Paixão Inesperada XXV

Um conto erótico de Edu S.
Categoria: Homossexual
Contém 2250 palavras
Data: 08/10/2013 00:43:47
Assuntos: Homossexual, Gay

Ficamos caminhando pela orla e notei o Rico quieto. Logo ele que não parava de falar nunca. O Miguel pediu água de coco e fomos até um quiosque.

– Edu, posso sentar na areia e ver o pôr do sol? – disse o Miguel.

– pode sim, mas fique onde eu possa te ver.

O Miguel foi e o Ricardo segurou minha mão.

– sou feliz contigo. – ele disse.

– então não fique quietinho assim, tudo tem sua hora amor. Te amo meu garoto.

– desculpa, eu fico viajando as vezes rsrs.

– haha, pode viajar, eu também ficou imaginando várias coisas. Imaginando você com a minha idade e eu correndo atrás de você de rola dura e bengalas.

– kkkkkkk, como você é exagerado. São só onze anos de diferença, por favor né.

– você realmente não se importa com esse lance de idade né?

– não, nem um pouco.

Eu ficava imaginando já com quarenta anos e ele nem teria a idade que eu tinha naquela época. Imaginando eu rabugento, chato e que reclama de tudo. Por mais que fosse o Ricardo apaixonado pelo gatão da época, os sentimentos mudam.

Engraçado, mas nunca me vi dividindo minha casa com alguém e nunca me vi apaixonado, aquela paixão de deixar a gente bobo, sempre com gosto de quero mais, sempre com a vontade de estar junto e não mais deixar o outro sozinho. E lá estava eu, amando alguém, apaixonado por um jovem e belo rapaz que sempre me fazia querer um pouco mais da sua presença. O Ricardo tem esse dom, fazer com que as pessoas sinta sua ausência, se fazia lembrar a qualquer momento.

Enquanto ficamos a observar o sol se despedir, dando um espetáculo a quem quisesse ver, olhei meu amor, tão sereno e feliz que pensei não ser ruim dividir cama com alguém por muitos e muitos anos.

*

*

*

De manhã, acordei com o Miguel chorando e o Ricardo tentando consolar o caçula.

– o que aconteceu Guel?

– promete não brigar comigo?

– prometo, diga.

– fui pegar creme dental no armário do banheiro e derrubei seu perfume. Quebrou, mas o Rico falou que compra outro.

– rsrs, que isso gente. Eu aqui achando que você tinha se machucado. É só um perfume, não tem problema.

– não está bravo?

– você fez de propósito?

– não Edu, eu esbarrei nele.

– então, fique tranquilo, troca de roupa que vamos tomar café.

– obrigado, você é o melhor cunhado do mundo rsrs.

– kkkkk, e o único.

– posso ir no parque? Já vieram me chamar.

– pode sim, mas depois do café.

– já tomei meu café.

– então vai, mas não saia dessa pousada sem a gente, ok?

– vou sair não. Tchau Edu.

Ele veio até mim e me abraçou. O Miguel sempre foi um menino muito carinhoso. O caçula saiu e o Ricardo pulou na minha cama.

– saudade de mim? – disse.

– nem me fala, sabe o que é não sentir seu cheiro de madrugada e não sentir uma ereção sua me cutucando a bunda?

– é tão ruim assim ficar longe de mim?

– é horrível.

– rsrs, taradinho. E só fico de rola duraça porque você me provoca, né?

– kkkkk. Lembra um dia que você acordou e disse que estava com um puta tesão no leke safado?

– hahah, lembro. Você sentou no meu peito e me ofereceu a rola pra mamar. Caramba, mamei gostoso, foi esse dia que você esporrou no meu rosto todo, me lambusou com ela e disse assim: – Meu ativão tesudo vai dormir com a cara cheirando a leite de pau.

– kkkk, verdade.

– aquilo foi secando na minha cara kkkkk, queria limpar e você não deixava. Esperei você dormir, fui no banheiro e lavei o rosto. Coisa grudenta do caralho.

– mas nunca gozei tanto, acho que foi o tesão em saber que me desejava. Você falou de um jeito tão safado no meu ouvido que pensei na hora. – Vou dar a rola pra esse safado mamar. – Caramba amor, que mamada gostosa, fiquei molinho na hora.

– rsrs, o que seria de você sem o seu ativo submissão heim?

– rsrs, comportado. Aprendi a ser safado contigo.

– kkkkkkk, era só o que faltava.

– posso te pedir uma coisa bem safada?

– sempre.

– deixa eu te comer?

– kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, nem morto.

– kkkkkkkkkkkkkk, covarde.

– mas um covarde virgem.

– deixa de ser bobo, eu meto o dedo em você e nunca reclamou.

– você quer mesmo? Tem essa vontade sacana?

– tenho, morro de tesão só de te imaginar recebendo minha rola, eu metendo gostoso em você, nem se for só uma vez.

– vou pensar no seu caso, prometo ser seu um dia e deixo você fazer o que quiser comigo, só me deixa pensar nessa sua fantasia.

Ele se deitou sobre mim e me pediu língua, recusei.

– o que foi amor? – ele disse triste.

