Amor de Felipe Cap.1

Um conto erótico de amor de felipe
Categoria: Homossexual
Contém 1415 palavras
Data: 31/10/2013 00:27:23

Infelizmente, não sei por qual motivo, mas a Casa dos Contos cancelou todos os contos da saga Amor Proibido, portando eu vou fazer uma nova saga, com a mesma temática, incesto entre irmãos.

Cap.1

Quando eu nasci, minha mãe ainda era casada com meu pai. É, depois eles se separam, ocorriam muitas brigas. De vez em quando, eu escutava do meu quarto “você está me traindo Antônio, eu não acredito nisso”. Até que um dia, eles chegaram com o papo de sempre. “Meu filho, eu e sua mãe, nós, ah, não conseguimos mais ficar juntos, nós vamos se separar”. Eu fiquei muito triste. Pelo menos, eles continuaram amigos. Mas foi muito triste. Até que minha mãe se casou de novo, com uma pessoa muito boa. O Jorge. Jorge sempre me mimou e me ajudou muito. E o considero meu segundo pai. Ah, e aquela história de que o padrasto ou madrasta só é bom com o filho do marido ou mulher, até o casamento. É mentira, pelo menos comigo. Meu pai, Antônio, sempre foi presente, e também se casou, mas passou a morar no Rio, e eu só visitava ele nas férias. Depois que eles se casaram, tiveram um filho. Eu fiquei com muito ciúme, não queria dividir eles com ninguém( quanto egoísmo). Mas assim que o vi pela primeira vez, não consegui mais ficar longe dele. Quando ele nasceu, eu tinha 3 anos. Ajudei a cuidar de meu irmão, mesmo ainda pequeno. Entrei na escola. E nós fomos crescendo. Acreditam que eu presenciei quando caiu o primeiro dentinho. Ele ficou muito feliz, em ver que estava crescendo. E vivia dizendo “Um dia, eu quero ser igual a você”. Eu fazia futebol, e acreditem, ele entrou por causa de mim dizendo a frase citada acima, como motivo. Nós fomos crescendo, e eu fui me descobrindo de outro jeito. Quando tinha 14 anos, eu praticamente já tinha me convencido, de que era gay. Eu não sentia a mínima atração por mulheres, nada. Mas sentia enorme atração por homens. E por muito tempo, eu tentei tirar isso da minha cabeça. Vendo os pastores das igrejas dizer que o homossexualismo é pecado, que a pessoa vai pro inferno, e coisas do tipo, eu acabei tentando me mudar. Queria esconder esse sentimento. Mas não tinha como. Eu não conseguia gostar de mulheres. Lembro de uma vez, que eu estava na piscina, e de longe ouvi meu pai, conversando com minha mãe:

-Você não acha esquisito ele viver grudado com o irmão, e ainda por cima nunca ter trazido nenhuma namorada aqui, ele já vai fazer 15 anos Marcelina, acho que ele já devia ter namoradas.

-Eu não acho, ele vai trazer aqui quando ele tiver vontade

Quantas outras vezes ouvi, conversas de Jorge com minha mãe.

-Meu amor, ele já tem 16, 16 anos. E nada. Ele só pode ser gay, não quero nem pensar nessa hipótese.

“Quanto preconceito nesse mundo”, eu pensava. E cada palavra dita por essas pessoas, eu me aprisionava cada vez mais, e perdia a coragem de assumir, que gostava de homens, e não de mulheres. A única pessoa, que ainda me dava forças era a minha mãe, e o meu irmão. É, o Leozinho. Apelido que ficou, depois de muito tempo de escolhas. Fiz meus 17 anos, ainda tendo que ouvir muitas coisas. Meu pai me pressionava, queria ver eu com namoradas, dizia que os outros iriam falar de mim. Jorge, era pior. Quantas vezes, eu ouvi, praticamente na frente dele e da minha mãe.

- Garoto, eu não quero nem pensar na hipótese de você ser gay, eu não sei o que faria com você.

Mamãe sempre me defendia. E eu, quase toda noite, me espremia na minha cama, chorava, por que tinha quase certeza de que não iria ser bem aceito por quase ninguém. Acho que mamãe, já sabia, só não queria enxergar. Eu, criei um blog, onde desabafava, todo dia. Não me identificava lógico, mas toda noite escrevia histórias, de como meu dia tinha sido, e encontrava conforto, em muita gente, que sentia o mesmo que eu. Que era gay, que tinha medo de se assumir. De gente que já tinha se assumido, me dava conselhos. E ali praticamente, eu relatava tudo o que me acontecia. E assim que fiz meus 18 anos, meu pai me deu um carro. Agora eu ia pra onde quisesse sozinho. E sempre que ficava triste, eu pra um lugar, bem vazio e tranquilo, perto de um riacho, onde podia afogar as lágrimas. Mas a cobrança ficou ainda maior. Certa vez estava em casa, e estava assistindo TV na sala. E o Jorge estava em casa. E olhando o meu face, achou um dos meus melhores amigos, lá do blog, com quem sempre conversava. Ele vendo, que eu sempre conversava, marcava e escrevia no perfil dele, tirou conclusões precipitadas, e veio atrás de mim.

