Lembrei-me hoje depois de uma viagem estafante, (já estou no hotel, de duche tomado e metido na cama), de contar uns pequenos episódios que despoletaram no inicio dos meus treze anos o meu gostinho “especial”.
Ao longo dos meus contos já revelei algumas passagens do que aconteceu antes do Avelino ter tomado a iniciativa de me conquistar e de me tirar o cabacinho.
Criado com uma mãe prematuramente divorciada e independente economicamente, com um pai ausente, com uma tia mais velha sempre em casa a tentar “proteger” a minha mãe, teria necessariamente, digo eu, de ter uma personalidade pró feminina. Rodeado desde tenra idade por cheiros, vestidos, maneiras e….conversas de mulheres não contribuiu em nada para ser um “macho latino”.
Com uma mãe desenvolta, sempre alegre e bem-disposta e liberal, sem falsos pudores de se despir ou trocar de roupa comigo presente e vice-versa o que me atraía mais do que o corpo feminino eram as roupas, maquilhagem e aromas íntimos.
Quando entrei na puberdade e a sentir os impulsos hormonais de mudança, um vizinho, colega de escola e nessa altura companheiro constante de brincadeiras, começamos os dois inocentemente a mostar um ao outro os pequenos pénis e os pelos que nos nasciam no púbis. Tendo nessa altura já tentado masturbar-me varias vezes sem conseguir “vir-me”, como diziam os meus colegas, e na verdade sem saber exactamente o que era “vir”, ficava sempre muito perturbado depois da esfrega para cima e para baixo com a picha toda vermelha e com os pequenos testículos muito inchados e até por vezes doridos.
Foi esse colega e vizinho que uma tarde e a modos de grande e privilegiado segredo fez-me prometer que eu não falaria a ninguém de uma coisa que me ia mostrar. Depois de múltiplas juras e promessas levou-me à garagem da casa dele e de um esconderijo por trás de uma cómoda velha tirou um grosso envelope. Fomos para um descampado perto no meio de uma pedreira abandonada e abrimos o envelope.
Foram as primeiras revistas pornográficas que vi, eram as suecas de formato de bolso a maior parte delas ainda a preto e branco, devia haver para aí umas cinco ou seis. Começamos a folheá-las, eu, avidamente com o sabor do fruto (muito) proibido, ele como a revelar-me um mundo novo que devia conhecer de cor. Entre as que vi, fascinado de sexo mais do que explicito entre homens e mulheres em muitas posições que nunca teria suspeitado existirem, a que me arrepiou e perturbou o sono durante muitas noites foi uma delas com sexo entre …. homens. ele disse-me que essa era só de paneleiros e que era por isso muito rara, estive a vê-la entre o fascinado e uma estranha perturbação que me agitou os sentidos, “fotografei” cada foto e cada posição apresentada, senti-me ruborizar por dentro e por fora, um estranho calor subiu por mim acima. Todas aquelas fotos e cenas estilo fotonovela como era hábito encontrar nessas revistas perturbaram os meus jovens e inocentes (ainda) sentidos. Aproveitando os comentários dele para ver as “gajas” a levar “com ele “ e foi nessa altura que eu vi o que era “vir”, as enormes esporradelas de leite em cima delas e a escorrer das vaginas peludas, fui disfarçando a minha comoção com todas estas confidências e depois de ele me ter mostrado todas as revistas tornamos a guardá-las e fechámos o envelope, e foi escondido no mesmo sítio da garagem.
Em casa e ainda sozinho fui directo à casa de banho e estranhamente excitado arriei as calças e tentei penetrar-me com um dedo para tentar imitar o que tinha visto numa das cenas e tanto me tinha perturbado. Assim que o dedo aflorou a entrada do anelinho o rabo reagiu logo à penetração e o esfíncter contraiu-se expulsando o dedo, desisti mas fiquei com uma sensação estranha no rabo. Depois de jantar e ainda sob o efeito de ter participado em algo muito secreto e proibido e sentindo-me muito agitado com isso fui logo para o quarto.
Como sofria de vez em quando de prisão de ventre era “tratado” ao costume da época, com clisteres de água morna pela minha mãe que me costumava untar o anel do rabo com vaselina para introduzir a cânula da mangueira, ao lembrar essa cena pensei logo que podia ajudar na minha tentativa e fui à casa de banho, tirei o tubo de vaselina e depois de vestir o pijama fui para o quarto. Esperei que a mãe se fosse deitar e depois de ela vir ao meu quarto dar o beijo de boas noites e senti-la apagar a luz é que eu resolvi fazer mais uma tentativa.
Com uma pequena luz de presença acesa na mesa-de-cabeceira despi-me todo e imitando as fotos da revista pus-me de quatro em cima da cama, coloquei um pouco de vaselina na ponta do dedo e untei o anel com movimentos circulares experimentando um estranho calor no baixo-ventre. Continuei bastante acirrado com esta experiencia e ia tentando pressionar a ponta do dedo na virgem entrada. Com a constante pressão e excitação juvenil não tardou que a natureza não actuasse e a ponta do dedo foi deslizando não sem eu sentir uma incipiente sensação agradável no rabo. Como nas imagens da revista comecei a masturbar-me ao mesmo tempo que conseguia enfiar o dedo todo envaselinado no meu rabo. Num súbito tremor e arrepio que me pareceu percorrer o corpo todo vim-me pela primeira vez. Um pequeno e quente esguicho de fluido saiu da uretra e pingou para a coberta da cama, entre o assustado e a perturbação que me assaltou saíram mais umas incipientes gotas de fluido que não deviam ser mais do que sémen recém produzido na minha jovem prostata.