– ainda não escovei os dentes, não vou te dar a língua pra chupar com mau hálito. Já venho.

Escovei os dentes e me deitei de novo, ele voltou a posição que estava. Ofereci a língua e ele sugou. Adorava quando fazíamos isso, fazemos até hoje.

– e sobre te comer, eu estava brincando. Queria ver se gostava tanto assim de mim.

– bobo. Eu te amo. Se fosse essa sua fantasia, não vejo problema em realizar, se te fizesse feliz. Gozaria só vendo você sentindo tanto prazer em me fuder. Sabe que meu prazer depende do seu, meu tesão é sentir o quanto envolvido você está.

– eu sei, gosto disso. Gosto que se importa em me dar prazer.

– uma relação de verdade é assim. Não nego que gosto de te ver submisso também. Mas te vendo tão disposto a me servir e sentindo o tesão que sentes em ser dominado por mim, me da um tesão do caralho.

– engraçado, mas no final, sempre sou eu a fonte de tudo. Percebeu isso? Mesmo eu sendo submisso, você nunca jogou o jogo sozinho.

– isso mesmo. Preciso de você sempre. Não vejo graça em só pensar em mim.

– quer fazer uma matinal comigo? – ele disse apertando meu pau.

– mão de brother?

– sim, você bate pra mim e eu bato pra você. Quer?

– só se for agora.

Nos masturbamos, kkkkk, me senti tão moleque. Molecagem as vezes é bom. As vezes esporramos no banheiro pra ver quem esporra mais longe, na maioria das vezes ganho, sempre tive jatos longos. O Ricardo adora me ver gozando quando nos masturbamos, fica brincando com a porra na minha barriga e lambendo devagar. Quer coisa mais gostasa que isso? Ver seu parceiro se deliciando do seu prazer e sentir prazer em ver o passivo bebendo seu ativo? Quando digo a ele, bebe tudo, ele suga meu pau, encaixa o lábio e suga devagarinho, como se realmente estivesse mamando, faz até bico. Acho engraçado as vezes e dou risada sozinho.

– não sei como aguento tudo isso no cu. – ele disse segurando meu pau.

– rsrs, sabe que te acho lindo de costas. Quando você fica de brussos, você fica tão sexy.

– eu?

– não, o Chapolin Colorado, claro que é você né. Seu corpo é jovem, mas bem desenvolvido. Caramba amor, continua batendo, ta bom pra caralho.

– amor, goza primeiro e eu bebo você, depois eu gozo e você me bebe, o que acha?

– então meu putinho, cai de boca na rola e se serve dela, to quase.

Ele intensificou a punheta e me beijou. Foi o suficiebte pra mim, sentir seus lábios quentes. Ele se abaixou e mamou o leite que saia.

– bebe tudo Rico.

Vendo sua gula pela porra que saia farta, o puxei e beijei seus lábios. Pedi a ele que cuspisse um tanto da gala em minha boca. Assim ele fez.

– vem, deixa eu te beber.

Sentei ele na cama e me servi da rola que já babava. Meti lingua, chupando e lambendo sua carne quente. Meu garoto me olhava com os olhos afogueados de tesão. Seu pênis vibrou e engoli de vez.

– engole mais que está vindo.

Seu corpo em espasmos me dizia pra que veio. E veio muita porra. Como eu gostava de me deliciar com sua essência e sentir sua juventude me presenteando com o mais puro prazer.

Ele se deitou e colocando a língua pra fora, cuspi um tanto em sua boca, assim como fez comigo. Nessas horas percebo o quão íntinos nos tornamos e somos despidos de pudores.

– quero mais. – ele disse.

– e eu te quero pra sempre. Porque te amo tanto? Porque sou tão desejoso do teu corpo que não mais consigo ficar longe de ti?.

– eu é que pergunto. O que um cara como você, mas velho, viu em mim. Logo em mim?

– você é lindo Ricardo, fisicamente também, mas seu coração é bom. Você é um rapaz que se importa com as pessoas, se importa com os seus e se importa em fazer o vem a todos que te rodeia. E eu me perdi em tudo isso, ou me encontrei, não sei. Vai ver era de um cara assim que eu precisava pra dar sentido a minha vida. Vamos tomar uma ducha? Vou te dar um banho gostoso, do jeito que você gosta e vamos levar o nosso caçulinha a praia. Quero comprar pra ele uma pracha de bodybording e brincamos os três na água.

– rsrs, você é incrível sabia?

– sou teu e de mais ninguém.

– pro teu bem, continue assim.

– kkkkkk, vamos la braveza. Quero queimar esse corpão.

Tomamos um banho rápido, pegamos e Miguel e fomos pra praia. Nos divertimos como crianças. Na areia fizemos castelos e procuramos conchas na beira da praia.

Nunca me diverti tanto, nem nos tempos que ia com meus irmãos, na época que conheci o Pablito, eu o chamava assim, ele ficava puto kkkk.

Almoçamos e voltamos pra praia. Tomamos água de coco e pedi ao vendedor que partisse o coco ao meio. Adoro comer a polpa, mesmo ela ainda verde. O Ricardo me chamando de lombriguento, kkkk, disse que não era nada de mais, e que estava sem paciência em esperar o coco secar hahaha.

