Profº Particular da sobrinha crente - Prelúdio de uma tempestade

Um conto erótico de Caled
Categoria: Heterossexual
Contém 750 palavras
Data: 30/10/2013 18:47:28

A proposta me pegou de surpresa, Millena fazer comida pra mim, não tive como recusar, Raquel, minha prima e mãe da Millena, sabia ser persuasiva, muito persuasiva.

O palco tava montado e eu sabia que isso não iria acabar bem, agora alem das duas horas de aula eu teria quase uma hora a mais com ela, e depois dela ter me visto acordar daquele jeito, alguma coisa me dizia que ela era responsável pela proposta da mãe. Quase não dormi naquela noite, pensando nela.

Millena tem 17 anos, é meio baixinha, morena, cabelos compridos, suas curvas ficam sempre escondidas pelas roupas que usa, típica de crente. Mas eu sabia que havia muita coisa guardada debaixo daqueles trajes.

No dia seguinte, terça, acordei cedo pra não ser pego de surpresa novamente, quando ela chegou já estava tudo pronto pra começarmos a aula. Ela estava estranha, aérea, parecia me olhar de um jeito diferente, eu podia ver o desejo nos olhos dela. Dentro da família havia boatos de que ela não seria mais virgem, mas ninguém podia afirmar de certeza. Sabia que eu estaria morto se fosse eu a tirar a virgindade dela, mas a possibilidade dela já não ser mais virgem e estar querendo dar pra mim me deixava quase louco.

Depois da aula ela foi preparar o almoço e eu resolvi tentar alguma coisa e ver até onde ia, não passaria o resto da semana com essa duvida me tirando o sossego:

- Você tava muito distraída hoje, aconteceu alguma coisa?

- Nada não tio, tava só pensando no que ia fazer pro senhor... comer.

A pausa que ela fez deixou a frase com mais duplo sentido ainda, pude sentir certo nervosismo, parecia que tinha ensaiado aquela frase.

- Cuidado como diz as coisas, criança, alguém pode interpretar mal o que vc diz.

- Eu não disse nada demais “TIO” o senhor é que ta vendo maldade.

Terminou a frase fazendo bico como se tivesse chateado. Ela tava realmente querendo me provocar então eu resolvi aumentar o nível um pouco:

- Ta bom. Tu já é bem grandinha pra ficar se fazendo de desentendida, criança.

- Como assim tio, não entendi.

- Entendeu sim, eu sei muito bem que vc já não é mais tão criança a ponto de não saber dessas coisas, criança.

- Se é assim pq o senhor só me chama de criança?

- Pq tu só me chama de “senhor”. Parece até que sou teu pai.

- Mas vc é meu tio.

- Eu não sou tão velho assim.

- Mas é meu professor.

- Eu não to te dando aula agora.

- Eu sei, mas... mas...

Ela tava cortando uns pedaços de franco, nessa hora, eu tava vendo a hora dela cortar a mão, prestando atenção só na nossa converça.

- Cuidado pra não se contar, presta atenção criança.

- PARA DE ME CHAMAR DE CRIANÇA. Gritou ela. – Tu mesmo já disse que eu não sou mais criança, mas continua me chamando de criança.

- Desculpa, não achei que te incomodava tanto assim, já parei. Agora larga essa faca, senão daqui a pouco é capaz de tu jogar ela em mim.

- Desculpa, eu já vou, tchau.

As palavras saíram junto com algumas lagrimas, ela pegou as coisas na sala, e ia em direção à porta, quando eu a alcancei e impedi de abrir a porta.

- Me deixa ir tio.

- Não até tu me dizer pq tu ta chorando assim, eu não vou te deixar sair daqui desse jeito. Vão pensar que eu te fiz alguma coisa.

- Eu não me importo, não me importo com o que vão pensar, todos vocês já pensam mal de mim, de qualquer jeito.

- Como assim Millena, eu não to entendendo, de quem tu ta falando.

- De todos vcs, na escola, na igreja. Todos os caras me tratam como se eu fosse umazinha qualquer, até as meninas acham que eu sou assim. E todos da nossa família pensam que eu sou uma puta. Poxa, eu ainda sou virgem, todos dizem que eu não sou, mas eu sou. Até o senhor tava me tratando do mesmo jeito dos outros agora a pouco. Logo vc que era o único que me tratava normal, puxa vida eu não suporto mais isso.

Essa revelação me pegou de surpresa, tava preparado pra tudo menos isso.

Continua...

Desculpa esse conto não ter tido nada erótico, mas o que eu conto é uma relação real, então não posso simplesmente pular fatos tão importantes nessa historia.

Prometo que no próximo as coisas vão pegar fogo, igual o arroz que tava no fogão durante toda nossa conversa.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Algustos Caled a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

Foi um bom começo, gosto de conto com historia.

0 0