GENTE! TO AMANDO OS COMENTÁRIOS MEOOO! SEUS LINDOSSS ! EU LEIO TODOOOO! BRIGADO! ^^ ANDO MEIO SEM TEMPO. MAS DA PRÓXIMA VEZ PROMETO QUE RESPONDO TODO MUNDO! DESCULPAS. MANDEI ESSE ESSA SEMANA PORQUE NÃO ESCREVI SEMANA PASSADA. VALEU BEIJOOOS! CONTINUEM FOFOS E ME MOTIVANDO A CADA DIA PARA CONTINUAR! <3
-Com Licença. Eu vou ... pegar minha touca. - Eu caminhei até meu guarda-roupas e peguei a maldita touca.
Os dois me encaravam em um silêncio total, eu também fiquei quieto. Coloquei-a, de frente ao espelho e ajeitei cabelo
Abri e porta r rapidamente desci as escadas rapidamente.
Quando estou lá embaixo sinto mãos pegando no meu braço.
'Ah não. 'Pensei.
Assim que virei para trás, vi Bruno me encarando, meio timidamente, mas decidido, de repente tudo veio a cabeça, desde o início do ano, quando ele fazia aquilo e eu me irritava, quando ele foi na minha casa, eu na dele, nossa primeira separação, a aliança que ele me deu. Que estava guardada na minha gaveta ainda.
Tá. Eu joguei a aliança na grama de raiva. Mas não contei que... peguei de volta. Querendo ou não. Eu ainda amava ele. E... eu não queria parecer fraco. Sequer Amanda sabia que eu ainda guardava a aliança.
Por um instante eu esqueci de como se respira. Sequer falar eu sabia. Ele estava tão próximo a mim, eu podia sentir seu cheiro. Ele me olhava.
-Ah... vai ficar mesmo segurando meu braço? - Eu perguntei calmamente olhando profundamente nos olhos dele.
-Ah. Perdão. - Ele sorriu e pegou na minha mão.
Eu suspirei. Não ia ser mal educado com ele, ia falar numa boa. Meu coração queria isso.
-Tudo bem. - eu dei um sorriso sem graça.
-Ah... quer... sair comigo hoje a noite? - ele perguntou.-Como... amigos?
-Ah. Pode ser. É. - du gaguejei.
-isso é um sim?
-É. Eu acho. - Eu sussurrei.
-As 7h. Eu venho te buscar. - Bruno se aproximou e me deu um beijo no rosto. Que chegou raspando na minha boca.
Eu sorri.
Não deu tempo de falar nada. Ele já tinha ido.
'Você é burro. ' Disse a consciência macabra.
'E você intrometido'. Eu rebati.
'Você está pensando em voltar com ele? ' perguntou a voz.
'Não. Sei lá também. Eu amo ele você querendo ou não caralho.' Devolvi.
Depois isso ela se calou, e eu também. Qualquer dia eu ainda batia minha cabeça na parede.
Eu me recuperei da falta de ar. Porque sim. Eu acho que morri e voltei a terra.
Fiquei totalmente sem saber para onde ir na hora. Será que eu estava fazendo uma besteira? Ou alguma burrice?
Eu não sei exatamente o que eu estava fazendo. Mas sabia que era o que meu coração pedia. Talvez eu estivesse no meio de um dilema, mas talvez não.
Eu encarei o meu chalè e olhei para os lados.
Amanda me ligou no exato momento.
-Oi! - ela disse animada.
-Perdeu a virgindade ? - eu disse.
-Besta. - Ela riu.
-Aí aí. Tenho que ver você.
-Estou aqui no meu chalè. Descansando. Vem aqui. - Ela disse.
-Ah. Vou já então. Tchau. - e desliguei o telefone.
Fui andando tranquilamente até lá. Pensando na verdade. O que eu ia fazer. Se ia ou não nesse tal encontro com Bruno.
Cheguei ao chalè de Amanda e logo escutei o barulho e euforia que havia naquele lugar. Um monte de meninas escandalosas conversando ao mesmo tempo. Era estranho.
Entrei no quarto da Amanda ela estava mexendo em suas roupas.
-Amanhã tem uma festa e, ah, nós vamos! - Ela bateu palmas.
-Não. A última vez que eu fui numa festa. Eu fui traído. E. Fiquei com crise de choro de corno quase a festa inteira. Melhor não. - Eu fiz cara de poucos amigos.
-Para com isso. Se você tivesse ido antes. Lembra que ele queria que você fosse com ele?! E você não foi. Talvez tivesse impedido muita coisa. - Ela me deu um tapinha na minha cabeça.
Eu deu risada.
-Agora que eu já sou corno ? - eu sorri. - Não obrigado.
Amanda me abraçou.
-Não fica assim.
-Ah Amanda é foda nè amiga. Além disso. Ah. Ele me chamou pra sair hoje. E eu... aceitei. - eu coloquei as mãos no rosto.
-Ah. - Amanda fez uma cara de surpresa. - Você ama mesmo ele não é? - ela se sentou na cama e eu sentei ao lado dela.
-Sim... sabe. Meu coração dispara. Eu... fiquei sem ar hoje. Achei que tinha morrido. - eu mordi os lábios e sorri. - Ele é um abusado.
-Aham e até demais nè! - ela bufou .