Fiquei prostrado em cima da cama com a pichota toda húmida e a encolher rapidamente, o que permanecia em mim era uma sensação deliciosa de calma associada a ter penetrado o anel do rabo associado ao meu primeiro orgasmo. Adormeci em cima da cama e foi bastante dentro da madrugada que acordei com frio e me vesti e meti entre os lençóis.
Andei uns dias a debater-me entre os habituais sentimentos de culpa e o prazer que tinha sentido, não resisti porem ao ”pecado” e quando senti outra vez o impulso do prazer renovei no meu quarto o ritual de me penetrar com o dedo no rabinho e para minha surpresa ao masturbar-me tive um orgasmo muito mais abundante, a mesma prostração, o mesmo calor a percorrer-me as veias e o sono sensual a tomar conta de mim.
Esta rotina foi repetida agora quase diáriamente com a curiosidade sempre constante de sentir “vir-me” e ver cada vez mais esperma a fluir de mim. O dedo no rabo com vaselina era sempre também uma constante o que contribuía para uma lascívia adicional a toda esta secreta actividade. Com o meu vizinho solicitava-lhe agora mais “visionamentos” das revistas não lhe ocultando que ….eram para a punheta o que o levou com redobradas juras a emprestar-me uma de cada vez para eu a esconder em casa e ter muito cuidado.
Consegui assim trazer um dia a dos “paneleiros” onde estava um com um dildo a meter no rabo de outro. Com o espírito sempre lascivo e com as hormonas em turbilhão lembrei-me de usar uma vela para evitar a posição algo incómoda de me estar a masturbar todo torcido com o dedo no rabo, secretamente desejava também tentar meter uma “coisa” mais grossa no rabo, já me conseguia descontrair e meter o dedo (sempre com vaselina) no rabo com uma certa facilidade. Queria agora com um pensamento devasso subir mais um degrau no caminho do deboche imberbe e tentar uma coisa mais grossa, espantava-me como um homem adulto conseguia meter no rabo aqueles caralhos para mim monstruosos.
Na dispensa encontrei um molho de velas de estearina reservadas para as faltas de luz, roubei uma e na cozinha aparei a ponta em forma oval a imitar o melhor possível a cabeça do meu pénis, raspei depois a minha obra de arte com a faca para polir tudo e dar-lhe um acabamento bem lisinho. Como a minha mãe só devia chegar daí a pelo menos duas horas fui para a casa de banho, arriei os calções (sim, ainda andava de calções) e as cuecas e depois de pôr vaselina e meter o dedo várias vezes no anel bem lubrificado até ao fundo, untei a “cabeça” da vela e encostei-a ao cuzinho. Debrucei-me sobre o lavatório e de rabo espetado imitando as fotos da revista dos “paneleiros” carreguei na extremidade da vela, dei um grito de dor e expulsei de imediato o meu consolador improvisado, sem desistir repeti agora com mais calma lembrando-me de como tinha feito com o dedo umas semanas atrás.
Carregando e respirando fundo e tentando abstrair-me da dor fui forçando e alargando com algo de masoquismo à mistura o meu anel do gozo. O roçar da macia vela no meu sensível e lúbrico anelinho estava a excitar-me demais os sentidos, ser penetrado tornava-se agora algo que eu queria de qualquer maneira. E com os sentidos alvoraçados senti de uma forma estranha relaxar os esfíncteres e o consolador de ocasião deslizou para dentro de mim!
Num misto de prazer e dor a vela ficou para lá do anel dos esfíncteres comigo a fazer força para dentro de forma a que ela não fosse expulsa, o prazer de sentir algo estranho sem ser o dedo dentro do rabo tomou conta de mim. Fiquei a tremer de tesão e excitação sentindo o prazer nunca antes sentido de estar a ser violado (nem que fosse por uma vela) tremia como varas verdes e sempre com o consolo metido até metade fui-o forçando para dentro do meu rabo até os dedos encostarem às nádegas!
Recobrando pouco a pouco a calma rebolei o “dildo” luxuriosamente no meu rabo descobrindo sensações muito estimulantes e ….novas, a medo ensaiei um tímido movimento de vai e vem o que consegui facilmente devido à quantidade de vaselina com que tinha untado o rabo e a vela, a tesão que esta “foda” me deu foi demais para os meus sentidos que gritaram por uma descarga o que me levou a masturbar furiosamente sentindo um prazer ainda maior com o “dildo” quase todo enfiado, o orgasmo foi violento e quando me estava a vir senti os esfíncteres contraírem-se à roda do consolador de uma forma extremamente sensual de tal forma que senti o que mais tarde chamo de tesão no cu, ter um bom caralho metido até à raiz e apertá-lo quando me estou a vir. Quando consegui descontrair-me um pouco puxei a vela que com o calor do rabinho estava toda encurvada. Lavei-me e fui esconder a vela no meu quarto.
A partir daí foi o meu consolador favorito até as coisas terem melhorado com a amizade que fiz na escola mas isso são outros contos.