-FELIPE- Gritou ele lá de fora, me dando o maior susto.

-O quê você quer Jorge- falei irritado.

- Pode ir me falando agora quem é esse tal de Fabricio Novaes, do seu face, você vive curtindo e publicando coisas, sabia que ele é viado.

- É meu amigo horas

- Você sabe muito bem o que eu tô perguntando

- Se eu tô namorando com o garoto, da onde você tirou isso

- Horas, você nunca trouxe namoradas pra casa, nunca me apresentou nenhuma, nunca disse que estava gostando de alguém, nunca vi nenhuma garota com que você demonstrasse amor no face, você quer que eu pense o quê Felipe, que você é homem. Dai, me aparece esse garoto, aqui, que você demonstra maior afeto, Felipe olha pra mim- falou, mexendo na minha cabeça- se eu pensar que você é via...- interrompi ele.

-O que você vai fazer Jorge, vai me expulsar daqui, eu acho mais fácil eu te expulsar daqui, a casa é da minha mãe, e ela está do meu lado, meu- falei apontando pro meu peito- sai do meu quarto, eu não quero mais ouvir seus chiliques horríveis, se eu quiser dar meu cu, eu vou dar e acabou-se caralho, te manda porra.

Já estava irritando com toda aquela cobrança daquele pessoal, pelo amor de deus. Quando eu poder viver quem eu sou. Eu já pensava seriamente, em vender o carro que eu ganhei, que valia muito $$$$, e comprar um apartamento, e me mudar da casa da minha mãe. Depois dessa briga, eu me joguei na cama, e comecei a chorar. Cara, que mundo é esse, que ninguém pode viver em paz. Enquanto eu chorava, escutei alguém bater na porta. Ah não, ele veio me perturbar de novo.

-Sai daqui Porra- falei com raiva

- Felipe, sou eu meu irmão- falou aquela voz melosa lá de fora

- Ah, Leozinho- fui abrir a porta, e limpei os olhos- entra- ele entrou e sentou na minha cama

- Porque você está assim

- Ah, a tristeza, é imensa. Eu não gosto de quando ficam me pressionando, me enchendo o saco. Eu não aguento mais isso.

- Me diz uma coisa Felipe, você é gay:

- Porque você está me perguntando isso.

- Porque eu vasculhei seu perfil, e achei esse blog, e quando comecei a ler, percebi que era você que escrevia, e lá, você escreveu que é gay. Não precisa esconder de mim, meu irmão, eu não vou julgar você.

Por um momento, parei, pensei, e ah. Me levantei e abracei ele, e voltei a chorar.

- Chora maninho, eu sei que você deve estar numa barra horrível, mas eu tô aqui, eu vou te ajudar.

E abracei como se não houvesse mais nada no mundo. Pela primeira vez, alguém sabia que eu era gay. Meu maior segredo, estava revelado pra pessoa que eu mais amava. Depois de um tempo, o afeto pelo meu irmãozinho, foi aumentado. “ Mas como, não pode, isso é errado, não pode amar seu irmão, você não pode amar seu irmão”. Passei noites e noites, pensando nisso. Como, porque eu tinha que amar meu irmão. Até que acabei visitando uma página, lá no facebook, tá aqui, se vocês quiserem ver o link.

https://www.facebook.com/alguemquetefazsorrirg

E lá, muitas palavras, acabaram fazendo eu pensar de outro jeito. Para de ficar escondendo que você ama seu irmão. Aquela altura ele já tinha 15 anos. A primeira coisa que fiz foi publicar lá no blog. Péssima Escolha.

Continua

Visitem lá a página, e estou com ódio mortal :( da Casa, por ter me feito escrever um outro conto. Eu me Apaixonei daqui a pouco meus amores, votem ein.

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Comentários

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Gostei muito do enredo,este conto promete !! Acompanhando #

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Eu sei Hogu, mas eu escrevo um outro conto, acho que isso acontece quando o personagem tem menos de 14 anos. Porque no outro conto, começamos com 14, e agora temos 15 anos.

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Não li o outro conto, mas isso costuma acontecer quando envolve relação com menores.

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muito bom mesmo cara,esperando continuação

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