-O que você acha?
-Que você deve seguir seu coração. Mas cuidado. Não seja tão fácil.
-Eu sou difícil tá meu bem?! - eu fiz cara de nervoso.
-Só que não. - Ela me deu um tapinha nas costas.
A tarde naquele dia foi uma droga. O tempo estava naquele chove e não chove. Eu passei a tarde inteira no chalè de Amanda. Logo uma amiga dela apareceu, a que dividia o quarto com ela. Eu fiquei a tarde inteira dando opinião sobre qual roupa elas deveriam ir na festa que haveria no dia seguinte.
Até que deu meu horário e eu graças a Deus fui embora. Saí de lá e fui me arrumar, eu não me arrumei muito. Por que o Bruno não merecia. Eu amava ele ainda, mas aí ser burro já é outro nível.
Felipe não estava lá. Graças a Deus. Eu sei lá, fiquei meio chatiado com a conversa dos dois. Logo ouço passos nas escadas e alguém batendo na porta.
Bruno.
Eu abri a porta e lá estava ele. Com os cabelos arrepiados, o alargador na orelha, e aquele estilo de bad boy que eu tanto amava.
-Vamos? - ele sorriu.
-Ah. Tá. - Eu fechei a boca(porque estava arreganhada quanto vi ele entrar com toda aquela beleza).
Eu peguei meu celular e coloquei no bolso.
Bruno pegou nas minhas mãos. Eu queria soltar , mas não conseguia. Minha mão prendia-se cada vez mais a dele. Infelizmente.
-Vou te levar em um lugar que eu descobri quando fui fazer trilha. - Ele sorriu ao dizer isso.
-Ah. Foi fazer trilha e dar uma rapidinha com a peituda. Aham. Entendo.- eu disse isso sem pensar. Uma raiva me apossou e eu quis muito jogar na cara dele isso.
'Calma Luca. Calma.' Eu sussurrei a mim mesmo.
-Sobre isso que eu queria falar com você. - Bruno ficou de frente pra mim e segurou minha mão.
Não precisa repetir que eu morri e ressuscitei.
-Eu.. te amo. - Bruno pegou na minha cintura.
-Por que você fez aquilo? - lágrimas escorreram pelos meus olhos.
-Ei. Não chora. Olha... - Bruno mordeu os lábios. E olhou para baixo.
Percebi que ele estava chorando. É. Ver ele chorar me doia. Por simplesmente ele ser sempre o machao zombador.
Bruno limpou os olhos ainda olhando para baixo.
-Sabe. Eu... vou te falar a real. - Ele fungou o nariz e me olhou , com os olhos vermelhos .
-Eu... Sabe. Eu não sei como falar isso. - Ele olhou ao redor.
-Você. Anda usando drogas? - eu olhei para baixo. Já sabia que era aquilo.
-Sim. Sabe... naquele dia eu fumei um bag e... - ele se soltou e colocou as maos na cabeça.
-Bruno? - Eu o encarei sério.
-Eu. Eu... comprei umas balas. -Ele me encarou.
-Você o que?! - Eu me o empurrei e ele me olhou quieto.
-Olha. Não vai mais acontecer. Eu... estava fora de mim. Sabe. E eu juro cara! Foi só dessa vez. Eu nunca te trai e na real, jamais te trairia.- Ele mordeu os lábios.
-Será? - eu comecei a chorar de novo.
-Sabe. Eu estava muito louco aquele dia e.. eu só fui cair na real. E... e lembrar que eu sou eu, quando te vi. Ainda bem que você chegou. Senão eu... ia transar com aquela garota. - Ele cuspiu as últimas palavras.
-Você... quando você começou a usar esse tipo de droga? - eu pus as maos na cabeça.
-Foi... a primeira vez. - Bruno mordeu os lábios.
-Tá. Tá. - Eu fiz sinal de ' stop'.
-Me perdoa amor. Me perdoa? - ele se ajoelhou e me olhou nos olhos.
Eu não segui a razão e sim o coração.
-Levanta do chão. Depois não venha me abraçar. - eu fiz cara de nojo.
-Isso é um sim? - ele perguntou.
-Não.
-Ah? Não de não perdoa? - ele olhou para baixo.
-Não sei. Não vai ser assim tão fácil. - Eu franzi a sobrancelha.
-Mas eu... tenho uma chance? - ele sorriu.
-Não sei. Vai depender de você. - Eu sorri.- Agora levanta daí e pare de ser idiota. Que viadagem. - eu coloquei as mãos na minha cintura.
Bruno sorriu e levantou.
-Você vai ter que me prometer uma coisa. Nada de drogas comigo. Tá legal? Eu não nasci pra namorar drogado.
-Tá legal capitão. Eu juro. - Bruno sorriu.
Nesse momento a chuva começou.
'Ah droga. No meu momento chove. ' Eu bufei.
-Idiota. O que você está me esperando? - eu mexi no cabelo.
-Ah? - ele sorriu.
-Me beija. Vai. Anda. Porque eu sempre quis beijar na chuva igual nos fil... ! -No momento que eu ia terminar de falar. Bruno me agarrou pela cintura. Seu beijo era algo delicioso. Nossas línguas se sincronizavam.
É. Eu ainda me recordo nitidamente daquele momento.