele muito educadamente me agradece e estende sua mão cumprimentar-me.
Quando pego sua mão para retribuir o cumprimento sinto um grande calafrio percorrer meu corpo todo, suas mãos estavam muito frias, frias não, estavam geladas, seus olhos se cravaram nos meus, e ele esboçou um lindo sorriso.
Eu fiquei desconsertado, fora de mim. Fui saindo daquele local, mas com a vontade de ficar ali, de não me afastar daquele rapaz. Nunca tinha sentido isso antes. Procurei achar o mais rápido possível minha esposa.
Porém, enquanto eu tava indo ao encontro dela, fui dissecando aqueles acontecimentos: o perfume marcante, a beleza estonteante, o nosso aperto de mãos com descarga de adrenalina, sua mão gelada, seu olhar cravados nos meus, sua voz agradecendo-me, mas que eu, na verdade, entendia como que me convidando para uma aventura..., e cheguei a conclusão que eu tinha sido descaradamente assediado por aquele rapaz.
Fiquei desconsertado e maldizia-me por não ter tido a percepção imediata disso. Chegando até onde minha esposa estava, deixei as lâmpadas no carrinho de compras e dou uma desculpa de que esquecera outro produto e que iria retornar ao setor de material elétrico. Minha esposa falou alguma coisa, mas não lhe dei tempo para concluir o que estava dizendo, e voltei o mais rápido possível para aquela área.
Passei pelo setor novamente, mas não o encontrei. Procurei-o nos outros corredores mas não o encontrei. Já estava resignado em não encontrá-lo mais, quando trombamos um no outro, e a descarga de adrenalina percorreu novamente por nossos corpos. Aí eu tive certeza que o desejo era mútuo.
Conversamos rapidamente, ele disse que me viu sair do banheiro e que estava determinado a me abordar, que eu era o tipo de pessoa que ele gostava. Eu disse lhe que não poderíamos fazer nada ali, pois eu estava como minha esposa, mas que poderíamos marcar um outro dia para conversarmos. Pedi o telefone dele e passei o meu. Disse lhe o meu nome: José Éder e pedi o dele: Edílson. Fizemos os devidos registros dos telefones nos nossos celulares. Nos despedimos, mas com a certeza de que iriamos ter grandes momentos de prazer, pois víamos os nossos desejos mútuos de um pelo outro.
Voltei ao setor de materiais elétricos e peguei um rolo de fita isolante. Voltei a encontrar minha esposa. Ela, para variar, reclamou que eu tinha demorado... , não dei bola e continuei a fazer as comprar, agora mais calmo, feliz e com a certeza de iria ter um grande encontro com um cara lindo.
Na próxima parte vou relatar o nosso primeiro encontro.
Meu contato: hostara-bsb-atv@hotmail.com