O polícial avisa que todos os detentos iriam ser transferidos para uma penitenciaria, ainda naquela manhã. Os detentos olhavam um para o outro, inquietos. Alfredo queria muito fugir daquele lugar, pois se ele fosse para a penitenciaria, seria impossivel ele sair de lá.
Cobrão, que era praticamente o lider ali, armou um plano de fulga. Era uma delegacia pequena, de cidade pequena, poucos policiais, pouca segurança..
Os policiais começaram a pegar os presos na cela; um de cada vez.
- venha voce! - falou o polícial, apontando para o Cobrão.
O que aqueles policiais não imaginavam, era que Cobrão possuia um canivete consigo. Cobrão rende um policial e pede para que o outro deixasse os presos fugirem. O policial abri a cela e todos fogem.
Ao ver todos fugirem, Cobrão larga o policial no chão e sai correndo, em meio a tiros.
Enquanto a fulga acontecia...Angelo estava em casa entediado. Não tinha nada pra fazer, procurar emprego ele não queria, então só restava uma única opção...ele chama Henrique e diz:
- bora voltar pro crime?
Henrique o olha surpreso...
- tá muito chata essa vida. - disse Angelo
- se tu quer voltar, então bora voltar.
- mas antes, vou visitar o Alf.
- não vá, rapaz. Eles podem te reconhecer.
- esses policiais daqui são lerdos. Eles nunca vão me reconhecer.
Henrique decide permancer em casa, deixando Angelo ir sozinho para a delegacia. Ao chegar lá, ele vê os policiais agitados.
- bom dia, vim visitar um parente que ta preso aqui.
- todos os marginais que estava aqui fugiram. - falou um dos policiais, furioso.
Angelo sai da delegacia feliz, pois seu amigo estava livre...e não via a hora de o encontrar.
Alfredo estava desesperado, procurando um lugar para se esconder...e é aí que ele encontra o Cobrão que também estava fugindo.
- e aí, tá indo pra onde ? - perguntou Cobrão
- nem sei, veio!
- venha comigo! Tenho um lugar massa pra gente ficar. - falou puxando Alfredo pelo braço.
Angelo chegou em casa super feliz, contando a novidade para o Henrique, que também fica feliz ao saber.
- ele ainda não apareceu aqui? - perguntou Angelo
- não!
- ele deve estar escondido em algum lugar, mas daqui a pouco ele chega. - disse Angelo, confiante
O carro da policia corria por toda a cidade, atrás dos foragidos. Com a ajuda dos moradores, que davam informações...três foram capturados.
Cobrão levou Alfredo para a casa que ele morava com sua falecida mãe. Essa casa ficava um pouco afastada da cidade...no meio do mato.
- voce fica aqui, 2,3 dias...depois quando os cara parar de caçar nóis, voce volta pra casa dos seus amigos traíra.
- não tô afim de ver aqueles merda. Posso ficar aqui com voce?
- pode sim, veio. É até melhor, que eu não fico aqui falando sozinho. - falou rindo
Já passava das 16 horas. Angelo e Henrique estavam estranhando o fato de Alfredo não ter aparecido ainda.
- será que ele foi capturado...ou foi morto?
- vira essa boca pra lá, idiota. - disse Angelo
Alfredo estava trocando várias ideias com seu novo amigo.
- ei, porque esse apelido: "Cobrão"...e qual o seu nome?
- meu nome é feio pra caralho. É José Venâncio. Cobrão foi um apelido que meus amigos colocou...
- porque? - perguntou Alfredo
Cobrão riu e abaixou a calça.
- por isso aqui! - falou Cobrão, segurando o seu enorme pau.
...