O Miguel inventou que queria andar de banana boat. O Ricardo me olhou bem sínico e disse baixinho:

– vai subir na banana amor?

Garoto sacana. Fiz as vontadades do caçula e fomos no tal banana boat. Me senti criança, me senti pai, não em relação ao Rico, é claro, mas em relação ao Miguel que pedia minha autorização pra tudo que queria fazer, esquecendo-se um pouco do mano mais velho dele.

No final do dia, fomos tomar sorvete. Sentamos de frente pra rua e vimos um casal homoafetivo chegando. O mais baixo nos cumprimentou e perguntou se havia problemas em dividir a mesa, já que não havia mais lugares. Disse que não e se sentaram.

– vocês são irmãos? – perguntou o Gustavo, o que era mais alto.

– somos namorados. O pequeno aqui é irmão do Ricardo.

– poxa, bacana. Namoranos há dois anos. Desdo os vinte e dois. Temos a mesma idade.

– eu tenho vinte e dois, mas o Edu tem 33. – disse o Rico todo orgulhoso.

– caramba, que legal isso. Mas se me permite. O Edu parece ter menos que 33, jurava que tinha uns 27, no máximo. – disse o Fábio, o mais baixo.

Pedi mais uma rodada de água de coco por minha conta e o Miguel disse que queria voltar a pousada pra brincar. O Rico o ajudou a atravessar a rua e voltou pra mesa.

Ficamos os quatro conversando. Caminhamos pela orla e meu celular tocou. Era o Breno querendo saber se podia abrir uma garrafa de vinho.

– quem está aí?

– ninguém, estou sozinho, eu e minha rola. Quero bater uma bronha, tomando vinho e assistindo filme pornô. Mas na tua adega só tem vinho caro caramba. Tem um Chardonnay, posso tomar aquele?

– kkkkk, lembrei agora de quando você me perguntou se eu comia muita buceta, lembra?

Você.

Mano, eu to gostando de uma garota, mas como eu faço?

Eu.

Como faz o que?

Você.

Pra comer buceta, você já deve ter comido muitas né? Me ensina?

– kkkkk, lembro. Aí você disse que não podia me ensinar porque era algo que eu teria que descobrir sozinho. Mas eu te incomodei tanto que você por pressão acabou dizendo que era gay. Mas sabe mano, nunca te vi como gay. Você é meu brother mais velho que eu tanto admiro e respeito, independente se você ama um homem. Posso beber o vinho ou vou ter que esperar você chegar?

–kkkkkkk, pode beber o Chardonnay, vou te fazer esse agrado. Se cuida.

Voltamos pra pousada e o caçula estava todo sujo. Pedi que fosse tomar um banho. Ele pediu mais meia hora. Disse que tudo bem, mas que fosse se arrumar para jantarmos. Ele obedeceu e o Ricardo e eu ficamos esperando.

Fomos pro restaurante e nos servimos de frutos do mar. O jantar estava maravilhoso. O camarão na moranga só perdia pro da minha velha de boutique. Pasmem, a madame cozinha bem até hoje. Vez ou outra ela se livra de toda aquela grife e se joga na cozinha. Isso acontece quando nos vizita. Acho incrível, até de avental consegue ser esnobe kkkkk. Mas faz a comida com muito amor, o Ricardo ama tudo que ela faz e infla o ego chique da velha, deixando ela nas alturas.

Depois do jantar, passeamos pelo centro de Matinhos e quando voltamos ao quiosque, encontramos mais uma vez o casalzinho

ContinuaAgora chegou na parte que eu terei que escrever hahah, pois só escrevi até aqui. Então, se eu demorar mais que dois ou três dias pra postar, não estranhem. E se o texto ficar menor, é falta de tempo mesmo.

Muito obrigado a vocês todos.... fico muito agradecido.. Beijo Grande.. :)

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Comentários

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Até eu assustei quando você disse que o Miguel estava chorando, ele é um fofo pedindo autorização sempre. E são poucos ativos que vejo que são liberais, tipo deixa passar a mão e outras coisas na bunda, tem ativos que se o parceiro olhar já é motivo para briga. Poxa, o que custa deixar passar a mão, morder, não precisa deixar o passivo comer, mas sentimos prazer em ver a bumbum do parceiro hehehehehe. Vocês estão de parabéns por se entregarem por completo no sequissu. Eu sinto que o Edu chega a ir para fora da Terra quando dizem que tens 27 anos hahaha. Então o Breno acabou te pressionando na parede (sem saber) e você foi obrigado a contar hahahaha, até pensei que você iria dizer: "Mano, assiste uns vídeos pornô que você aprende", só acho que ele está escondendo algo. Tudo bem esperamos, contanto que não desapareça! Beijos!

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Vocês São safados, tarados e românticos, linda essa combinação, adoro sua história Edu, e rico vc devia escrever uma versão sua, beijitos.

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Nossa cara amo teu conto, simplesmente incrível. E cada dia acho tu e o Rico mais lindos.

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